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domingo, 29 de maio de 2016

Como a ditadura da beleza influencia na sua sexualidade?


Se você pudesse mudar alguma coisa no seu corpo, o que seria? Perderia uns quilinhos, aumentaria os seios, ganharia alguns centímetros de altura? Todas as opções anteriores? Bom, seja qual for seu desejo, é normal e compreensível que você queria mudar alguma coisa, afinal, sempre temos em mente que algo poderia ser melhor. Contudo, não é recomendável que você, assim como tantas mulheres, se torne uma verdadeira escrava de uma ditatura da beleza, pois, esse comportamento poderá afetar diretamente sua autoestima e, consequentemente, sua sexualidade.

Não é de hoje que os meios de comunicação e as redes sociais nos mostram os chamados corpos “perfeitos”, com suas medidas ideais e, ao mesmo tempo, totalmente associados com a ideia de sucesso e felicidade. Mas, vamos combinar, quantas mulheres conseguem realmente atingir esses padrões? E, a que custo? Com certeza, a imensa minoria da população e, por isso mesmo, encontrarmos tantas mulheres insatisfeitas com sua aparência física. 

Para se ter uma ideia, o estudo “A real verdade sobre a beleza”, realizado pela Unilever, entre 2010 e 2013, revelou que 80% das mulheres concordam que cada uma tem um detalhe bonito em si, porém, não enxergam sua própria beleza como um todo. Sem dúvida, um número alarmante. 

Além disso, essa percepção afeta diretamente no desenvolvimento da sexualidade da mulher. Se, por um lado, a revolução sexual contribuiu para a descoberta do prazer feminino, por outro, a indústria do consumo, incorporou em nossa cultura normas e padrões que prejudicando diretamente a construção de uma autoimagem positiva, fazendo com a que a liberdade sexual se tornasse agora aprisionada por uma necessidade estética. 

Isso porque, para que você desfrute plenamente da sua sexualidade é muito importante que você se aceite e sinta-se confortável com o seu corpo. Afinal, como você terá intimidade com outra pessoa, se não tem com você mesma? O nosso corpo é uma ferramenta essencial para desfrutar o prazer e a intimidade que está associada à sexualidade. Portanto, para compartilhar momentos íntimos com outra pessoa você deve estar à vontade com você e, automaticamente, com sua nudez. 

É comum algumas mulheres sentirem vergonha de mostrar o seu corpo na intimidade, preocupadas com suas possíveis imperfeições, só que, dessa forma, acabam por não se permitirem a relaxar e curtir o prazer do encontro amoroso.  Por isso, é tão importante que você esteja de bem com o seu corpo e, a melhor maneira de desenvolver essa relação consigo mesma é investindo em autoconhecimento. Lembre-se, conhecimento é poder! Procure descobrir quais são os verdadeiros motivos que a fazem se sentir desconfortável com o seu corpo e trabalhe neles. Mas, procure mudar apenas o que realmente te incomode, intimamente, e não porque alguém te falou que não é bonito. Faça sempre por você e para você!

Tatiana Leite

sábado, 28 de maio de 2016

Educação infantil: brinquedos e brincadeiras



Ao observar o comportamento de uma criança brincando, percebe-se sua capacidade de resolver diferentes tipos de problemas, utilizando sua imaginação, sem tirar o seu sentido lúdico. Brincando a criança torna-se capaz de atribuir significados diferentes aos objetos, desenvolver sua capacidade de abstração e começa a agir diferente do que vê, mudando sua percepção sobre os mesmos.
Quem não lembra, quando criança, das brincadeiras que fazia?  Brincar de esconde-esconde, alerta, cabra-cega, lenço-atrás e amarelinha? Estas e outras brincadeiras da época auxiliaram as crianças na descoberta de si e do mundo. Apesar de algumas brincadeiras perpetuarem, foram modificando-se com o tempo. Os brinquedos e as brincadeiras mudaram em vários países, em diversas culturas no início do século até os dias de hoje, porém, o prazer de brincar continua. 

Conforme as questões pontuadas, é necessário que os professores da Educação Infantil compreendam a importância do brincar no processo de aprendizagem das crianças, orientando e ressignificando projetos que contemplem o desenvolvimento de habilidades e competências oriundas desta faixa etária.
Portanto, a brincadeira não é o brinquedo, o objeto, a técnica, mas o conjunto de estratégias e habilidades que possibilita a criança ter experiências que revelam o seu mundo, preparando-a para a vida futura. Enquanto brincam as crianças exercem determinadas funções sociais, pois, no interior de uma brincadeira ela acaba distinguindo vários tipos de reação grupal estimando as consequências agradáveis ou desagradáveis que eles acarretam.
 
Engana-se quem acredita que brincar é só para passar o tempo. O brincar tem papel fundamental para o desenvolvimento biopsicossocial da criança. É brincando que a criança se desenvolve, explora característica de personalidade, fantasias, medos, desejos, criatividade e elabora o mundo exterior a partir de seu campo de visão.   

O brincar é um elemento indissociável na vida das crianças, pois, ao contrário que muitos pais pensam, a criança que desmonta seu brinquedo, não está estragando, mas sim, explorando de maneira criativa o objeto apresentado. Esse brincar não pode ser somente apertar o botão e ver o que acontece, mas, também, sua funcionalidade, utilidade e exploração dos mecanismos do brinquedo. 

A criança precisa criar, experimentar, ousar, tentar, enfim, inserir-se nas mais diversas situações-problemas, por meio do contato que estabelece com outras crianças, com o adulto, com objetos e com o meio.  O brincar sozinha, para a criança, também é importante, mas o brincar com o outro, possibilita uma elaboração, de sua parte no convívio social. 


Assim, a criança necessita de brinquedos que favoreçam no desenvolvimento de suas habilidades motoras, coordenação grossa e fina, estruturação espaço temporal e lateralidade. A criança ainda está no momento de descoberta, de criar, montar, desmontar, inovar, reelaborar, reinventar, ressignificar o brincar e seu brinquedo. O ato do brincar para a criança caracteriza vínculo importante com seu meio social, seus familiares e amigos, pois, será com esse convívio com o outro que a criança começará formar sua idéia de mundo, não mais o egocentrismo, uma fase pela qual passa.



Ana Regina Caminha Braga (anaregina_braga@hotmail.com) - escritora, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar.

Dicas de Inverno com dr. Bactéria – parte 01




 
O inverno não traz somente o frio, temos um verdadeiro pavor da possibilidade de um caminhão de doenças que podem vir anexadas a ele.


Com a tentativa de evitar ou pelo menos minimizar seus efeitos, temos uma gama de procedimentos que nossas mães vivem nos dizendo como mantenha tudo bem fechado e não tomar soverte. O que não sabemos é que estas informações são totalmente erradas e podem acarretar em problemas de saúde. Veja as dicas do biomédico Roberto Martins Figueiredo, o dr. Bactéria:

Mantenha tudo bem fechado (janelas):

- Este ato pode acarretar na diminuição da aeração da casa, sobretudo os quartos, com uma concentração de poeira. Sabemos que este material é constituído por 80% de pele humana, mais cabelos e pelos. Este material, aliado a uma umidade pode servir como um verdadeiro banquete para ácaros que, ao se alimentar liberam cápsulas microscópicas fecais que podem agravar ou causar processos relacionados a doenças respiratórias, como asma. Isto sem falar na concentração de esporos de fungos (bolores) que podem agravar estas situações.

O que fazer?
Manter arejados os ambientes internos. Abrir as janelas entre 10 da manhã e 5 da tarde.

Não tome sorvete ou gelado!
Realmente se trata de uma lenda, sorvetes, sobretudo os mais calóricos (com chocolate ou leite condensado) não acarretam de maneira alguma em nenhum tipo de doença, nem infecções de garganta, resfriados ou gripes. Ao contrário, se tratam de alimentos que podem até evitar, quando integrantes de uma nutrição adequada, várias doenças, inclusive as citadas.

Coloque uma bacia de água no quarto para manter a umidade ambiente:

Esta informação é baseada na idéia que o ar seco pode implicar na suspensão de poeira na casa agravando processos respiratórios. Inicialmente pode parecer até uma informação correta, mas, sou totalmente contra este procedimento, pois um aumento da umidade ambiental pode acarretar em um aumento da população de ácaros (que adoram quartos úmidos) e estes sim, podem aumentar a incidência de doenças respiratórias.

. O uso de aparelhos para purificação do ar é recomendado.
. Evitar carpetes ou cortinas que acumulem poeiras.
. Use aspiradores de pó que tenham um elemento filtrante do tipo HEPA.
. Passe no chão panos umedecidos com desinfetantes ou então, em alguns casos, uma mistura de um copo de querosene para 10 litros de água é uma boa pedida.
. Recobrir colchões, travesseiros e almofadas com sacos protetores que sejam permeáveis na parte superior e impermeável na parte interna e fechados por zíper. A cama deve estar afastada da parede. Coloque livros e objetos em armários fechados.

Outros procedimentos que devem ser efetuados para se evitar doenças:

- Lave muito bem as mãos! As mãos servem de vetores para muitos germes, são os verdadeiros responsáveis pela transmissão de gripes e resfriados, entre outras doenças. Somente o fato de lar as mãos já reduziria em 99% o índice de doenças hospitalares.


- Não permitir que fumem em ambientes internos. Os fumantes passivos, sem falar nos ativos, podem apresentar agressão no epitélio e nos cílios existentes na traquéia, isto acarreta em uma diminuição da capacidade de eliminação de substâncias estranhas como germes, poeira, fezes de ácaros entre outros elementos, podendo agravar ou trazer complicações e doenças respiratórias.

- Lavar os cobertores, pelo menos, de 10 em 10 dias, secar muito bem ao sol, colocar em sacos plásticos fechados e guardar - no caso da presença de pessoas com problemas respiratórios, levar os cobertores e agasalhos de lã até o freezer por 12 horas (dentro de sacos plásticos) – este procedimento mata os ácaros, que não agüentam o frio do freezer, após, guardar em armários protegidos.

Segundo dr. Bactéria, não podemos esquecer que no inverno temos uma quantidade de ar frio muito grande e que este é mais pesado que o ar quente o que implica em uma não renovação de ar e acúmulo de poluentes em locais de maior freqüência de pessoas então, evite aglomerações. Nos casos de ônibus e metrôs, não esquecer de deixar algumas janelas abertas, por mais frio que pareça, isto implica em uma renovação de ar e diminuição da presença de poluentes.

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