Grupo
mais propenso ao contato com pacientes infectados, profissionais da área que
não tomaram uma das doses, independentemente da idade, devem ser imunizados
O último balanço divulgado
pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES), em 31.07, aponta o
aumento no número de casos de sarampo no Estado. Até o dia 16 de agosto, a
Capital e outras cidades da região metropolitana realizam campanha de
imunização com intuito de conter os índices.
Diante desse cenário, o
Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) reforça a importância de
os profissionais da saúde bucal tomarem a vacina, bem como orientar os seus
pacientes para que se informem sobre a necessidade da imunização – sempre
considerando a idade e o histórico de cada paciente.
Profissionais de saúde,
atenção redobrada
De acordo com informações
divulgadas pelo Ministério da Saúde, os profissionais da área que não tomaram
uma das doses, independentemente da idade, devem ser imunizados. Isso se
justifica pelo fato de ser o grupo mais propenso ao contato com pacientes
infectados.
Esses profissionais podem
recorrer as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para garantir a imunização (confira
abaixo a lista das que oferecem a vacina). Como estão entre os grupos de
maior risco de contaminação podem apresentar a carteira de inscrição do CROSP
para comprovar a atuação profissional.
Caso a UBS recuse a
aplicação, o profissional pode contatar a autarquia para que o estabelecimento
seja notificado por ilegalidade praticada. O contato pode ser feito por meio do
canal Fale Conosco (link).
O cirurgião-dentista pode
ajudar
Diante da suspeita de
sarampo, o cirurgião-dentista deve encaminhar o paciente para atendimento
médico com o descritivo dos sinais identificados no exame clínico e, se
possível, acompanhados de fotografias da cavidade bucal com os sintomas.
Febre, tosse, mal-estar, dor
de cabeça e sensibilidade à luz são alguns sintomas iniciais da doença que o(a)
cirurgião-dentista pode identificar na anamnese.
O profissional também deve
estar atento às manifestações bucais do sarampo como manchas de Koplik (pequenos
pontos brancos), que aparecem principalmente na mucosa jugal (próxima a região
dos molares).
Com o passar dos dias elas
proliferam, formando placas que ocasiona inflamação e tumefacção generalizada
(aumento de tecido), com ulcerações em diversos locais na boca (gengiva, palato
e garganta).
Os sintomas bucais
desaparecem entre 24 e 48 horas após o início da erupção cutânea (manchas
avermelhadas pelo corpo).
Campanha
Jovens e adultos, entre 15 e
29 anos de idade, são o público-alvo de uma campanha que está sendo realizada
pela SES. Essa faixa-etária é mais vulnerável em virtude da baixa procura pela
segunda dose da vacina. A campanha também ampliou a imunização para as crianças
entre 6 meses e 1 ano de idade.
Além de prevenir o sarampo,
a vacina tríplice viral protege da rubéola e da caxumba. A aplicação é
contraindicada para gestantes e para pessoas com algum problema de imunidade
como pacientes oncológicos.
Pessoas de qualquer idade,
que não tenham se protegido do sarampo, devem procurar pelo atendimento munidos
de carteira de vacinação. Confira o calendário nacional de vacinação em www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/calendario-vacinacao
Consulte a lista de Unidades
Básicas de Saúde (UBS) que participam da campanha: http://buscasaude.prefeitura.sp.gov.br/
Conselho Regional de
Odontologia de São Paulo (CROSP)
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