Entenda como o sistema imunológico pode enfrentar tumores
que antes eram considerados irreversíveis
Considerada
uma das doenças com mais casos no mundo, o câncer é, também, uma das que mais
mata. De acordo com o Instituto
Nacional de Câncer (INCA) são estimados 582.590 novos
casos de cânceres e mais de 200 mil óbitos no Brasil neste ano.
Vários
estudos tentam achar a cura efetiva para o câncer. Entre todos os tratamentos
existentes, os holofotes estão voltados para a imunoterapia, considerada o grande
avanço no tratamento do câncer nos últimos anos.
Segundo
o Oncologista do Santa Genoveva Complexo Hospitalar, Rodolfo Gadia, a
imunoterapia é uma das várias formas de tratamento biológico contra o câncer.
“Basicamente utilizamos o potencial do sistema imunológico da pessoa para
combater o crescimento do câncer. Estão sendo testadas várias moléculas
capazes de conter especificamente as células cancerígenas. Nessa vertente, a
ideia é utilizar nosso próprio sistema de defesa para ajudar no tratamento
contra alguns tipos de neoplasias”, afirma.
Atualmente,
a imunoterapia é considerada uma revolução no tratamento do câncer,
principalmente porque propicia uma melhor qualidade de vida à pessoa acometida
pela doença.
O
médico salienta que, infelizmente, nem todos os pacientes são aptos a esse tipo
de tratamento. “Ensinar o sistema imunológico da pessoa a reagir novamente não
é uma tarefa tão simples. A imunoterapia vem sendo testada em vários tipos de
tumores malignos, porém os resultados positivos não são vistos em todos os
cânceres. Para obter sucesso é necessária uma combinação de fatores”,
ressalta.
“A
imunoterapia é uma aliada em alguns casos e substituta em outros. Existem
muitos estudos promissores com a associação da imunoterapia com a quimioterapia
e inibidores de receptores ou enzimas presentes na célula tumoral. A eficácia
desse tipo de tratamento já foi comprovada no melanoma, um tipo de câncer de
pele menos comum e mais agressivo; câncer renal; de bexiga; pulmão; cabeça e
pescoço; tumores do trato gastrointestinal com instabilidade de microssatélite;
mama; linfoma, dentre outros. As pesquisas crescem cada vez mais, pois já é
considerado um dos maiores avanços dos últimos anos no tratamento do câncer”,
finaliza Rodolfo Gadia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário