Apesar de raras, a doença do silicone e a Síndrome ASIA podem estar relacionadas ao aumento da procura pelo explante mamário. Mas uma mudança de comportamento estético, relacionada a uma aparência mais natural, pode ser indicada como a principal causa pela procura da retirada de próteses mamárias.
O
último levantamento realizado pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica
e Estética, em 2020, mostra que Brasil realizou 1,3 milhão de cirurgias plásticas
em um ano e, desse total, 25 mil procedimentos foram para a retirada de
implante de silicones (explante) e 105 mil mastopexias – procedimento para
reposicionar os seios, sendo a 5ª cirurgia estética mais realizada no ano.
Para
o Dr. Fernando Amato, cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de
Cirurgia Plástica (SBP), as mulheres estão se emponderando cada vez mais e
deixando de lado as opiniões alheias, passando a gostar mais dos seus corpos e
valorizando o natural. E isso é muito bem-vindo”, comenta Dr. Amato.
Doença
do Silicone - é um termo genérico, que pode englobar
todas as complicações relacionadas ao implante. Porém, muitos a associam apenas
com toxicidade causada pela presença do silicone, que pode até ocorrer
extravasamento do implante sem ele estar rompido.
Síndrome
ASIA - o implante de silicone serve como
gatilho para desenvolver sintomas semelhantes aos das doenças reumatológicas e
autoimunes como dor nas articulações do corpo, cansaço, distúrbios do sono,
perda de cabelo, olho e boca secos.
Dr. Fernando C. M. Amato – Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado
pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade
Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia
Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos
(ASPS).
Instagram: https://www.instagram.com/meu.plastico.pro/
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