O canto dos passáros, o bate-papo dos colegas, o barulho do relógio...
tudo é motivo para distrair uma criança com Transtorno de Déficit de Atenção e
Hiperatividade (TDAH) na sala de aula. Ensinar crianças que apresentam o
transtorno requer muita paciência, criatividade e conhecimentos sobre o TDAH.
Segundo Viviani Zumpano, neuropsicopedagoga e parceira da NeuroKinder, o comportamento de um aluno com TDAH pode ser desafiador na sala de aula. “Estudantes com TDAH costumam ter notas baixas e, muitas vezes, são repreendidos e punidos, o que pode levar à baixa autoestima e aversão à escola. O professor precisa entender que o aluno tem potencial para aprender, mas os métodos precisam ser adaptados para o funcionamento de quem tem TDAH.”, afirma.
Para a especialista, o princípio básico para ensinar crianças com TDAH começa a partir de três pontos: acomodação, instrução e intervenção. “O primeiro diz respeito ao que o professor pode fazer para facilitar a aprendizagem. O segundo é sobre os métodos que o professor usa para ensinar e o terceiro são os meios de reduzir os comportamentos que perturbam a concentração e distraem os outros alunos. Mas, é sempre bom lembrar que a atitude positiva do educador é crucial”, diz Viviani.
Para entender melhor, separamos uma lista com 10 itens que podem ajudar os professores a extrair o potencial de crianças e adolescentes com TDAH:
Segundo Viviani Zumpano, neuropsicopedagoga e parceira da NeuroKinder, o comportamento de um aluno com TDAH pode ser desafiador na sala de aula. “Estudantes com TDAH costumam ter notas baixas e, muitas vezes, são repreendidos e punidos, o que pode levar à baixa autoestima e aversão à escola. O professor precisa entender que o aluno tem potencial para aprender, mas os métodos precisam ser adaptados para o funcionamento de quem tem TDAH.”, afirma.
Para a especialista, o princípio básico para ensinar crianças com TDAH começa a partir de três pontos: acomodação, instrução e intervenção. “O primeiro diz respeito ao que o professor pode fazer para facilitar a aprendizagem. O segundo é sobre os métodos que o professor usa para ensinar e o terceiro são os meios de reduzir os comportamentos que perturbam a concentração e distraem os outros alunos. Mas, é sempre bom lembrar que a atitude positiva do educador é crucial”, diz Viviani.
Para entender melhor, separamos uma lista com 10 itens que podem ajudar os professores a extrair o potencial de crianças e adolescentes com TDAH:
1.
Lugar estratégico: Acomode o aluno longe de
distrações (como janelas/portas). Escolha lugares perto de outros alunos
que possam dar bons exemplos e até ajudá-lo. O lugar também deve ser próximo da
mesa do professor.
2.
Informações claras: Seja sempre muito claro sobre
as tarefas, tanto as de sala de aula quanto as lições de casa. Dê prazos e
estabeleça regras.
3.
Abuse de recursos: Use gráficos, planilhas,
imagens, listas e cores diferentes para ensinar as matérias.
4.
Por partes: Como a concentração e atenção são afetadas no
TDAH, procure dividir as atividades em blocos. Procure passar uma instrução por
vez, de preferência fazendo contato visual.
5.
Combine sinais com o aluno: Crie sinais para se comunicar
com o aluno sobre os comportamentos esperados, pro exemplo, prestar
atenção na matéria, fazer a tarefa proposta, etc. Pode ser um sinal com a mão,
um toque no ombro, etc. Se precisar chamar a atenção, faça isso em particular,
jamais na frente dos outros alunos. Caso o comportamento não esteja afetando os
outros alunos, procure ignorar.
6.
Adequação das avaliações: Se for possível, dê provas e
testes desmembrados e com poucas questões. Evite questões com mais de um item.
Alunos com TDAH tendem a responder somente o primeiro item. Além disso, o ideal
é que esses alunos tenham pelo menos 50% de tempo a mais para fazer as provas.
Substituir as provas por trabalhos também pode ser uma opção.
7.
Reforço Positivo: Quando o aluno completar uma
tarefa/lição proposta elogie pontualmente. O reforço positivo é fundamental
para quem tem TDAH.
8.
Organização: Ajude o aluno a organizar os materiais das aulas,
separando as matérias em pastas/cadernos diferentes.
9.
Exponha-o somente no momento certo: Evite fazer ‘chamada oral’ com
esse aluno quando ele não está prestando atenção, pois ter que responder uma
questão publicamente pode deixá-lo nervoso.
10.
Relação com os pais: Mantenha um canal de comunicação
diário com os pais. O acompanhamento do TDAH envolve pais, educadores e
profissionais de saúde. Todos precisam se unir para ajudar o aluno em todos os
aspectos.
“Toda criança tem o direito de
aprender e vivenciar da melhor maneira possível seus anos escolares. O TDAH é
desafiador, mas há estratégias que podem ser aplicadas no dia a dia e que irão
facilitar muito o aprendizado. O que importa é ter em mente que, em muitos
casos, o ensino precisará ser individualizado para que o aluno consiga vencer
suas dificuldades e desenvolver seu potencial”, conclui Viviani.
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