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segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Setembro Verde: Hospital América de Mauá alerta a população sobre o câncer de intestino


Para conscientizar a população sobre os riscos da doença, a Sociedade Brasileira de Coloproctologia - (SBCP) - criou a campanha “Setembro Verde”, como um alerta à gravidade do câncer colorretal e a importância da prevenção e diagnóstico precoce. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esperam-se, para este ano de 2018:  17.620 novos casos em mulheres e 16.660 em homens. O câncer colorretal é o segundo mais frequente em mulheres e o terceiro entre os homens. “Existe uma discreta predominância no sexo feminino, porém não estatisticamente significante”, comenta a Dra. Maria Bernadette Zambotto, colonoscopista do Hospital América de Mauá.

O câncer colorretal pode atingir qualquer parte do intestino grosso: Ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, sigmoide e reto. “Na fase de pólipo (tumores benignos de até 3cm), são absolutamente assintomáticos.  Portanto, a prevenção é mandatória. O que é mais importante ressaltar é que todo câncer começa pequeno e é curável”, explica a doutora.

Os sintomas da doença são dependentes da localização: Tumores do intestino grosso inicial (que está do nosso lado direito) costumam provocar anemia. Tumores do intestino grosso final (que está do nosso lado esquerdo) provocam sintomas de obstipação (ressecamento), evacuação difícil e sangue e muco nas fezes.

O Hospital América de Mauá oferece aos pacientes o exame “gold standard” (padrão ouro) para detectar e retirar pequenos pólipos. “Temos Colonoscopia de Alta Resolução no Hospital América, o que nos permite rastrear e tratar tumores através do exame, com procedimentos avançados. Contamos com equipe de cirurgia coloproctológica para assumir os casos cuja resolução não é mais possível pela Colonoscopia”, ressalta Zambotto.

Em 2018, a Sociedade Americana de Câncer - American Cancer Society (ACS) - reduziu dos 50 para 45 anos a idade para se iniciar o rastreamento de câncer colorretal na população em geral.  Isto porque tem-se diagnosticado câncer colorretal em indivíduos cada vez mais jovens. “Esse “corte” de 45 anos pode cair para idades mais jovens, conforme o histórico familiar do paciente”, lembra a coloproctologista.

Hábitos de vida estão fortemente relacionados ao risco de doenças neoplásicas (os cânceres). No que se refere ao câncer colorretal, a dieta inadequada, com grande incremento de gorduras animais, corantes, aromatizantes, defumados, além da falta da ingestão rotineira de fibras e consumo de água são fatores de risco. “O câncer colorretal tem alta prevalência genética, o que significa que, descendentes diretos de pessoas portadoras de câncer colorretal - filhos - devem fazer rastreamento assim que dado o diagnóstico aos pais.  Indivíduos em linhagem horizontal – irmãos - também devem ser investigados. Como medida de cautela, é fundamental investigar-se até a segunda geração - netos -”, recomenda a especialista.






Maria Bernadette Zambotto Vianna| Cremesp 83319 |-  Coloproctologista e Colonoscopista do Hospital América de Mauá| Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia.


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