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segunda-feira, 23 de maio de 2016

A crise econômica e os impactos para os planos de saúde e para o SUS






Os planos de saúde são apontados como o terceiro item na lista dos desejos dos brasileiros, perdendo apenas para a casa própria e a educação, segundo pesquisa do Ibope Inteligência. Entretanto, apenas em 2015, cerca de 760 mil brasileiros tiveram que abrir mão desse sonho. A crise econômica, a alta da inflação e o grande número de demissões foram os maiores responsáveis pela perda do poder de consumo do brasileiro. Jovens, classes B e C e os portadores de planos empresariais foram os mais afetados.

Resultante disso, tivemos uma grande movimentação na saúde. Muitos brasileiros passaram a buscar opções mais em conta de seguros de saúde. São pessoas que foram demitidas e ficaram sem o benefício ou aquelas que não conseguiram mais arcar com o valor do plano antigo e que, já acostumadas a um serviço de qualidade, não querem abrir mão desse privilégio.

Para continuar tendo acesso a uma saúde melhor, porém precisando reduzir os custos, estão migrando para modalidades mais baratas e preferindo planos regionais aos nacionais. É a forma encontrada para enfrentar esse momento de crise. Para as operadoras, é uma oportunidade única que poucas estão sabendo aproveitar. É preciso se reinventar e oferecer opções mais enxutas, mas sem abrir mão da qualidade.

Estas empresas, ao receberem este novo cliente, que está acostumado a uma categoria de produto premium, terá a necessidade de se reinventar para poder fidelizá-lo. Se isto não ocorrer, há uma grande chance de quando houver a reversão da crise econômica, acontecer o sentido inverso da corrente atual.

Mas além dos que mudaram a cobertura do plano, ainda assim temos os 760 mil brasileiros que não puderam continuar pagando pela assistência privada. E para onde essas pessoas vão quando precisam? Não lhes resta outra opção a não ser recorrer ao SUS – Serviço Único de Saúde. Com isso, o sistema de saúde está recebendo quase um milhão de pessoas e tende a ficar cada vez mais sobrecarregado, comprometendo ainda mais a qualidade do serviço prestado.

Os planos de saúde, por sua vez, tentam sobreviver em um cenário econômico desfavorável. A inflação médica no Brasil, influenciada pelo surgimento de novas tecnologias, inclusão de novos procedimentos obrigatórios e o aumento da expectativa de vida da população, é uma das maiores do mundo. Mesmo assim, as operadoras de saúde possuem um reajuste máximo anual de 13,55% que é determinado pela ANS e que, via de regra, fica abaixo do necessário. Essa situação não é sustentável para as operadoras, em especial para as menores. É preciso uma reformulação nas regras impostas pela ANS ou veremos um inchaço ainda maior do SUS, decorrente da quebra dos planos de saúde.

Um cuidado grande que é preciso ter nesse momento é em relação às clínicas de saúde populares, que muitos estão buscando em alternativa aos planos de saúde. É preciso reforçar que as clínicas podem ser úteis em casos de pequena complexidade, para consultas de rotina. Mas a pessoa continuará sem cobertura para exames e internação. Observamos também que, para evitar gastos, muitos acabam protelando a ida ao médico, o que pode prejudicar e atrasar o tratamento em muitos casos. Ressalta-se também que as clínicas não são regulamentadas pela ANS, consequentemente não se pode garantir a qualidade dos serviços prestados. É preciso que exista também uma fiscalização nesse sentido.



Cadri Massuda - presidente da Abramge-PR/SC – Associação Brasileira de Medicina de Grupo

Tratamento indolor e de baixo custo tem eficiência comprovada na cura de doenças que atingem PETS e equinos




Inúmeras doenças como cinomose, lesões tendíneas ou ósseas e complicações renais, já foram comprovadamente curadas pelo tratamento com células-tronco. Porto Alegre é a segunda capital brasileira a ter um banco de células-tronco, possibilitando o tratamento de inúmeros animais de todo o país...

     Muitos donos de animais desconhecem o tratamento com as células-tronco, que além de inovador tem baixo custo e altos índices de êxito depois de aplicadas as primeiras doses. Segundo Nance Nardi, bióloga, doutora em imunologia e diretora científica da CellVet Medicina Veterinária Regenerativa, o tratamento celular pode resultar na cura integral do paciente, permitindo não apenas o alívio da dor, mas a volta da alegria de viver do animal. "Em seis anos de atuação, já atendemos mais de 300 animais e destes, cerca de 80% apresentaram melhoras", diz Nance.

     A medicina veterinária regenerativa, que está capacitada no tratamento de lesões e outras doenças, mostra-se cada vez mais avançada e hoje oferece tratamentos eficazes para doenças que antes deixavam sequelas ou podiam levar à morte os animais afetados. A terapia com células-tronco aproveita a capacidade do próprio corpo de regenerar-se de maneira saudável e natural.

    As células-tronco adultas encontram-se em todos os animais e podem ser utilizadas para manter e reparar o tecido danificado. Retiradas principalmente do tecido adiposo do animal, as células-tronco tem forte capacidade de regeneração e qualquer bicho é apto a recebe-las, contanto que retiradas de um animais da mesma espécie. As aplicações são feitas por doses, a primeira custa R$ 700,00 e as seguintes, se necessárias, custam R$ 450,00. A grande maioria dos animais já apresentam melhora considerável com a primeira dose.

     Porto Alegre é a segunda capital do Brasil a contar com um banco de células-tronco para tratamento celular de animais, operante desde 2010. A estimativa é que o tratamento com células-tronco já tenha curado mais de 20 mil animais em todo o mundo e a perspectiva é de que esse número siga crescendo. Para Nance Nardi, o conhecimento acerca desta opção de medicina é a grande chave para ampliar cada vez mais a procura pelo tratamento celular entre os donos de animais. "Acredito na popularização do tratamento com células-tronco. Quanto mais as pessoas se informam acerca do resultado e dos efeitos a curto prazo, mais se interessam e consideram a terapia celular como primeira opção de cura para seus animais", aponta Nance.

    A CellVet trata e fornece células-tronco para uso de veterinários credenciados. Na sede, em Porto Alegre, mantém um banco de células-tronco, congeladas para uso em diferentes enfermidades. A empresa também oferece cursos para profissionais que desejam utilizar a terapia celular para tratar os pacientes, principalmente cães, gatos e equinos.

Endometriose é a principal causa de infertilidade feminina




Patologia é considerada a doença da mulher moderna e atinge cerca de seis milhões de indivíduos no Brasil

No próximo dia 28, comemora-se o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher. Um dos maiores problemas femininos é a endometriose. De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose (SBE), a patologia afeta cerca seis milhões de brasileiras. Ainda segundo a SBE, entre 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva (de 13 a 45 anos) podem desenvolvê-la e 30% têm chances de ficarem inférteis.

Dr. Renato de Oliveira, ginecologista especialista em reprodução humana da Criogênesis, explica que a endometriose é ocasionada quando o endométrio, tecido que reveste o útero, encontra-se fora da cavidade uterina. “O endométrio é a parte interna do útero que cresce ao longo do ciclo menstrual da mulher visando a implantação do embrião e, consequentemente, a gravidez. Quando isto não ocorre, ocorre sua descamação a qual é denominada menstruação. Algumas vezes, esse revestimento se implanta nos ovários, peritônio, tubas uterinas, intestino, bexiga e, até mesmo, no próprio útero, dentro do músculo, podendo ocasionar dor em decorrência do sangramento fora do útero, diarreia ou perda de sangue na urina no período menstrual, além de aderências entre os órgãos abdominais”.

A doença pode ocorrer desde a primeira menstruação até a última, sendo as cólicas menstruais o principal sintoma, atrapalhando, em alguns momentos, a realização das atividades rotineiras, além de dores durante a relação sexual. “A classificação mais utilizada para endomtrioe é a proposta pela Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva e considera 4 graus conforme a visualização da extensão da doença. porém, deve-se ressltar que não há uma correlação direta entre grau da endometriose e presença de dor, ou seja, uma paciente com endometriose grau IV pode ser assintomática, enquanto aquela com grau I pode referir dor incapacitante”, esclarece Dr. Renato.

INFERTILIDADE
Uma das principais preocupações das pacientes diagnosticadas com endometriose é a infertilidade. “Dentre as causas de infertilidade por fator feminino, 20% ocorrem pela endometriose. A grande questão é identificar qual paciente com endometriose conseguirá obter uma gravidez espontaneamente, uma vez que nem todas as pacientes com diagnóstico desta doença será infértil. Além disso, quando se fala em infertilidade, não podemos esquecer do importante impacto da idade na capacidade reprodutiva, uma vez que após os 35 anos. de um modo geral, a fertilidade feminina tende a diminuir naturalmente. Assim, o diagnóstico de endometriose deve ser um alerta para não postergar muito o desejo de procriação”, alerta. 

Se a mulher com endometriose deseja engravidar, é indispensável procurar um especialista e conhecer os tratamentos adequados. Os métodos de reprodução assistida, por exemplo, são alternativas para a realização da maternidade.

“No caso da inseminação intrauterina, a estimulação ovariana pode corrigir a disfunção ovulatória, facilitando a formação do embrião. Já a fertilização in vitro (FIV), técnica na qual o encontro dos gametas femininos e masculinos ocorre fora do organismo, ou seja, no laboratório, existe a possibilidade da formação de um maior número de embriões, independe da existência da endometriose”, finaliza o médico.


Criogênesis - www.criogenesis.com.br

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