Coordenadora do Ensino Médio da Escola Vereda fala sobre a importância de fazer simulados para um bom desempenho no Enem e nos vestibulares
As
inscrições para o Enem 2022, que acontece nos dias 13 e 20 de novembro, vão até
o dia 21 de maio. É nesse período que a preparação para o exame se intensifica,
assim como as preocupações dos estudantes em relação ao calendário e à rotina
de estudos. Muitos ficam com a dúvida: afinal, ainda dá tempo de montar um
cronograma e começar agora a se dedicar para os exames? A coordenadora do
Ensino Médio da Escola Vereda da Mooca, Bárbara Molina, responde que sim: “dá com
certeza, mas eles precisam ter muito foco e mentalizar quais são os seus
objetivos”.
De
acordo com ela, é frequente candidatos se enganarem e acharem que estão
estudando com eficiência no seu aparelho eletrônico, quando, na verdade, para
cada hora de trabalho, o estudante passa metade olhando para as redes sociais.
Para auxiliar os estudantes nesse autopoliciamento, Bárbara
orienta-os a usarem um método que se baseia na divisão do tempo em períodos de
25 minutos para a realização ininterrupta dos deveres e em intervalos de cinco
minutos para o descanso, sendo a pausa maior – entre 15 e 30 minutos – a cada
quatro ciclos. “Vários concurseiros pelo país utilizam a
técnica e dá super certo, porque ela ajuda na concentração e produtividade”,
reforça.
Em
relação à quantidade de horas de estudo por dia, a coordenadora orienta a
começar de forma gradual e a otimizar o tempo já durante as aulas. “O mais
importante para quem ainda está na escola é que utilize o tempo de aula como um
tempo de estudo, então, um tempo de bastante foco, aproveitando também para
tirar todas as eventuais dúvidas que surgirem com o professor”.
Para quem já está fora da escola, Bárbara indica assistir videoaulas já
anotando os pontos principais, para não se distrair, e se utilizar de
plataformas que tenham os exercícios já resolvidos para facilitar.
De
acordo com a coordenadora, é importante que os alunos não deixem para trás
nenhum conteúdo. No entanto, em vez de focar nos conteúdos de maior
dificuldade, ela sugere que eles utilizem o tempo para melhorar a redação, já
que a produção textual tem um peso muito grande nas provas. Para isso, o
estudante precisa saber como estruturar o texto e estar inteirado no que está
acontecendo no Brasil e no mundo, de forma a ter mais ferramentas para
construir seus argumentos. “Você pode, no ônibus, por exemplo, ouvir o podcast
de algum jornal, ler alguma matéria, ouvir algum comentarista falando. Existe
uma grande variedade de veículos e tipos de conteúdos especialmente nos
podcasts. Esses materiais são ótimos para se informar e aumentar o repertório
sociocultural, que é essencial na redação”, afirma.
A última dica dada por Bárbara é que o candidato
simule em casa as provas como no dia oficial, ou seja, que ele imprima o exame
de edições passadas, se organize para estar pronto e começar a
prova às 13h, sem distrações e sem ter acesso ao celular, já que de nada
adianta dominar todos os conteúdos e não estar preparado para as exigências
físicas e emocionais dos exames. “Isso é algo que pega muito nos alunos, de não
conhecerem a prova, de não saberem o que é ficar sentado ali durante cinco
horas direto, ou de não conhecerem o que é fazer tantas questões em tão pouco
tempo. Então, quanto mais fizerem, menos surpresas terão no dia que estiver
valendo de verdade”, conclui a coordenadora.
Escola Vereda
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