Especialista
explica sobre doenças desencadeadas pelo transtorno alimentar.
Que
uma boa alimentação é fundamental para a saúde e funcionamento do nosso corpo e
mente todos já sabem. Mas muitas vezes esse cuidado com a alimentação acaba
sendo deixado de lado, seja pela correria do dia a dia ou, em caso mais graves,
pelos transtornos alimentares. O que muita gente não sabe é que os transtornos
alimentares muitas vezes despercebidos podem dificultar o bom desempenho do
organismo, ocasionar doenças graves e acabar com a qualidade de vida.
A
nutricionista Patrícia Cruz explica que o transtorno alimentar nada mais é do
que doenças psiquiátricas que afetam adolescentes, adultos e jovens. A doença,
na maioria das vezes, afeta as mulheres e resulta em altas taxas de morbidade e
mortalidade. Quem sofre com de transtorno alimentar costuma apresentar algumas
características, comuns em alguns quadros. Na Anorexia Nervosa, por exemplo, é
comum observarmos perfeccionismo extremo e distorções cognitivas.
Já
quem tem Bulimia Nervosa necessita de controle e apresenta impulsividade.
Alguns estudos mostram alterações em neurotransmissores como serotonina,
dopamina e noradrenalina, porém, mais estudos são necessários para comprovar
isso. Essas doenças são muito sérias e o tratamento deve ser realizado por
multiprofissionais, ou seja, por médicos, psicólogos e nutricionistas, na maior
parte das vezes.
Para
auxiliar sobre esses tipos de situações. Patrícia indica alguns alimentos que
ajudam num bom funcionamento do cérebro:
Carboidratos: pães, arroz integral e cereais integrais são
essenciais para o bom o funcionamento do cérebro. Uma queda nos níveis de
açúcar no sangue pode causar danos irreversíveis ao sistema nervoso.
Alimentos de origem
animal: carnes magras, peixes, leites e
derivados magros são fontes de triptofano, responsável pela síntese de
neurotransmissores como serotonina, que modula comportamento e humor.
Frutas fontes de
vitamina C(acerola, laranja, abacaxi, limão) e óleos vegetais (canola, azeite,
milho, soja): são fontes de vitamina
E, potentes antioxidantes que atuam como neuroprotetores.
Peixes:
fontes de ômega 3, eles têm importante função estrutural das células nervosas.
Alguns estudos sugerem melhora nos sintomas como agressividade e depressão.
Ovo: é fonte de colina,
tem função estrutural. Precursora da
acetilcolina, neurotransmissor fundamental para a memória e o aprendizado.
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