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quinta-feira, 14 de outubro de 2021

4 dicas para enviar dinheiro com segurança para fora do país

Consumidores demandam mais transparência no sistema financeiro, inclusive com relação às transferências internacionais 

 

 

Durante a pandemia, muitos migrantes precisaram buscar por serviços digitais e mais baratos para enviar dinheiro a seu país de origem. Além disso, com novas tendências como o trabalho remoto, o movimento de pessoas que procuram oportunidades em outros países também tem crescido, e bastantes famílias se dividem entre continentes diferentes. Segundo relatório da ONU, o número global de migrantes internacionais atingiu 281 milhões em 2020. Mas a oscilação do câmbio e a cobrança de taxas geram dúvidas e receio nas transferências internacionais, principalmente em quem nunca movimentou dinheiro para outro país.

 

De acordo com um estudo recente feito pelo Grupo Croma, encomendado pela Wise (ex-Transferwise), empresa de tecnologia financeira global especializada em envio de dinheiro internacionalmente, a falta de transparência dos valores tarifários apresentados pelas instituições foi citada por 29% dos entrevistados como um dos maiores desafios. A conveniência apareceu como o principal atributo priorizado na escolha da empresa, com 37%.

 

"Com tantos fatores influenciando, faz sentido que o brasileiro sinta-se inseguro. Não há dúvidas de que avançamos muito em termos de digitalização bancária no último ano, mas o gerenciamento internacional do dinheiro via plataformas digitais ainda é algo que desperta receio nas pessoas", comenta Pedro Barreiro, líder de Banking e Expansão para o Brasil na Wise. 

 

Para ajudar os consumidores, o executivo lista quatro dicas para enviar dinheiro ao exterior com segurança:

 

Esteja atento às taxas e ao spread cambial


Para não ter surpresas no valor final da transferência, confira antes de realizar a transação quais as taxas cobradas pela plataforma e se há spread cambial. Entre as taxas mais comuns, estão a de envio, de câmbio, despesas SWIFT e o IOF, que é o imposto que incide sobre o valor total enviado. Há variação entre as taxas cobradas por bancos e por empresas digitais especializadas no serviço, como a Wise, que costumam apresentar opções mais econômicas. As tarifas SWIFT recolhidas por bancos, por exemplo, podem encarecer a operação, resultando em um valor recebido menor ao final da transferência que em transações sem essa tarifa envolvida. Já o spread é a diferença entre o valor do câmbio comercial e a taxa de câmbio adotada pela empresa na conversão. Muitas vezes, o spread cambial não fica claro para o consumidor, por isso é interessante procurar plataformas que não tenham essa margem de lucro embutida, como é o caso da Wise. 

 

Tenha todos os dados à mão


Assim como em outras operações, é necessário que você tenha os dados bancários do beneficiário, como nome completo, banco e número da conta. Mas em alguns casos, podem ser exigidas informações extras - motivo da transferência e comprovante de rendimento, por exemplo. Apesar de parecerem inconvenientes, esses dados complementares são adotados pelas empresas como uma medida a mais de segurança. Eles são importantes para o controle de fraudes e para evitar lavagem de dinheiro, por exemplo, então não estranhe se houver solicitação dessas informações.

 

Confira o valor final

Algumas plataformas permitem que a pessoa confira o valor final exato da transferência, já descontadas as taxas. É possível simular com valores diferentes, apresentando de maneira transparente  o valor exato que chegará à conta de destino.


Escolha uma instituição confiável

Segundo uma pesquisa da Wise com o Grupo Croma, 58% dos entrevistados disseram ter intenção de transferir dinheiro nos próximos 12 meses. Com tantas pessoas movimentando valores globalmente, é importante que a escolha da plataforma seja cuidadosa - procure uma instituição autorizada pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio.  

"O processo é muito simples, o que pode causar estranheza é a falta de familiaridade com esse tipo de transferência, já que as pessoas estão habituadas a movimentar dinheiro dentro do próprio país. Essa insegurança também é reflexo das próprias plataformas disponíveis no setor, que ainda resistem a apresentar mais transparência para os consumidores. Mas a transferência internacional é como qualquer outra, e pode ajudar muito, seja para fazer uma viagem ou para apoiar amigos e parentes em outros lugares do mundo. Por isso é importante estar atento à clareza das informações disponíveis ao escolher uma empresa para realizar a operação", conclui Barreiro.

 


Wise

wise@smartpr.com.br

 

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