Especialistas
recomendam o uso da camisinha como a mais segura e acessível forma de prevenção
às ISTs
O
uso da camisinha em relações sexuais é uma medida eficaz na prevenção às infecções
sexualmente transmissíveis (ISTs), com proteção de quase 100% contra HIV,
sífilis e hepatites virais, HPV e gonorreia, de acordo com a Organização
Mundial da Saúde (OMS).
E
o alerta do Ministério da Saúde é de que o uso da camisinha seja feito regularmente.
Isso, segundo a pasta, pode contribuir para a queda das notificações das ISTs.
A
pesquisadora das ISTs da Universidade de Brasília (UnB), Eliane Maria Fleury,
explica que a segurança da camisinha é alta, ao ponto, segundo ela, de permitir
que as pessoas com HIV, por exemplo, tenham vida sexual ativa, sem colocar o
parceiro em riscos da infecção.
“A
camisinha tem uma eficácia alta. Estudos mostram que o aprimoramento do látex,
a evolução tecnológica desse material, se a gente compara 30 a 40 anos atrás, é
muito fininho, com uma boa elasticidade e o rompimento é difícil. Sexo com
camisinha, nos dias atuais, a pessoa sai tranquila, sem preocupação.”
Especialistas
recomendam o uso da camisinha como a mais segura e acessível forma de prevenção
às ISTs, em todas relações sexuais. Em 2020, as Unidades Básicas de Saúde vão
ter reforço de 570 milhões de camisinhas e géis lubrificantes. A quantidade
distribuída pelo Ministério da Saúde é 12% maior, em comparação com o total
disponibilizado em 2019.
As
camisinhas são distribuídas gratuitamente pelo SUS nas Unidades Básicas de
Saúde de todo Brasil.
A
especialista Eliane Maria Fleury reforça que antes de usar a camisinha, alguns
cuidados devem ser tomados.
“Camisinha
fora do prazo de validade: se está além desse prazo, pode estar como látex
fragilizado e arrebentar. Outra coisa: usar lubrificantes que não seja base de
água, lubrificantes oleosos, como vaselina, favorecem rompimento. Então, o
ideal são lubrificantes à base de água.”
Os
dados mais recentes do Ministério da Saúde mostram que, em um ano, em todo
Brasil, mais de 158 mil pessoas contraíram sífilis. Além disso, cerca de 900
mil pessoas vivem com o HIV, no país. Dessas, 135 mil provavelmente não sabem
que têm a doença. De acordo com dados oficiais, a maioria dos casos de
infecção pelo HIV é registrada na faixa de 20 a 34 anos, em todos os
estados.
Além
de distribuírem camisinha gratuitamente, todas as Unidades Básicas de Saúde
contam com testes rápidos ou laboratoriais para ISTs.
Proteja-se!
Usar camisinha é uma responsa de todos. Se notar sinais de uma infecção
Sexualmente Transmissível (IST), procure uma unidade de saúde e informe-se.
Saiba mais em: saude.gov.br/ist. Ministério da Saúde, Governo Federal. Pátria
Amada, Brasil.
Fonte: https://www.agenciadoradio.com.br/
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