Especialista do
setor elétrico aponta a abertura do Mercado Livre a todos os consumidores para
diminuição dos custos com energia em residências e empresas
De acordo com estudo lançado neste mês pela Associação
Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), o Brasil está em
quarto lugar no ranking de 33 países que cobram mais impostos nas contas de luz
dos consumidores residenciais, ficando atrás apenas da Dinamarca, Alemanha e
Portugal.
O levantamento considerou os valores tarifários de
2017 e apontou que, do valor total que os dinamarqueses pagam pelas contas de
luz, 64% corrrespondem a tributos. Já na Alemanha, o percentual é de 55%; em
Portugal, 52%; e, no Brasil, são 41% de tributos. Os países com menores cargas
tributárias são Reino Unido, com 5%, e Japão e Austrália, ambos com 9%.
Para Walfrido Avila, presidente da Tradener,
primeira comercializadora de energia no Brasil, no mercado livre, os
consumidores residenciais teriam uma diminuição de, em média, 20% nas contas de
luz e não estariam sujeitos às altas tarifas que são cobradas atualmente. “Por
isso a Tradener defende abertura imediata do mercado livre a todos. O ambiente
livre provou que os consumidores já economizaram mais de R$ 83 bilhões, de 2003
a 2017, segundo a Abraceel”, afirma Walfrido.
Hoje, consumidores com carga inferior a 500 KW
estão no chamado mercado cativo e não podem negociar a energia no mercado
livre, sendo dependentes da distribuidora a qual estão conectados. Esse é o
caso de residências e pequenos comércios e indústrias. Apenas os consumidores
com carga superior a 500 KW podem negociar e comprar energia no mercado livre.
Tradener
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