Em maio,
setor criou 15.801 vagas, ante as 10.365 registradas no mês anterior
O saldo
do emprego no comércio paulista cresceu 52%, em maio, na comparação com abril.
No quinto mês do ano, foram criadas 15.801 vagas celetistas, com participação
expressiva do varejo – responsável pela geração de 10.198 postos de trabalho.
Na sequência, vieram atacado, com 3.916 empregos, e comércio e reparação de
veículos (1.687). Os dados são da Pesquisa do Emprego (PESP), realizada pela
Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo
(FecomercioSP).
Dentre os 35 segmentos que formam o comércio varejista, os setores de vestuário
e acessórios e supermercados foram os que mais geraram postos de trabalho no
período (1.332 e 1.427 vagas, respectivamente). Estas atividades recuperaram
parte das vagas perdidas no primeiro trimestre, em razão da dispensa de
funcionários contratados para as datas especiais de fim de ano. O Dia das Mães
(e a queda nas temperaturas, no caso de vestuário) contribuíram para os avanços
observados nos segmentos. No ano, o comércio gerou 4.645 vagas.
No setor de serviços, a geração de empregos também acelerou, em maio, crescendo
44,3% em relação ao mês anterior. Foram criados 40.504 postos de trabalho em
todo o Estado. Todos os segmentos apresentaram saldos positivos. Os destaques
ficaram por conta do setor de alojamento e alimentação (8.343 vagas), puxado
pelos serviços de bares e restaurantes (6.114) e as atividades administrativas
e complementares (6.032), influenciadas principalmente pelos serviços para
edifícios e pelas atividades paisagísticas (2.141).
Além destes, os serviços de transportes armazenagem e correio (6.005), com
destaque para o rodoviário de carga (4.366 vagas), também registraram geração
expressiva de empregos. Em relação a maio de 2021, as vagas de trabalho no
setor de serviços cresceram 18,1%. De janeiro a maio, foram 191 mil vagas
celetistas criadas no Estado.
Emprego na capital paulista
Na cidade de São Paulo, o comércio gerou quase 5 mil empregos, dos quais o
varejo foi responsável por 3.196 postos, puxado pelo segmento de vestuário e
acessórios (447 vagas). No ano, foram 4.048 vínculos empregatícios,
influenciado pelo atacado, com 4.726 empregos. Ao todo, o comércio paulistano
abriu um total de quase 849 mil postos de trabalho.
O setor de serviços da capital foi responsável pela geração de 15.384 vagas, no
quinto mês do ano. Dentre os segmentos, o melhor resultado foi observado no
grupo de alojamento e alimentação (3.836), puxado pelos restaurantes e bares
(3.119). O segundo maior saldo ficou por conta do grupo de serviços
profissionais, técnicos e científicos (2.905), com influência principalmente
dos serviços de publicidade (1.381). No ano, foram gerados 66.731 postos de
trabalho, dos quais 16.046 foram registrados na divisão educacional.
Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP) sofreu uma reformulação em
sua metodologia e, agora, analisa o nível de emprego celetista do comércio e
serviços do Estado de São Paulo a partir de dados do novo Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, passando a se
chamar, portanto, PESP Comércio e Serviços.
FecomercioSP
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