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terça-feira, 15 de outubro de 2024

Pedras nos rins podem levar à doença renal crônica?

Entenda os riscos de complicações graves a partir da formação de cálculos nos rins e nas vias urinárias

 

Você já ouviu falar que pedras nos rins podem causar uma dor insuportável, não é? Mas a verdade é que o problema pode ir além da dor. Essas “pedrinhas”, ou cálculos renais, podem aumentar o risco de uma complicação séria: a doença renal crônica (DRC).
 

O que são cálculos renais e por que devo me preocupar?

Os cálculos renais se formam a partir de cristais nos rins ou nas vias urinárias. A maioria das pessoas consegue eliminar essas pedras naturalmente, pela urina – cerca de 85% delas, de acordo com a Secretaria de Saúde de São Paulo. Mas nem sempre é tão simples assim. Quando essas pedras bloqueiam o trato urinário ou não são tratadas adequadamente, podem causar infecções e até levar à perda da função dos rins.
 

Mas nem todo cálculo vai virar um problemão, certo?

Nem todo cálculo vai virar doença renal crônica. Mas existe uma relação entre essas condições. Pedras maiores, que bloqueiam o fluxo da urina, podem lesionar o tecido dos rins. Além disso, alguns problemas metabólicos, como o excesso de cálcio ou oxalato na urina, podem piorar a situação, fazendo com que esses cristais se formem com mais facilidade e lesem os rins ao longo do tempo.
 

“Infecções urinárias recorrentes são comuns em pacientes com cálculos renais e podem ser um fator de risco para o desenvolvimento de DRC”, comenta o Dr. Bruno Zawadzki, diretor médico da DaVita Tratamento Renal.

Segundo ele, infecções repetidas podem acabar danificando os rins, reduzindo a capacidade de filtrar o sangue adequadamente.
 

Como saber se você tem pedras nos rins?

O diagnóstico de cálculos renais é feito por exames de imagem, como ultrassom e tomografia. A partir daí, é possível saber o tamanho e a localização das pedras. Para as pedras menores, o tratamento pode incluir muita hidratação e medicamentos para aliviar a dor. Já as pedras maiores podem precisar de procedimentos para serem quebradas ou removidas.
 

Qual a melhor forma de prevenção?

O melhor jeito de evitar complicações é prevenir o surgimento das pedras. Algumas dicas são simples:

  • Beba água! Manter-se bem hidratado é a melhor forma de evitar a formação de cálculos;
  • Atenção à alimentação: Dieta balanceada, com pouco sal e alimentos ricos em oxalato, ajuda a prevenir;
  • Acompanhamento médico regular: Se você já teve cálculos ou infecções urinárias, ou tem histórico familiar, consulte um nefrologista para fazer o acompanhamento correto.

Lembre-se: cuidar da sua saúde renal é cuidar de você como um todo. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado das pedras nos rins fazem toda a diferença para evitar complicações e manter seu corpo em equilíbrio. Fique atento aos sinais do seu corpo, e se precisar, procure ajuda médica. Seus rins agradecem!




DaVita Tratamento Renal
www.davita.com.br


Clínica em Fortaleza oferece micropigmentação de aréola gratuita para mulheres com câncer de mama

Em alusão ao Outubro Rosa, ação promovida pela Clay Medicina e Estética beneficiará 10 pessoas com o procedimento ao longo do mês

 

A retirada da mama devido ao câncer é um processo desafiador, mas a reconstrução cirúrgica traz esperança para muitas mulheres. Quando a aréola e o mamilo são recuperados, a autoestima dessas pacientes é restaurada de forma ainda mais profunda, proporcionando uma sensação de conclusão e renovação em sua jornada. 

 

Em apoio à causa, a Clay Medicina e Estética promove, em outubro, uma edição especial de "A Missão Clay", iniciativa do grupo voltada para ações sociais e solidárias. Como parte dessa ação, serão oferecidos gratuitamente procedimentos de micropigmentação de aréola para dez mulheres que passaram por mastectomia. A iniciativa integra a campanha Outubro Rosa, que visa conscientizar sobre o câncer de mama e reforçar a importância do apoio emocional no processo de recuperação.

 

Para realizar o procedimento, é preciso ter concluído todos os tratamentos relacionados ao câncer e obtida liberação médica. Esse processo utiliza pigmentos de tatuagem para recriar a aparência natural da aréola e é especialmente indicado para mulheres que já passaram pela reconstrução mamária, incluindo a colocação de implantes de silicone. A esteticista Marina Lima de Siqueira, que atua na profissão há nove anos, conduzirá as sessões, com duração aproximada de duas horas, que serão realizadas por agendamento na clínica.

 

As mulheres interessadas devem entrar em contato através dos seguintes canais: (85) 4042-9160, disponível também via WhatsApp, ou pelo Instagram, @grupo.clay. A equipe está pronta para oferecer o suporte necessário durante esse importante momento de recuperação.

 

Cuidados antes e depois da micropigmentação de aréola:

 

Antes do procedimento, é essencial manter a hidratação da pele em dia, o que favorece a  absorção dos pigmentos e contribui para um resultado mais natural e duradouro. Após a micropigmentação, será necessário aplicar um filme protetor na região micropigmentada durante as primeiras 24 horas para proteger a área de possíveis irritações. Após esse período, é recomendado o uso de um produto cicatrizante e reparador para auxiliar na recuperação da pele. Além disso, é fundamental evitar a exposição solar direta e usar roupas leves que não causem atrito na área tratada, garantindo um processo de cicatrização adequado e a preservação do resultado estético desejado.

 

Segundo Talita Bessa, sócia-diretora da Clay Medicina e Estética, essa ação é fundamental para oferecer apoio estético às pacientes e aumentar a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. “Nosso compromisso é ajudar essas mulheres a recuperarem a autoestima e a confiança, reconhecendo que o processo de recuperação envolve aspectos emocionais e psicológicos, além da estética”, destaca Talita.

 

O câncer de mama é o tipo mais comum entre mulheres no Brasil, com previsão de 73,6 mil novos casos em 2024, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). A incidência aumenta com a idade, especialmente após os 50 anos, tornando o diagnóstico precoce essencial para aumentar as chances de tratamento eficaz e cura. Por isso, é fundamental conscientizar sobre a importância do autoexame e das mamografias regulares, incentivando as mulheres a buscarem o cuidado necessário para sua saúde.




Serviço:

“Missão Clay - Outubro Rosa”
Contato: (85) 4042-9160
Endereço: AV. Santos Dumont 877 ( entrada pela Rua Gonçalves Lêdo) Praia Iracema | Fortaleza-CE
Site: https://grupoclay.com/
Instagram: @grupo.clay
 

Testes de detecção precoce de múltiplos cânceres: um simples exame de sangue tem o potencial de revolucionar o rastreamento do tumor


• Os exames de sangue de detecção precoce de múltiplos cânceres (MCED) têm o potencial de aumentar as taxas de detecção precoce de alguns tipos de câncer, melhorando a capacidade de sobrevivência

• Os testes MCED podem reduzir os custos associados aos tratamentos de tumores em fase avançada; são necessários mais estudos do mundo real para validar a sua eficácia e aplicabilidade na população em geral

• As preocupações em torno dos MCEDs incluem a sua capacidade de detectar cânceres em fases iniciais e seus locais específicos de origem

• O relatório do Swiss Re Institute examina a eficácia de oito testes MCED em vários estágios de desenvolvimento, com diferenças significativas na sua capacidade de detectar cânceres específicos


 

Os exames de sangue de detecção precoce de múltiplos cânceres (MCEDs) oferecem um futuro no qual um único exame de sangue pode fornecer uma triagem de rotina abrangente para uma variedade de tipos de câncer. Este tipo de teste minimamente invasivo seria uma revolução na detecção precoce de tumores e tem o potencial de melhorar as taxas de sobrevivência e diminuir o peso econômico dos tratamentos em fase avançada. No entanto, os MCEDs ainda estão nos estágios iniciais de desenvolvimento. O novo relatório do Swiss Re Institute "Multi-Cancer Early Detection: cancer screening beyond today's boundaries", explora os riscos e oportunidades futuras para pacientes e seguradoras. 

Natalie Kelly, Head Global L&H Underwriting, Claims & R&D da Swiss Re afirma: "Os MCEDs oferecem-nos esperança de contrair câncer nas fases iniciais, aumentando as taxas de sobrevivência e reduzindo custos, evitando tratamentos complicados em fases tardias. No entanto, dada esta fase inicial do seu desenvolvimento, precisamos examinar cuidadosamente o seu potencial, os seus riscos e as implicações para as seguradoras."
 

Detecção precoce para salvar vidas e reduzir custos de tratamento

Os exames de sangue MCED são um tipo de biópsia líquida que pode detectar biomarcadores de câncer em uma única amostra de sangue. Esses exames de sangue minimamente invasivos podem ser eficazes na detecção de cânceres em um estágio inicial, potencialmente antes que os pacientes estejam sintomáticos. 

Um estudo indica que o diagnóstico precoce pode melhorar significativamente as taxas de sobrevivência de 5 anos para alguns tipos de câncer em 15-25%, se puderem ser detectados antes de se espalharem para outras partes do corpo. [1]

A detecção precoce também tem o potencial de reduzir o custo do tratamento do câncer. A instituição Cancer Research UK concluiu que o tratamento para certos tipos de tumor nas fases 3 e 4 custa ao Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido quase duas vezes e meia mais do que o montante gasto no tratamento de tumores nas fases 1 e 2. [2]


Preocupações com a falta de evidências do mundo real e potencial para resultados de testes imprecisos

Embora o potencial para aumentar a capacidade de sobrevivência seja promissor, o Swiss Re Institute recomenda cautela. Embora as evidências estatísticas apontem para grandes ganhos teóricos nas taxas de sobrevivência e na redução de custos, nesta fase inicial de desenvolvimento não existem estudos que tenham validado esse potencial num cenário do mundo real. Além disso, os testes MCED requerem atualmente validação clínica por métodos de diagnóstico convencionais antes de iniciar qualquer tratamento. Também existe o risco de causar sofrimento aos pacientes que recebem resultados imprecisos.

Para compreender melhor estas preocupações, o documento do Swiss Re Institute examina a eficácia de oito testes MCED em vários estágios de desenvolvimento, incluindo alguns em ensaios clínicos. A Swiss Re descobriu diferenças significativas na geração atual de testes MCED, na sua capacidade de detectar tumores específicos, precocemente e com precisão, quando as opções de tratamento têm maior probabilidade de serem eficazes. Com a velocidade da inovação médica, todos os sinais apontam para uma implantação mais ampla de testes MCED, como uma ferramenta complementar às práticas existentes dentro de uma década.

Para as seguradoras, o relatório examina o impacto da adoção generalizada de testes MCED e as implicações para os produtos de seguros de vida e de saúde, particularmente as coberturas de vida, doenças críticas e reembolso médico. Descreve a necessidade de realizar avaliações de risco para considerar as potenciais implicações dos testes MCED nas diretrizes de subscrição, preços, reclamações, concepção de produtos e conformidade regulamentar. Para acessar o estudo completo, clique neste link.




Grupo Swiss Re
www܂swissre܂com/brasil


[1] Projected Reductions in Absolute Cancer-Related Deaths from Diagnosing Cancers Before Metastasis, 2006-2015 - PubMed (nih܂gov)

Dia do Consumo Consciente: especialista explica como calcular a sua pegada de carbo

Ferramenta gratuita da Eccaplan permite calcular e compensar as emissões de CO2 de atividades diárias
 

Imagem simulação da calculadora Cabon Fair

 

O Dia do Consumo Consciente, celebrado em 15 de outubro, reforça a necessidade urgente de refletir sobre o impacto ambiental de nossas ações cotidianas. Para contribuir com essa conscientização, a greentech Eccaplan, disponibiliza uma calculadora de CO2 gratuita, que permite a qualquer pessoa medir e compensar suas emissões. A ferramenta, disponível na plataforma Carbon Fair, possibilita o cálculo de atividades diárias, como o uso de diferentes meios de transporte, alimentação, moradia e consumo de vestuário, oferecendo uma maneira prática e acessível de visualizar e reduzir a pegada de carbono.

Fernando Beltrame, CEO da Eccaplan, ressalta a importância de quantificar para promover mudanças concretas. "Ao medir e compreender nossas emissões de carbono, nos tornamos capazes de agir de forma mais consciente e contribuir para um futuro mais sustentável. A calculadora oferece essa possibilidade de maneira simples e eficaz", afirma. A ferramenta abrange diversas atividades, como trajetos diários de carro, ônibus, avião e até mesmo bicicleta, gerando um número preciso que reflete a quantidade de CO2 emitida. Por exemplo, uma pessoa que percorre 20 km de carro diariamente, ao longo de um ano, pode emitir cerca de 1,4 tonelada de CO2, dependendo do tipo de veículo e combustível utilizado. Já um voo de São Paulo a Fortaleza gera aproximadamente 0,43 toneladas de CO2 por passageiro, segundo dados baseados em fatores de emissão definidos pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas).

A Eccaplan possibilita, ainda, que essas emissões sejam compensadas de forma direta por meio da compra de créditos de carbono. A plataforma oferece créditos provenientes de projetos socioambientais certificados, como preservação de florestas e iniciativas de energia renovável. Dessa forma, ao calcular as emissões, os usuários podem compensá-las imediatamente, promovendo impactos positivos para o meio ambiente. Segundo Beltrame, "essa compensação é essencial para quem deseja minimizar o impacto ambiental de suas atividades diárias, contribuindo diretamente para a redução do aquecimento global".
 

Imagem simulação da calculadora Carbon Fair

A calculadora de CO2 não se limita ao uso pessoal. Empresas, eventos e outras organizações também

podem utilizá-la para mensurar suas emissões e implementar estratégias de mitigação. De acordo com dados da Eccaplan, eventos de grande porte podem gerar até 100 toneladas de CO2, equivalente a cerca de 200 voos de São Paulo a Fortaleza. Ao entender esses números, gestores podem tomar decisões mais conscientes, adotando práticas mais sustentáveis e fortalecendo sua imagem perante consumidores e investidores cada vez mais atentos às questões ambientais.

Neste Dia do Consumo Consciente, a Eccaplan convida a todos para refletirem sobre suas escolhas e a se tornarem agentes de mudança. A calculadora de CO2 é uma ferramenta prática que torna visível o impacto das nossas ações e oferece uma forma concreta de agir em prol de um futuro mais verde e sustentável. As emissões geradas no cotidiano, sejam por meio de transporte ou consumo, podem ser compensadas por meio da plataforma, incentivando projetos que promovem a preservação de ecossistemas e o desenvolvimento de soluções socioambientais.

Imagem simulação da compra de créditos de carbono


Eccaplan Consultoria em Sustentabilidade

 

Médicos Sem Fronteiras (MSF) pede ação urgente para evitar mortes de crianças com tuberculose

 

Estudo feito pela organização em 14 países onde MSF trabalha mostra que muitos ainda não adotaram diretrizes da OMS para tratar a doença 

 

Um novo relatório divulgado hoje por Médicos Sem Fronteiras (MSF) mostra que crianças com tuberculose (TB) continuam sendo deixadas para trás no esforço global para acabar com a doença. O relatório, “TACTIC: Testar, Evitar, Curar TB em Crianças”, analisou as diretrizes políticas sobre a tuberculose em 14 países* com alta carga de tuberculose, revelando que muitos deles estão atrasados no alinhamento de suas políticas nacionais de combate à doença com as mais recentes diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS).

MSF pede a todos os países que atualizem suas diretrizes nacionais para que estejam alinhadas com as recomendações da OMS para o cuidado de crianças com tuberculose e que aloquem os recursos necessários, além de desenvolver planos claros com prazos para implementar as políticas e aumentar o acesso à prevenção, diagnóstico e tratamento da tuberculose em crianças. MSF também pede aos doadores internacionais e agências de suporte técnico que forneçam financiamento suficiente aos países para apoiar as reformas e a implementação de políticas de tuberculose pediátrica.

“A tuberculose é curável, inclusive em crianças. A OMS atualizou as políticas para orientar os países a fornecer o melhor cuidado possível para crianças com tuberculose, que é uma das doenças infecciosas mais mortais do mundo”, disse Stijn Deborggraeve, consultor em diagnósticos da Campanha de Acesso de MSF. “No entanto, os países estão atrasados na adoção e implementação dessas soluções para testar, prevenir e tratar a tuberculose em crianças. Pedimos aos países, doadores e agências técnicas que acabem com esse status quo mortal e intensifiquem seus esforços para garantir o diagnóstico e o tratamento oportunos da tuberculose em crianças. Não podemos mais nos dar ao luxo de ficar parados — cada atraso significa que mais crianças morrem desnecessariamente.”

Dos 14 indicadores de política medidos no relatório de MSF, apenas as políticas de um país estão totalmente alinhadas com as orientações da OMS, enquanto sete países têm mais de 80% de alinhamento e quatro países ainda estão abaixo de 50% de alinhamento. As maiores lacunas foram encontradas nas políticas relacionadas ao diagnóstico da tuberculose em crianças. Por exemplo, apenas 5 dos 14 países adaptaram suas diretrizes para iniciar o tratamento da tuberculose em crianças quando os sintomas indicam fortemente a doença, mesmo que os testes bacteriológicos sejam negativos. Além disso, apenas 4 desses 5 países têm os recursos necessários para implementar essa orientação de forma eficaz.

A situação no Brasil não foi avaliada no estudo de MSF. No país, as diretrizes de tratamento e diagnóstico foram atualizadas de acordo com as últimas recomendações da OMS. Desde 2020, há uma tendência de crescimento de novos casos na faixa etária de até 15 anos, e dados recentes mostram um alto índice de subdiagnóstico, podendo haver até 50% a mais de casos neste grupo do que seria esperado com base em dados oficiais. No ano passado foram diagnosticados no Brasil 80 mil casos novos de TB, sendo 3.406 (3.6%) em crianças de até 15 anos.

A OMS estima que 1,25 milhão de crianças e adolescentes jovens (0-14 anos) adoeçam de tuberculose a cada ano, mas apenas metade dessas crianças é diagnosticada e tratada. Com base nas evidências científicas mais recentes, a OMS revisou suas orientações em 2022 para o gerenciamento de crianças e adolescentes com tuberculose e fez várias recomendações importantes, incluindo o uso de algoritmos de decisão de tratamento que permitem que muitas crianças sejam diagnosticadas com base apenas nos sintomas, na ausência de confirmação laboratorial, e a oferta de regimes orais curtos para tratar e prevenir a tuberculose em crianças. Se adotadas e implementadas, essas orientações da OMS melhorariam drasticamente o diagnóstico e a qualidade do atendimento para crianças com tuberculose.

“Desde que começamos a implementar as recomendações da OMS para crianças no distrito de Bombali, começamos a encontrar e tratar muito mais crianças com tuberculose,” disse Joseph Sesey, diretor clínico de MSF em Makeni, Serra Leoa. “Essas novas recomendações nos ajudaram a evitar o diagnóstico incorreto em crianças. Os médicos que hesitavam em iniciar o tratamento da tuberculose em crianças sem resultados positivos para os testes de tuberculose agora se sentem mais confiantes em diagnosticar a doença apenas com base nos sintomas clínicos, utilizando as recomendações da OMS. Eu notei uma redução significativa nas mortes entre crianças com tuberculose em muitos centros de saúde.”

No entanto, o trabalho não para com as reformas políticas. Por exemplo, novos regimes mais curtos e totalmente orais são agora recomendados pela OMS tanto para o tratamento da tuberculose suscetível a medicamentos (DS-) quanto para a tuberculose resistente a medicamentos (DR-TB) em crianças, mas sua implementação nos países continua lenta. Além disso, embora novos medicamentos para tuberculose, adequados para crianças, estejam disponíveis para DS- e DR-TB, eles nem sempre são adquiridos pelos países.

“É lamentável que formulações de medicamentos para tuberculose adequadas para crianças ainda não estejam disponíveis em muitos países devido a barreiras burocráticas e lacunas de financiamento,” disse a Dra. Cathy Hewison, chefe do grupo de trabalho sobre tuberculose de MSF. “Como resultado, as crianças com tuberculose são forçadas a engolir medicamentos triturados e amargos, sem doses apropriadas baseadas no peso, colocando-as em grave risco de efeitos colaterais e falha no tratamento. Esse descaso precisa acabar agora. Pedimos que governos, doadores e organizações de saúde globais ajam com urgência, garantindo que nenhuma criança morra ou sofra de uma doença evitável e tratável como a tuberculose. As ferramentas e tratamentos que temos devem chegar às crianças que mais precisam – agora.” 

*Afeganistão, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Guiné, Índia, Moçambique, Níger, Nigéria, Paquistão, Filipinas, Serra Leoa, Somália, República do Sudão do Sul, Uganda.

 

BOLETIM DAS RODOVIAS

Início de tarde com congestionamento nas principais rodovias concedidas

 

A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo no início da tarde desta terça-feira (15). 

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Operação 5x5 - Tráfego normal, sem congestionamento.

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

 A Rodovia Anhanguera (SP-330) está com congestionamento no sentido interior, do km 175 ao km 179. No sentido capital, o tráfego é normal. A Rodovia dos Bandeirantes apresenta congestionamento no sentido capital do km 16 ao km 13+360 e do km 102 ao km 98. No sentido interior, o tráfego é normal. 

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

A Rodovia Raposo Tavares (SP-270), apresenta tráfego normal nos dois sentidos. Já o motorista que trafega pela Rodovia Castello Branco (SP-280), sentido interior, encontra congestionamento do km 40 ao km 50. E lentidão do km 14+500 ao km 13+700, em direção à capital.

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

O corredor, sentido capital, apresenta lentidão do km 22 ao km 17. Para quem segue sentido interior, o tráfego é normal. 

 

Rodovia dos Tamoios

Tráfego normal, sem congestionamento.



Dia do Pão: descubra 5 mitos e verdades sobre o alimento

Jasmine ainda explica as diferenças entre o pão de forma e o pão francês, e traz dicas para facilitar a escolha do alimento de acordo com a necessidade individual. Confira!

 

Para muitas pessoas, o dia só começa após um pão quentinho. E o alimento é tão bem-quisto, que ganhou até um dia para chamar de seu: em 16 de outubro é celebrado o Dia do Pão. Mas, apesar de fazer parte da rotina diária dos brasileiros, gera uma série de dúvidas, afinal, com tantas opções disponíveis no mercado, como escolher a melhor alternativa? E pensando no bem-estar, como consumir o alimento de forma mais equilibrada? Será que o pão é um aliado ou inimigo da saúde? Para esclarecer os mitos e verdades sobre o tradicional e delicioso pãozinho, Jasmine, marca referência em alimentação saudável no Brasil, traz as dicas da nutricionista Karla Maciel. Confira!


  1. O pão deve ser excluído da dieta para emagrecimento. Mito ou verdade?

Mito. O emagrecimento depende do balanço calórico geral e não da exclusão de alimentos específicos e isoladamente. O pão pode ser parte de uma dieta saudável para perda de peso, desde que consumido com consciência e como parte de um plano alimentar equilibrado. Para isso, priorize opções mais nutritivas: pães integrais ou de grãos inteiros são melhores escolhas, pois são ricos em fibras e nutrientes. Os pães de centeio ou multigrãos também são boas opções, oferecendo saciedade. Já os pães sem glúten, feitos com farinhas isentas de glúten, são excelentes opções para pessoas com intolerâncias alimentares, como os consumidores celíacos.

Evite pães brancos refinados que têm menor valor nutricional e recheios calóricos ou muito gordurosos. Observe, ainda, as porções e frequência, considerando suas necessidades calóricas diárias. Para uma dieta rica em nutrientes, vale combinar o pão com fontes de proteína magra, como ovos, queijo branco ou frango desfiado, além de gorduras saudáveis como o abacate e vegetais. Além disso, é importante equilibrar o consumo de pão com outros alimentos para evitar picos de glicemia e manter o apetite sob controle.


  1. O tipo de pão escolhido interfere no índice glicêmico. Mito ou verdade?

Verdade. A escolha do pão para pessoas com diabetes deve focar em opções que ajudem a controlar os níveis de açúcar no sangue e forneçam nutrientes ao mesmo tempo. Aqui estão alguns tipos mais indicados:

- Pão integral e de grãos inteiros: as fibras ajudam a retardar a digestão e a absorção dos carboidratos, o que pode evitar picos rápidos de glicose no sangue, por terem um índice glicêmico menor.

- Pão de centeio (integral): o pão de centeio tem um índice glicêmico mais baixo do que muitos outros pães, podendo ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue, e geralmente um bom teor de fibras.

- Pão de fermentação natural: esse tipo de pão, especialmente quando feito com farinhas integrais, tem um índice glicêmico menor devido ao processo de fermentação. A fermentação natural também pode ajudar na digestão e diminuir o impacto no açúcar no corpo e mente.

- Pão de aveia: feito com aveia integral, esse tipo de pão é rico em fibras solúveis, que ajudam a controlar o açúcar no sangue e melhorar a saciedade.

- Pão sem glúten: para diabéticos que também têm sensibilidade ao glúten ou doença celíaca, existem pães como os da Jasmine, sem glúten e feitos de farinhas integrais, como arroz integral, quinoa ou amaranto e batata doce, que são boas opções para consumo em dietas para controle glicêmico.


  1. Por serem feitos com farinha branca, o valor nutricional do pão francês é o mesmo que do pão tradicional. Mito ou verdade?

Mito. A comparação entre pão de forma e pão francês depende de diversos fatores, entre eles, o uso da farinha refinada na composição, índice glicêmico, teor calórico e outros ingredientes adicionais utilizados nas receitas.

De forma geral, o pão francês é feito com menos ingredientes (farinha, água, fermento e sal), podendo ser considerado uma opção "mais simples" em termos de processamento. O pão de forma muitas vezes contém conservantes, açúcar, óleos vegetais e outros aditivos químicos para aumentar a durabilidade e melhorar a textura. Esses ingredientes podem torná-lo menos saudável, dependendo da marca e do tipo.

No entanto, o pão de forma integral, feito com grãos inteiros ou enriquecido com fibras e sementes, ajuda a controlar o açúcar no sangue e promove saciedade, podendo ser mais saudável do que o pão francês, que possui baixo teor de fibras e, em sua versão comum, oferece menos valor nutricional.

Em relação ao índice glicêmico, podem ser semelhantes, já que são feitos de farinha refinada. Contudo, o pão de forma integral ou com grãos inteiros terá um índice glicêmico mais baixo, o que é uma vantagem para o controle do açúcar e para quem busca emagrecimento. O pão de forma apresenta mais calorias, dependendo dos aditivos e óleos usados na receita. Já o pão francês, é mais calórico por grama, mas compensado de certa forma por ser geralmente menor em peso.

Podemos dizer que o que mais importa é a forma como o pão francês ou o pão de forma é consumido, uma vez que em termos de densidade nutricional, se ambos são feitos com farinhas brancas, apresentam semelhanças, o que não quer dizer que possuem o mesmo valor nutricional necessariamente.


  1. O consumo de pão doce dificulta o emagrecimento. Mito ou verdade?

Verdade. Contudo, como citado anteriormente, o tipo de pão, a frequência de consumo e a forma como o ingrediente é utilizado interferem de maneira positiva ou negativa na saúde. É importante ter atenção ao alto teor de açúcar - pães doces geralmente contêm uma quantidade elevada de açúcar, o que pode levar ao aumento dos níveis de glicose no sangue. Esse contexto é prejudicial especialmente para pessoas com diabetes ou resistência à insulina, e pode contribuir para ganho de peso e aumento do risco de doenças metabólicas.

Atenção também ao uso de farinhas brancas refinadas, o que significa poucos nutrientes, como fibras, vitaminas e minerais. Isso pode fazer com que o pão doce seja uma fonte de "calorias vazias", que não promove saciedade ou benefícios nutricionais significativos.

O consumo em excesso de pães doces, por conta do açúcar e das calorias adicionais, pode dificultar o processo de perda de peso. Comê-los ocasionalmente, dentro de uma alimentação balanceada na maioria do tempo, não causará problemas para a maioria das pessoas saudáveis. O problema surge quando ele é consumido em excesso ou de forma frequente, sem controle de porções.


  1. O pão de forma é uma boa opção para o ganho de massa muscular. Mito ou verdade?

Verdade. O pão de forma pode ser incluído em uma dieta voltada para o ganho de massa muscular, já que é uma fonte importante de carboidratos, que fornecem energia para os treinos e auxiliam na recuperação muscular. Além disso, esses macronutrientes são indispensáveis para repor o glicogênio muscular após os exercícios.

Combine o pão com fontes de proteína, como peito de frango, atum ou ovos, para potencializar o ganho de massa muscular. Vale lembrar que uma dieta balanceada com ingestão de proteínas é crucial para o desenvolvimento muscular, com recomendação de 1,4 a 2 gramas por quilo de peso corporal.


Dicas de ouro

  • Foque na quantidade: mesmo com pães saudáveis, a quantidade consumida deve ser moderada e sempre acompanhada de proteínas ou gorduras saudáveis para ajudar a manter o açúcar no sangue estável, pelo retardo na absorção dos carboidratos.
  • Leia os rótulos: evite pães com adição de corantes e conservantes artificiais. Para ter certeza de que os produtos que está adquirindo são realmente saudáveis, basta verificar a embalagem dos alimentos. Na Jasmine, por exemplo, os produtos não carregam a lupa de alto teor nos rótulos, isso significa que os alimentos não possuem ingredientes considerados prejudiciais à saúde (sódio, açúcares e gordura saturada).

Para garantir que não ocorra a contaminação dos produtos, Jasmine ainda conta com uma planta de produção totalmente isolada para os produtos sem glúten, que não tem nenhuma ligação com as plantas industriais onde são produzidos quaisquer produtos que tenham cereais maltados, ou seja, é possível adquirir os produtos sem riscos. Além de não conterem glúten, os pães da marca não levam leite ou ovos em suas composições e não possuem ingredientes transgênicos.

Jasmine trabalha com pães em diversos sabores, com cereais, grãos e frutas de verdade, além de um mix de farinhas selecionadas, que garantem aos produtos texturas mais macias. Além disso, os produtos são embalados com atmosfera modificada, o que significa que possuem proteção 20 vezes maior, reduzindo os riscos de contaminação. O portfólio também oferece linha de Pães de Hambúrguer disponíveis nas versões Original e Australiano, lembrando que os produtos mantêm sabor e textura por até 6 meses e, após a abertura da embalagem, é indicado o consumo em até 5 dias.

Para escolher seus pães favoritos, acesse www.jasminealimentos.com.

E para receber mais dicas nutricionais e dar início a uma nova fase em direção à saudabilidade, basta acessar o site www.adoteumhabitinho.com.br e realizar o quiz. Aproveite!

 


Jasmine Alimentos
www.jasminealimentos.com.


M. Dias Branco
www.mdiasbranco.com.br


Nova pesquisa revela que 65% da geração Z almeja desenvolvimento profissional e crescimento na carreira, desafiando estereótipos em relação aos membros mais novos da força de trabalho

Pesquisa recente da Udemy mostra quais são as habilidades que a geração Z quer desenvolver, como integrar a IA nos programas de aprendizado para essa geração e em que áreas os líderes podem apoiar a capacitação de maneira rápida

 

A Udemy, marketplace líder em habilidades e plataforma de aprendizado, lançou um novo relatório, chamado A geração Z no ambiente de trabalho: Dando as boas-vindas à próxima geração. Reconhecendo a importância da geração Z para a força de trabalho do futuro, a pesquisa, lançada recentemente e baseada nas respostas de mais de 6.500 alunos de várias gerações, desafia muitas percepções estereotipadas sobre a geração Z (definida no relatório como pessoas nascidas entre 1997 e 2012). Frequentemente retratados como “desanimados” e “desinteressados em voltar ao escritório”, os dados da Udemy sobre a geração Z desmentem esses clichês, mostrando que os entrevistados dessa geração são, na verdade, os mais motivados pelo desenvolvimento profissional (65%), em comparação com seus colegas millennials e da geração X. Além disso, apesar da crescente demanda por conteúdo relacionado à IA generativa na plataforma da Udemy e do alto engajamento da geração Z com a IA generativa, eles são a geração mais cética quanto à eficácia da IA no aprendizado online. 

A geração Z deve representar 27% da força de trabalho global até 2025 e se tornar a geração com maior fatia da força de trabalho até 2035. Com muitos profissionais da geração Z começando na carreira, entender como atrair, engajar e reter esses profissionais é uma estratégia empresarial essencial para sustentar a vitalidade e o crescimento organizacional. A pesquisa da Udemy oferece insights valiosos sobre o que a geração Z busca nos empregadores, quais são as habilidades que considera críticas para o desenvolvimento na carreira e o que a motiva a conquistar as habilidades necessárias. 

“Todas as gerações trazem mudanças para a força de trabalho e criam novas oportunidades para que os líderes reavaliem a abordagem de aprendizado e desenvolvimento, a fim de engajar os profissionais no aprendizado contínuo”, diz Bruno Barreto, vice-presidente da Udemy para a América Latina. “O relatório da Udemy é dedicado aos líderes, para que eles apoiem a geração Z na sua capacitação enquanto acompanham as tendências dos tempos atuais e do futuro, como a IA generativa.” 

O relatório A geração Z no ambiente de trabalho: Dando as boas-vindas à próxima geração desconstrói estereótipos sobre a geração Z e explora temas que os empregadores devem considerar para engajar essa geração:

 

A geração Z adere ao aprendizado impulsionado por IA, mas exige que ele seja feito de maneira responsável.

·         A maioria dos entrevistados da geração Z no Brasil (79%) disse que possivelmente deve usar uma plataforma de aprendizado online que ofereça uma experiência de aprendizado personalizada por IA. Apesar desse interesse em utilizar a IA para o aprendizado, os entrevistados da geração Z no Brasil também se preocupam com a precisão da IA nas experiências de aprendizado personalizadas por IA (52%) e com a confiança exacerbada em ferramentas de IA (43%).

·         Tanto a geração Z quanto os millennials e a geração X querem aprender a usar a IA generativa de forma eficaz. Os cursos de IA generativa na plataforma da Udemy atraíram mais de 4 milhões de matrículas no último ano, com oito novas matrículas por minuto. Embora aproveitar o poder da IA seja atraente para os profissionais da geração Z, os líderes devem avaliar como implementar a IA para garantir que ela melhore a experiência dos alunos da geração Z e não comprometa o processo por meio de vieses ou imprecisões.

 

A trajetória de carreira da geração Z depende do aperfeiçoamento de soft skills.

·         Embora a geração Z reconheça o valor de desenvolver habilidades em programação (36%) e IA (30%) para estar melhor preparada para o trabalho, ela também está interessada em aprimorar habilidades como comunicação (30%) e pensamento crítico/resolução de problemas (26%). 

A maioria dos entrevistados da geração Z (84%) considera as soft skills fundamentais para o sucesso profissional. Com essas habilidades se tornando cada vez mais necessárias na força de trabalho, os líderes podem usar ferramentas como a Intelligent Skills Platform da Udemy para identificar que soft skills precisam ser aprendidas pela geração Z e desenvolvê-las. Assim, outras gerações podem aprender com a geração Z a usar essas soft skills de forma eficaz no trabalho, com o objetivo de se aprimorar na carreira, o que também contribui para o sucesso empresarial.

 

Com a geração Z buscando conhecimento, os líderes de RH e de aprendizado e desenvolvimento precisam estar à altura do desafio.

·         Quase todos os entrevistados da geração Z no Brasil (98%) dedicam pelo menos uma hora por semana ao aprendizado. O método de aprendizado preferido pela geração Z são os cursos completamente online (44%) e os projetos práticos no mundo real (12%). 

A preferência da geração Z por métodos de aprendizado sustentados e situacionais contradiz os estereótipos que sugerem que o principal método de absorver informação da geração é por meio de vídeos curtos nas redes sociais. Com a força de trabalho se tornando cada vez mais da geração Z, os líderes de aprendizado e desenvolvimento podem projetar programas de aprendizado com essas preferências em mente ou considerar oferecer formatos variados de aprendizado, como o aprendizado de acordo com grupos unidos por determinadas características, com o objetivo de conciliar as preferências de aprendizado e comunicação entre gerações.

 

Para saber mais sobre o que a geração Z deseja aprender no trabalho, faça o download do relatório A geração Z no ambiente de trabalho: Dando as boas-vindas à próxima geração. Para acessar cursos projetados para desenvolver as habilidades mais demandadas pela geração Z, visite udemy.com/personal-plan. Para saber como as organizações podem se associar à Udemy Business para desenvolver as habilidades da próxima geração na força de trabalho, visite business.udemy.com.

 

Metodologia:

O relatório é baseado em insights de uma pesquisa quantitativa conduzida pela equipe de pesquisa de mercado da Udemy entre 1º de abril e 7 de maio de 2024. A pesquisa reuniu respostas de 6.677 alunos em todo o mundo, abrangendo várias gerações, como a geração Z, os millennials e a geração X. Os participantes foram sorteados de dez países – Brasil, Austrália, China, Alemanha, Índia, Japão, México, Coreia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos. Os entrevistados são provenientes de painéis externos e da própria base de usuários da Udemy, permitindo uma comparação abrangente de insights demográficos.

 

Udemy
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Crucial para expansão das empresas, ascensão da liderança feminina no mercado é questão de tempo

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra por Domicílio (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a ocupação feminina bateu record no ano de 2023, quando mais de 43.3 milhões de mulheres estavam no mercado de trabalho. No segundo trimestre de 2024, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), revelou que o nível da ocupação das mulheres no Brasil expandiu ainda mais, alcançando uma parcela de 48,1%.

Para além do espaço, as mulheres também têm conquistado cada vez mais reconhecimento e igualdade no mercado. Segundo o levantamento Mulheres no Mercado de Trabalho, elaborado pelo Observatório Nacional da Indústria da Confederação Nacional da Indústria - CNI, na última década, as brasileiras alcançaram salários mais próximos aos dos homens, aumentando a paridade salarial em 6,7 pontos. Quanto aos cargos de liderança, o relatório  aponta que a participação das mulheres expandiu 9,5% em uma década, alcançando, em 2023, uma parcela de 39,1%. 

Em dado cenário, é factível e instigante afirmar que, embora ainda haja um caminho longo a ser percorrido no que diz respeito à presença feminina no mercado de trabalho e em posições de tomada de decisão, é questão de tempo até que as mulheres sejam maioria à frente das grandes corporações. Aqui, é crucial enfatizar que fundamento tal alegação em dados e não apenas em um ideal. 

Nesta conjuntura, gostaria de evidenciar que as mulheres, atualmente, são mais qualificadas que os homens. Tal informação é corroborada pelos dados divulgados em março de 2024, pelo IBGE, que apontam que, do total de formandos em cursos de graduação presencial, 60,3% são mulheres, contra apenas 39,7% de homens. ‘Na prática’, as mulheres também se mostram mais preparadas. Segundo uma pesquisa da organização Leadership Circle, as lideranças femininas são mais eficazes do que a de homens em todos os níveis de gerenciamento e faixas etárias.

Ainda conforme esse estudo, os principais tópicos que favorecem a maior eficiência das lideranças femininas são o fato de as mulheres pontuarem substancialmente mais em todas as dimensões criativas; serem mais tendentes a liderar a partir de uma mentalidade criativa; e, construírem e cultivarem conexões mais fortes. 

Em números, o relatório The Ready-Now Leaders, elaborado pela Ong Conference Board, mostra que as corporações com pelo menos 30% de mulheres em cargos de tomada de decisão têm 12 vezes mais probabilidade de rankear entre as 20% melhores em performance financeira. Já o relatório ‘Mulheres nos negócios e na gerência: por que é mudar é importante para os negócios’, divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), revela que as empresas que abraçam a diversidade vivenciam expansão de 10% a 15% do lucro e contemplam aperfeiçoamento dos índices de atração e retenção de talentos, além da melhora na reputação e imagem pública.

Em resumo, em pleno ano de 2024, não deveríamos mais ter que debater sobre a presença, a qualificação e os benefícios da presença de mulheres no mercado de trabalho e em posições de liderança. O fato é que o mundo está evoluindo, e as empresas que não se adaptarem a essas mudanças estarão apenas se prejudicando.  



Giordania R. Tavares - graduada em administração pela UNICID, com especialização pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. A executiva tem mais de 20 anos de experiência no mercado de portas rápidas industriais e equipamentos desenvolvidos especialmente para isolamento e segurança dos mais variados ambientes industriais e logísticos, e como CEO foi responsável por tornar a Rayflex expoente de mercado no Brasil e na América Latina.



Tempestade em São Paulo: especialistas debatem responsabilidades e prejuízos

Moradores de diversas regiões da capital paulista e Grande São Paulo ficam sem energia

 

Mesmo três dias após o temporal que atingiu o Estado de São Paulo, com ventos de aproximadamente 108 km/h e deixando milhões de pessoas sem energia elétrica, 537 mil imóveis ainda permanecem sem luz nesta segunda-feira,14/10, segundo dados da Entidade Nacional de Eletricidade (Enel). Os números mostram que outros municípios, além da capital paulista, continuam enfrentando o problema, como Cotia, Taboão da Serra e São Bernardo do Campo. A concessionária ainda não divulgou um prazo oficial para a total normalização do serviço.

De acordo com Eduardo Jardim, advogado e professor emérito da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie, a situação não pode ser atribuída exclusivamente à Enel, que tem sido alvo de críticas tanto da mídia quanto do governo. O advogado argumenta que a má gestão da arborização e a anacrônica fiação elétrica aérea são os principais responsáveis pelos transtornos: “ Se as árvores fossem melhores cuidadas e a fiação elétrica fosse subterrânea, nada disso teria ocorrido. Medidas essas que devem ser adotadas pelo Poder Público”. Ele também destaca um estudo do Instituto Acende Brasil, que aponta que 90% dos danos ocorreram devido à queda de árvores sobre a rede elétrica e  ressalta que cidades como Paris e Londres, que adotaram sistemas de fiação subterrânea há mais de cem anos, não enfrentam problemas semelhantes e que o grande problema.

O advogado Emanuel Pessoa, especializado em Direito Empresarial, Mestre em Direito pela Harvard Law School, Doutor em Direito Econômico pela USP, apresenta uma visão distinta, baseada no que o Direito denomina Teoria do Risco: quem, no desempenho de uma atividade econômica se beneficia dos riscos dela, também deve responder por esses riscos. Embora a tempestade seja um “ato da natureza”, a Enel, ao lucrar com o fornecimento de energia, deve assumir os riscos associados à sua operação. 

Segundo Emanuel, isso vale também, por exemplo, para as companhias aéreas, que não podem se eximir de responsabilidade quando um avião cai em função de uma tempestade. Igualmente, a regra se aplica para os bancos, que não podem alegar que o assalto excluiria a responsabilidade pelas perdas dos correntistas, já que o próprio banco aumenta o risco de crime ao concentrar dinheiro em um determinado lugar.

O especialista instrui que os consumidores que sofreram prejuízo devem buscar reparação pelos danos causados pela tempestade. “Todo aquele que tiver sofrido perdas com a falta de energia pode e deve acionar a Enel na justiça, não importando qual seja o prejuízo sofrido”.

 

Emanuel Pessoa - Emanuel Pessoa é advogado especializado em Direito Empresarial, Mestre em Direito pela Harvard Law School, Doutor em Direito Econômico pela USP e Professor da China Foreign Affairs University, onde treina a próxima geração de diplomatas chineses.

 

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