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Donos de pets ganham aliado no combate à doença
de origem genética
Nem
sempre é a pulga que provoca coceira nos cães e nos gatos. Em muitos casos, o
motivo da irritação na pele é a dermatite atópica, uma doença de pele, de
origem genética, na qual os animais se tornam sensíveis a antígenos presentes
no ambiente, desenvolvendo uma alergia que interfere na qualidade de vida dos
pets.
O
problema, que faz com que o animal se arranhe, morda ou lamba a área afetada,
causa stress, lesões, inflamações crônicas, podendo evoluir para infecções.
"Sem falar que o nível de stress do animal pode torná-lo, até mesmo,
agressivo", explica a veterinária de Drogavet, Andressa Filisbino.
A
profissional da maior rede de franquias de farmácias de manipulação veterinária
do Brasil lembra que o primeiro sintoma é a coceira. "Depois, começam a
aparecer as manchas vermelhas, lesões na pele e descamações na face, axilas,
membros e espaços interdigitais", destaca.
A
dermatite atópica afeta principalmente os cães e seu diagnóstico só é possível
após serem descartadas outras dermatopatias mais comuns. As raças mais
propensas à dermatite atópica são: Chow-chow, Pastor Alemão, Golden Retriever,
Buldog Francês, Labrador, Bulldog Inglês, Setter Irlandês, Yorkshire Terrier,
Lhasa Apso, Shih Tzu, Schnauzer, Westie Higland White Terrier e Shar Pei.
Andressa
revela que a dermatite atópica não tem cura, mas que é possível controlar a
alergia por meio de medicação de uso contínuo. "O oclacitinib é o ativo
mais eficiente no controle da alergia, reduzindo consideravelmente a
coceira", explica.
De
acordo com ela, os resultados são rápidos, além de ser possível manipular a
medicação na dosagem exata para o animal, em diversas formas de apresentação
como: cápsulas, biscoitos, pasta oral, suspensão ou xaropes. "Também manipulamos
o medicamento com um sabor especial para facilitar a vida do tutor",
revela a veterinária da Drogavet.
Drogavet,
- www.drogavet.com.
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