Verdade. No ultrassom, temos a emissão de ondas
sonoras que não conseguimos escutar que ajudam a produzir imagens dinâmicas do
corpo humano. Já a ressonância magnética utiliza o campo magnético para
retratar imagens de alta definição dos órgãos do corpo humano.
Pacientes com claustrofobia
não podem realizar exames de ressonância.
Mito. O paciente que possui claustrofobia em alguns
casos pode se beneficiar da ressonância de campo aberto, que é feita em um
aparelho similar ao convencional, porém com aberturas. Caso não seja possível,
existe a possibilidade de realizar o exame com anestesia/sedação acompanhado
por um médico anestesista.
Grávidas não devem realizar
exames que envolvem radiação no primeiro trimestre.
Verdade. Os exames de imagem são mais seguros no
último trimestre da gestação e devem ser evitados nas 12 primeiras semanas. A
partir da décima segunda semana, já é possível realizar o exame de ressonância
magnética sem o uso de contraste.
Existem exames que emitem mais
radiação que uma radiografia.
Verdade. A tomografia, por exemplo, pode chegar a
emitir 10 vezes mais radiação do que um aparelho de RX.
Não podemos usar objetos
metálicos na hora dos exames de imagem.
Verdade. Todos os objetos metálicos, como brincos,
anéis, pulseiras e relógios precisam ser retirados. Os metais podem sofrer
aquecimento e prejudicar a avaliação final do diagnóstico. Além disso, em
exames como a ressonância magnética, a pele pode sofrer aquecimento também com
a presença de tatuagens.
Pacientes com pinos e
marca-passo podem fazer o exame de ressonância
Mito. Devido ao campo magnético gerado pelo
aparelho de ressonância, o exame é contraindicado para pessoas que tenham implantes
eletrônicos, como marcapasso cardíaco, marcapasso cerebral, clip de aneurisma
cerebral, stent, pinos, parafusos ou placas no corpo.
Os exames apresentam efeitos
colaterais
Parcialmente verdade. Em geral, exames de imagem
não apresentam efeitos colaterais significativos. Embora sejam muito raros, os
efeitos colaterais como reações alérgicas acontecem mais quando se utiliza
contraste na ressonância e principalmente na tomografia.
O contraste apresenta riscos à
saúde.
Verdade. Mas deve-se ter em mente que estes exames
são extremamente seguros. As complicações pela injeção de contraste são raras e
quando acontecem, geralmente são leves. Com base em estudos internacionais, as
reações adversas ao exame feito com contraste iodado iônico (utilizado na tomografia)
são tão raras que acontecem numa proporção de 1 para cada 150 mil pacientes e,
entre os que apresentam alguma reação, as mortes acontecem uma a cada 15 mil.
Os agentes de contraste à base de gadolínio (usado na ressonância) são mais
seguros que o contraste iodado e, portanto, as reações leves ou graves são
ainda mais raras.
Exames de raio-x fazem mal e
só podem ser feitos uma vez ao ano.
Mito. É verdade que existe um limite anual para um
ser humano receber radiação. No entanto, a quantidade de radiação emitida nesse
tipo de exame é mínima, e o avanço tecnológico permitiu o desenvolvimento de
máquinas ainda mais seguras, principalmente aquelas que utilizam técnicas
digitais. Obviamente o exame deve ser feito com indicação médica precisa.
Quem faz exames de raio-x pode
desenvolver câncer.
Parcialmente verdade. Exposições exageradas às
radiações aumentam o risco de câncer. Nas radiografias simples, no entanto, a
dose efetiva de radiação é muito pequena, equivalente a alguns dias de radiação
natural a que estamos expostos no ambiente em que vivemos.
Exames de raio-x só são feitos
para ver ossos.
Mito. Apesar dos exames de raio-x não serem ideais
para visualizar órgãos como coração e fígado, eles são essenciais para o
diagnóstico de diferentes doenças no pulmão e no intestino, por exemplo. Quando
o exame de raio-x é associado ao uso de contraste, é possível ainda avaliar
outras estruturas como estômago, esôfago, duodeno e útero.
FIDI
- Fundação privada sem fins lucrativos que reinveste 100% de seus recursos em
assistência médica à população brasileira, por meio do desenvolvimento de
soluções de diagnóstico por imagem, realização de atividades de ensino,
pesquisa e extensão médico-científica, ações sociais e filantrópicas. Com 1.910
colaboradores e um corpo técnico formado por mais de 500 médicos.
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