Doença é considerada um tipo mais leve de depressão e pode começar ainda na infância
Tristeza que perdura por muito tempo junto com sintomas como perda do interesse em atividades normais, falta de esperança, baixa autoestima, falta de apetite, energia baixa, alterações no sono ou falta de concentração podem ser um sinal de alerta para a distimia, que é considerado um transtorno depressivo persistente. A maior diferença entre ele e a depressão é que essas sensações não ocorrem em episódios isolados.
Segundo a coordenadora do curso de Psicologia da UNINASSAU Paulista, Márcia Karine Monteiro, a distimia pode ser considerada uma depressão mais branda em termos de sintomas, mas com duração mais longa. “Geralmente, é uma pessoa que apresenta mau humor constante, irritação, personalidade difícil, isolamento social, baixo ânimo, baixa capacidade de sentir prazer, um autocritica elevada, por exemplo. Por período mais longos, como durante anos. As causas ainda não são tão claras”, explica a psicóloga.
Como outras doenças mentais, a percepção da família, dos parentes e dos amigos pode demorar. Segundo Márcia, ao menor sinal de alerta é necessário procurar ajuda de profissionais. “Para não agravar ainda mais o quadro, a psicoterapia é bastante indicada. Quem está ao redor pode ter dificuldades de perceber, mas internamente, é possível verificar os sinais, se olhar para si e avaliar tudo o que anda sentindo. Contar com a ajuda de psicólogos faz toda a diferença, inclusive, para se chegar a um diagnostico”, explica.
A distimia pode ser descoberta por meio de conversas com um profissional, mas demora um pouco para que se tenha uma segurança ao finalizar o diagnóstico. O processo terapêutico começa com a identificação dos sinais, a compreensão de como o indivíduo se coloca no mundo e a percepção se os sinais persistem por um longo período.
O tratamento pode
ser realizado com fármacos, que são indicados por um profissional psiquiatra em
conjunto com a psicoterapia, realizada por um psicólogo. O diagnóstico clínico
é dado pelo médico. Acomete, na infância, igualmente meninos e meninas. Na
idade adulta, a maioria a apresentar esse quadro são mulheres.
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