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quinta-feira, 5 de maio de 2022

Exames de ultrassom e ressonância magnética não levam radiação.


Verdade. No ultrassom, temos a emissão de ondas sonoras que não conseguimos escutar que ajudam a produzir imagens dinâmicas do corpo humano. Já a ressonância magnética utiliza o campo magnético para retratar imagens de alta definição dos órgãos do corpo humano.
 

Pacientes com claustrofobia não podem realizar exames de ressonância.

Mito. O paciente que possui claustrofobia em alguns casos pode se beneficiar da ressonância de campo aberto, que é feita em um aparelho similar ao convencional, porém com aberturas. Caso não seja possível, existe a possibilidade de realizar o exame com anestesia/sedação acompanhado por um médico anestesista.
 

Grávidas não devem realizar exames que envolvem radiação no primeiro trimestre.

Verdade. Os exames de imagem são mais seguros no último trimestre da gestação e devem ser evitados nas 12 primeiras semanas. A partir da décima segunda semana, já é possível realizar o exame de ressonância magnética sem o uso de contraste.
 

Existem exames que emitem mais radiação que uma radiografia.

Verdade. A tomografia, por exemplo, pode chegar a emitir 10 vezes mais radiação do que um aparelho de RX.
 

Não podemos usar objetos metálicos na hora dos exames de imagem.

Verdade. Todos os objetos metálicos, como brincos, anéis, pulseiras e relógios precisam ser retirados. Os metais podem sofrer aquecimento e prejudicar a avaliação final do diagnóstico. Além disso, em exames como a ressonância magnética, a pele pode sofrer aquecimento também com a presença de tatuagens.
 

Pacientes com pinos e marca-passo podem fazer o exame de ressonância

Mito. Devido ao campo magnético gerado pelo aparelho de ressonância, o exame é contraindicado para pessoas que tenham implantes eletrônicos, como marcapasso cardíaco, marcapasso cerebral, clip de aneurisma cerebral, stent, pinos, parafusos ou placas no corpo.
 

Os exames apresentam efeitos colaterais

Parcialmente verdade. Em geral, exames de imagem não apresentam efeitos colaterais significativos. Embora sejam muito raros, os efeitos colaterais como reações alérgicas acontecem mais quando se utiliza contraste na ressonância e principalmente na tomografia.
 

O contraste apresenta riscos à saúde.

Verdade. Mas deve-se ter em mente que estes exames são extremamente seguros. As complicações pela injeção de contraste são raras e quando acontecem, geralmente são leves. Com base em estudos internacionais, as reações adversas ao exame feito com contraste iodado iônico (utilizado na tomografia) são tão raras que acontecem numa proporção de 1 para cada 150 mil pacientes e, entre os que apresentam alguma reação, as mortes acontecem uma a cada 15 mil. Os agentes de contraste à base de gadolínio (usado na ressonância) são mais seguros que o contraste iodado e, portanto, as reações leves ou graves são ainda mais raras.
 

Exames de raio-x fazem mal e só podem ser feitos uma vez ao ano.

Mito. É verdade que existe um limite anual para um ser humano receber radiação. No entanto, a quantidade de radiação emitida nesse tipo de exame é mínima, e o avanço tecnológico permitiu o desenvolvimento de máquinas ainda mais seguras, principalmente aquelas que utilizam técnicas digitais. Obviamente o exame deve ser feito com indicação médica precisa.
 

Quem faz exames de raio-x pode desenvolver câncer.

Parcialmente verdade. Exposições exageradas às radiações aumentam o risco de câncer. Nas radiografias simples, no entanto, a dose efetiva de radiação é muito pequena, equivalente a alguns dias de radiação natural a que estamos expostos no ambiente em que vivemos.
 

Exames de raio-x só são feitos para ver ossos.

Mito. Apesar dos exames de raio-x não serem ideais para visualizar órgãos como coração e fígado, eles são essenciais para o diagnóstico de diferentes doenças no pulmão e no intestino, por exemplo. Quando o exame de raio-x é associado ao uso de contraste, é possível ainda avaliar outras estruturas como estômago, esôfago, duodeno e útero.
 

FIDI - Fundação privada sem fins lucrativos que reinveste 100% de seus recursos em assistência médica à população brasileira, por meio do desenvolvimento de soluções de diagnóstico por imagem, realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão médico-científica, ações sociais e filantrópicas. Com 1.910 colaboradores e um corpo técnico formado por mais de 500 médicos.

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