Ginecologista Dra. Erica Mantelli faz um
alerta sobre as doenças mais frequentes durante os dias de folia
O desejo sexual aflorado, juntamente com o
exagero no consumo de bebidas alcoólicas e de drogas, são fatores que podem
desencadear a proliferação das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs)
durante o Carnaval.
De acordo com a ginecologista Dra. Erica
Mantelli, muitas pessoas ficam mais vulneráveis nesta época do ano e acabam não
pensando nas consequências de uma relação sexual sem proteção. “Muitas vezes, o
próprio portador desconhece que tem a doença e acaba contaminando as outras.
Temos que colocar na cabeça que não podemos enxergar quem tem alguma disfunção
somente pelo rosto”, alertou.
Cada DST conta com um quadro clínico diferente.
Algumas têm tratamentos, enquanto outras ainda não encontraram a cura. Dentre
as mais conhecidas estão: AIDS, gonorreia, sífilis e herpes. “Destas quatro, a
AIDS é a única que não tem cura. No entanto, apesar das outras DSTs serem
tratadas, se estiverem num quadro avançado, isso pode provocar problemas mais
sérios. ”, ressaltou a ginecologista.
A principal maneira de se evitar as DSTs é o uso
de preservativos.
“Independentemente do parceiro (a) afirmar que não está
infectado, a utilização de camisinha é indispensável principalmente nesta época
do ano. É importante também realizar exames periódicos com o objetivo de
assegurar que não foi contaminado, afinal, não é de imediato que os sintomas
das doenças aparecem. ”, concluiu.
Dra.
Erica Mantelli - Graduada pela Faculdade de Medicina da
Universidade de Santo Amaro, com título de especialista em Ginecologia e
Obstetrícia, Dra Erica Mantelli tem pós-graduação em Medicina Legal e Perícias
Médicas e Sexologia/Sexualidade Humana pela Universidade de São Paulo (USP). É
formada também em Programação Neurolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever
Institute).
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