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sábado, 2 de fevereiro de 2019

Aprender um novo idioma desde cedo estimula raciocínio e eleva o QI, afirmam especialistas


Você provavelmente já ouviu falar da expressão “janelas de oportunidade”. Essas janelas representam o período de desenvolvimento cerebral de um ser humano, na qual experiências e conhecimentos específicos são melhor absorvidos e assimilados. Este período acontece nos anos iniciais de vida, onde aprender um idioma torna-se uma tarefa mais fácil, rápida e natural.

A partir do momento que nascemos, janelas vão se abrindo com a intenção de expor nosso cérebro a novas experiências, incluindo o aprendizado de uma nova língua. Para que elas se mantenham abertas, o estímulo gradativo desses conhecimentos é fundamental.

De acordo com a Cambridge English Assessment, departamento da Universidade de Cambridge dedicado a avaliação internacional de proficiência da língua inglesa, nos primeiros anos de vida, o cérebro se desenvolve incrivelmente rápido. São milhares de conexões neurológicas novas e aprender qualquer coisa nessa fase se torna muito mais fácil, inclusive idiomas diferentes do materno.

Ainda, um estudo promovido pela empresa de tecnologia da educação Rosetta Stones, afirma que além de adquirir pronúncia próxima a de um falante nativo, as crianças alfabetizadas em inglês podem apresentar maior quociente de inteligência (QI), evitando ainda o desenvolvimento de doenças senis, como Alzheimer.

Para que aconteça de forma natural, o aprendizado precisa ser envolvente, fácil e divertido. Por isso, é importante o uso de jogos, histórias, brincadeiras, música, além de recursos que criam situações reais dentro do universo infantil. “É essencial que nesta idade a curiosidade e o interesse sejam frequentemente despertados. Assim, a criança terá uma facilidade maior de aprender, assim como aprendeu sua língua-materna”, afirma o supervisor pedagógico da KNN Idiomas, Gleidson do Espírito Santo.

A baixa eficiência do ensino de idiomas nas escolas tradicionais é uma realidade preocupante. O domínio no inglês entre os brasileiros, por exemplo, é tão baixo que o país ocupa a 41ª colocação num ranking de 70 países, desenvolvido pela EF Education First, empresa de educação internacional especializada em cursos de idiomas no exterior. Além disso, estima-se que apenas 5% da população fala uma segunda língua e menos de 3% tem fluência em inglês.

Segundo Gleidson, fatores como baixa valorização e padronização, pouco apoio aos professores e falta de recursos em sala de aula são os fatores que mais influenciam nos consecutivos resultados ruins na educação brasileira. “Nosso propósito é então suprir esta carência, com modelos estruturados, profissionais capacitados e metodologia moderna criada para cativar os alunos e fazer com que aprendam mais rápido e com qualidade”, conclui.

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