De acordo com o INCA,
Instituto Nacional do Câncer, serão 61.200 casos
até o final de 2016 e especialistas alertam sobre cuidados necessários
para prevenção da doença
Foto: Perphil serviços
Especiais
Novembro Azul é o mês dedicado à campanhas de
prevenção contra o Câncer de Próstata e incentivo da reflexão de como é
importante ficar atento e buscar um diagnóstico precoce para melhor tratamento
da doença.
Segundo o INCA (Instituto
Nacional do Câncer), no Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum
entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores
absolutos e considerando ambos os sexos, é o quarto tipo mais comum e
o segundo mais incidente entre os homens. A taxa de incidência é
maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento. A
estimativa é que serão 61.200 casos novos nesse ano de 2016.
Um recente
estudo da Universidade de Melbourne, na Austrália, mostrou que os hormônios
ligados ao estresse afetam o sistema linfático – uma rede de vasos que
transporta linfa através do corpo – aumentando as chances do câncer se espalhar
pelo organismo. Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da
terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a
partir dos 65 anos.
“Com o câncer, a
saúde sexual do homem pode ser afetada pela disfunção erétil (DE) que é a incapacidade
recorrente de obter e manter uma ereção que permita atividade sexual satisfatória.
Inicialmente, muitos homens que recebem o
diagnóstico de câncer de próstata têm alguma DE durante os primeiros meses após
o tratamento. A razão para isso é simples: toda região que controla o aspecto
físico de uma ereção é incrivelmente delicada, e qualquer traumatismo nesta
região provocará alterações”, afirma a psicóloga e
sexóloga, Priscila Junqueira.
Ainda de acordo
com a especialista, a Sexologia, por meio da terapia sexual, pode trazer
benefícios para a saúde sexual masculina, como: esclarecimento de pensamentos ou mitos
que afetam a relação conjugal, reflexões sobre experiências sexuais prévias,
ansiedade, depressão, atividades profissionais, contexto familiar, educação
sexual. A terapia sexual tem se mostrado eficiente para o alívio dos sintomas
quando o diagnóstico médico exclui causas orgânicas.
Com o acompanhamento de uma sexóloga, o homem
poderá cuidar não só das consequências do câncer, mas também, da sua saúde
mental e global.
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