Com mensagens bem-humoradas, a
iniciativa propaga conhecimento e estimula população a refletir sobre a
importância do dermatologista no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças
da pele, cabelos e unhas
Buscando engajar todos os seguimentos da
sociedade e a própria classe médica no reconhecimento do papel do médico
dermatologista, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) lança oficialmente
sua nova campanha de valorização profissional. Com a marca “Sua pele sua vida”,
a iniciativa é mais um projeto da SBD para ressaltar a competência do médico
para realizar diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças relacionadas
à pele, cabelos e unhas, incluindo procedimentos cirúrgicos e estéticos, que
nas mãos de profissionais não habilitados, podem expor pacientes a situações de
risco.
Para promover esse esclarecimento, a SBD
buscou popularizar, com toque de humor, a mensagem principal da
importância de profissionais qualificados em sua campanha de comunicação.
Expressões como “É sarna para se coçar”, “O barato pode sair caro” e “Pode dar
zebra” são utilizadas nas peças de divulgação como consequências para pessoas
que não marcaram consulta com um dermatologista ou compraram pacotes de beleza
em sites de compras coletivas, por exemplo.
Segundo o vice-presidente da SBD,
Dr. Sérgio Palma, “a informação de que o melhor é tratar com médico
dermatologista está disseminada, mas ainda há parte da sociedade que precisa de
uma mensagem mais direta e popular sobre o papel do especialista na atenção à
saúde e beleza da pele em todas as fases da vida”.
Com o intuito de reforçar e promover tais
esclarecimentos, a campanha será apresentada ao longo do ano por ações
sucessivas de crossmedia. As peças publicitárias da ação
terão forte divulgação na internet, por meio das redes sociais e sites
formadores de opinião, e nos veículos de comunicação impressos. Além disso,
filmes serão exibidos em cinemas e anúncios veiculados em rádios nacionais. “As
diretrizes da campanha estimulam a reflexão do tema, ressaltando a
qualificação, o profissionalismo e a competência do médico para realizar ações
que, quando colocadas nas mãos de outros profissionais, podem expor pacientes a
situações de risco, incluindo risco de vida”, afirma o presidente da SBD,
José Antônio Sanches.
É válido lembrar que todos
os profissionais da área da saúde, e de profissões regulamentadas, só
podem realizar atos que são previstos em suas leis regulamentadoras. A Lei do
Ato Médico (Lei Federal nº 12.842/2013) define os atos privativos de médico no
seu art. 4º, entre eles a indicação da execução e execução de procedimentos
invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos. Dessa forma,
biomédicos, farmacêuticos, enfermeiros, fisioterapeutas e odontologistas não
possuem em suas leis regulamentadoras autorização para a realização de
procedimentos invasivos estéticos e não estão autorizados a realizar
procedimentos invasivos como aplicação de ácido hialurônico, toxina botulínica,
microagulhamento, peelings (médios e profundos) e laser, por exemplo.
A SBD reforça a importância da população
certificar se o profissional escolhido para realizar procedimentos estéticos ou
cuidar das doenças da pele, cabelos e unhas é médico e especialista
capacitado. Também alerta para que tomem cuidado com os sites de compras
coletivas e anúncios na internet, que oferecem pacotes baratos e promoções, e a
desconfiarem dos locais que se dispõem a cobrar preços muito baixos – nem
sempre possuem os melhores equipamentos e produtos.
A Sociedade
Brasileira de Dermatologia (SBD) é a única instituição reconhecida pelo
Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB),
como representante dos dermatologistas no Brasil. Para mais informações
acesse: www.sbd.org.br.
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