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terça-feira, 17 de setembro de 2024

Serviço de empregabilidade da Prefeitura oferece mais de 800 vagas de emprego nesta semana

Com salários de até R$ 3.996, processos seletivos do Cate estão com inscrições abertas até quarta-feira (18) 


Para os próximos dias de setembro quem está procurando emprego conta com 887 oportunidades disponíveis no Cate – Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo da Prefeitura de São Paulo. As inscrições estão abertas até quarta-feira, 18 de setembro e podem ser realizadas presencialmente em uma das unidades do Cate - Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo ou pela própria plataforma do serviço -
Portal Cate. Os processos seletivos abrangem diversas áreas, com destaque para os setores de serviços, comércio e indústria. Os salários variam de R$ 829, para jovem aprendiz, até R$ 3996, para profissionais especializados. 

“O Cate está com um bom volume de vagas ainda nesta segunda semana do mês. Realizamos um mutirão com oportunidades temporárias na última sexta, com cerca de 280 vagas e, aproximadamente, 300 encaminhamentos. Uma mostra que é um bom momento para se candidatar, pois as empresas estão nos procurando para ampliar as equipes”, comenta Eunice Prudente, secretária municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho.

 

Oportunidades

As vagas para atendimento ao cliente concentram nessa semana 138 postos em processos seletivos do Cate. As escalas de trabalho variam de 5x2 e 6x1, e os salários oferecidos vão de R$ 1.154 a R$ 1.949. Para se candidatar às vagas é necessário estar cursando a partir do ensino fundamental. A maior parte das vagas não pedem experiência anterior na função - as que pedem exigem no mínimo seis meses.  

O setor de Telemarketing também se destaca, sendo oferecidas 100 oportunidades para essa semana. Em sua maioria, os cargos são para telemarketing ativo, onde o contratado entra em contato com o cliente para oferecer serviços. Os salários variam de R$ 1.412 a R$ 2.400. além de benefícios. A escolaridade mínima exigida é o ensino médio, que pode estar em andamento. Além disso, metade das vagas pede experiência de ao menos seis meses na área.   

Nesta semana também são oferecidas 82 oportunidades para pessoas com deficiência. Os cargos variam desde porteiro chefe até operador de caixa. Os salários oferecidos são de R$ 1.412 a R$ 1.982, mais benefícios. As contratações são para vagas permanentes e pedem que os inscritos nos processos seletivos tenham a partir do ensino fundamental incompleto. A maioria das posições não exigem experiência.   

As demais vagas podem ser consultadas no Portal Cate ou indo a uma das 36 unidades físicas da rede Cate. Ao se candidatar para qualquer vaga é necessário ter em mãos o RG, CPF e a carteira de trabalho (que pode ser a digital).
 

Serviço:

 

Processos seletivos para vagas de emprego no Cate

Dias: até o dia 18 de setembro, quarta-feira, às 18h

Inscrição: Portal Cate
 

Ou em uma das 36 unidades do Cate

 Horário de funcionamento: das 8h às 17h

 É necessário apresentar RG, CPF e a carteira de trabalho (que pode ser a digital).
 

Zona Central

· Cate Central - Av. Rio Branco, 252 – Campos Elíseos

· Cate Central - Rua Quinze de Novembro, 268 (Descomplica SP)
 

Zona Norte

· Cate Freguesia/Brasilândia - Av. João Marcelino Branco, 95 – Vila dos Andrades (Descomplica SP)

· Cate Jaçanã/Tremembé  - Rua Luis Stamatis, 300 - Jaçanã (Descomplica SP)

· Cate Jaraguá - Estrada de Taipas, 990 – Pq. Nações Unidas (Descomplica SP)

· Cate Perus - Rua Ylídio Figueiredo, 285 – Perus (Descomplica SP)

· Cate Pirituba - Rua Paula Ferreira, 1708 – Vila Pirituba (Descomplica SP)

· Cate Santana - Av. Tucuruvi, 808 – Tucuruvi (Descomplica SP)

· Cate Casa Verde - Avenida Ordem e Progresso, 1001 (Descomplica SP)

· Cate Vila Maria/Vila Guilherme - Rua General Mendes, 111 – Vila Maria Alta (Descomplica SP)

 

Zona Sul

· Cate Campo Limpo - Av. Giovanni Gronchi, 7143 - 4º andar - Vila Andrade (Descomplica SP)

· Cate Cidade Ademar - Av. Yervant Kissajikian, 416 – Vila Constância (Descomplica SP)

· Cate Interlagos - Av. Interlagos, 6122 - Interlagos

· Cate Ipiranga - Rua Breno Ferraz do Amaral, 425 – Ipiranga (Descomplica SP)

· Cate Jabaquara - Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, 2314 - Jabaquara (Descomplica SP)

· Cate M’Boi Mirim – Av. Guarapiranga, 1695 – Vila Socorro (Descomplica SP)

· Cate Parelheiros - Estrada Ecoturística de Parelheiros, 5252 – Jd. Dos Alamos (Descomplica SP)

· Cate Santo Amaro - Praça Floriano Peixoto, 54 – Santo Amaro (Descomplica SP)

· Cate Vila Mariana - Rua José de Magalhães, 500 - Vila Clementino (Descomplica SP)

. Cate Capela do Socorro - Rua Cassiano dos Santos, 499 – Jd. Clipper (Descomplica SP)

 

Zona Leste

· Cate Aricanduva – Av. Aricanduva, 5777 – Aricanduva (Descomplica SP)

· Cate Cidade Tiradentes - Av. Ragueb Chohfi, 7001 – Guaianases (Descomplica SP)

· Cate Guaianases - Rua Copenhague, 92 – Guaianases (Descomplica SP)

· Cate Itaim Paulista - Av. Marechal Tito, 3012 – São Miguel Paulista (Descomplica SP)

· Cate Itaquera - Rua Augusto Carlos Bauman, 851 - Itaquera

· Cate Itaquera 2 - Av Itaquera 6735 (Descomplica SP)

· Cate Penha - Rua Candapuí, 492 – Vila Marieta (Descomplica SP)

· Cate São Mateus - Av. Ragueb Chohfi, 1400 – Jd. Três Marias (Descomplica SP)

· Cate São Miguel Paulista - Rua Dona Ana Flora Pinheiro de Souza, 76 – Vila Jacuí (Descomplica SP)

· Cate Sapopemba - Av. Sapopemba, 9064 – Jd. Aurora (Descomplica SP)

· Cate Vila Prudente - Av. do Oratório, 172 – Jd. Independência (Descomplica SP)

· Cate Ermelino Matarazzo - Rua Boturussu, 1180 – Parque Boturussu (Descomplica SP)

· Cate Mooca – Rua Hipódromo, 1552 – Mooca (Descomplica SP)

 

Zona Oeste

· Cate Butantã - Rua Doutor Ulpiano da Costa Manso, 201 – Jd. Peri (Descomplica SP)

· Cate Pinheiros - Avenida Dra. Ruth Cardoso, 7123 (Descomplica SP)

· Cate Lapa - Rua Guaicurus, 1000 – Água Branca (Descomplica SP)


 

Para agendamento de atendimento nas unidades do Cate no Descomplica SP, acesse:

· Descomplica SP

 

Estação Palmeiras-Barra Funda recebe visita do Robozão do Instituto PROA

Ação tem objetivo de divulgar o processo seletivo PROPROFISSÃO

 

A Estação Palmeiras-Barra Funda da CPTM recebe a visita do Robozão, personagem de 2,8 metros de altura, que irá animar os passageiros nesta terça-feira (17/09), para a divulgação do processo seletivo PROPROFISSÃO, curso gratuito de Programação e Desenvolvimento de Sistemas, que está com inscrições abertas para a turma do primeiro semestre de 2025. 

A iniciativa acontece em parceria com o Instituto PROA das 7h às 13h.

Jovens de 17 a 22 anos, que tenham concluído ou estejam no último ano do ensino médio em escola pública podem se inscrever o site da organização: https://www.proa.org.br/. 

O curso tem duração de seis meses e será dividido em três núcleos: o técnico, em que os estudantes aprenderão a programar e desenvolver sistemas; o comportamental, para desenvolver habilidades sociocomportamentais; e o cultural, que tem o objetivo de expandir o repertório cultural dos alunos.

 

Ações de Cidadania

Todas as iniciativas são realizadas com o apoio da CPTM, que abre espaços em suas estações para a realização de atividades ligadas a promoção do bem-estar de seus passageiros.

 

Serviço
Divulgação de curso PROPROFISSÃO – PROA
Onde: Estações Palmeiras - Barra Funda
Data: Terça-feira (17/09)
Horário: Das 07h às 13h 


segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Hospitais privados da Zona Oeste do Rio promovem ação para incentivar a doação de órgãos

 O evento vai contar com um painel especial focado em depoimentos de pacientes que receberam um transplante e podem seguir com mais qualidade de vida

 

De acordo com o Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério da Saúde (MS), só no primeiro semestre desse ano, já foram realizados mais de 14 mil transplantes no país. Ainda que a marca seja maior que a do ano passado, a fila por um doador aumenta. Tais dados comprovam a importância do incentivo à doação de órgãos e como o ato pode impactar na vida das pessoas que têm no procedimento uma esperança. Para chamar a atenção sobre a questão, no próximo dia 17, às 14h30, os hospitais Samaritano e Vitória Barra vão promover um Simpósio com o tema “Doar órgãos é dizer sim à esperança de um recomeço”. 

Cecília Lobo, enfermeira navegadora de transplantes, também à frente da organização da ação, diz que a atualização técnica, o treinamento e a educação continuada na área são uma constante nas instituições. “Nosso foco, além da troca de experiências, é visar na qualidade e segurança em toda a linha do cuidado, quando se trata de um transplante. Os depoimentos de alguns de muitos dos nossos pacientes transplantados será um fortalecedor para inspirar o gesto solidário e, sem dúvidas, um momento emocionante para todos que atuam na assistência”, explica. 

A ação vai abordar todos os tipos, a exemplo do de fígado que, só em 2023, há o registro de 2.416 transplantes feitos no Brasil, o que representa um aumento de 11,7% em relação ao ano anterior (2.162). O painel que irá debater o assunto vai contar com a participação dos médicos Gustavo Stoduto, cirurgião oncológico das unidades; Gustavo Pereira, responsável clínico pelo Programa de doenças hepato-bilio-pancreáticas e transplante hepático no ambulatório das instituições, bem como João Andrade, médico Intensivista no Hospital Samaritano Barra. 

A reunião também irá destacar os transplantes de medula óssea em que, de acordo com os últimos dados do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), tem mais 5 milhões de doadores voluntários cadastrados no país. No ano passado, 3,2 mil pacientes passaram pelo procedimento, que é de alta complexidade.
 

Reputação


A qualidade técnica, desde o primeiro atendimento até a realização do transplante, faz parte do trabalho do Samaritano e do Vitória Barra, credenciados para diversos tipos de transplantes, como o hepático, medula óssea, renal e ósseo - esses três últimos, tanto em adultos quanto nas crianças. 

Os centros oferecem toda a linha de cuidado para a jornada do paciente que precisa ou já foi transplantado. Além do corpo médico experiente nas áreas, as unidades possuem uma equipe multidisciplinar composta por enfermeiros especializados, nutricionista, psicólogo, odontologistas, assistente social, farmacêutico e fisioterapeutas.

 

Serviço:

Simpósio - Doar órgãos é dizer sim à esperança de um recomeço

Data: 17/09/2024 às 14h30

Local: Centro de Treinamento – Av. Jorge Cury, 500 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro


Abesata e Sineata apoiam programa Transplantar

Projeto do governo paulista quer usar aeronaves particulares na captação e transporte de órgãos para doação

  

A Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares ao Transporte Aéreo (Abesata) e o Sindicato Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo (Sineata) apoiam o programa TransplantAR, criado pelo governo paulista na última segunda-feira (9/9). O projeto prevê a utilização de aeronaves particulares para o transporte de órgãos destinados a transplantes. A iniciativa tem como objetivo beneficiar milhares de pessoas ao agilizar a logística de captação de órgãos, hoje realizada basicamente pelas companhias aéreas e pela Força Aérea Brasileira (FAB).

A aviação regular voa para pouco mais de 250 cidades brasileiras, enquanto a aviação executiva, com aviões de pequeno porte, jatos e helicópteros, pode voar para basicamente qualquer lugar que tenha uma pista para pousos e decolagens. Por isso a importância do TransplantAR, aumentando exponencialmente a capacidade de captação e transporte de órgãos.

“Hoje estamos falando de amor. Não podemos pensar que a doação de órgãos, esse gesto de amor, não ocorra por falta de logística. Podemos fazer a diferença com aeronaves que alcançam as pistas mais remotas e que podem, de fato, fazer esse transporte de órgão”, afirma o governador Tarcísio de Freitas.

A assinatura do programa foi feita em parceria com o Instituto Brasileiro de Aviação (IBA) e não terá custos aos cofres públicos. O IBA será responsável por selecionar os proprietários das aeronaves que possam doar horas de voo para o TransplantAR. Assim, a Central de Transplantes acionará o IBA quando as equipes ou hospitais precisarem de apoio aéreo para realizarem o deslocamento até o local onde se encontra o potencial doador.

Somadas, as companhias aéreas transportaram 5.820 órgãos no ano passado, e a FAB, 254. A aviação comercial atinge 2% dos 5.750 municípios brasileiros, enquanto a aviação geral e executiva alcança quase 3.000 cidades, uma capilaridade 18 vezes maior. De acordo com dados da Associação Brasileira da Aviação Geral (ABAG), o Brasil tinha 10.237 aeronaves particulares registradas em julho de 2024 entre turbo-hélices, jatos e helicópteros.

O diretor-executivo do Sineata, José Mário d’Ângelo Braz, quer sensibilizar empresários e proprietários para que abracem o projeto TransplantAR e disponibilizem suas aeronaves para o transporte de órgãos. “Não só pela maior capilaridade que a aviação geral e executiva têm em alcançar um número muito maior de cidades do que a aviação comercial, mas também por poder pousar em cidades com acesso remoto, fora do mapa. Imagine o quanto o programa de transplantes vai ganhar com isso”, enfatiza o diretor.


Transplantes no Brasil

Entre 2013 e 2023, 2,4% de órgãos coletados (coração, pulmão e fígado), ou seja, 965 potenciais transplantes, não foram realizados por dificuldade no transporte. Em 2023, foram mais de 29,2 mil cirurgias no Brasil, um aumento de 11% em relação ao ano anterior. Atualmente, há mais de 66 mil pacientes na fila de espera da doação.

Em julho de 2024, cerca de 23 mil pessoas aguardavam por um órgão ou tecido no estado de São Paulo, que é responsável por 31% de todos os transplantes realizados no país – somente no primeiro semestre de 2023, foram realizados 5.077 transplantes de coração, fígado, pâncreas, pulmão, rins e córneas.

A Central de Transplantes do Estado de São Paulo registrou, também em 2023, um aumento de 5% no volume de transplantes de órgãos e tecidos em relação ao ano anterior – 8.176 e 8.597, respectivamente. No primeiro semestre deste ano, foram 4.027 transplantes totais.


Alta poluição do ar agrava problemas respiratórios e infecções nas vias aéreas

Recorde histórico: São Paulo tem qualidade do ar
 inadequada em 80% das estações de monitoramento

São Paulo atingiu recorde histórico de poluição nesta sexta-feira, com qualidade do ar classificada como "ruim" ou "muito ruim" na região metropolitana.

Médico do Centro de Excelência em Medicina (CEM) alerta para consequências imediatas e crônicas. 


A cidade de São Paulo atingiu um recorde histórico de poluição nesta sexta-feira, com 20 das 25 estações de monitoramento da Cetesb indicando qualidade do ar classificada como "ruim" ou "muito ruim" na região metropolitana. É a primeira vez que, simultaneamente, tantas áreas da capital estão em situação insalubre na medição da concentração de material particulado no ar. Médicos especialistas alertam que a permanência dos baixos índices pode desencadear e agravar problemas respiratórios, além de afetar o sistema auditivo, nariz e garganta. 

De acordo com o Dr. Rubens Dantas da Silva Junior, otorrinolaringologista do Centro de Excelência em Medicina (CEM), a exposição prolongada a altos níveis de poluição pode ter consequências graves. Crianças, idosos e pessoas com condições pré-existentes são os mais vulneráveis aos efeitos da má qualidade do ar. "Esses grupos tendem a ter uma resposta inflamatória mais intensa e menos capacidade de recuperação, o que pode resultar em hospitalizações mais frequentes em períodos de baixa qualidade do ar, como o que estamos vivendo agora", acrescenta. 

"O material particulado presente no ar poluído, especialmente as partículas finas conhecidas como PM2,5, pode penetrar profundamente nos pulmões, provocando inflamação e agravando condições como asma, bronquite e doença pulmonar obstrutiva crônica", explica Rubens. No entanto, o impacto não se restringe apenas aos pulmões. O especialista alerta que o sistema respiratório como um todo é afetado, com irritações constantes na garganta, tosse seca, dificuldade para respirar e até mesmo infecções recorrentes. 

"A exposição à poluição danifica as barreiras naturais das vias aéreas superiores, tornando o organismo mais vulnerável a infecções bacterianas e virais", afirma o especialista. "A irritação da mucosa das vias respiratórias desencadeia casos recorrentes de rinite alérgica, sinusite e faringite. A exposição prolongada a esses agentes poluentes intensifica a inflamação, resultando em crises mais severas e duradouras", explica. 

No caso do ouvido, a poluição também pode ter efeitos indiretos. "A rinite e a sinusite crônicas, desencadeadas pela má qualidade do ar, podem gerar acúmulo de secreção nas vias respiratórias e causar otite, uma inflamação no ouvido que pode se tornar recorrente", afirma o médico.
 

Prevenção e cuidados

Diante da crise ambiental vivida pela capital paulista, Dr. Rubens recomenda medidas simples que podem ajudar a amenizar os efeitos da poluição, sobretudo para os grupos mais vulneráveis. "É importante evitar atividades físicas ao ar livre durante os dias com níveis críticos de poluição, manter os ambientes internos bem ventilados, e, se possível, usar umidificador de ar em casa", sugere. 

A hidratação constante das vias aéreas também é fundamental. "O uso de soro fisiológico para lavar o nariz ajuda a manter a mucosa limpa e hidratada, minimizando os efeitos irritantes dos poluentes. Beber bastante água e evitar ambientes fechados com ar-condicionado também são atitudes que podem aliviar os sintomas", orienta o especialista.
 

Poluição e saúde pública

A má qualidade do ar em São Paulo não é uma novidade, mas o agravamento recente traz à tona a urgência de soluções mais amplas para mitigar seus efeitos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 7 milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência de problemas relacionados à poluição do ar no mundo. 

No Brasil, os problemas de saúde provocados pela poluição geram um impacto significativo sobre o sistema público de saúde, com aumento nas internações hospitalares e atendimentos de emergência, principalmente nos meses mais secos e poluídos. "As consequências da poluição não são apenas imediatas, como o desconforto respiratório e as crises alérgicas. A exposição contínua pode levar ao desenvolvimento de doenças crônicas, que sobrecarregam o sistema de saúde e afetam a qualidade de vida a longo prazo", finaliza Dr. Rubens.
 

Centro de Excelência em Medicina (CEM) de São Paulo


A ergonomia auxilia na prevenção de lesões decorrentes de atividade labora


Fisioterapeuta destaca importância de ter equipamentos e acessórios adequados para quem passa muito tempo na mesma posição, seja sentado ou em pé

 

Para quem passa muitas horas sentado, na frente de um computador, ter uma mesa e uma cadeira adequadas, com a ergonomia correta faz toda diferença, assim como ter o monitor, teclado e mouse dispostos corretamente permite que os braços e o pescoço fiquem em uma distância e alturas confortáveis. Ter um apoio para os pés, também é indicado. 

Marcela Belchior, coordenadora assistencial do São Cristóvão Saúde, responsável pela fisioterapia hospitalar da Instituição destaca: “após a pandemia, com a implantação do home office, muitas pessoas criaram o hábito de trabalhar com o notebook no colo, sentadas no sofá ou em superfícies que dão a impressão de conforto, mas que causam grandes danos para o corpo. Criar um espaço adequado, com os móveis e equipamentos corretos, auxiliam a manter a coluna na posição correta, auxiliando na circulação sanguínea e diminuindo os impactos futuros.” 

Os profissionais que passam muito tempo em pé podem utilizar as meias de compressão, com sapatos confortáveis, que absorvam o impacto dos movimentos. A especialista explica: “as meias compressivas ajudam no retorno venoso, ativando a circulação sanguínea nas pernas, enquanto os calçados evitam lesões musculares e até quedas.” 

Além de praticar atividades físicas, fazer pausas durante o período de trabalho e ter uma boa hidratação, existem alguns equipamentos e acessórios que podem trazer mais conforto e auxiliar na prevenção de problemas futuros. 

“Todas as pessoas, independentemente da atividade profissional que executam, devem fazer pausas durante o dia, incluindo na rotina exercícios de alongamentos ou que aumentem a mobilidade articular. Criar esse hábito saudável trará uma melhora significativa no bem-estar e na prevenção de lesões”, finaliza Marcela.

 


Grupo São Cristóvão Saúde

O que fazer em caso de intoxicações medicamentosas em crianças?

 Durante o bloco, especialistas enfatizaram o papel do diagnóstico laboratorial no manejo de doenças pediátricas

 

Questões fundamentais no campo da pediatria e da medicina laboratorial foram tema de uma mesa-redonda, nesta quarta-feira (11), como parte do 56º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial, que movimenta a agenda soteropolitana até quinta. O evento, coordenado pela Dra. Luciana Ferreira Franco (SP), médica patologista clínica e diretora Administrativa e Financeira da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), trouxe especialistas que compartilharam seus conhecimentos sobre valores de referência pediátricos, intoxicações medicamentosas, nefrolitíase e doenças reumatológicas em crianças, destacando o papel crucial do diagnóstico laboratorial.

A sessão foi iniciada com a apresentação da Dra. Natasha Slhessarenko, médica pediatra e patologista clínica, que discutiu como definir valores de referência em pediatria. Slhessarenko destacou que, ao contrário dos adultos, as faixas etárias pediátricas exigem parâmetros únicos devido às variações biológicas conforme o crescimento e desenvolvimento da criança.

Ela detalhou o processo de coleta de dados para criar valores normais de exames laboratoriais em crianças de diferentes idades, ressaltando a importância de populações de referência bem definidas para garantir diagnósticos precisos. Segundo a especialista, essa etapa é essencial para evitar diagnósticos errôneos e tratamentos inadequados.

“Um exame de laboratório, um resultado por si, fala muito pouco. Na tomada de decisão clínica, o médico precisa avaliar esse resultado comparado com alguma coisa, que é exatamente o intervalo de referência. Existe pouco estudo no mundo sobre intervalo de referência de criança por causa das limitações que eu mostrei na aula”, salientou.

Sobre as principais limitações ela citou o fato de que criança não faz muito exame, tem uma faixa etária que vai desde o feto até o adolescente. “Vai chegar criança com menos de 1 kg. Então, eu também tenho uma limitação de quanto sangue tirar daquele bebê. Tudo isso limita a possibilidade de fazer estudos com um um número muito grande de crianças e, obviamente, isso limita a definição de intervalos de referência. Não podemos usar o intervalo de um adulto e, infelizmente, isso acontece”, lamentou a pediatra.
 

Intoxicações medicamentosas e avaliação laboratorial

O Dr. Alvaro Pulchinelli Jr, patologista clínico e presidente da SBPC/ML, abordou o tema das intoxicações medicamentosas em crianças e a importância da avaliação laboratorial nesse contexto. Ele apresentou dados alarmantes sobre o aumento de casos de intoxicação por medicamentos de uso comum em crianças, especialmente analgésicos e anti-inflamatórios.

Pulchinelli enfatizou a importância de protocolos rápidos de atendimento e monitoramento laboratorial para evitar complicações mais graves. “O principal é evitarmos que a intoxicação aconteça, fazendo o uso racional dos medicamentos, tendo o devido cuidado com produtos de limpeza, inseticidas e defensivos agrícolas. A atenção deve ser máxima, principalmente em ambiente doméstico”, alertou.

Segundo ele, caso haja suspeita de intoxicação, a indicação é não esperar, procurar imediatamente o atendimento médico. “Quanto mais rápido o diagnóstico, mais promissora é a resposta. Há antídotos específicos e o estabelecimento precoce do tratamento ajuda a ter um bom prognóstico”, indicou.
 

Nefrolitíase na infância

Médico patologista clínico e ex-presidente da SBPC/ML, Dr. Adagmar Andriolo (SP) trouxe dados sobre a nefrolitíase (cálculos renais) na infância, um tema muitas vezes subestimado. Ele explicou que, embora a doença seja mais comum em adultos, sua incidência tem aumentado em crianças.

Andriolo destacou o papel dos exames laboratoriais na identificação de alterações metabólicas que predispõem à formação de cálculos. “Calculose é uma doença caracteristicamente recorrente, ou seja, o indivíduo que faz um cálculo, tem um risco aumentado de fazer outros. Na instituição do tratamento para prevenir a recorrência, o paciente vai precisar de monitorização laboratorial, seja na medida da excreção de cálcio urinário ou de ácido úrico, ou de cistina, além de outros exames que eventualmente possam ser necessários, como por exemplo um PTH, se a gente suspeitar que aquele cálculo foi formado por conta de uma hiperparatireoide”, afirmou.

E ressaltou a importância de um diagnóstico precoce para evitar complicações futuras, como insuficiência renal. Em todos os casos, recomenda Dr. Adagmar, o aumento da ingesta hídrica é medida fundamental e não há indicação de medidas restritivas seja em relação à dieta de cálcio ou de oxalato, que são substâncias comumente encontradas nos cálculos urinários.

“É importante que o laboratório esteja preparado para fazer essas dosagens. Nós sabemos que essas são dosagens habituais, simples, mas existe uma análise que é mais importante, que é a bioquímica do cálculo, porque com o resultado a gente pode eventualmente até identificar a causa da formação do cálculo”, ressaltou.
 

Doenças reumatológicas na infância e o papel do laboratório

O Dr. Sandro Perazzio, reumatologista e imunologista do Grupo Fleury, discutiu como o laboratório pode auxiliar no diagnóstico de doenças reumatológicas em crianças. Ele explicou que essas condições, como artrite idiopática juvenil e lúpus eritematoso sistêmico, são desafiadoras de diagnosticar devido à complexidade de seus sintomas. Perazzio mostrou como os testes laboratoriais, incluindo marcadores inflamatórios, autoanticorpos e estudos genéticos, são essenciais para confirmar o diagnóstico e monitorar a progressão da doença. Ele enfatizou que, com o auxílio laboratorial, é possível estabelecer um tratamento mais adequado, aumentando as chances de sucesso terapêutico.

É fundamental termos uma medicina laboratorial bem feita, com controle de qualidade adequado e com um portfólio de exames razoavelmente especializados para dar diagnóstico. Estamos aqui falando de doenças mais raras e individualizadas. Para cada uma delas tem um painel, um perfil de exame mais específico.

A sessão de discussão final foi marcada por perguntas relevantes sobre a aplicabilidade dos conhecimentos apresentados. Os participantes demonstraram grande interesse em saber como incorporar essas práticas em seus próprios laboratórios, com foco na melhoria da precisão diagnóstica e do atendimento pediátrico. O evento mostrou-se fundamental para consolidar o papel do diagnóstico laboratorial no manejo de doenças pediátricas, oferecendo novas perspectivas para a medicina laboratorial em um contexto tão delicado quanto o cuidado infantil.


Especialista ajuda a identificar sintomas e dá dicas de como aliviar os desconfortos da primeira dentição

Divulgação

Especialista ainda detalha os mitos acerca do tema 


A primeira dentição é uma fase marcante, tanto para os bebês quanto para os pais. Comumente, os primeiros dentinhos surgem entre os seis e os doze meses de idade, mas podem aparecer mais cedo ou mais tarde, dependendo do desenvolvimento da criança. Esse processo, embora natural, pode ser desconfortável para os pequenos, resultando em uma série de sintomas que preocupam os pais.

 

Os sinais da primeira dentição variam de bebê para bebê. Alguns passam por essa fase com poucos sintomas, enquanto outros podem demonstrar maior desconforto. A Dra. Paula Colpas1, dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e consultora da TheraSkin®, conta que os sinais mais comuns incluem a salivação excessiva, irritabilidade, inchaço e vermelhidão das gengivas, o desejo de morder objetos, além de alterações de sono e diminuição do apetite.

 

Mas há muitas crenças populares sobre a primeira dentição, e é importante saber distinguir os mitos das verdades. A médica destaca três delas.

 

- O nascimento dos dentes causa febre alta.

Embora possa haver um leve aumento na temperatura corporal, febre alta não é um sintoma comum da dentição. Febres acima de 38°C devem ser investigadas, pois podem estar relacionadas a outras condições.

 

- Todos os bebês ficam doentes durante a primeira dentição.

Nem todos os bebês apresentam sintomas significativos. Alguns passam por essa fase quase sem desconforto.

 

- A dentição causa diarreia.

A relação entre dentição e diarreia ainda não foi cientificamente comprovada. No entanto, o aumento da salivação pode alterar as fezes do bebê, deixando-as mais amolecidas.

 

Dra. Paula complementa com algumas estratégias que podem ajudar a aliviar o desconforto dos pequenos. “Os pais podem oferecer frutinhas geladas, como pedaços de maçã ou pera, que ajudam a reduzir a inflamação e aliviar a coceira. Eles adoram, e além de refrescante, é uma forma saudável de amenizar o desconforto.” Ela também recomenda a utilização de paninhos limpos e frios: “Oferecer um pano úmido e frio para o bebê morder pode ser uma ótima maneira de aliviar a dor nas gengivas. O frio ajuda a reduzir o inchaço, e a textura do pano massageia a gengiva.”

 

Massagem na gengiva com uma dedeira de silicone e o uso de medicamentos fitoterápicos também são opções eficazes. “É importante optar por tratamentos que sejam eficazes e seguros, sempre com componentes naturais, que proporciona um alívio suave sem efeitos colaterais indesejados.” Outra dica valiosa, segundo Dra. Paula, é manter o bebê sempre hidratado, pois a salivação excessiva pode causar perda de líquidos.

 

O uso de medicação adequada para o alívio dos sintomas da primeira dentição pode ajudar, especialmente na dor e irritabilidade. A Camomilina® C, da TheraSkin®, é um medicamento fitoterápico, sem anestésicos sintéticos e com componentes naturais, indicado para alívio da inflamação e desconforto causado pelo nascimento dos dentes. 

 

O fármaco à base de extrato de camomila e alcaçuz (Glycyrrcha glabra) e vitaminas C e D3, é eficaz, pois tem ação anti-inflamatória que reduz a coceira da gengiva e pode ser administrado a partir do quarto mês de vida, aliviando a irritabilidade do bebê. O modo de aplicação da Camomilina® C possibilita um momento de conexão amorosa entre o bebê e os pais, que potencializa seu efeito.

 



Dra. Paula Tavares Colpas (CRM/SP: 129556 - RQE: 34206), médica dermatologista e membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

TheraSkin®
http://loja.theraskin.com.br


Setembro Dourado reforça a importância do diagnóstico precoce de câncer infantojuvenil

A rápida descoberta auxilia na possibilidade de cura em 80% dos casos da doença na infância 

 

Setembro é o mês de conscientização sobre o diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima que no próximo triênio (2023/2025) o Brasil terá 7.930 novos casos de câncer em crianças e jovens, de 0 a 19 anos de idade por ano. A boa notícia é que, quando diagnosticado precocemente, o paciente pediátrico possui altas taxas de cura. “Geralmente, o câncer em crianças e adolescentes, costumam evoluir rapidamente por questões de biologia tumoral, mas geralmente a resposta ao tratamento oncológico é melhor, alcançando 80% de chances de cura quando diagnosticado precocemente”, comenta a Dra. Viviane Sonaglio, líder do Centro de Referência em Tumores Pediátricos do A.C.Camargo Cancer Center. 

Os sinais e sintomas de tumores em crianças e adolescentes não estão ligados à exposição ou fatores que podem causar o câncer, como tabagismo e álcool ou fatores ambientais e estilo de vida. Por isso, é importante estar atento aos sintomas, pois são parecidos com o de outras doenças pediátricas mais comuns. “Alguns sintomas de cânceres em crianças podem ser confundidos com outras patologias comuns na infância. É importante estar atento aos sinais persistentes, como a surgimento de ínguas, manchas roxas pelo corpo, sangramentos, febre de origem inexplicada, dores de cabeça, dor nos ossos, vômitos, palidez, alteração nos olhos, inchaço na barriga ou cansaço”, reforça a líder do centro de referência.

 

Tecnologia: ferramenta aliada na humanização e tratamento do câncer infantil  

A escolha das terapias depende do tipo do tumor infantil e se ele encontra localizado ou avançado. Mas, aplicar os protocolos de tratamento nem sempre é simples aos pequenos pacientes. No A.C.Camargo, crianças e adolescentes contam com uma equipe extremamente preocupada e engajada com a humanização do tratamento. 

Os óculos de realidade virtual (VR) são indicados para pacientes internados e são acompanhados por uma playlist com conteúdo para minimizar qualquer ansiedade ou desconforto durante a realização de procedimentos invasivos com agulhas e exames de rotina durante o tratamento. “Os óculos são utilizados para desviar a atenção da criança durante a realização de procedimentos dolorosos, principalmente coleta de exames, punção de cateteres, um momento de apreensão entre as crianças. É uma forma de deixar a experiência menos dolorosa ao longo do tratamento oncológico”, ressalta Viviane. 

O A.C.Camargo Cancer Center criou o primeiro serviço de Oncologia Pediátrica do Brasil, em 1963. É uma Instituição que conta com modernas tecnologias. Avanços no campo cirúrgico, com a cirurgia robótica pediátrica, um procedimento menos invasivo e com melhor recuperação para os pequenos, no campo terapêutico com a disponibilidade de terapias celulares, como CAR-T cell e excelência na radioterapia pediátrica. Além disso, possui equipes multidisciplinares integradas para melhor suporte terapêutico e reabilitação dos pacientes. O Cancer Center também conta com UTI pediátrica com ampla experiência no controle e tratamento das intercorrências do câncer e tratamento. 



A.C.Camargo
Cancer Center do Brasil
www.accamargo.org.br


5 cuidados para evitar trombose no pós-operatório

16 de setembro é o Dia Nacional de Combate e Prevenção à Trombose

 

O Dia Nacional de Combate e Prevenção à Trombose, comemorado em 16 de setembro, foi instituído pela Lei nº 12.629/2012 com o intuito de criar estratégias que garantam prevenir, diagnosticar e tratar o problema. 

E é bem provável que você já deva ter ouvido falar sobre casos envolvendo trombose e cirurgia. Mas, afinal, qual é a relação entre a doença e procedimentos cirúrgicos? Há fatores de risco? O que fazer para evitar? 

Segundo Luís Maatz, cirurgião plástico, especialista em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pelo HC-FMUSP, e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), em toda cirurgia há risco de trombose venosa, também conhecida como Trombose Venosa Profunda (TVP).

 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a formação da TVP é mais comum na região das pernas ou na área pélvica, correspondendo a 80-95% dos casos.                                                                                                        

“Ela é caracterizada pela formação de coágulos ou trombos dentro dos vasos sanguíneos, comprometendo o fluxo de sangue. Quando estes coágulos se desprendem das veias podem atingir órgãos vitais, em particular, os pulmões, causando o tromboembolismo pulmonar (TEP), podendo gerar complicações potencialmente graves”.

 

Quais os fatores de risco

Segundo ele, o risco de trombose é mais comum no período pós-cirúrgico, quando o paciente necessita de repouso, fica com a mobilização reduzida e, consequentemente, tem sua circulação sanguínea diminuída. 

“Entretanto, a chance é maior quando há fatores de risco como uso de pílula anticoncepcional, histórico familiar, tabagismo, obesidade, sedentarismo, doenças genéticas ou autoimunes, que alteram a coagulação sanguínea, entre outras condições”, completa Luís Maatz.

 

É possível prevenir

A primeira consulta é fundamental para que o médico faça uma triagem completa, obtendo todas as informações necessárias sobre o paciente, incluindo histórico de saúde, histórico familiar, hábitos de vida, doenças pré-existentes, cirurgias anteriores, uso de medicamentos, entre outras questões. 

“A cirurgia plástica não é indicada para pessoas que estão muito acima do peso ideal, com problemas cardiorrespiratórios sem controle adequado ou com algumas pré-disposições individuais. Daí a importância de fazer todos os exames pré-operatórios, que incluem exames de sangue e cardiológicos. Além disso, ela deve ser realizada em um hospital adequado, com toda infraestrutura necessária para atender a algum eventual problema durante ou após a cirurgia”, pontua Maatz.

 

Como notar um possível quadro de trombose no pós-operatório

O maior risco de trombose acontece nas primeiras 48 horas após a cirurgia. No entanto, é fundamental ficar em alerta por mais 15 a 20 dias, período em que ainda pode surgir a trombose. 

“Fique atento se notar inchaço ou dor na panturrilha; pele quente, avermelhada ou enrijecimento das pernas. Caso identifique os sintomas, dirija-se a um pronto-socorro e comunique seu cirurgião imediatamente”, orienta Luís Maatz.

 

Regras para minimizar o risco de trombose

Primeiramente, certifique-se que seu cirurgião segue o protocolo de prevenção de TVP/TEP. Na maioria das cirurgias plásticas, exceto os procedimentos de pequeno porte e sem restrição da deambulação pós-operatória, há necessidade de algum tipo de intervenção para evitar a trombose. 

“Verifique com seu cirurgião se o hospital disponibiliza aparelho compressor pneumático intermitente, para massagear as pernas, e se você deverá fazer uso de medicações anticoagulantes”.

 

Mantenha as pernas elevadas e massageadas

Coloque travesseiros ou almofadas embaixo das pernas e dos pés, de modo que eles fiquem em uma altura pouco acima do seu corpo. Várias vezes ao dia, faça movimentos com os pés, como se estivesse pressionando e soltando o acelerador do carro. 

Além disso, peça para alguém massagear suas pernas. “Essas técnicas evitam que o sangue fique estagnado nas pernas e circule melhor, o que diminui o risco da trombose”, diz Luís Maatz.

 

Não fique o tempo todo parado

O repouso pós-operatório é necessário para a recuperação mais rápida e uma melhor cicatrização. Porém, o paciente não deve permanecer o tempo todo imóvel. 

“Pequenas caminhadas dentro de casa, ao longo do dia, são importantes para evitar a formação de coágulos, além de favorecerem o funcionamento intestinal. Na primeira semana após a cirurgia, é fundamental fazer essas caminhadas, com alguém supervisionando ou auxiliando”.

 

Faça uso das meias de compressão continuamente

Quando tiver alta e voltar para casa, siga as orientações médicas à risca, o que inclui o uso de meias de compressão para estimular a circulação. 

“Nos primeiros 10 ou 14 dias após a cirurgia, é fundamental fazer uso contínuo das meias antitrombo. Se achar necessário, compre duas, caso sujem. O importante é mantê-las o tempo todo nas pernas e só retirar quando for tomar banho”.

 

Tome as medicações prescritas com responsabilidade

“Após uma cirurgia plástica, é de praxe a prescrição de analgésicos e anti-inflamatórios para dor e antibióticos para evitar infecções. Se for necessário, o cirurgião pode prescrever também anticoagulantes, que impedem a formação de coágulos no sangue”, reforça Luís Maatz.


Especialista alerta sobre aumento da fadiga entre trabalhadores devido ao clima seco e poluído

Clima seco e níveis crescentes de poluição afetam a saúde dos trabalhadores e podem comprometer a produtividade nas empresas. Conscientização por parte das empresas pode contribuir para melhorar a qualidade de vida dos funcionários e reduzir o absenteísmo durante esse período


Nas últimas semanas, o Brasil tem enfrentado condições climáticas adversas com o agravamento de queimadas em diversas regiões, especialmente no Centro-Oeste e Sudeste, elevando os níveis de poluição e secura do ar. Cidades como São Paulo, Brasília e Cuiabá estão entre as mais afetadas, registrando aumento de doenças respiratórias, alergias, e uma sensação geral de mal-estar. 

De acordo com o Banco de Dados de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o número de focos de queimadas teve um aumento significativo, alcançando cerca de 139 mil até agosto, o que representa um crescimento de 50% em comparação ao ano anterior, trazendo impactos severos à saúde -  principalmente para quem já sofre de problemas respiratórios e cardiovasculares.

Para as empresas, o cenário é preocupante, já que o cansaço, a fadiga e as doenças relacionadas ao clima podem resultar em um aumento no número de ausências de funcionários e queda na produtividade. Em alguns estados, medidas de proteção aos trabalhadores já estão sendo implementadas, como é o caso do Ministério do Trabalho e Emprego em Minas Gerais, que emitiu documento oficial de recomendações às empresas - incluindo intervalos para hidratação. 

O Doutor Marco Aurélio Bussacarini, especialista em saúde ocupacional da Aventus, alerta que esses fatores exigem uma resposta rápida e consciente por parte das empresas, que devem adotar medidas preventivas para garantir o bem-estar dos colaboradores.

“O tempo mais quente, seco e poluído traz um aumento de fadiga para todos, desde os funcionários de escritório até os que atuam em áreas produtivas. Por isso, todos da empresa precisam estar conscientes dessa questão da fadiga e adequar o ritmo de trabalho tendo em vista esse déficit acarretado pelas condições climáticas na saúde dos trabalhadores, comenta o especialista. “É essencial que as empresas façam algum tipo de campanha de conscientização e prevenção para os funcionários, com isso, vão ganhar pela diminuição de absenteísmo e aumento de produtividade.", comenta o especialista.


Medidas de proteção para os trabalhadores

As empresas podem adotar algumas ações simples e eficazes para minimizar os impactos das condições climáticas adversas, promovendo a saúde e a produtividade dos funcionários.  Marco Aurélio Bussacarini destaca as seguintes recomendações:

  • Promover campanhas de hidratação: Incentivar os funcionários a beberem água regularmente para combater os efeitos da desidratação, que é mais comum em climas secos.
  • Ajustar o ritmo de trabalho: Durante os dias de calor intenso e baixa umidade, as empresas devem flexibilizar o ritmo de trabalho, permitindo pausas mais frequentes para que os colaboradores possam descansar.
  • Garantir ambientes climatizados: Manter uma temperatura agradável nos escritórios e áreas de produção ajuda a combater a fadiga e melhora o desempenho dos trabalhadores.
  • Orientação sobre a saúde respiratória: Incentivar o uso de umidificadores e promover a limpeza regular dos sistemas de ar-condicionado para evitar o acúmulo de poluentes no ambiente.
  • Monitorar a qualidade do ar: Empresas localizadas em áreas mais expostas à poluição podem instalar monitores de qualidade do ar e adaptar suas operações nos dias em que os níveis de poluição são mais críticos.

 Essas ações, segundo o Doutor Marco Aurélio, podem contribuir para reduzir as faltas ao trabalho e melhorar o bem-estar geral dos funcionários. "A conscientização é chave. Uma empresa que se preocupa com a saúde de seus trabalhadores ganha em produtividade e em satisfação dos colaboradores, o que, a longo prazo, impacta diretamente nos resultados da empresa", conclui. Diante do cenário atual, é importante que as empresas estejam preparadas para lidar com os desafios trazidos pelas mudanças climáticas, principalmente em tempos de alta poluição e temperaturas extremas.

 

Dr. Marco Aurélio Bussacarini - Graduado em Medicina pela UNICAMP e especialista em Medicina Ocupacional pela USP, Marco Aurélio Bussacarini é médico, empreendedor e especialista em administração hospitalar e gestão de empresas, com um histórico robusto tanto no setor público quanto privado. Sua carreira inclui experiências significativas como gestor de saúde no Ministério da Saúde e liderança em várias iniciativas no setor privado, incluindo a fundação e direção de cooperativas médicas e de crédito. Ele é fundador e CEO da Aventus Ocupacional.


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