A congestão nasal é uma reação do organismo a
processos infecciosos alérgicos, virais ou bacterianos, como a
gripe, os resfriados e a sinusite, ou por problemas
anatômicos, como o desvio do septo. “Com a mucosa nasal irritada, os
vasos sanguíneos se dilatam, o volume de sangue e também de secreção aumentam
na região, dificultando a respiração. Com o uso do descongestionante, que
contêm substâncias vasoconstritoras, os vasos se contraem, desincham e sobra
mais espaço para a passagem do ar”, explica Dr. Arnaldo Tamiso,
otorrinolaringologista do Hospital Paulista.
Além disso, durante as estações com clima frio e
seco, os agentes alérgenos, como poeira e poluição, ficam mais tempo suspensos
no ar, aumentando mais a irritação da mucosa nasal e favorecendo o entupimento
do nariz. “Mesmo assim, o descongestionante só deve ser usado em casos
específicos, por exemplo, durante um resfriado, quando a pessoa não consegue
dormir porque não está respirando bem. Mas o uso deve ser pontual e por, no
máximo, cinco dias”, diz o especialista.
Riscos e alternativas
Uma das consequências do uso frequente deste
medicamento é que o efeito tende a diminuir, e o nariz volta a ficar entupido
cada vez mais rápido. Assim, a passagem do ar só acontece de forma satisfatória
com o uso do produto. “Outros problemas mais graves podem surgir, tais como a
rinite medicamentosa, taquicardia e hipertensão. O ideal seria existir a
necessidade de prescrição médica para a venda desse remédio nas farmácias”,
alerta o otorrinolaringologista.
Uma alternativa para aqueles que desejam parar com
o uso contínuo de descongestionantes nasais é fazer uma avaliação com um
otorrinolaringologista para identificar possíveis desvios no septo e inchaço
nasal, podendo, até mesmo, realizar uma cirurgia para a correção.
Para casos pontuais, como resfriados e sinusites, é
importante evitar a irritação da mucosa. “Aplicar soro fisiológico nasal com
frequência, manter-se hidratado e conservar a casa limpa e arejada podem
ajudar muito”, afirma Dr. Tamiso.
Sobre o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia
Fundado em 1974, o Hospital Paulista de
Otorrinolaringologia, durante sua trajetória, ampliou sua competência para
outros segmentos, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e
Imunologia, Distúrbios do Sono, procedimentos para Cirurgia Cérvico-Facial, bem
como Buco Maxilo Facial.
Em localização privilegiada (próximo ao Metrô Vila
Mariana e às novas estações da linha 5-Lilás – AACD Servidor, Hospital São
Paulo e Santa Cruz), possui 42 leitos, UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 10
salas cirúrgicas, realizando em média, mensalmente, 500 cirurgias, 7.500 consultas
no ambulatório e pronto-socorro e, aproximadamente, 1.500 exames
especializados.
Referência em seu segmento e com alta
resolutividade, apresenta índice de infecção hospitalar próximo a zero. Dispõe
de profissionais de alta capacidade e professores-doutores, sendo catalisador
de médicos diferenciados e oferecendo excelentes condições de suporte
especializado 24 horas por dia.
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