Estudar é um ciclo sem fim? Se a meta é dar o seu melhor e ser bem-sucedido naquilo que faz, a resposta é sim. Vale para profissionais de todos os segmentos, incluindo atletas. No esporte, atletas, técnicos e delegações se planejam durante quatro anos para ganhar uma Copa do Mundo em conjunto, mas todos também fazem o próprio dever de casa. Os jogadores buscam aprimorar suas habilidades em campo durante os campeonatos e levam referências para compartilhar com seus colegas de seleção.
Assim como nos campeonatos de futebol ou qualquer
outro esporte, a meta é participar de grandes competições e sair vitorioso. E o
trabalho continua no dia seguinte, em busca de treinamento, melhores rotinas,
desenvolvimento, descoberta de novas habilidades e, por consequência, melhores
resultados.
Fazendo um paralelo com a educação corporativa, a
premissa é a mesma. Ser produtivo, alcançar metas, entregar projetos ou
ascender na carreira são vitórias do dia a dia da organização e do
profissional, mas atingi-las não significa que é hora de parar a busca por mais
conhecimento, pelo contrário.
Assim como nos gramados, no mundo corporativo ter
treino e preparo constantes para lidar com as adversidades ou novos
“adversários” é o que fará toda a diferença. Porém, um grande diferencial – que
não deveria existir – entre os esportes e as empresas é que os técnicos estão
preocupados com o desenvolvimento dos seus atletas e, muitas vezes, não é isso
que acontece no mundo corporativo. É comum vermos empresas que acreditam que o
aprendizado de seus colaboradores é uma obrigação ou responsabilidade dos
funcionários.
Aí é que se enganam. O treinamento corporativo traz
inúmeros benefícios para todos os envolvidos. Profissionais bem desenvolvidos e
com aptidões atualizadas desempenham suas funções com qualidade, trazendo
melhores resultados. Um recente estudo da Talent LMS aponta que 76% dos
colaboradores são mais propensos a ficar em uma empresa quando ela oferece
processos contínuos de treinamento e desenvolvimento, ou seja, contribui para a
redução da rotatividade.
Para isso, o que precisa mudar é a cultura
organizacional. Colocar em prática programas de treinamento e desenvolvimento é
uma missão árdua, mas com planejamento e a construção cultural da empresa é
possível criar projetos capacitadores cada vez mais completos e personalizados.
No entanto, isso também demanda flexibilidade, diversidade e a criação de um
ambiente em que os profissionais se sintam seguros para colocar em prática tudo
o que aprendem no dia a dia.
A educação corporativa e os treinamentos esportivos
se assemelham também ao fato de que tudo acontece ao mesmo tempo: treinos,
campeonatos, acertos, erros e desenvolvimento pessoal. No DOT, temos o DOT
Academy e as “Horas de Sofia” (em referência à palavra grega sophia,
que significa sabedoria), um projeto que permite que o colaborador se programe
e dedique algumas horas do expediente em aprendizado, como palestras, eventos e
leituras, além de ter uma verba disponível específica para esse fim. Com a
tecnologia, o profissional pode até utilizar o WhatsApp para fazer cursos
rápidos e de qualidade.
Jogar e ganhar é tão importante quanto treinar,
desenvolver e entregar. Nos paralelos da vida, treino sempre será treino e jogo
sempre será jogo.
Luiz
Alberto Ferla - fundador e CEO do DOT Digital Group, edtech
líder nacional no mercado de educação corporativa digital.
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