O final do ano chegou e junto com ele a estação mais quente. O verão se inicia em dezembro e prossegue até março, e para aproveitar as altas temperaturas, muitos programam passeios ao ar livre como praias, parques, entre outros. Portanto, não podemos deixar de lado a preocupação com a saúde, já que existem algumas doenças que se intensificam nessa época do ano.
Segundo o mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), até 29 de outubro deste ano, o DF notificou mais de 68 mil casos prováveis de dengue. Além desse fato, outras infecções típicas do verão também vêm à tona, como micose, viroses, conjuntivite, entre outras. Esses problemas estão relacionados diretamente com o clima, já que nessa época, o aumento das chuvas e ondas de calor, contribuem para que o organismo fique mais fragilizado e, consequentemente, que fatores de risco estejam mais presentes.
Pensando em ajudá-los, especialistas da Doctoralia e Medictalks listaram quatro dicas para evitar
preocupações durante os momentos de lazer. Confira:
Desidratação
Segundo a Dra. Rosamar Rezende, parceira da Medictalks, Gastroenterologista e Hepatologista, a água atua em diversas reações metabólicas e químicas, e controla a temperatura do organismo. Por isso é essencial que as pessoas se mantenham hidratadas, principalmente durante as altas temperaturas, já que ocorre uma perda maior de água, principalmente por meio do suor.
“A
desidratação pode trazer sintomas como fraqueza, dor de cabeça, tontura e até
mesmo convulsões, insuficiência renal e em casos graves, levar à morte. A
necessidade de água diária varia de acordo com a idade e o peso de cada um, mas
no verão é preciso aumentar a ingestão de líquidos. No adulto é ideal uma média
de três litros por dia e para quem faz atividades físicas, a ingestão deve ser
ainda maior. Uma boa opção também é a água de coco, pois possui sais minerais,
vitamina C e do complexo B. Porém, é importante ressaltar que esta deve ser
natural, pois a de caixa pode conter açúcar”, diz a Dra. parceira da
Medictalks.
Micoses
De acordo com a Dra. Milena Carestiato, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e membro da Doctoralia, além das idas à praia e piscinas, com a chegada do verão há um aumento da transpiração e da umidade da pele, e isso favorece o surgimento de algumas doenças cutâneas.
A
perda de água pela transpiração altera a barreira cutânea e faz com o que a
pele fique mais seca e áspera. Essa fragilidade desencadeia inúmeros problemas
como micoses. Isso é causado por fungos que entram em contato com nossa pele
nas piscinas, saunas, compartilhamento de roupas, entre outros. Para manter a
saúde no verão é importante evitar horas mais quentes, usar roupas mais leves e
não esquecer do protetor solar diariamente”, explica.
Viroses
As viroses mais comuns no verão são aquelas que causam sintomas
gastrointestinais, segundo o Dr. Alexandre Naime, parceiro da Medictalks e
Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia. “Muitas pessoas
consomem alimentos que ficam conservados de maneira inadequada e usando gelo de
origem de uma água inapropriada para consumo. Assim, diarréias infecciosas
virais atingem as pessoas com mais frequência nesta época do ano. Por isso, é
sempre importante ficar de olho nos alimentos e usar água mineral”, informa.
Proteger os
olhos do sol
De acordo com a Dra. Pamela Haueisen, Médica Oftalmologista e membro da Doctoralia, os óculos de sol são acessórios indispensáveis nessa época do ano. ”Uma dica, se possível, é escolher lentes polarizadas e se certificar da procedência dessas lentes, pois devem ter proteção UV (ultravioleta) adequada. Caso contrário, os óculos podem trazer malefícios aos olhos por permitirem a entrada de maior quantidade de radiação solar”, auxilia.
De acordo com a oftalmologista, aqueles que são usuários de lentes
de contato, não devem expô-las na piscina, mar ou rio, já que as lentes não
podem ter contato com águas pelo risco de contaminação e infecção ocular. Além
disso, é importante evitar coçar ou tocar os olhos, já que dessa forma, há
maior risco de expor os olhos a infecções, inflamações e alergias oculares.
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