O valor de uma pedra preciosa varia bastante de
acordo com alguns detalhes. A cor de diamante, por exemplo, é decisiva nas
avaliações. Atualmente, os amarelos estão em alta. Embora em uma escala sejam
ranqueados como inferiores aos brancos e rosáceos, por exemplo, a alta procura
por joias de diferentes tonalidades tornou essa cor de diamante muito
disputada.
Além das cores já mencionadas, existem diamantes
azuis, laranjas, vermelhos e púrpuras, entre os mais raros. Os marrons são
considerados comuns, e aqueles totalmente incolores são os mais desejados e
valiosos. Muitas pessoas não sabem o que fazer com estas peças ou como avaliar,
por isso, Cristiano Arceiro, sócio-proprietário da Cap Joias criou um guia para
conhecer os 4 tipos de diamantes para poder entender mais sobre estas peças tão
preciosas.
Segundo Cristiano a cor de diamante é um dos
fatores que influencia diretamente no valor da pedra. O tamanho, o tipo de
lapidação e a transparência também são critérios importantíssimos e que agregam
valor às peças.
O que faz as tonalidades serem tão variadas é a
presença de“impurezas químicas” ou especificidades na estrutura do mineral.
Abaixo, segue uma lista exemplificando com mais detalhes a formação de algumas
cores de diamante. Acompanhe:
1. Laranja
Quando a pedra apresenta manchas ou mesmo
predominância da cor laranja, significa que sua formação teve presença de
nitrogênio. São pedras bem incomuns, sendo encontradas apenas na Austrália e no
continente africano.
O maior exemplar conhecido tem aproximadamente 14
quilates. O recorde anterior era de uma pedra leiloada no início dos anos 90
que custou quase U$4 milhões, consideravelmente menor, de 4,77 quilates.
2. Azul
O que leva essa cor para o diamante é a presença de
boro na sua formação. Esse elemento também pode ser percebido nos diamantes de
cor verde. Em diferentes proporções de boro, a pedra apresentará variações do
azul claro ao azul mais escuro.
O representante mais famoso dos diamantes azuis é o
“Blue Moon”. Foi arrematado por um magnata de Hong Kong pela “bagatela”
equivalente a R$ 74 milhões e tem mais de 12 quilates. Considerado uma das
pedras mais perfeitas já encontradas, o Blue Moon recebeu lapidação tipo
“almofada”, e agora adorna um anel.
3. Rosa
Diferentemente dos itens anteriores, o que torna o
diamante dessa cor é uma particularidade na sua estrutura cristalina, e não a
presença de impurezas. Logo, são diamantes formados apenas por carbono.
Uma das celebridades dos diamantes rosas é o “Pink
Star”, da África do Sul: quase 60 quilates e valor de U$71 milhões.
4. Vermelho
Entre todas as “fancy colours”, a vermelha é a mais
rara! A modificação de cor de diamante, nesse caso, obedece à mesma regra do item
anterior. Carbono puro, sem influência de qualquer outro elemento e com defeito
na sua cadeia cristalina.
O mais raro diamante vermelho do mundo foi
encontrado no hospitaleiro estado de Minas Gerais.
Originais e falsificações: como distingui-los?
Testes simples podem ser aplicados para autenticar
— bafejar na pedra, por exemplo. O diamante real dissipa o vapor quase
instantaneamente, enquanto as falsificações ficam mais tempo embaçadas.
Submeter a peça a choque térmico também ajuda a
revelar materiais como vidro e quartzo. É uma verificação simples de fazer:
aqueça o suposto diamante e depois mergulhe em água fria. Materiais duvidosos
dificilmente resistem a esse teste, mas para qualquer dúvida, melhor recorrer
ao perito, certo?
"Importante ressaltar que para vender uma peça
desta ou avaliar é importante procurar um local seguro e confiável Nossa
empresa, por exemplo, é especialista nisso e está pronta para assessorar
os clientes neste processo", aponta.
Cap Joias
www.capjoias.com.br
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