Início de ano é época de renovação, promessas e
planejamento, tanto para a vida pessoal, quanto para os negócios. Porém, do
ponto de vista empresarial, antes de começar a pensar nas estratégias e
propósitos de 2020, é fundamental avaliar como foi o ano que passou para sua
empresa. Esse é o primeiro passo para um planejamento anual eficaz. É preciso
avaliar quais metas foram atingidas e quais não foram alcançadas; quais as
ações que contribuíram para o sucesso de cada objetivo; qual foi o desempenho
dos colaboradores; e o que pode ser melhorado ao longo do próximo ano.
É a partir disso que a organização toma
conhecimento de qual é o seu status atual. Além de descobrir se obteve lucro ou
prejuízo, as companhias detectam o estado do seu patrimônio e o que é
indispensável para o próximo período.
O balanço também permite avaliar de forma exata o
capital que o negócio terá disponível para dedicar às suas atividades nos
próximos 12 meses. Esse planejamento é indispensável para que o negócio
continue lucrativo e sustentável.
Após esse balanço, outra estratégia para se
preparar para os próximos desafios é traçar metas e objetivos de curto, médio e
longo prazo, mas é preciso que eles sejam mensuráveis. Por exemplo, prefira
metas como: “aumentar em 30% o faturamento da empresa em seis meses” do que,
simplesmente, “aumentar o faturamento”. Isso é fundamental para que os
resultados sejam medidos de forma mais precisa.
Além disso, “reciclar” metas que não foram
alcançadas no ano anterior é uma oportunidade de pensar em outras maneiras de
chegar ao resultado desejado.
Ao realizar um planejamento anual para os negócios,
é fundamental estar atento aos investimentos que precisam ser feitos para se
manter em um mercado competitivo. E encarar os desafios do próximo ano requer
estratégias voltadas, principalmente, para a inovação.
E essa não é uma demanda recente. Conforme o estudo
“2018 Global Innovation 1000”, realizado pela PwC, os aportes globais em
pesquisa e desenvolvimento chegaram a $781 bilhões no ano anterior. E em 2020
não será diferente.
A projeção é que o ano será marcado por
diversas iniciativas inteligentes, inovadoras e tecnológicas, como a automação
de processos robóticos (RPA), que permite delegar tarefas repetitivas aos
robôs; inteligência artificial, que tem ajudado equipes de tecnologia a
solucionar problemas complexos nas empresas; edge computing, ou computação de borda,
que permite às organizações processarem um volume maior de dados de modo mais
rápido e eficiente; DataOps, que chegou recente ao mercado
e auxilia a melhorar a qualidade e reduzir o tempo em uma análise de dados,
entre outras.
Diante disso, é essencial incluir no
planejamento uma estratégia que inclua essas tendências, ou mesmo que contemple
a inovação.
Flávio Vinte - empreendedor e CEO da Vivaçúcar
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