Segundo a pediatra
Geisa Quental, a dificuldade de fazer o nº 2 vai além da fisiologia. Muitas
vezes está associada a um padrão comportamental pelo desconforto em evacuar em
locais desconhecidos
As férias chegaram e é hora de as crianças
aproveitarem para brincar, passear, se divertir com os amigos e a família. Para
os pais que também estão de férias é o momento de agitar a programação ou fazer
aquela viagem para relaxar e esquecer a correria do dia a dia.
Por ser um período em que a rotina das famílias
muda bastante, é natural que as crianças fiquem mais tempo fora de casa e
passem a comer alimentos menos saudáveis e fora dos horários, principalmente se
estão em passeios ou viagens. Essa mudança de comportamento pode afetar o
metabolismo delas, dificultando, por exemplo, que consigam fazer cocô fora de
casa.
“A constipação ou prisão de ventre costuma
apresentar diversos sintomas e incômodos nas crianças, como irritabilidade,
cólicas, dificuldade de evacuar e dor quando consegue. Manter hábitos
alimentares saudáveis são necessários para ajudar no combate a esse problema”,
alerta a pediatra Geisa Quental.
O intestino pode ficar um pouco mais preso
dificultando a ida ao banheiro e, na agitação das brincadeiras, às vezes os
pequenos ainda seguram a vontade de fazer o número 2, impedindo um
funcionamento regular do intestino. Consequentemente, não conseguem ir ao
banheiro fora de casa, gerando stress não só para as crianças, mas também para
os pais.
A causa também pode ser comportamental
É o caso de Helena, 5 anos, que foi passar férias
com a família no Piauí. Durante a viagem conheceu parentes, comeu bem, brincou,
tudo correu tranquilamente até ter vontade de ir ao banheiro. Segundo Sâmia,
mãe de Helena, ela ia ao banheiro, mas não conseguia fazer cocô e o desconforto
perdurou por três dias, até que foi preciso levá-la ao hospital. Exames detectaram
que as fezes estavam ressecadas, impedindo a evacuação. Foi feita lavagem
intestinal e remédios foram receitados, mas, ainda assim, Helena continuou com
dificuldades para evacuar. “Foi bem tenso, pois passamos 20 dias fora de casa e
a vontade foi voltar no mesmo dia, para que ela voltasse a sua rotina”.
A mãe de Helena acredita que a causa de todo esse
mal-estar foi o fato de a filha estar fora de casa, ou seja, a vergonha de
fazer cocô em um banheiro estranho, aliada à gastronomia local diferente dos
hábitos diários.
De acordo com Geisa, a constipação pode acometer
adultos e crianças e a mudança de ambiente e dos hábitos alimentares fazem
diferença no metabolismo. É indicado evitar o consumo de produtos que contenham
glúten e caseína (presente nos laticínios), altamente inflamatórios. “Ter um
bom funcionamento do intestino é muito importante para qualquer pessoa e a
ingestão diária de bastante líquido, frutas, verduras e fibras contribui para
que o organismo funcione corretamente”, alerta.
Quando ném na casa da amiga vai...
Como criança é uma caixinha de surpresa, não é
preciso viajar para que desconfortos ocorram. Foi assim com o Caio, 10 anos,
que saiu para passar uma tarde na casa de uma amiguinha que mora há cerca de um
quarteirão da casa dele. Denise, a mãe, conta que ele pediu para ir buscá-lo só
depois das 18h, mas, antes do horário combinado, ela se surpreendeu com o
retorno dele. Ao perguntar o que houve, ele só disse depois te conto e correu
para o banheiro.
“Minutos depois, contou que estava brincando e
começou a ficar com vontade de fazer cocô, mas ficou com vergonha de usar o
banheiro na casa da amiga e segurou até onde deu. Quando não aguentou mais,
correu para casa”, conta Denise.
Casos como o de Caio mostram que, muitas vezes, a
dificuldade de evacuar fora de casa pode até estar associada ao tabu de fazer
cocô, normalmente associado a algo que dá vergonha. De acordo com a pediatra,
fazer cocô em banheiros estranhos pode causar constrangimento porque a criança
pode ter a sensação de que o outro percebe o ato como algo sujo, o que
compromete a naturalidade de se usar o banheiro.
Igor, 10 anos, conta que estava de férias com a
família em Santa Catarina e, em um dos dias, passou horas brincando em um
parque. Tinha comido muito e praticado muitas atividades, quando veio aquela
vontade de fazer o número 2. “Fiquei com muita vontade, mas os banheiros
estavam cheios e tive vergonha pelo cheiro. Não quis fazer e segurei, segurei
até chegar ao hotel”. A mãe, Juliana, disse que percebeu certa inquietação, mas
como ele não reclamou achou que fosse só pela a agitação do dia.
Os riscos de uma constipação
Geisa Quental chama a atenção para os riscos de
bloquear a necessidade fisiológica. Cada vez que o organismo indica a vontade
de fazer cocô, e a criança segura e não faz, as fezes vão ficando ressecadas, o
que pode levar um processo inflamatório crônico no intestino uma vez que ele
deixa de absorver nutrientes, formando bolas de fezes que fermentam. 60% do
peso seco das fezes são bactérias, que precisam ser eliminadas para evitar a
fermentação que inflama o intestino. “Esse processo de inflamação causa
bastante mal estar, gerando cólicas, dificuldade para dormir, alterações de
humor, perda do apetite, fadiga e cansaço”, explica Geisa.
Dicas para os pais ajudarem os filhos na hora de
fazer o número 2
A pediatra diz que o ideal é evacuar todos os dias,
mas isso varia muito de uma criança para outra, portanto, não há regra
específica. Mas, segundo a profissional, os pais podem tomar alguns cuidados
para ajudar os filhos em casos de intestino preso:
- Mesmo
durante as viagens, procure manter regularidade nas refeições com
alimentação saudável;
- Diminua
o consumo de açúcares e refrigerante para evitar a fermentação. Ingerir
azeite de oliva, frutas;
- Tomar
bastante líquido;
- Deixar
a criança se exercitar, brincar, fazer atividade física, pois ajuda na
hora de evacuar;
- Se a
criança ficar ressecada, os pais podem fazer uso de um supositório de
glicerina para estímulo,
- Ingestão
de lactobacilos e fibra a base de inulina (fibra vegetal, chicória,
tomate, alho poró, cebola, aspargo) ajuda;
- Em
casos extremos, levar ao médico para lavagem intestinal.
Inovação corajosa
Histórias como essas se acumulam e acontecem com
frequência. “Foi pensando em amenizar casos como esses, que demos início ao
nosso negócio. Foi quando surgiu a ideia de desenvolvermos o primeiro
bloqueador de odores sanitários do Brasil”, explica Rafael Nasser, um dos
sócios e cocriador do FreeCô, produto que inaugurou uma nova categoria no
mercado de higiene nacional. “Acreditamos que o benefício do produto era maior
que os obstáculos para apresentá-lo às pessoas e aos comerciantes. No início,
muita gente desconfiou que a estratégia daria certo, apostando que a vergonha
seria uma barreira para a entrada de um novo produto no mercado” completa
Renato Radomysler, Sócio e Cocriador do FreeCô.
Três anos após o início das atividades, o produto é
comercializado em mais de 15 mil pontos de venda em todo o país. Entre 2016 e
2017, o negócio cresceu 150%. Em 2018, foram mais de 1,5 milhão de unidades
vendidas. Para 2019, a expectativa é de um crescimento de 30% chegando a 2
milhões de unidades vendidas. Graças à demanda do consumidor hoje existe uma
linha completa da marca com diversos tipos de produtos, soluções e fragrâncias
que podem ser encontradas no varejo, e-commerce e em versão para empresas e
estabelecimentos, que funciona como um serviço mensal.
Geisa
Quental – Pediatra - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo - FMUSP, possui especialização em pediatria pelo
Instituto da Criança da FMUSP. Trabalha em clínica médica geral e medicina
integrativa. É especialista em Psicanálise da Criança (Sedes Sapientiae), Saúde
Quântica (Uninter/FAPS), Medicina Psicossomática (Sociedade Brasileira de
Psicossomática) e Homeopatia (Associação Paulista de Homeopatia). Ministra
seminários sobre medicina integrativa e técnicas inovadoras de cura, como o uso
de frequenciais.
Consultório: Rua Conde Vicente Azevedo, 66
– Ipiranga - São Paulo, SP - Telefone: (11) 2061-5437
FreeCô – Bloqueador de Odores Sanitários
Tel.: (11) 3885-0404
Site: www.freeco.com.br
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