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segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Transplante uterino é alternativa para infertilidade feminina

De acordo com o Dr. Eduardo Motta, fundador da Clínica Huntington Medicina Reprodutiva, procedimento não apenas representa uma esperança para mulheres que não podem engravidar, mas também destaca a importância da pesquisa e da ética na medicina

 

Recentemente, o Hospital das Clínicas de São Paulo realizou o primeiro transplante de útero entre pacientes vivas na América Latina. De acordo com o Dr. Eduardo Motta, especialista em reprodução assistida e fundador da clínica Huntington Medicina Reprodutiva, este procedimento vem sendo estudado há mais de uma década pelo pesquisador sueco Mats Bramström, sendo realizado desde 2020 em alguns países, o que, segundo o especialista, representa uma grande inovação na área da reprodução assistida, já que oferta esperança a milhares de mulheres que enfrentam a impossibilidade de gestar.  “No mundo, cerca de um milhão de mulheres enfrentam a infertilidade relacionada a incapacidade do útero em propiciar um ambiente adequado para a gestação. Neste sentido, o transplante de útero é uma alternativa viável para estas mulheres, que não podem passar pela gravidez espontaneamente devido a condições médicas, como a não formação ou agenesia uterina, complicações de cirurgias, como  curetagem ou sequelas de tratamentos de radio e quimioterapia, por exemplo”, explica o médico. 


Como funciona

De acordo com o Dr. Eduardo, contudo o transplante uterino é um procedimento cirúrgico complexo, indicado para mulheres que possuem um impedimento significativo na formação ou na integridade do útero. “A cirurgia é delicada porque no transplante, existe a necessidade de restabelecer a vascularização do útero, fundamental para nutrição e funcionamento do órgão. Uma vez que o útero transplantado é aceito pelo organismo da receptora, a transferência de embriões deve ser programada, o mais breve possível, pois a mulher que recebe o transplante uterino, preciso manter o uso de medicações imunossupressoras. Assim o casal já passou pelo ciclo de fertilização in vitro, com o estímulo da ovulação e a obtenção de embriões de boa qualidade, para serem transferidos no útero transplantado, quando adequado. Estima-se que este tempo médio seja de 06 meses, para que ela venha a receber seus embriões”, destaca o médico. 

Mas, o especialista ressalta que, apesar do potencial de sucesso, o transplante uterino não é isento de riscos. Segundo o Dr. Eduardo, alguns estudos indicam que entre 70% e 80% dos transplantes são bem-sucedidos, mas um percentual de 20% a 30% apresenta complicações relacionadas à revascularização ou à resposta imunológica do corpo. “Para mitigar estes riscos, as mulheres que passam pelo transplante uterino precisam usar uma dose de imunossupressores durante todo o tempo em que estiverem com o útero. Isso começa a partir do transplante até o nascimento do bebê, o que significa que elas devem estar cientes das implicações desse tratamento ao longo da gestação. Após a realização do parto, uma nova cirurgia para remover o útero transplantado, evitando assim a necessidade contínua de medicamentos imunossupressores”, destaca. 


Aspectos éticos e comportamentais

De acordo com o Dr. Eduardo, a ética do transplante uterino é um campo ainda delicado e em debate. Enquanto a doadora do útero já deve ter completado sua maternidade e deverá se submeter a uma cirurgia de retirada de um útero sadio, a receptora também precisa ter um estado de saúde satisfatório. Remover um órgão reprodutivo, requer uma certeza absoluta por parte de quem vai doar e mesmo com sua anuência, levanta questões éticas complexas. “Para garantir que a doadora esteja plenamente ciente de todos os riscos e consequências, é essencial um diálogo aberto e esclarecedor, bem como a assinatura de termos de consentimento abrangentes”, indica o especialista. 

Além disso, o Dr. Eduardo destaca que o impacto psicológico para mulheres que buscam essa alternativa é significativo. “Nas mulheres que apresentam uma incapacidade reprodutiva relacionado ao útero, por vezes, a gestação por útero de substituição ou a adoção não representam uma alternativa e elas sonham com a experiência da gravidez e do parto em seu próprio corpo. O transplante uterino, ao proporcionar essa possibilidade, representa não apenas uma mudança física, mas também uma transformação na relação da mulher com a maternidade”, destaca. 


Perspectivas futuras

Por fim, o Dr. Eduardo diz que com um número crescente de casos documentados com cerca de 25 crianças nascidas mundialmente, como resultado deste procedimento. O transplante uterino surge como uma técnica promissora e inovadora no campo da reprodução assistida. “A área da medicina reprodutiva está  em constante aprimoramento em suas práticas e abordagens envolvidas em torno deste e de outros procedimentos. Isto só vem a beneficiar aos pacientes envolvidos com maior solidez, segurança e a eficácia dos tratamentos. Sem dúvida, o transplante uterino não apenas representa esperança para muitas mulheres, mas também destaca a importância da pesquisa e da ética na medicina reprodutiva. À medida que mais informações são coletadas e experiências são compartilhadas, a possibilidade de uma maternidade antes considerada impossível, se torna uma realidade cada vez mais próxima para mulheres ao redor do mundo”, finaliza o especialista. 

 


Huntington Medicina Reprodutiva
Huntington


Nutrição: suplementos apoiam a saúde mental e auxiliam no controle de estresse e ansiedade

Nos dias de hoje, com a rotina acelerada e as inúmeras demandas diárias, é comum que muitas pessoas sintam os efeitos do estresse e da ansiedade em suas vidas. Esses sentimentos, além de impactarem o bem-estar emocional, também afetam a saúde física e mental. Diante desse cenário, é essencial buscar formas de promover o equilíbrio do organismo, e a Puravida, empresa brasileira de produtos naturais, explica como os suplementos alimentares têm ganhado destaque como aliados nesse processo. 

"A saúde mental está intrinsecamente ligada ao equilíbrio nutricional. Nutrientes como vitaminas, minerais e aminoácidos desempenham papéis cruciais na produção de neurotransmissores, que são responsáveis por regular o humor, o sono e a resposta ao estresse. Suplementos que contêm esses nutrientes podem ajudar a reforçar esse equilíbrio, proporcionando uma sensação de calma e bem-estar", conta a nutricionista Priscila Gontijo, Coordenadora do Science Hub Puravida. 

Confira as dicas da Puravida:  


Como nutrientes podem auxiliar no controle do estresse e ansiedade 

  1. Vitaminas do Complexo B: Essas vitaminas são essenciais para a saúde do sistema nervoso. Elas auxiliam na produção de neurotransmissores como a serotonina e a dopamina, que regulam o humor e a sensação de bem-estar. Suplementos que contêm vitaminas do complexo B podem ajudar a reduzir sintomas de ansiedade e melhorar a resposta ao estresse. 
  1. Magnésio: Conhecido por suas propriedades relaxantes, o magnésio é fundamental para a regulação do sistema nervoso e para a redução de sintomas de estresse e ansiedade. Ele atua como um relaxante muscular natural e contribui para a qualidade do sono, que é essencial para o equilíbrio emocional. 
  1. Triptofano: Um aminoácido essencial, o triptofano é o precursor da serotonina, o neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. Suplementos que contêm triptofano podem ajudar a melhorar o humor e reduzir a ansiedade. 
  1. Ômega-3: Os ácidos graxos ômega-3 são conhecidos por suas propriedades anti-inflamatórias e por melhorar a função cerebral. Estudos indicam que eles podem ajudar a reduzir os sintomas de ansiedade e depressão. 
  1. Adaptógenos como Ashwagandha e Rhodiola: Essas ervas são conhecidas por sua capacidade de ajudar o corpo a lidar com o estresse de maneira mais eficiente, regulando o cortisol, o hormônio do estresse, e promovendo uma sensação de calma. 


Produtos Puravida que ajudam no controle do estresse e ansiedade 

A Puravida oferece uma linha de produtos que pode ser incorporada na rotina de quem busca melhorar a saúde mental e controlar o estresse e a ansiedade: 

  • Bio Vit B+: Combinação completa de vitaminas do complexo B que auxilia na saúde imunológica, suporte ao metabolismo energético. 
  • Bio TRIMAG: Suplemento que combina a sinergia do magnésio bisglicinato, dimalato e taurato com alta absorção, essencial para o relaxamento muscular e no funcionamento das células nervosas e consequentemente no controle do estresse. 
  • Ômega 3 EPA/DHA: Fonte de ômega-3 que promove equilíbrio e bom funcionamento do metabolismo, ação no sistema imunológico, auxilia na redução dos triglicerídeos e um papel vital na saúde do cérebro e nos olhos.  
  • Blue Calm: Um blend de nutrientes, como Magnésio Bisglicinato, Mio-inositol, Taurina e Triptofano, cuidadosamente selecionados para atuar em sinergia e proporcionar bem-estar. Tem o tom azul natural da spirulina. O magnésio presente apoia o funcionamento neuromuscular e a melhorar o equilíbrio dos eletrólitos. O produto pode ser tomado frio ou quente e misturado na água ou com leite, bebidas vegetais ou suplementos proteicos.  

Esses produtos são desenvolvidos com a qualidade e pureza características da Puravida, proporcionando uma opção segura e eficaz para quem busca um suporte nutricional focado no bem-estar e na saúde mental. 

 


Puravida
www.puravida.com.br


Seconci-SP alerta sobre os riscos de não se tratar a sífilis

Por ser assintomática, doença pode se desenvolver e causar problemas graves

 

A sífilis, uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), tem cura, porém traz riscos graves para a saúde, se não for diagnosticada e tratada. O alerta é da dra. Dagmar Maia Kistemann, clínica geral do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), por ocasião do Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita (terceiro sábado de outubro, dia 19 em 2024).

“A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum. Por ser assintomática, pode ser transmitida sem o paciente saber. A forma mais comum de transmissão é de uma pessoa infectada para outra, durante o ato sexual sem preservativo. Também pode ocorrer por transmissão vertical, da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o parto, e por transfusão de sangue, esta muito rara devido aos testes realizados nos doadores antes de disponibilizar o sangue para doação”.

Os números são alarmantes e justificam a preocupação da campanha. No Brasil, foram detectados 1,1 milhão de casos de sífilis entre 2011 e 2022, segundo o Ministério da Saúde. A sífilis congênita foi detectada em cerca de 300 mil bebês com até 1 ano de idade, entre 1998 e 2022. O Ministério tem como meta eliminar a sífilis congênita até 2030, certificando Estados e Municípios que tenham boas práticas de combate à doença.


O que observar

A dra. Dagmar explica que a doença tem quatro estágios: sífilis primária, secundária, latente e terciária.

Na fase primária, surge uma única ferida, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva ou vagina), que aparece entre três a oito semanas após o contágio. Essa lesão, rica em bactérias, é denominada cancro duro, sendo indolor. A ferida acaba sumindo após algumas semanas, com ou sem tratamento.

Já os sinais e sintomas da sífilis secundária surgem entre seis semanas e seis meses após o aparecimento e cicatrização da ferida inicial. Podem ocorrer manchas pelo corpo que, geralmente, não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Outros sintomas comuns são febre, mal-estar, inapetência e ínguas pelo corpo. Todos eles também desaparecem com ou sem tratamento, o que acaba dando uma falsa impressão de cura, afirma a dra. Dagmar.

A médica diz que a sífilis latente não apresenta sintoma e é classificada como recente, quando aparece menos de um ano da infecção inicial ou tardia, quando se manifesta mais de um ano depois da primeira infecção.

E a fase terciária pode se manifestar na pessoa entre um ano e 40 anos depois do início da infecção. “Esta é a forma mais grave e pode provocar lesões na pele, ossos e afetar o sistema nervoso e cardiovascular”, destaca a clínica geral.

A dra. Dagmar ainda alerta sobre os riscos da sífilis congênita, quando a infecção é transmitida da gestante para o feto. “Se não for tratada precocemente e corretamente, pode causar má formação do feto, aborto espontâneo, parto prematuro e cegueira, surdez ou comprometer o desenvolvimento mental do bebê”.


Diagnóstico e tratamento

“O diagnóstico da sífilis é feito pela avaliação clínica e confirmado por exames de sangue. O tratamento é à base de penicilina benzatina e a quantidade de doses da medicação irá depender do estágio da doença. Os parceiros sexuais também têm de ser testados e tratados, para que não haja reinfecção”, destaca a médica.

O acompanhamento do paciente é feito por um ano e o exame de sangue repetido a cada trimestre. No caso das gestantes, o recomendado é refazer o exame todo mês.

“A maneira mais segura de prevenir a doença é usar preservativo em todas as relações sexuais, pois evita a sífilis e outras infecções sexualmente transmissíveis. No caso das gestantes, é primordial que seja feito o exame pré-natal, desde o início da gravidez, com a testagem do parceiro”. 

Diante da gravidade da doença, a dra. Dagmar recomenda consultar o médico quando aparecerem feridas, ínguas (nódulos ou caroços sob a pele) ou manchas pelo corpo, para o correto diagnóstico e tratamento, evitando que essa doença, curável, evolua e gere complicações graves, podendo até mesmo levar à morte.


Vírus Sincicial Respiratório (VSR): O Que é, Seus Efeitos em Adultos 60+ e Como Proteger Quem Você Ama

O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é um dos principais causadores de infecções respiratórias em todo o mundo. Embora seja mais comumente associado a crianças pequenas, o VSR também representa um risco significativo para adultos mais velhos, especialmente aqueles com 60 anos ou mais. Para esse grupo etário, as complicações causadas pelo VSR podem ser severas, levando a hospitalizações e, em alguns casos, colocando vidas em risco.

Neste artigo, vamos explorar o que é o VSR, como ele afeta adultos mais velhos e quais são as formas mais eficazes de protegê-los, incluindo a importância crucial da vacinação.


O Que é o Vírus Sincicial Respiratório (VSR)?

O VSR é um vírus altamente contagioso que afeta o sistema respiratório, causando infecções como bronquiolite e pneumonia. Embora em muitos casos os sintomas possam ser leves, semelhantes a um resfriado comum, para indivíduos mais vulneráveis, como crianças pequenas, idosos e pessoas com condições médicas pré-existentes, a infecção pode evoluir para quadros mais graves.

O VSR se espalha facilmente por gotículas respiratórias, seja através do contato direto ou superfícies contaminadas, tornando-se uma ameaça em ambientes de alta concentração de pessoas, como lares de idosos ou hospitais.


O Impacto do VSR em Adultos 60+

Para adultos com 60 anos ou mais, o VSR pode ser especialmente perigoso. “O sistema imunológico tende a enfraquecer com a idade, o que torna os idosos mais suscetíveis a infecções graves, como as causadas pelo VSR,” explica Dra. Marcela Rodrigues. “Além disso, muitos adultos mais velhos têm doenças crônicas, como problemas cardíacos ou pulmonares, que podem ser agravadas por uma infecção viral respiratória.”


Os sintomas em adultos mais velhos podem incluir:

- Dificuldade para respirar.

- Tosse persistente, muitas vezes acompanhada de muco.

- Febre, que pode ser alta ou leve.

- Dor no peito ao respirar ou tossir.

- Fadiga extrema.

Esses sintomas podem evoluir rapidamente para complicações mais graves, como pneumonia, insuficiência respiratória e exacerbação de condições crônicas, como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) ou insuficiência cardíaca.

De acordo com dados internacionais, o VSR é responsável por um número significativo de hospitalizações de idosos e pode até ser fatal em casos mais severos. “Muitas pessoas subestimam o VSR, mas ele pode ser tão perigoso quanto o vírus da gripe para pessoas mais velhas,” alerta Dra. Marcela.


Como Proteger Quem Você Ama: A Importância da Prevenção

A boa notícia é que existem maneiras eficazes de proteger os adultos mais velhos contra o VSR. A prevenção é a chave, e isso inclui uma combinação de boas práticas de saúde, vigilância e vacinação.


1. Vacinação: A Primeira Linha de Defesa

A vacinação é uma das melhores formas de proteger os idosos contra o VSR. "Estamos em um momento importante para a saúde pública, com o desenvolvimento de vacinas específicas para o VSR voltadas para proteger adultos mais velhos. Essas vacinas são essenciais, pois oferecem uma camada adicional de proteção contra complicações graves causadas pelo vírus," afirma Dra. Marcela Rodrigues.

A introdução de vacinas eficazes para o VSR representa um marco importante, especialmente para populações de risco. Assim como ocorre com a gripe e a pneumonia, a vacinação regular ajuda a reduzir significativamente o risco de hospitalizações e complicações graves.


2. Higiene Adequada

Lavar as mãos regularmente com água e sabão ou utilizar desinfetantes à base de álcool é fundamental para prevenir a transmissão do VSR. "A prática simples de lavar as mãos pode reduzir drasticamente o risco de infecção, especialmente em ambientes onde o contato com outras pessoas é inevitável," ressalta Dra. Marcela.


3. Evitar Contato com Pessoas Infectadas

Para proteger os mais velhos, é importante evitar que tenham contato próximo com pessoas que estejam doentes, especialmente aquelas com sintomas de resfriado ou gripe. “Se alguém em casa ou no convívio social estiver com sintomas respiratórios, o ideal é que se mantenham isolados para evitar a disseminação do VSR,” aconselha Dra. Marcela.


4. Manter o Ambiente Limpo

Superfícies como mesas, maçanetas e aparelhos eletrônicos devem ser higienizadas regularmente, especialmente em locais onde há adultos mais velhos. O VSR pode sobreviver em superfícies por várias horas, aumentando o risco de transmissão.


5. Fortalecer o Sistema Imunológico

Além da vacinação, é importante que os idosos mantenham um estilo de vida saudável. Uma dieta equilibrada, exercícios regulares e uma boa noite de sono podem ajudar a fortalecer o sistema imunológico e torná-los menos suscetíveis a infecções virais.


Conclusão

O VSR é uma ameaça significativa para adultos com 60 anos ou mais, mas a combinação de vacinação e medidas preventivas pode fazer uma enorme diferença. Proteger quem você ama começa com a conscientização e a adoção de práticas de saúde adequadas.

“A vacinação é o primeiro passo para garantir que os idosos estejam protegidos contra complicações graves, mas a prevenção diária também desempenha um papel vital,” conclui Dra. Marcela Rodrigues. “Na Salus Imunizações, estamos comprometidos em garantir que as vacinas estejam acessíveis e em fornecer as informações necessárias para que todos possam tomar decisões conscientes sobre sua saúde.”

Cuidar de quem você ama é essencial, e a prevenção contra o VSR pode salvar vidas. Não deixe de buscar informações sobre a vacinação e siga as orientações de saúde pública para garantir um futuro mais seguro para os idosos.

 

Dra. Marcela Rodrigues - Diretora da Salus Imunizações


Outubro Rosa: manutenção de hábitos saudáveis e exames de prevenção são essenciais para prevenir e combater o câncer de mama

 

Médica oncologista dá dicas sobre os principais fatores de risco, métodos preventivos, exames e tratamentos da doença

 

O mês de outubro é marcado pelo Outubro Rosa, que visa conscientizar sobre os cuidados com o câncer de mama, o tipo de câncer mais frequente entre as mulheres, com 30% do total de casos de neoplasias, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Andrea Morais Borges, oncologista do Hospital Edmundo Vasconcelos e da Oncoclínicas, explica que a principal razão para os elevados números de casos da doença se deve à mudança de estilo de vida da população atual. Segundo ela, o fator genético não é fundamental para que uma pessoa possa desenvolver a doença, por isso, é necessário levar a mais mulheres informações de prevenção e combate a esse câncer.

“Existem alguns fatores de risco que podem influenciar. É muito importante combater o sedentarismo, que pode não só ajudar na prevenção como também diminuir o risco de uma recidiva após o tratamento inicial de uma paciente com a doença. Também é essencial evitar alimentos embutidos, industrializados e o excesso de bebidas alcoólicas, preferindo uma dieta rica em verduras, legumes e carnes brancas. O risco genético ainda pode existir, com cerca de 10%, em geral, podendo haver alguma mutação genética”, explica a médica.

A especialista recomenda que, para além das mudanças no estilo de vida citadas acima, também é importante a realização de um autoexame para que a paciente possa ter um conhecimento do seu próprio corpo e consiga notar qualquer tipo de alteração. “Vale lembrar que ele não pode e não deve substituir a mamografia, que serve para rastrear a doença antes de uma alteração no exame físico ou autoexame”, alerta.

A mamografia é indicada para mulheres a partir dos 40 anos e para aquelas que possuem um alto risco a partir dos 30 anos (ela ressalta que é importante avaliar junto a um médico se a paciente se encaixa nesse grupo).

“Na mamografia, as mamas são submetidas a uma leve a moderada compressão com o propósito de deixar a espessura e a distribuição da mama mais homogênea. Nesse sentido, essa compressão bem realizada é fundamental para proporcionar uma imagem de melhor qualidade”, descreve ela. Ela indica que a mamografia deve ser marcada entre o quinto e o décimo dia após a data de início da última menstruação. Outra recomendação é que, caso a paciente tenha tomado a vacina contra a COVID, o indicado é que ela espere um mês até a realização do exame. “Isso porque a vacina pode causar reação inflamatória na região axilar, podendo gerar dúvidas no aumento dos linfonodos axilares”, detalha.

O grande benefício da mamografia é identificar o câncer ainda em estágio inicial, aumentando a chance de cura e a necessidade de tratamentos menos invasivos.

A médica oncologista explica que, para definir qual o tipo de tratamento mais recomendado, é preciso classificar qual o subtipo molecular do câncer e qual o seu estadiamento clínico, ou seja, qual a extensão da neoplasia na paciente. “A partir disso, se define a necessidade de uma cirurgia ou até mesmo de um tratamento paliativo se a doença estiver em estágio avançado. Entre algumas opções disponíveis estão a endocrinoterapia ou bloqueio hormonal, drogas direcionadas para uma mutação específica, quimioterapia, terapia alvo, imunoterapia e também os anticorpos droga conjugados. Cerca de 90% dos casos identificados se encontram ainda em estágio inicial, o que é ideal para aumentar as chances de cura”, relata ela.

 

Hospital Edmundo Vasconcelos
www.hpev.com.br


Pressão alta reduz capacidade respiratória devido ao enrijecimento dos brônquios, aponta estud

Além de testes de espirometria para verificar a função respiratória dos indivíduos,
os pesquisadores aferiram a mecânica pulmonar dos voluntários
 por meio de testes de oscilometria de impulso . A força global foi
avaliada pela pressão das mãos e a força dos músculos respiratórios
 pelas pressões inspiratória e expiratória máxima.
foto: Meiry de Souza Moura Maia
Trabalho conduzido na Unifesp envolveu 731 idosos e foi o primeiro a demonstrar os efeitos da hipertensão na mecânica pulmonar. Resultados indicam que a prática regular de exercícios físicos confere proteção parcial ao pulmão

 

 A hipertensão arterial provoca o espessamento dos vasos sanguíneos, favorecendo o enrijecimento das artérias (arteriosclerose). Um estudo realizado por pesquisadores brasileiros mostrou, pela primeira vez, que um fenômeno parecido ocorre nos pulmões. A pressão alta torna os brônquios pulmonares mais enrijecidos (resistência das vias aéreas), o que resulta numa piora da capacidade respiratória.

No estudo, realizado com 731 idosos hipertensos e não hipertensos, foram investigados os efeitos da hipertensão na mecânica pulmonar, ou seja, onde e de que modo a pressão arterial estava causando um pior funcionamento dos pulmões. Os resultados foram divulgados na revista Advances in Respiratory Medicine.

“Na análise, observamos também que aqueles indivíduos que praticavam atividade física regular pareciam ter uma proteção parcial contra o enrijecimento dos brônquios”, relata Rodolfo de Paula Vieira, coautor do artigo e coordenador do Laboratório de Imunologia Pulmonar e do Exercício, que está sediado no Instituto de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal de São Paulo (ICT-Unifesp), em São José dos Campos.

No trabalho, apoiado pela FAPESP, além de testes de espirometria para verificar a função respiratória dos indivíduos, os pesquisadores aferiram a mecânica pulmonar dos voluntários por meio de testes de oscilometria de impulso – técnica que avalia a mecânica respiratória da região central e periférica do pulmão por meio de ondas sonoras sobrepostas à respiração normal. A força global dos voluntários foi avaliada pela pressão das mãos e a força dos músculos respiratórios pelas pressões inspiratória e expiratória máxima. Também foram aplicados questionários para avaliar a intensidade e a frequência da prática de atividade física, além de questões associadas à qualidade de vida.

Segundo Vieira, o achado ressalta a necessidade de realizar a avaliação respiratória em indivíduos hipertensos, mal que acomete cerca de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. “Já se sabia que a hipertensão afeta a função pulmonar, mas não estava claro que mecanismo levava a essa piora. Com os resultados do estudo, fica evidente que, ao diagnosticar pacientes com hipertensão arterial, os médicos devem encaminhá-los ao pneumologista para verificar a função e a mecânica pulmonar, especialmente se forem pessoas mais velhas. É preciso também aconselhar sobre a importância de um estilo de vida ativo para evitar a perda da função pulmonar induzida pela hipertensão”, diz o pesquisador à Agência FAPESP.

Estudos anteriores já haviam demonstrado que a função pulmonar está intimamente ligada à aptidão do pulmão de se expandir e retornar ao estado anterior – o que médicos e cientistas chamam de elastância e resistência –, que se mostrou mais alterada nos idosos hipertensos.

“Mudanças na mecânica pulmonar são esperadas como resultado natural do processo de envelhecimento, mas o que o estudo mostra basicamente é que a hipertensão arterial acelera o processo de enrijecimento dos brônquios e que a atividade física previne parcialmente esse processo”, conta.

“Isso é muito importante, pois, quanto mais enrijecido estiverem os brônquios, mais difícil para o ar entrar e sair dos pulmões. No longo prazo, esse processo de enrijecimento acelerado dos brônquios vai resultar em uma maior dificuldade respiratória do idoso. E o pior é que se trata de um ciclo: com a menor oxigenação, acelera-se ainda mais o processo de envelhecimento como um todo no organismo”, alerta.

As consequências, ressalta o pesquisador, não param por aí. “Acelerando o envelhecimento, aumenta-se o risco de câncer, de doenças crônicas não transmissíveis como diabetes, de um infarto agudo do miocárdio, de trombose. Isso só para mostrar a importância de o tratamento contra a hipertensão incluir os cuidados pulmonares”, sublinha.


Exercício para o coração e os pulmões

Em outro estudo, ainda não publicado e realizado pelo mesmo grupo de cientistas, analisou-se a relação entre a prática de exercício físico e a proteção contra o processo de enrijecimento dos vasos sanguíneos e dos brônquios, provocado pela hipertensão. No trabalho, eles investigaram em 150 idosos (um grupo diferente de voluntários) o quanto o grau de rigidez poderia afetar a circulação do sangue e a formação de aneurismas e trombose (hemodinâmica).

Os voluntários foram submetidos a um protocolo de treinamento físico, três vezes por semana, durante três meses. “O exercício físico atenuou em quase 100% essas alterações cardiovasculares. Isso prova, mais uma vez, que a atividade física tem de fazer parte da vida do idoso. Não existe envelhecimento saudável com sedentarismo”, pontua o pesquisador.

O artigo Physically Active Lifestyle Attenuates Impairments on Lung Function and Mechanics in Hypertensive Older Adults pode ser lido em: https://www.mdpi.com/2543-6031/92/4/27.

 

Maria Fernanda Ziegler
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/pressao-alta-reduz-capacidade-respiratoria-devido-ao-enrijecimento-dos-bronquios-aponta-estudo/53082


Falta de tratamento e estigma agravam saúde mental no país

A OMS aponta que, em todo o mundo, 80% das pessoas com casos severos de saúde mental estão sem tratamento

 

O Brasil se tornou um dos países mais afetados por transtornos mentais, com números alarmantes. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o país está no topo do ranking de ansiedade e depressão na América Latina, com quase 19 milhões de pessoas com essas condições, sendo o país com a maior prevalência de depressão nesta região. 

Em outubro, com a celebração do Dia Mundial da Saúde Mental (10), profissionais e organizações de saúde de várias especialidades, além de governos, se mobilizam no período para aumentar a conscientização sobre a importância da saúde mental e vencer o estigma em relação à busca por tratamento profissional.

Facilitar o acesso aos tratamentos e profissionais especializados é uma medida necessária para enfrentar o problema, mas que ainda esbarra no preconceito em torno da saúde mental. "Infelizmente muitas pessoas veem o tratamento de transtornos mentais como algo vergonhoso ou desnecessário, o que só atrasa o diagnóstico e o início do tratamento, além potencializar as consequências negativas para a saúde do indivíduo e de todos em seu redor", comenta a psiquiatra da Rede de Hospitais São Camilo, dra Aline Sabino.

O Brasil, que já enfrenta muitos desafios nessa área, também passou por um agravamento da situação nos últimos anos, particularmente após a pandemia. Fatores como o isolamento social, a perda de entes queridos e a crise financeira contribuíram significativamente para esse aumento. “É uma crise de saúde mental que não pode ser ignorada. Além de aumentar os transtornos já existentes, surgiram novos quadros entre a população, principalmente entre os jovens”, reflete Sabino. Números do departamento da saúde mental da OMS dão conta de que 75% dos transtornos mentais começam antes dos 24 anos.

Ainda de acordo com outro relatório da OMS, cerca de um bilhão de pessoas vivem com algum tipo de transtorno mental no mundo e destas, 300 milhões sofrem de depressão, que também podem levar a uma série de enfermidades físicas e até ao suicídio. No Brasil, os registros de suicídio são estimados em cerca de 14 mil casos por ano, com uma média de 38 pessoas mortes por dia.

A conscientização da população é a melhor forma para melhorar a saúde mental da população. “Buscar ajuda para algum transtorno mental é como buscar atendimento por causa de uma virose. Não há qualquer demérito nisso. O problema é não receber um diagnóstico e tratamento adequados comprometendo toda a saúde como um todo. Não hesite em buscar ajuda de um psiquiatra ou psicólogo imediatamente”, afirma a Dra Sabino.

 

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo


Dia do AVC: Sintomas, prevenção e tratamento, saiba tudo sobre a condição

O AVC acontece quando há uma interrupção do fluxo sanguíneo no cérebro, explica o médico cardiologista Dr. Roberto Yano

 

Neste dia 29 é comemorado o Dia Mundial do AVC, uma data que busca reforçar a importância de cuidar da sua saúde cardiovascular e evitar esse tipo de problema, além de conscientizar sobre métodos de tratamento e prevenção. 

De acordo com a Organização Mundial do AVC,  uma a cada quatro pessoas com mais de 35 anos sofrerá um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em algum momento da vida, 90% deles poderiam ter sido prevenidos com cuidados básicos.

 

O que é o AVC?


O Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocorre quando há uma interrupção ou redução do fluxo sanguíneo para o cérebro, o que priva as células de oxigênio e nutrientes transportados pelo sangue. Isso pode acontecer quando os vasos sanguíneos que levam sangue ao cérebro se rompem ou entopem, por exemplo, com placas de gordura.

 

O AVC pode ser isquêmico, quando o entupimento é causado por uma trombose ou embolia, ou hemorrágico, quando os vasos são rompidos e ocorre sangramento no local.

 

5 sinais de alerta do AVC:


- Fraqueza ou dormência súbita no rosto, braço ou perna, especialmente de um lado do corpo;


- Dificuldade repentina para falar ou entender;


- Visão turva ou perda de visão em um ou ambos os olhos;


- Dor de cabeça intensa e inesperada, sem causa aparente;


- Dificuldade súbita para andar, tontura, perda de equilíbrio ou coordenação.  

 

FreePik

É possível prevenir o AVC?


De acordo com o médico cardiologista Dr. Roberto Yano, o AVC pode ser prevenido com alguns cuidados básicos que podem ser incluídos no seu dia a dia.

 

“A melhor forma de prevenir o AVC é incluir alguns cuidados no seu dia a dia quanto mais cedo for possível, ou seja, ter uma alimentação equilibrada com menos sal e gordura, ajudando a manter a pressão arterial e o colesterol em níveis saudáveis, praticar exercícios físicos regularmente, evite o álcool e parar de fumar”.

 

“Também é importante acompanhar problemas de saúde, como diabetes e hipertensão, que podem aumentar o risco de AVC e se tiver histórico de doenças cardíacas na família realizar check ups anuais”, alerta.

 

Fatores de risco para o AVC


- Hipertensão arterial;


- Diabetes;


- Colesterol alto;


- Tabagismo;


- Obesidade.

 

Como é a recuperação do AVC?


Segundo o Dr. Roberto Yano, a recuperação do AVC pode levar muito tempo e em alguns casos o paciente pode ter sequelas.

 “A recuperação de um AVC varia em cada caso, mas pode levar tempo e precisar de alguns tipos de terapia, como fisioterapia, fonoaudiologia e acompanhamento com um cardiologista”. 

“Em alguns casos, podem ficar sequelas, como dificuldades em se mover ou em se comunicar”, alerta Dr. Roberto Yano. 

 

Dr. Roberto Yano - médico cardiologista e especialista em Estimulação Cardíaca Artificial pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e AMB. Atualmente suas redes sociais, que traz a #amigosdocoracao, contam com um número expressivo de seguidores. São mais de 2 milhões engajados e distribuídos nos canais do Facebook, Youtube e Instagram.


SEGURANÇA DO PACIENTE



Proibição da Anvisa de uso e venda de “chips da beleza” atende em parte orientação do Conselho Federal de Medicina
 

 

O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou nota pública no sábado (19) na qual afirma que a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de proibir a manipulação, comercialização, propaganda e uso de implantes hormonais manipulados, conhecidos como "chip da beleza", corrobora com o que já havia sido estabelecido na Resolução CFM nº 2.333/23. Essa medida da autarquia médica foi aprovada com o objetivo de proteger a saúde da população, evitando expô-la a substâncias sem comprovação de eficácia e segurança. 

Para o CFM, desde 2023, através da Resolução CFM 2.333, já estava vedada a prescrição médica de terapias hormonais com esteroides androgênicos e anabolizantes (EAA) com finalidade estética, para ganho de massa muscular e/ou melhora do desempenho esportivo, seja para atletas amadores ou profissionais, por inexistência de comprovação científica suficiente que sustente seu benefício e a segurança do paciente.
 

Prescrição – O CFM destaca ainda em sua nota que existe a possibilidade de prescrição de EAA, desde que justificada para o tratamento de doenças como hipogonadismo, puberdade tardia, micropênis neonatal e caquexia. A substância também pode ser indicada na terapia hormonal cruzada em transgêneros e, a curto prazo, em mulheres com diagnóstico de Desejo Sexual Hipoativo, afirma a autarquia médica. 

Nestas situações, há evidências científicas que comprovam a eficácia e segurança desses tratamentos, os quais encontram alternativas disponíveis para compra no mercado brasileiro, sem necessidade de sua manipulação. No seu posicionamento, o CFM também chama a atenção para os riscos potenciais do uso de doses inadequadas de hormônios e a possibilidade de efeitos colaterais danosos.
 

Efeitos adversos - Dentre os inúmeros efeitos adversos possíveis do uso dessas substâncias, estão os cardiovasculares, incluindo hipertrofia cardíaca, hipertensão arterial sistêmica e infarto agudo do miocárdio; aterosclerose; estado de hipercoagulabilidade; aumento da trombogênese; e vasoespasmo. Também entram nesse rol: doenças hepáticas, como hepatite medicamentosa, insuficiência hepática aguda e carcinoma hepatocelular; transtornos mentais e de comportamento, incluindo depressão e dependência; além de distúrbios endócrinos, como infertilidade, disfunção erétil e diminuição de libido. 

A decisão anunciada pela Anvisa atinge os implantes hormonais manipulados em farmácias magistrais. A medida prevê a suspensão da manipulação, comercialização, propaganda e uso desses implantes. Os "chips" mais comuns têm o tamanho de um palito de fósforo e são aplicados de forma subcutânea; trazem na composição um ou mais tipos de hormônios. Têm sido usados inadvertidamente para fins estéticos e também para tratamento de fadiga e sintomas de menopausa, a despeito da ausência de comprovação científica segundo a literatura vigente. 

Por meio de sua norma proibitiva, a Agência reconhece que não há garantia de qualidade, eficácia e nem segurança desses produtos manipulados em farmácias, assim como não há estudos científicos que respaldem a utilização de vias alternativas de administração de hormônios, potencializando o risco de efeitos indesejáveis e graves para a saúde. A orientação da Anvisa para quem já tem um implante desse tipo é procurar seu médico e verificar a necessidade de retirá-lo imediatamente ou, na impossibilidade de retirada, realizar o acompanhamento a fim de se reduzir os danos causados por essa prática.


Sono de qualidade é aliado na reta final do Enem, afirma biomédico

Principal regulador das funções biológicas do corpo humano, o sono tem influência direta na concentração, memória e capacidade de raciocínio

 

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), acontece nos dias 3 e 10 de novembro e reunirá cerca de 5 milhões de estudantes, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), empenhados em um objetivo: o de obter excelente resultado que os ajude no ingresso ao ensino superior. 

Criar um cronograma de estudo, conhecer o formato da prova aplicada em anos anteriores, aperfeiçoar técnicas de redação e se alimentar de forma saudável são dicas valiosas para o bom desempenho na hora da prova. Mas, o que também não pode ser negligenciado pelos estudantes, antes e no dia da avaliação, é uma boa noite de sono. 

Dr. João Leonardo, biomédico e coordenador do curso de Biomedicina e Psicologia da Faculdade Anhanguera, explica que noites mal dormidas provocam uma série de problemas e mudanças no organismo. “Um sono de baixa qualidade deixa a pessoa lenta, provoca fraqueza no sistema imunológico, perda de memória de curto prazo, obesidade, envelhecimento precoce, diabetes, ansiedade, hipertensão e falta de apetite e entre outros.

Além disso, é um conhecido fator de diminuição da capacidade de concentração, e nesse caso, o de preparação para uma prova, pode resultar em baixo rendimento, comprometendo o êxito do estudante junto as atividades”, cita o especialista. 

Para melhorar a qualidade do sono, o biomédico sugere a adoção de alguns hábitos simples: 

- Crie um ambiente de sono com pouca luz;

- Desligue a televisão, celular e computador na hora de dormir;

- Não beba ou coma alimentos com cafeína a noite;

- Reduza as atividades com alto nível de estímulos físicos e mentais;

- Tome um banho quente antes de dormir. 

As horas de sono geram impactos significativos no desempenho dos estudantes já que ele é fundamental para o funcionamento adequado do cérebro, auxiliando na concentração, memória e habilidade de raciocínio. “É durante o sono que o cérebro processa e organiza as informações aprendidas durante o dia; sem ele os níveis de estresse e ansiedade podem ser alterados e o nervosismo afetará o estado mental e de humor do candidato”, esclarece o professor. 

Nem por uma noite badalada com os amigos, nem por horas extenuantes de estudo madrugada adentro! O especialista ressalta que é preciso equilíbrio para manter o sono em dia, já que ele é o principal regulador das funções biológicas do corpo humano.


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