Especialista lista os sintomas de acordo com as
patologias mais frequentes
Os números de mortes em
decorrência de problemas cardíacos são altíssimos em todo o mundo. Segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 17,5 milhões de pessoas
morrem vítimas de doenças cardiovasculares a cada ano. Desta forma, o alerta
para a conscientização e importância dos cuidados com o coração mostra-se cada
vez mais importante para a sociedade.
O cardiologista Newton
Rodrigues, do Hapvida Saúde, explica quais são as doenças cardíacas mais
comuns. “As congênitas, quando a criança já nasce com alterações no coração; as
miocardiopatias, que são alterações no músculo cardíaco; as infecções no
coração; as valvulopatias, sendo as causas reumáticas as mais frequentes; a
cardiopatia hipertensiva; a cardiopatia hipertensiva, como, a angina; e o
infarto agudo do miocárdio”, afirma.
O especialista enfatiza que
todo sintoma deve ser levado em consideração pelos pacientes para procurar
ajuda médica. Principalmente, quando alguns indícios podem ser confundidos com
outras enfermidades como, por exemplo, a falta de ar, sudorese ou edema de
membros inferiores.
Conhecer os sinais que
indicam doenças cardíacas pode ser crucial para evitar que se agravem ou até
para salvar a vida. Por este motivo, confira quais são as indicações para
alguns problemas cardiovasculares:
· Congênitas: cianose
e tosse frequente
· Cardiopatia hipertensiva: cefaleias ou dores na nuca
· Angina de peito e infarto: dor precordial frequente
· Arritmia cardíaca: queixas
de palpitações, tonturas e desmaios
· Insuficiência cardíaca: falta
de ar, cansaço aos esforços e edema de membros inferiores
Outro problema
cardiovascular comum é quando ocorrem placas de aterosclerose nas artérias
coronárias mais importantes, em regiões não distais (tronco ou porção mediana),
que obstruem mais de 70% das artérias. Nestes casos, o procedimento indicado é
a angioplastia, cirurgia a qual o apresentador Fausto Silva foi submetido
recentemente.
O cardiologista explica que o processo é
realizado através de um cateterismo que se dilata a porção estenosada das
artérias coronárias. “Além da dilatação, existe a fixação de um dispositivo
chamado stent para manter a artéria livre de um novo processo
aterosclerótico, que inclui a angioplastia”, completa Rodrigues.
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