Com
as mudanças de perfil das famílias, cujas mães precisam voltar ao
trabalho logo após a licença-maternidade, a participação dos avós no
núcleo familiar tem aumentado cada vez mais. Muitas vezes, seus papéis
vão além de pequenos mimos, ao deixarem os netos fazerem tudo o que os
pais não deixam. Entre os casais que têm filhos ainda muito jovens, os
avós acabam se tornando até um suporte afetivo e financeiro de todos.
Aproveitando
o Dia dos Avós, comemorado em 26 de julho, a Phonak chama a atenção
para algumas particularidades deste convívio tão próximo entre gerações.
Desde a educação das crianças, a disposição para cuidar delas - em
função do ritmo mais acelerado, até questões ligadas à saúde podem
acabar atrapalhando o relacionamento entre avós e netos.
É
que, após uma certa idade, todas as pessoas podem apresentar uma perda
auditiva. Com o estilo de vida atual, a tendência é que isso aconteça
cada vez mais cedo. De acordo com o Censo 2010 divulgado recentemente
pelo IBGE, entre cidadãos com 80 anos ou mais, existem quase 1,2 milhão
de pessoas com alguma perda auditiva no Brasil. Se incluídas aquelas
entre 75 e 79 anos, este número chega a quase 2 milhões.
No
dia a dia dessas novas famílias, as crianças, com suas vontades
imediatistas, podem sentir grande dificuldade em conviver com seus avós,
cuja velocidade para exercer qualquer atividade é mais lenta. “Caso
exista uma dificuldade para ouvir, a situação pode ficar ainda mais
complicada”, afirma MarilisaZavagli, fonoaudióloga da Phonak.
Por
isso, é muito importante que os adultos realizem anualmente uma
audiometria. “É que a perda auditiva é irreversível e, em média, as
pessoas levam até sete anos entre detectar o problema e iniciar
tratamento”, explica Marilisa. Sem o exame, os prejuízos acabam não se
limitando à audição mas, em longo prazo, à saúde em geral, com o
desenvolvimento de doenças como estresse e depressão.
São quase 2 milhões de pessoas com perda auditiva entre pessoas a partir de 75 anos
Confira indicativos de uma pessoa que possa estar com alguma perda auditiva:
- necessidade de aumentar o volume sempre, seja da TV, do celular ou do rádio;
- dificuldade de entender o que é falado em meio ao ruído;
- sensação de abafamento ou ouvido tapado;
- inicialmente, as consoantes /P/, /K/, /F/, /H/ ou todos os sons de /T/, /Sh/ e /S/, não podem mais ser ouvidos;
- zumbido (chiado, apito ou qualquer outra sensação sonora) pode ser um sintoma de que algo não está bem e vale a pena avaliar a audição
- pessoas com perda auditiva geralmente não conseguem explicar como o problema os afeta ou o que eles conseguem ou não ouvir.
- dificuldade de entender o que é falado em meio ao ruído;
- sensação de abafamento ou ouvido tapado;
- inicialmente, as consoantes /P/, /K/, /F/, /H/ ou todos os sons de /T/, /Sh/ e /S/, não podem mais ser ouvidos;
- zumbido (chiado, apito ou qualquer outra sensação sonora) pode ser um sintoma de que algo não está bem e vale a pena avaliar a audição
- pessoas com perda auditiva geralmente não conseguem explicar como o problema os afeta ou o que eles conseguem ou não ouvir.
Quando
uma perda auditiva é diagnosticada, surge uma série de dúvidas em
relação à saúde e ao convívio social. Por isso, as soluções auditivas
vêm evoluindo para atender a essas necessidades. Usar aparelho auditivo
já não é complicado e indiscreto como antigamente. “Hoje, eles são tão
pequenos que passam despercebidos enquanto a qualidade da reprodução de
som é altíssima, permitindo ao usuário compreender bem a fala em
ambientes ruidosos”, conta a fonoaudióloga.
Tecnologicamente
falando, nunca foi tão fácil para quem sofre perda auditiva voltar à
sua rotina. Porém, essas pessoas precisam do apoio da família e dos
amigos para procurar ajuda o quanto antes, evitando uma piora no quadro e
mais dificuldades para levar a vida normalmente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário