A
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) tem uma mortalidade de 44,5
pessoas por 100.000 habitantes no Brasil1 e será a
terceira causa de mortalidade no mundo em 20202-3
As
mulheres são as mais afetadas4 e têm maior tendência a
comorbidades como ansiedade e depressão5-8
- Apesar de ser uma doença crônica, ela pode ser prevenida e tem tratamento9
O cigarro pode causar cerca de 50 doenças diferentes,
especialmente problemas ligados ao coração, doenças respiratórias e cânceres10. Em
cada tragada, o fumante inala milhares de substâncias tóxicas, impactando diretamente
a saúde e qualidade de vida do usuário.
No Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado em 29 de
agosto, também é o momento para alerta sobre a ligação entre tabaco e a Doença Pulmonar
Obstrutiva Crônica (DPOC)2-3, que tem como característica a redução
progressiva da capacidade do pulmão11-14. A enfermidade reúne duas
doenças, a bronquite crônica e a enfisema pulmonar11-14. Com mais de
18 milhões de fumantes no Brasil15, a mortalidade pela DPOC no país
chega à média de 44,5 para cada 100.000 habitantes, o que pode representar
quase 100 mil casos por ano1. E as mulheres são as mais prejudicadas4.
Entre
os quase 15 milhões de pacientes diagnosticados no mundo com DPOC, 58% são
mulheres4. Segundo a avaliação da Associação Americana do Pulmão,
elas ainda têm 37% mais propensão à DPOC que os homens4. O número de
novos casos está crescendo quase 3 vezes mais rápido em mulheres do que em
homens16 e a taxa delas por causa da doença quadriplicou desde
19804.
Veja
abaixo cinco fatos que mostram como a DPOC, geralmente adquirida pelo uso do
cigarro, pode impactar a vida de quem tem a doença:
- A
DPOC é uma doença com alta mortalidade e representará em 2020 a terceira
principal causa de morte no mundo.2-3
- Pacientes hospitalizados por conta das crises (exacerbações) recorrentes causadas pela DPOC têm mais chances de sofrerem infarto ou de terem um acidente vascular cerebral.17
- Falta
de ar ao se exercitar, subir escadas, correr ou ao andar em um ritmo mais
acelerado são alguns dos principais sintomas que as pessoas com a DPOC não
controlada sentem2,18-19. É preciso ficar atento a esses sinais
e buscar um pneumologista caso perceba essas dificuldades no dia-a-dia.
- Não
há cura para a DPOC. Após o diagnóstico médico, os cuidados individuais,
parar de fumar e uso de medicamentos, entre eles os broncodilatadores,
reduzem os sintomas, aumentam a capacidade de realizar exercício e agregam
mais qualidade de vida2-12.
- A presença de DPOC pode estar associada à maior ocorrência de ansiedade, depressão e osteoporose, sendo mais frequente nas mulheres5-8.
A
médica Dra. Iara Fiks explica que apesar desse cenário, parar de fumar, a
prática de exercícios físicos - de acordo com a orientação médica, e a adesão
ao tratamento correto pode oferecer uma nova perspectiva de vida5.
“Os pacientes de DPOC moderada a grave também contam com opções de terapias que
associam dois tipos de broncodilatadores em um só medicamento.14 Esse
tipo de tratamento já é considerado como o padrão por pesquisas internacionais
por oferecer uma melhor condição respiratória aos pacientes”.15
Com
as terapias mais atuais, é possível prevenir as crises de piora dos sintomas
respiratórios (exacerbações), diminuindo hospitalizações, além de melhorar a
qualidade de vida dos pacientes.2-12
Novartis
Referências
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