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quarta-feira, 12 de abril de 2017

Viagem com os pets: como reduzir o estresse e facilitar a adaptação



Viajar é sempre bom, mas a experiência é ainda melhor se estivermos em boas companhias. E para quem tem cães ou gatos em casa, a parceria do amigo de quatro patas é fundamental em todas as horas, ainda mais em um lugar distante. Alguns têm receio de sair de férias com os pets, preferindo deixá-los em um hotel próprio ou sob os cuidados de alguém de confiança. Tudo para evitar “situações de estresse”. O raciocínio de preservar os animais é totalmente correto, porém, com algumas precauções, é possível mudar de ambiente e causar o mínimo possível de desconforto, levando seu amigo com você nas viagens.

A primeira preocupação deve ser com o transporte. Se a viagem for de avião, é importante planejar vacinas e providenciar os atestados de saúde e segurança exigidos pelas companhias aéreas. Nesses casos, cada uma delas tem a sua cartilha e vale conferir os antecedentes desses vôos - há histórias lamentáveis de animais perdidos ou maltratados por empresas de aviação  e por isso é essencial se informar antes de comprar as passagens. Se o destino for outro país, é provável que existam regras de quarentena e necessidade de uma série de exames. Um processo muito longo e desgastante só pode ser feito se for inevitável, pensando na saúde do pet.

Quando o percurso é realizado de automóvel, o conforto é igualmente uma questão delicada (inclusive, uma pesquisa feita no Reino Unido indicou que 89% dos motoristas aceitariam comprar carros adaptados para seus pets). O bichinho deve contar com uma caixa de transporte e estar sempre protegido por um cinto de segurança, afinal ver cães ou gatos soltos, com a cabeça para fora de um carro, é até bonitinho, mas aumenta o risco de acidentes e representa uma infração de trânsito. Além desses cuidados, é recomendável que se faça uma parada a cada duas horas para descanso. Mas, pelo risco de enjoos, água e alimentos devem ser oferecidos com moderação - o ideal é fazer um planejamento para que o animal não consuma nada algumas horas antes de sair de casa até a chegada ao destino.

Ao chegar ao destino, a alimentação normal deve ser retomada. Uma boa dica para ajudar na adaptação é espalhar brinquedos e objetos conhecidos, a fim de passar uma sensação maior de segurança. O ambiente pouco familiar tende a causar ansiedade e pode levar a possíveis problemas gastrointestinais, como diarreias. Pensando nisso, a mala ideal para confortar o pet deve conter também itens como: comedouro próprio; vasilha para água própria; roupas e mantas; protetor solar e bags para coletar fezes; entre outros artigos específicos para cada raça.

Cães ou gatos podem se irritar muito saindo de casa, mas não devemos, de forma alguma, medicá-los com calmantes sem a orientação de um médico veterinário. Para deixá-los mais tranquilos, uma boa opção é caminhar com eles algumas horas antes, um hábito que sempre ajuda a relaxar o animal. A própria caixa de transporte pode ser encarada como uma experiência menos traumática se os pets forem acostumados com elas desde novo.

Felinos, com maior frequência, tendem a ficar agitados quando mudam de rotina ou chegam a um lugar novo. Para amenizar o sofrimento, existe no mercado a opção de feromônio de ambiente, um produto concebido para esse tipo de situação. Outra possibilidade é levar objetos com o cheiro do animal ou, ainda, esfregar suavemente uma toalhinha em todo o rosto do gatinho, para em seguida, passar nos objetos, móveis e paredes.

Por último, mas não menos importante, um alerta deve ser feito: algumas regiões do Brasil são endêmicas de dirofilariose (doença conhecida como “verme do coração”, que pode levar o pet à morte). Se esse for o caso do seu destino de viagem, é preciso providenciar uma medicação prévia. Afinal cada pequeno detalhe deve ser levado em conta para assegurar que nossos amigos também aproveitarão – sem traumas – esse momento especial.





 Mariana Martins - especialista da Magnus, uma das principais fabricantes de alimentos para cães e gatos do país.






Causas e consequências da obesidade em cães e gatos




Farmina Pet Foods esclarece os principais fatores que podem ocasionar a doença e os ricos da complicação para a saúde dos pets

 
A obesidade é uma das doenças com maior ocorrência no mundo animal. Estima-se que a incidência dessa patologia nos pets varie entre 25% a 40%, índice que serve como alerta para saúde dos melhores amigos. A Farmina Pet Foods, empresa de origem italiana especializada no desenvolvimento de soluções nutricionais que respeitam a natureza alimentar de cães e gatos, explica as causas e as consequências da obesidade e dá dicas de como tratar esse problema.


As causas da obesidade  


Dieta desequilibrada. Todo alimento ingerido é transformado em energia após passar pelo processo digestivo, e essa energia é usada pelo corpo para executar todas as funções e atividades que o animal desempenha. Quando o consumo de energia é maior que o gasto, o organismo guarda essa energia na forma de gordura. Além de servir como reserva energética, a gordura tem outras funções como proteção dos órgãos internos, isolamento térmico, transportadora e precursora de hormônios e vitaminas, entre outros.  Portanto, ter essa gordura acumulada no corpo é normal dentro dos limites saudáveis. A obesidade se estabelece quando há um acúmulo de gordura maior que o necessário para desempenhar essas funções. Pode-se chamar de sobrepeso quando se tem até 15% acima do peso ótimo, e de obesidade, quando esse excesso ultrapassa esse valor. Portanto, a principal causa da obesidade é a alimentação desequilibrada.


Queda do gasto energético. Diversos fatores reduzem o gasto energético:


- Idade: após um certo tempo na vida adulta (após 5-7 anos de idade), a massa magra (músculos) vai diminuindo gradualmente, o que produz uma diminuição no metabolismo.

- Problemas hormonais: alguns hormônios ditam o ritmo do metabolismo. Quando há uma doença hormonal, pode ocorrer uma queda do gasto calórico.

- Predisposição genética: algumas raças apresentam uma incidência muito alta de obesidade. Nos cães, os labradores, pugs, buldogs e goldens retriever são os mais acometidos. Em gatos ainda não existe um consenso sobre o tema.

- Castração: a castração pode levar a uma queda do gasto calórico do animal por questões hormonais. Em gatos essa característica é mais marcante.

- Baixa atividade física: animais que não passeiam e se movimentam pouco dentro de casa tem mais chances de engordar. Apesar disso, vale ressaltar que não existe exercício físico que compense uma dieta ruim, pois o aumento do gasto calórico com exercícios não é tão grande a ponto de “ganhar” do excesso e da qualidade baixa do alimento que o animal ingere. 


Consequências da obesidade  
  
 

A obesidade traz uma série de consequências ruins para a saúde do pet. As principais são:


- Diabetes: a obesidade induz a uma resistência à insulina, o que resulta em uma maior dificuldade do corpo colocar o açúcar (glicose) presente no sangue para dentro das células, a fim de desempenhar sua função. Esse excesso contínuo de açúcar no sangue predispõe ao desenvolvimento da diabetes.


- Problemas articulares: o excesso de peso acaba sobrecarregando as articulações, induzindo ao aparecimento precoce de artrites e artroses. Esse risco é ainda maior em animais de porte grande.


- Problemas cardíacos e respiratórios: com o excesso de peso o coração e o pulmão acabam tendo que trabalhar mais para manter a circulação eficiente. Além disso, a gordura pode se alojar nas artérias o que prejudica ainda mais o trabalho do músculo cardíaco.


- Risco anestésico: animais obesos tem um maior risco de sofrer complicações durante anestesias. A gordura dificulta a respiração do animal durante a cirurgia, e atrapalha a manipulação do cirurgião dentro das cavidades torácica e abdominal. Além disso, animais obesos tendem a ter uma pressão sanguínea e frequência cardíaca mais alta.


Como descobrir se seu pet está obeso

O diagnóstico certeiro da obesidade é dado apenas por um Médico Veterinário. Mas você pode analisar o seu cão ou gato para ter uma ideia se ele está ou não obeso. Há duas maneiras:

Apalpando: ao apalpar as costelas você deve senti-las com facilidade, se perceber uma camada grossa antes de atingi-las com as pontas dos dedos é sinal que lá há mais gordura do que o necessário. Pode apalpar a região abdominal também, que em animais obesos apresenta uma grande quantidade de gordura.

Visualizando: aqui a dica é olhar o animal de cima para baixo com ele na posição de pé (conforme figura) e olhar para região da cintura. O animal no peso ideal tem uma curvatura nessa região.




Tratamento

A principal medida é ajustar a dieta do animal e algumas perguntas devem ser respondidas: ele come mais ração do que o indicado na embalagem? Qual a quantidade e qualidade dos petiscos oferecidos? Ele come comida caseira? Com essas repostas o Médico Veterinário vai instruir e corrigir os erros na alimentação.

Se receitados por veterinários, alimentos coadjuvantes podem fazer parte do processo de emagrecimento dos pets. Esse tipo de ração tem função terapêutica e auxilia no tratamento da obesidade. A Farmina oferece o Vet Life Natural Feline Obesity para gatos e o Vet Life Natural Canine Obesity & Diabetic para cães. Com baixa densidade energética e um elevado teor de fibras e proteínas de qualidade, os alimentos são indicados para a redução do excesso de peso corporal nos pets, além de ser formulado apenas com conservantes naturais e livre de transgênicos.


E lembre-se: o dono tem lá sua responsabilidade no tratamento. Cães e gatos são animais carnívoros, portanto não devem comer pizza, pão ou biscoito em hipótese alguma! Alimentos açucarados são ainda piores e fazem muito mal. Existem inúmeros hábitos alimentares prejudiciais que com o passar dos anos vão engordando o pet. A chave do emagrecimento saudável é sempre uma dieta equilibrada!







DOENÇAS DE INVERNO: ELAS ATINGEM OS CACHORROS?



Se não tratadas, as doenças de inverno podem se tornar grandes problemas para os cães. 


Assim como nós, humanos, os cães também precisam de cuidados especiais na época do inverno para se protegerem de patologias típicas dessa estação. "Sim, as doenças de inverno também podem atingir os peludos e é sua responsabilidade protegê-los delas" afirma o veterinário Cauê Toscano do Vet Quality Centro Veterinário 24h.


Principais doenças de inverno que podem atingir os cachorros


Traqueobronquite infecciosa canina

Essa doença com nome um tanto complicado é popularmente conhecida como tosse dos canis.  É muito comum entre os cães e possui uma forma de contágio bastante rápida. A doença é provocada por vírus ou bactérias e começa com tosse de cachorro simples e garganta inflamada, que não deve ser negligenciada. Se não tratada, pode evoluir para um quadro de pneumonia.


Gripe canina

Ela é bem parecida com a gripe dos seres humanos e a doença pode ser passada de um cão para o outro, apenas. O vírus responsável por essa gripe é o H3N8 e foi descoberto em cavalos cerca de 40 anos atrás. Porém, em 2004, foi identificada em cachorros, especificamente nos galgos.

Alguns cães podem estar com o vírus e não apresentar nenhum sintoma, mas, ainda assim, podem transmitir para outros cães. Os principais sintomas são febre, tosse persistente, coriza e espirros.

Os sintomas são bem parecidos com a tosse dos canis e por causa disso é muito comum que as pessoas confundam uma com a outra. Os sinais e sintomas da gripe canina começam a aparecer cerca de dois a quatro dias depois da exposição ao vírus.


Cuidados com os cachorros no inverno


Mantenha as vacinas em dia

Não há melhor forma de proteger o seu pet de doenças. As vacinas são a principal forma de prevenção contra doenças de inverno. Inclusive, existe  vacina para a tosse dos canis. 


Menos banho e tosa

Enquanto os seres humanos usam cobertores no inverno, os cães já possuem a sua proteção natural que são os pelos, portanto, diminua as tosas durante o inverno. Banhos com muita frequência podem desencadear problemas respiratórios, já que na época mais fria do ano os cachorros ficam mais suscetíveis a adquirir certas doenças de inverno.


Roupas e cobertores

Além do pelo, podem ser necessárias algumas peças de roupa para manter o cão aquecido, principalmente em regiões mais frias do país como sul e sudeste. Deve-se optar pelas opções mais funcionais e confortaveis. As melhores  peças são as quais o  cão se sinta livre para continuar brincando e fazendo suas necessidades naturalmente.

Por exemplo, coletes sem mangas são ótimos para serem usados durante o inverno. Sempre compre um número maior para não incomodar  e que sejam fechadas com velcro, pois são mais fáceis de colocar e também de tirar.


Horários mais quentes para o passeio

Enquanto no verão os horários da manhã e da noite são os melhores para passear com os cachorros, no inverno é justamente o contrário. Deve-se procurar horários que sejam um pouco mais quentes e que ainda tenham sol, como às 16h, por exemplo.

É importante lembrar que, caso o cão apresente algum desse sintomas, o mesmo deve ser levado a uma clínica veterinária. 




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