O envelhecimento ainda é um tema delicado para o
ser humano. Não à toa, inúmeros procedimentos, pílulas e chás surgem com a
promessa de desacelerar ou até mesmo reverter as transformações físicas que a
velhice traz.
“Claro que a inteligência humana e suas incríveis
descobertas podem (e devem) ser usadas para aumentar nossa qualidade de vida e
nossa autoestima em qualquer momento da vida. A dermatologia clínica e estética,
por exemplo, fez diversas contribuições. No entanto, o processo de
envelhecimento é contínuo e inevitável, seja do ponto de vista anatômico,
cardiovascular, alimentar, imunológico ou metabólico”, avalia a Dra. Luciana
Maluf, dermatologista e consultora de beleza da Condor.
A pele, o maior órgão do corpo humano, também sofre
mudanças com o passar dos anos. É o que chamamos de envelhecimento intrínseco:
aquele que ocorre naturalmente com a passagem do tempo. Essas alterações vão
muito além do que os olhos conseguem ver e atingem as três camadas da pele:
epiderme, derme e hipoderme.
Na primeira, a camada mais externa, surgem as
manchas e alterações de cor (mais amarelada)e de textura, ficando mais áspera e
com um aspecto translúcido. Essa transformação acontece porque a renovação
celular diminui com a idade.
A camada intermediária (derme), que sustenta a
pele, sofre uma atrofia pela destruição das fibras colágenas e fibras
elásticas. É aí que surgem as rugas mais profundas. E, por fim, na camada
interna (hipoderme), formada basicamente por células de gordura e cujas funções
são unir a derme ao corpo e fazer a manutenção da temperatura corporal, a
tendência é de diminuição da espessura.
Nova fase, novas rotinas
A pele do idoso apresenta uma menor
atividade das glândulas produtoras de sebo e de suor, por isso tende a ser mais
ressecada e desidratada. Além disso, com a menor atividade de células
produtoras de colágeno e elastina, fibras que dão firmeza e sustentação, a pele
fica mais fina, flácida e com sulcos, as chamadas linhas de expressão e rugas.
Outro fator comum nessa fase é a diminuição da
atividade imunológica, que torna a pele mais suscetível a infecções como
micoses, viroses e herpes (do tipo simples e a chamada zoster – causada por
infecção viral e capaz de provocar bolhas). O câncer de pele também aparece
como risco por conta da exposição exagerada ao sol. Por isso, é fundamental uma
observação cuidadosa em caso de lesões persistentes, que não cicatrizam. Elas
devem ser examinadas por um especialista para descartar ou confirmar esses
diagnósticos.
“Entre os cuidados diários com a pele nesse momento
da vida, as recomendações incluem banhos mornos (com sabonetes delicados e que
não façam tanta espuma) e hidratação constante. É possível utilizar hidratantes
à base de glicerina, uréia ou mesmo produtos que contenham as gorduras
normalmente encontradas na pele humana. Isso ajuda a manter a hidratação e
evita a coceira decorrente da espessura mais fina e da textura seca”, recomenda
a dermatologista e consultora de beleza da Condor.
A hidratação contribui ainda para aumentar a
resistência da pele às infecções oportunistas. Uma pele hidratada sofre menos
com traumas e microlesões.
Pele e menopausa
A menopausa, conjunto de transformações e reações
comuns no processo de envelhecimento feminino, também implica em mudanças na
pele. O período fisiológico se dá após a última menstruação espontânea, fase em
que a secreção hormonal dos ovários é interrompida, em média por volta dos 45 e
50 anos. Com a queda gradativa dos hormônios estrogênio e progesterona,
a pele fica mais ressecada e há a perda das fibras elásticas e de
colágeno. Esse cenário provoca uma “baixa” na elasticidade e no tônus, levando
à flacidez.
“A prevenção e o combate ao problema estão na
fotoproteção, uma vez que a radiação é uma grande vilã no processo de
envelhecimento da pele. O ideal é fazer uso diário do protetor com FPS 30, com
reaplicações. Para evitar o ressecamento cutâneo, comum nesta fase, o
hidratante também é indispensável. Uma dica é buscar informações sobre os
dermocosméticos que tenham propriedades antioxidantes, que incentivam a
produção de colágeno e garantem a nutrição da pele”, ressalta a Dra. Luciana
Maluf, dermatologista e consultora de beleza da Condor.
A dermatologia estética entra como grande aliada
para a melhoria do aspecto da pele. Procedimentos como o preenchimento com
ácido hialurônico, tratamentos com laser de CO2 e luz pulsada, realização de peelings
e aplicação de toxina botulínica estão entre os indicados, porém vale sempre consultar
um médico dermatologista para saber qual o mais adequado para cada caso.
Condor
http://www.condor.ind.br/
/ SAC: 0800 47 6666
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