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terça-feira, 26 de setembro de 2017

Raiva: prevenção, causa e sintomas



 A vacinação anual de cães e gatos é fundamental para o combate à raiva, zoonose que pode ser transmitida dos animais de companhia para os seres humanos pela saliva


Entre todas as zoonoses transmitidas pelos cães e gatos para os humanos, a raiva é certamente uma das mais temidas. Isso porque depois de transmitida ela pode ser incurável, considerando que não existe medicamento com eficácia comprovada para tratamento dessa doença. “É por isso que a Boehringer Ingelheim Saúde Animal ressalta que a vacinação dos pets é indispensável para a prevenção da raiva. Esta é a única e eficaz forma de prevenção”, enfatiza Karin Botteon, médica veterinária e coordenadora técnica da Boehringer Ingelheim Saúde Animal, uma das líderes mundiais em saúde animal.

Dados da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) no Mapa da Raiva no Brasil (arquivo disponível no Portal da Saúde. Clique aqui para acessá-lo) confirmam a ocorrência de raiva, neste ano, nas regiões Nordeste e no Centro-Oeste. “A raiva poderia ter sido erradicada no Brasil, mas animais e pessoas infectadas ainda representam uma dura realidade. Felizmente, devido à vacinação de cães e gatos, o número de casos diminuiu muito. Mas precisamos levá-lo a zero”, ressalta Karin.

Abaixo as principais informações sobre a raiva e seus efeitos:


Quais são as causas da raiva?
Animais selvagens, como morcegos e gambás, quando contaminados, transmitem a doença para cães e gatos por meio de mordidas ou contato sanguíneo. 


Quais são os sintomas nos animais?
A doença atinge o sistema nervoso central dos animais. A primeira mudança ocorre no comportamento. “O pet fica agitado, agressivo, anda sem rumo aparente e deixa de atender aos chamados do tutor”, explica Karin. “Também passa a salivar em excesso, deixa de comer e beber e pode sofrer de paralisia nos membros”.


Como a raiva é transmitida aos seres humanos?
Pela saliva. O animal agitado e agressivo pode morder e contaminar os seus próprios tutores. Em caso de qualquer suspeita, o animal deve ser isolado e mantido em observação, até que se tenha um diagnóstico.


O que fazer em caso de mordida de cão com suspeita de raiva?
O tutor deve lavar o local afetado com água e sabão. É uma forma de tentar impedir que os vírus contidos na saliva do animal infectado se espalhem. Em seguida deve procurar atendimento médico o mais rápido possível. Já o pet deve ser levado a um médico veterinário de confiança.


Quais são os sintomas nos humanos?
Febre, tontura, dor de cabeça, mal estar, formigamento, pontadas ou sensação de queimação no local da mordida. Depois de avançada, a raiva acometerá o sistema nervoso central, provocando dificuldade para deglutir, desidratação, paralisia e convulsão, evoluindo para coma e morte.


A partir de quando é possível vacinar o pet?
A partir do terceiro mês de vida. Depois, a vacinação deve ser realizada anualmente. “Esta é a maneira mais eficaz para proteger o pet e, consequentemente, reduzir ainda mais o número de casos de infecções no país”.


Raiva no mundo
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mundialmente são registrados 55 mil casos em humanos todos os anos, a maioria na Ásia e África.


Vacinação contra a raiva
A Boehringer Ingelheim Saúde Animal orienta o uso da vacina Rabisin-i®, indicada pela máxima potência contra a raiva e por não oferecer risco de reversão (causar doença), bastando uma única dose para proteção durante um ano inteiro. Procure sempre seu médico veterinário para a vacinação de seu animal. 





Boehringer Ingelheim







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