Pandemia da COVID-19, aumento da taxa de juros, aumento
da taxa SELIC são alguns dos motivos da desaceleração de contratos de aluguéis e vendas no Brasil
De
acordo com a Kenlo, maior plataforma do mercado imobiliária do Brasil, o setor
de imóveis usados registrou queda de 19,86% nos contratos assinados de imóveis
usados no primeiro semestre de 2022, se comparado ao mesmo período de 2021,
efeito do aumento da inflação. O Valor Geral de Fechamento (soma de todos os
contratos durante o período) registrou queda de 20,58% e o preço médio também
caiu 0,89%.
No
que se refere às vendas de imóveis usados, o levantamento indicou que houve um
decréscimo de 19,37% na quantidade de contratos assinados, queda de 20,62% no
valor geral (soma de todos os contratos de vendas), e o preço médio caiu 1,56%.
Em relação a locação, o número de fechamentos de contratos caiu 20,05%, o valor
geral registrou queda de 14,66%, enquanto o preço médio subiu 6,75%.
“Fatores
como a COVID-19, aumento da taxa de juros, alta do Índice de Preços no
Consumidor (IPCA) e da taxa SELIC, fizeram com que o poder de compra dos
consumidores caísse ainda mais. Isso se tornou mais nítido no mercado imobiliário
quando analisamos os nossos dados e percebemos as quedas no primeiro semestre
do Valor Geral de Vendas (VGV) e Valor Geral de Locação (VGL), em comparação ao
mesmo período do ano anterior”, afirma André Mattos, CDO e CTO da Kenlo. “Por
outro lado, observamos que as empresas do setor continuam realizando
investimentos para amadurecer o processo de digitalização, o que é fundamental
para enfrentar períodos turbulentos como esse”, finaliza o executivo.
O
levantamento da Kenlo foi realizado com base no ecossistema da proptech, que
conta com 55 mil usuários e mais de 10 mil clientes.
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