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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Dia do idoso: Como se adaptar ao envelhecimento da população?



Em 1º de outubro de 2003, entrou em vigor o Estatuto do Idoso. Por isso, todo ano nessa mesma data comemora-se o Dia do Idoso no Brasil. O objetivo é conscientizar sobre a necessidade de proteção a essa faixa etária e alertar sobre os direitos da terceira idade. De acordo com a última pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida já é de 75,5 anos. Conforme cresce a longevidade, cada vez são mais importantes leis e serviços voltados aos mais velhos.

Pensando nesse envelhecimento da população, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) criou o projeto Idoso Bem Cuidado, o qual tem como objetivo incentivar serviços de assistência e bem-estar com foco na terceira idade. O Grupo São Cristóvão Saúde – referência na Zona Leste de São Paulo, sobretudo na Mooca – é uma das primeiras operadoras a lançar um serviço com os moldes do projeto da ANS: o plano de saúde “Viva Melhor”. Um dos motivos da necessidade do pioneirismo foi o fato de o bairro da Mooca ser o de maior longevidade da região leste da cidade – e o 11º da capital paulista –, com expectativa de vida média de 75,97 anos. “Nós desenvolvemos uma série de serviços específicos para essa faixa etária. Temos psicólogos disponíveis tanto para os idosos, quanto para seus cuidadores; aulas de arte e artesanato; aulas de dança sênior; orientação para prevenir quedas; oficinas para estimular a memória; além de reabilitação para doenças crônicas”, comenta o Engº Valdir Pereira Ventura, CEO/Presidente do Grupo.

O objetivo do novo plano é investir em ações e políticas de prevenção de doenças, bem como na estabilização das enfermidades crônicas. Ao intervir em potenciais riscos para a saúde, maiores são as oportunidades de reabilitação e menores são as chances de desenvolver certas doenças responsáveis por boa parte da mortalidade no mundo, como cardiovasculares, respiratórias, cânceres e diabetes. “Não é possível atender ao púbico idoso de forma satisfatória ignorando que essa parcela da sociedade necessita de uma assistência diferenciada”, afirma o CEO.

Outro ponto que o Viva Melhor pretende mudar é quanto à lógica “hospitalocêntrica” que vivemos hoje em dia, na qual quase todos os recursos são aplicados em hospitais e aparelhagens para exames complementares, trabalhando apenas para tratar a doença e não para evita-la. A instituição hospitalar não deve ser a porta de entrada do sistema de saúde, mas, sim, a última opção. O ideal é estimular medidas preventivas. 

“Ao monitorarmos a saúde em vez da doença, direcionamos o investimento dos recursos para uma intervenção precoce, o que resulta em chances mais generosas de reabilitação e em redução do impacto na funcionalidade”, esclarece Valdir Ventura. Para tanto, o Viva Melhor propõe que um enfermeiro, também chamado de “gerenciador de cuidados”, tenha o papel de receber, acompanhar e organizar o caminhar do beneficiário dentro da rede assistencial.

Conforme explica o CEO, o importante é ter o conhecimento e o perfil das necessidades dos beneficiários para prestar o melhor serviço possível. A proposta do Viva Melhor é manter um fluxo de ações de educação, promoção da saúde, prevenção de doenças evitáveis, cuidado precoce e reabilitação. “Entendemos esse modelo como uma proposta segundo a qual todos devem ser vencedores: o idoso, que viverá mais e com o máximo possível de bem-estar, e a família, que terá um ente querido mais ativo e saudável”, finaliza.







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