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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Maquiagem de Carnaval, dermatologista dá as dicas


 A folia vai começar. E para que não falte brilho e caras pintadas com saúde e segurança, a dermatologista e nutróloga Dra Heloisa Soares Gersgorin de Brasilia-DF revela os segredos, mitos e verdades e os truques para uma make de carnaval livre de perigos.


O que não pode
 
  • Tintas “piratas”: costumam conter uma maior quantidade de substâncias que causam alergia, e em se tratando de pessoas que tenham alergia a determinadas substâncias, como no caso o látex, ao entrar em contato com a tinta, pode até desencadear um processo de choque anafilático. Inclusive a conhecida tinta guache, bastante utilizada pelas crianças em idade escolar, jamais deve ser usada na pele. O guache pode até ser atóxico e hipoalergênico, mas é uma tinta desenvolvida para ser usada somente no papel e não em parte do corpo. A utilização inadequada pode vir a ocasionar irritações, reações alérgicas, ou até mesmo queimaduras. O mesmo problema acontece quando da utilização das tintas plásticas. 
  • Purpurina: pode acarretar irritação na mucosa e nos olhos, até mesmo vindo a lesionar a córnea se a pessoa ainda coçar os olhos.

 
Os produtos mais indicados e os cuidados gerais

Antes de começar a pintar o rosto passe na pele um pouco de hidratante para que deixá-la com uma maior hidratação e menos propensa ao ressecamento.
“A SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) informa que o excesso dessa prática pode acarretar problemas na pele de adultos e crianças, pois é mais sensível, e ainda absorve mais intensamente os compostos químicos encontrados nas tintas. É importante salientar ainda que há produtos de alta qualidade categorizados como infantis, porém não trazem segurança total”, avisa.

O uso de qualquer tinta no rosto pode ocasionar problemas graves de saúde, especialmente se for uma pessoa propensa a um quadro de alergia.

Para fazer a pintura adequada no rosto é necessário usar produtos que sejam específicos para este fim, em razão disso, há no mercado tintas variadas e especiais como aquelas usadas pelos palhaços que, quase sempre, são feitas a base de glicerina e água e são de fácil remoção com sabonete e água, por isso as crianças podem usá-la. 
 
“A ideia é procurar sempre observar se o produto tem a regulamentação da Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária e há inclusive, tintas de água e glicerina que já vêm prontas para a utilização basta apenas agitar e usar”, diz a médica.

Cuidados simples e básicos podem evitar futuros acidentes, então, tenha prudência e aja da maneira correta para não ter que se arrepender posteriormente.

 
Para as crianças
 
A dermatologista lembra para ler sempre a embalagem e verificar se de fato a tinta é hipoalergênica. “Observe todas as recomendações dadas pelo fabricante e antes de usar, faça um teste numa parte pequena do antebraço”, finaliza a especialista.

 
Alerta para os primeiros sinais de alergia

As reações mais comuns a produtos inadequados são irritações na pele, que se manifestam por meio de manchas vermelhas, bolhas, descamações, lesões e coceiras. “Busque ajuda médica a qualquer um desses sinais”, lembra Dra Heloisa.







FONTE:  Dra Heloisa Soares Gersgorin. Medica Graduada pela pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro.    (UFTM). Especialista em Clínica Medica/Nutrologia pela AMB (Associação Médica Brasileira) e ABRAN Pôs graduada em Dermatologia pelo CBB (Colégio Brasileiro de Dermatologia). www.instagram.com/draheloisasoaresgersgorin/


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