Especialista
alerta para os riscos de uma vida sedentária e dá dicas para alcançar mais
saúde e qualidade de vida
Doenças relacionadas ao sedentarismo, considerada um dos males do
século, matam 300 mil pessoas por ano, somente no Brasil, segundo dados da
Organização Mundial da Saúde (OMS). No mundo, são aproximadamente 3,2 milhões
de mortes a cada ano em decorrência do sedentarismo.
Para debater sobre o tema e ajudar a combater este problema, o
Grupo NotreDame Intermédica realizou, no último dia 5 de abril, um encontro com
a especialista e Educadora Física, Desiree Veiga. Em sua palestra, Desiree
lembrou que 1 a cada 3 adultos no mundo não praticam os níveis recomendados de
atividade física. Conforme dados do IBGE 2017, o motivo principal
mais citado pelas pessoas que pararam de praticar esporte foi falta de tempo
(51%), seguido de problemas saúde ou idade (20,3%) e o fato de não gostarem ou
não quererem praticar alguma atividade esportiva/físicas (13,9%).
O sedentarismo é definido
como a falta, ausência ou diminuição de atividades físicas ou esportivas e está
diretamente associado ao comportamento cotidiano e ritmo de vida moderna. “A
inatividade física é hoje o 4º principal fator de risco de morte no mundo”,
revela Desiree. Os riscos aumentam quando associados à obesidade. Entre eles, a
perda de massa muscular, dores articulares, doenças crônicas, hipertensão,
diabetes, doenças cardíacas, cansaço, postura incorreta, baixa resistência
orgânica, além de altos níveis de estresse.
A própria Organização
Mundial da Saúde definiu algumas recomendações sobre atividades físicas. De
acordo com a OMS, crianças e adolescentes devem praticar 60 minutos de
atividade física moderada à intensa por dia. Enquanto adultos maiores de 18
anos devem praticar 150 minutos de atividade física moderada por semana.
Para reverter este quadro,
uma das principais dicas de Desiree Veiga é “encontrar atividades físicas que
proporcionam prazer, assim, as chances de abandonar aquela atividade diminuem.
São atividades que estimulam o bem-estar físico e mental e reduzem, de forma
eficaz, as consequências ligadas à inatividade. Outra dica é buscar por
atividades físicas em grupo, pois estimulam também a saúde mental, motivam
ainda mais e promovem a sociabilização”, explica.
Abaixo, a especialista
listou os principais benefícios psicológicos e sociais da atividade física
regular:
- Manutenção das funções cognitivas;
- Diminuição de incidência de doenças psicológicas;
- Diminuição dos níveis de estresse;
- Melhoria da qualidade do sono;
- Melhoria da autoimagem e da autoestima;
- Aumento do entusiasmo e otimismo;
- Diminuição do absenteísmo laboral.
Além, é claro, dos benefícios fisiológicos:
- Melhora do condicionamento muscular e cardiorrespiratório;
- Saúde óssea e funcional;
- Reduz o risco de hipertensão, diabetes, acidente vascular cerebral, doença cardíaca coronária, infarto, câncer, etc.;
- Auxilia no controle das doenças crônicas;
- Reduz o risco de quedas;
- Controle do peso corporal.
Por fim, fique atento às
armadilhas. Atletas de fim de semana, por exemplo, não são consideradas pessoas
ativas. “Para que a atividade física realmente promova benefícios, precisa ser
praticada regularmente. Lembre-se sempre de consultar um médico e um educador
físico para avaliações e orientação”, pontua Desiree.
Compartilhando e
incentivando hábitos saudáveis
O Grupo NotreDame Intermédica mantém
em seu canal no YouTube diversos vídeos com dicas e orientações valiosas que
visam melhorar a qualidade de vida e auxiliar na prevenção de riscos e doenças
da população em geral, além de campanhas e vídeos institucionais. O canal pode
ser acessado clicando no link abaixo:
Site: www.gndi.com.br
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