Dispositivo médico atua no tratamento para insuficiência renal
aguda e sepse em pacientes críticos
Um problema de saúde pública
não apenas no Brasil, mas em todo mundo, a sepse – popularmente conhecida como
infecção generalizada – tem um novo tratamento no Brasil. A Baxter
Hospitalar anuncia o lançamento de oXiris para o tratamento da
insuficiência renal aguda (IRA) e gerenciamento de sepse em pacientes críticos.
A terapia de purificação
sanguínea é inédita no Brasil e abre um novo capítulo para o tratamento de
infecções generalizadas, uma vez que, está inserida no protocolo internacional
de tratamento da sepse e o Oxiris é o único conjunto projetado para filtragem
de sangue e tratamento intensivo para pacientes gravemente enfermos com lesão
renal aguda (IRA) em quadros de sepse, ou seja, pessoas que contam com apenas
10% da função renal.
Para a melhora da condição
de saúde de paciente em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que necessita do
combate aos medidores inflamatórios, o oXiris tem como diferencial a existência
de membranas purificadoras que promovem três funcionalidades em um único
dispositivo: purificação do sangue infectado, redução dos níveis excessivos de
citocinas, endotoxinas e mediadores inflamatórios gerados pela sepse e o
reestabelecimento das funções renais necessárias, por meio de diálise, para a
melhora da função dos órgãos e estabilidade do organismo. Além disso, as
membranas do oXiris são enxertadas com heparina – substância anticoagulante
natural – e projetadas para reduzir eventuais coágulos na filtragem do sangue.
“Ano após ano a Baxter tem
estado na vanguarda do avanço de novas tecnologias e na revolução de terapias
para o tratamento de pacientes graves em todo o mundo. O oXiris é uma
inovação que reafirma o nosso compromisso em oferecer soluções eficientes para
o mercado da saúde no Brasil e no mundo, e reforça nossa missão: salvar e
prolongar vidas”, diz Ricardo Cunegundes, líder da área médica da Baxter
Hospitalar.
Atuação do oXiris: Sepse e
IRA
A infecção generalizada
(sepse) pode estar localizada em apenas um órgão, como por exemplo, o pulmão,
mas pode vir a comprometer o funcionamento de vários órgãos, entre eles, os
rins. O colapso do rim, gera a IRA – Insuficiência Renal Aguda, que paralisa as
funções do órgão, gerando danos imediatos ao corpo.
Na prática, os pacientes que
enfrentam condições complexas de IRA por sepse são atendidos em Unidades de
Terapia Intensivas (UTIs), uma vez que, como resultado da infecção, há uma
perda súbita da função renal que pode criar um acúmulo de toxinas e fluidos no
sangue altamente nocivos para a saúde do paciente.
Neste ambiente continuamente
monitorado o paciente é conectado ao sistema de diálise para reposição renal. A
terapia começa com a introdução da agulha que vai extrair o sangue para a
filtragem no dialisador. O oXiris, que é composto por uma membrana de fibra oca
e linhas de tubulação com milhares de microfiltros, recebe o sangue e
proporciona a função renal necessária para o organismo. Os medidores
inflamatórios passam pelos microfiltros, que estão mergulhados em uma solução à
base de água, e são adsorvidos ou eliminados por uma saída do sistema de
diálise.
O dispositivo permite
simplificar o cuidado com o paciente crítico, proporcionando rapidez no
tratamento e redução de custos no uso de insumos e, principalmente, por ser um
grande aliado no combate à grande incidência de óbitos causados pela sepse em
todo o mundo.
Gravidade da
sepse
A cada segundo, alguém morre
no mundo por conta da doença que também é responsável pelo maior número de
óbitos em pacientes em estado crítico nas UTIs brasileiras.
Dados do Instituto Latino
Americano de Sepse (ILAS), indicam o tamanho do impacto da doença no Brasil,
uma vez que, anualmente, são registrados aproximadamente 600 mil novos casos no
País. Como consequência do agravamento da condição do paciente, cerca de 16,5%
morrem, ou seja, em torno de 250 mil casos.
No mundo, a
infecção é apontada como uma das principais causas de morte em hospitais e há
uma estimativa de aproximadamente 17 milhões de casos anuais. A condição sistêmica atinge pessoas de todas as idades e o
início de medicações e terapias focadas no controle das toxinas, já na primeira
hora de diagnóstico, são determinantes para a melhora do quadro clínico do
paciente.
Baxter
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