Especialista em treinamentos corporativos, o master coach Jean Patrick alerta para o risco de depressão, ansiedade e baixa produtividade nas empresas devido às baixas autoestimas dos colaboradores
A autoestima dos
colaboradores impacta diretamente as suas produtividades e performances nas
empresas. Por conta de sua relevância, o tema tem sido cada vez mais debatido
quando se fala de saúde mental no universo corporativo.
Atualmente o tópico
tomou grandes proporções, por conta da pandemia, que provocou um aumento global
de 25% nos casos de ansiedade e depressão, de acordo com a Organização Mundial
da Saúde (OMS).
Essa porcentagem
colocou o Brasil entre os 11 países com o maior número de casos de depressão no
mundo, segundo uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP).
Conforme o estudo, o país é o que mais possui casos de ansiedade, apontados por
63% dos entrevistados, e depressão, por 59%.
Por outro lado, manter uma equipe 100%
satisfeita e motivada tem sido um dos maiores desafios. E a motivação é um dos
elementos fundamentais para aumentar a autoestima das pessoas.
“A melhora da autoestima se reflete no ambiente de trabalho, não só no aumento
da produtividade, mas nas práticas inovadoras”, alerta Jean
Patrick, master coach, CEO e founder head coach do Instituto Jean Patrick.
Ele observa que, na maioria das vezes,
os casos de ansiedade e de depressão foram motivados pelas dificuldades de
adaptações das pessoas às novas formas de trabalho e à vida pessoal. Essas,
quando não superadas, causam danos à autoestima dos colaboradores, que diminuem
a sua produtividade e desempenho.
Para que um profissional tenha uma boa
performance na empresa, é fundamental que esteja com a sua autoestima em
equilíbrio, já que o trabalho é uma atividade que exige diariamente, entre
outras coisas, uma boa saúde mental e emocional.
A psicologia define a autoestima como
a sensação de valor que uma pessoa tem a respeito de si mesma. Na visão de
administração de Abraham Maslow, é vista como uma das necessidades básicas
humanas. Independente de suas diferentes formas e visões, quem possui
autoestima elevada acredita em sua capacidade e, por isso, produz melhores
resultados, tanto em sua vida pessoal como na profissional. Em paralelo, mantém
uma saúde equilibrada e bons relacionamentos.
“Quando falamos em autoestima dos
colaboradores é preciso pensar no papel do gestor do RH. Ele precisa criar
formas estratégicas para trabalhar as potencialidades de cada funcionário. O
departamento deve habilitar os profissionais a interagirem dinamicamente com os
processos produtivos e pessoais de acordo com as personalidades de cada um”,
recomenda Jean Patrick, que tem sido contratado por muitas empresas para
trabalhar as autoestimas dos funcionários com o objetivo de melhorar as suas
relações no mundo corporativo.
Jean Patrick - profissional com ampla especialização na área, com
certificado em treinamento comportamental e internacionais na área de Master
Coach e Master Practitioner em PNL, MBA em gestão empresarial, além de atuar
como palestrante internacional e ser autor de dois livros.
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