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quinta-feira, 20 de maio de 2021

6 dicas para montar uma carteira de investimentos do zero

Especialista ressalta a importância de uma boa diversificação para atingir a rentabilidade esperada pelo investidor

 

Quando o assunto é carteira de investimentos, sempre surgem dúvidas por onde começar a montar, principalmente por pessoas que estão iniciando a aplicação do seu dinheiro em opções de investimentos. 

É fundamental que uma carteira seja desenvolvida seguindo as necessidades do investidor, para alcançar os resultados esperados em relação à rentabilidade. O assessor de investimentos da iHUB Investimentos, Guilherme Ammirabile, cita 6 dicas para ajudar a compor um portfólio ideal. 

  • Definir o perfil do investidor: é importante que a carteira de investimentos esteja enquadrada ao perfil do investidor, isso evita que possíveis oscilações de mercado preocupem-o. 
  • Traçar objetivos: vale ter clareza sobre quais são os objetivos referente a aplicação do dinheiro, dependendo do tipo de investidor, isso pode ter relação com o prazo dos investimentos. 

O planejamento entra como ponto chave, pois é muito comum que assim que a pessoa recebe o salário ela já pague as contas básicas, depois utilize parte desse dinheiro para lazer e se sobrar algo no final do mês ela investe. Essa ordem deve ser invertida, o investimento tem que ocupar o segundo lugar na fila de prioridades, e por último o lazer. 

  • Momento de vida: uma pessoa mais jovem tende a ter mais aceitação ao risco, já uma pessoa com mais idade prefere prazos mais curtos ou com características específicas. 
  • Situação econômica: em um momento de aumento de taxa de juros, os títulos pós fixados são os mais adequados, já em um cenário de queda na taxa de juros, os pré fixados passam a ser mais atrativos
  • Cenário corporativo: para aqueles que gostam de ações, entender a situação econômica da empresa e quais são as expectativas para o mercado irão ditar qual papel é o mais ideal para realizar a compra. 
  • Conhecimento: o Brasil é conhecido por não ensinar educação financeira desde cedo, por isso, para aqueles que investem é necessário ter um nível de conhecimento maior, para que o leque de possibilidades de composição da carteira também seja maior. 

Geralmente, as pessoas com pouco conhecimento sobre o mundo financeiro acabam se dizendo ser ultra conservadores, pois têm medo de perder dinheiro por não entenderem nada. Mas, com o passar do tempo podem aceitar um certo nível de risco, bem como algumas pessoas se dizem do tipo  agressivo, porém, não acabam enxergando pela ótica do risco, apenas do retorno. 

 

Importância de ter uma boa diversificação 

A diversificação serve para mitigar riscos, Ammirabile explica que é como aquela velha história de não deixar os ovos numa cesta só, além da diluição do risco, uma carteira diversificada busca oportunidades de retorno em diferentes mercados. 

“Se soubéssemos qual é a ação que mais vai subir, não precisaríamos de diversificação. Como o mercado é influenciado por inúmeras variáveis, temos que nos proteger”, explica o assessor de investimentos. 

Para ilustrar um cenário de uma boa diversificação, Ammirabile conta a seguinte história: Vanessa tem 39 anos, é cirurgiã dentista e mãe de um filho de quatro anos. Apesar da intensa e bem sucedida carreira profissional, ela não conseguiu construir um patrimônio financeiro relevante, já que seus investimentos eram feitos em móveis, como galpão. 

Com a pandemia, a falta de liquidez e a queda na receita de aluguel fez com que Vanessa sentisse a necessidade de investir. Logo, vendo a importância de aplicar seu dinheiro, ela que é super disciplinada, está montando uma carteira de investimentos aos poucos, com o auxílio de um assessor de investimentos. Iniciou pela reserva de emergência, que é importante em momentos de crise, e hoje, já possui uma certa diversificação em renda fixa e em fundos multimercados. 




Guilherme Ammirabile - assessor de investimentos da iHUB Investimentos, empresa especializada em assessoria de investimentos, com mesa de operação atuante em ações, derivativos e câmbio em tempo real. Possui 10 anos de experiência no mercado financeiro, em diversos segmentos, como seguradoras, banco de investimentos e mesa de negociações de papéis. Além disso, é especialista em Financial Markets pelo Instituto Saint Paul. 


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