Entenda como os distúrbios desse hormônio agem na sua saúde
cardíaca
Um estudo da Universidade de Harvard,
nos Estados Unidos, mostrou que o excesso ou a falta do hormônio TSH, produzido
pelo cérebro e responsável por regular a atividade do hormônio da tireoide,
pode bagunçar a saúde cardiovascular. Isso porque tanto o hiper quanto o
hipotireoidismo podem desencadear diabetes e doenças cardiovasculares.
De acordo com o
cirurgião cardíaco de São Paulo, Dr. Marcelo Sobral, o aumento do TSH apresenta
uma piora nos índices de colesterol e diabete tipo 2. “O paciente com
hipertireoidismo pode sentir palpitações, já que o coração aumenta a frequência
de seus batimentos. Isso acontece porque a doença tem uma ação que faz com que
os tecidos do corpo necessitem de nutrientes mais rapidamente e, com isso, há
uma dilatação dos vasos sanguíneos e o coração, então, precisa mandar um volume
maior de sangue para suprir essa demanda”, explica.
Segundo a
especialista em tireoide pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e
Pescoço da Clínica Soulleve, Dra. Elaine Stabenow, cada paciente deve ter a sua
avaliação individual, pois os sintomas de hiper e hipotireoidismo são um pouco
diferentes, além da necessidade de avaliar o contexto de cada um. “Caso os
pacientes sintam desconfortos como alteração de humor, cansaço, pele seca,
nervosismo, inquietação, queda de cabelo, inchaço ou variações no peso é
necessário buscar auxílio médico para a realização dos exames e controle da
tireoide”, ressalta a médica.
Além disso, o
problema na tireoide provoca uma frequência cardíaca irregular e má circulação
sanguínea. “Esse problema circulatório pode levar até a insuficiência cardíaca,
que é uma condição na qual o coração não consegue bombear sangue o suficiente
para o corpo inteiro. Caso o tratamento seja rápido e adequado, esses problemas
podem ser revertidos a tempo. Do contrário, o paciente pode ir a óbito”,
ressalta Marcelo.
Ter uma dieta
balanceada, praticar exercícios para fortalecimento dos músculos, realizar
atividades de relaxamento para diminuir o estresse ajudam no controle da
doença. Porém, como as atividades físicas estão relacionadas ao metabolismo, é
de extrema importância consultar o médico antes de iniciar uma nova rotina de
exercícios, a fim de evitar aqueles que possam trazer algum perigo para
pacientes com hipertireoidismo, por exemplo.
Dr. Marcelo Luiz
Peixoto Sobral é membro Titular da
Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Título de Especialista em
Cirurgia Cardiovascular pela AMB, Membro Habilitado e Especialista do
Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial (DECA). MBA Executivo em Saúde
pela FGV. Cirurgião Cardiovascular da Beneficência Portuguesa de
São Paulo com mais de 4.000 cirurgias realizadas. facebook/dr.marcelosobral
Dra. Elaine Stabenow - Especialista em cirurgia de cabeça e
pescoço - Médica formada pela Universidade de Santo Amaro.Residência médica em
cirurgia geral e cirurgia de cabeça e pescoço pela Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo (FMUSP).Titulo de especialista em cirurgia de cabeça
e pescoço pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço..Estágio em
cirurgia de cabeça e pescoço na Mayo Clinic, Jacksonville, Florida. Doutorado
em clínica cirúrgica pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo(FMUSP)Diplôme
de formation spécialisée approfondie no Hôpital Européen Georges Pompidou,
Université Paris. Atua há 14 anos na especialidade, com experiência no
tratamento das doenças das glândulas tiróide, paratiróides e salivares, além de
ministrar aulas em cursos e congressos. Médicos.
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