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quarta-feira, 25 de maio de 2022

Maio Amarelo: Adote um comportamento seguro no trânsito

Opinião


Acidentes de trânsito
Freepik

A segurança no trânsito depende de uma série de fatores. Em especial os aspectos que envolvem o comportamento humano, no momento em que cada um fizer a sua parte dirigindo com cautela e respeito às normas de trânsito, não há dúvidas de que conseguiremos reduzir as estatísticas que, infelizmente, são preocupantes. 

No cenário de pandemia, houve redução de vítimas fatais e feridos no trânsito. Porém, havia um cenário de exceção com expressiva redução de circulação de carros nas ruas. Nas estradas federais, o índice de acidentes caiu 28% entre 11 de março e 12 de abril de 2020 (um dos ápices da pandemia), na comparação com o mesmo período de 2019. Agora, com a retomada das atividades, a situação volta a preocupar. Por isso, a Associação Médica do Rio Grande do Sul, aproveita o Maio Amarelo para chamar a atenção a respeito da importância da adoção de medidas de segurança no trânsito.

De acordo com dados do Observatório Nacional de Segurança Viária, idealizador do Movimento Maio Amarelo, são três mil vidas perdidas por dia nas estradas e ruas e a nona maior causa de mortes no mundo. Os acidentes de trânsito são o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade; o segundo, na faixa de 5 a 14 anos; e o terceiro, na faixa de 30 a 44 anos. 

O problema também tem impactos econômicos. Internações hospitalares afetam sobretudo as emergências sobrecarregando estruturas já deficitárias. De acordo com dados levantados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em 2019, na última década cerca de R$ 3 bilhões foram gastos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento de vítimas graves de acidentes de trânsito no Brasil.

Os acidentes de trânsito podem, portanto, ser considerados um problema de saúde pública. É preciso que as autoridades de trânsito mantenham-se rigorosas e que a população seja consciente. A perda de um ente querido provoca profunda dor e sofrimento nas famílias. Diferentemente de doenças genéticas ou intercorrências que temos ao longo da vida, esta é uma situação evitável. Com conscientização, responsabilidade e prudência, milhares de vidas podem ser poupadas.

 

Gerson Junqueira Jr. - Presidente da AMRIGS


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