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sexta-feira, 2 de agosto de 2024

A pé ou de bike, Lisboa é sempre um convite irrecusável

Turismo de Lisboa

Infraestrutura, segurança, clima, imersão, flexibilidade e fotos exclusivas conquistam os turistas na capital portuguesa


A melhor maneira de se conhecer e vivenciar, de fato, um destino é, sem dúvida, caminhando ou pedalando. Melhor do que isso, só mesmo combinando os dois, especialmente em Lisboa, que é considerada um verdadeiro museu a céu aberto, com inúmeras possibilidades de passeios a pé e em duas rodas, por trajetos situados em meio à natureza repleta de paisagens encantadoras, sob um clima agradável e uma sensação indescritível de satisfação e liberdade.

A história e a beleza dos seus bairros, das tradicionais calçadas portuguesas, da arte urbana, dos monumentos, dos jardins, das montanhas, das praias fluviais e dos rios, bem como a facilidade e a segurança de suas ciclovias, somadas à prática de exercícios, personalização no roteiro e a tantas outras oportunidades, são argumentos suficientes para satisfazer qualquer viajante que deseja esmiuçar tudo o que o destino tem a oferecer.

 

Ciclovias

Nesse contexto, para acessar e (re)descobrir determinadas zonas da cidade, nada será mais prazeroso que poder pedalar até elas. Apesar de ainda não se ligarem entre si, as ciclovias são consideradas seguras e seus usuários costumam ser sempre respeitados por outros condutores, em geral, transformando o passeio ciclístico em momentos de puro deleite. A pista mais famosa fica na zona ribeirinha que, ao longo de cerca  de 20 km, acompanha o Tejo.  Mas existem muitas outras, como a elegante Avenida Duque d’Ávila, a ciclovia dos jardins do Campo Grande, a que atravessa o Jardim Amália Rodrigues e desce o parque Eduardo VII, além das vias do Cais do Sodré para Algés e os Restauradores ao Parque de Monsanto. Para quem busca mais tranquilidade, o Parque das Nações tem a ciclovia ideal entre o verde dos jardins e o azul do rio.  

 

Natureza

Depois de tanto pedalar, vale fazer uma pausa ali mesmo para relaxar. O bairro do Parque das Nações conta com diferentes espaços verdes, de forma equilibrada e inspiradora. A união do Parque Tejo aos jardins de água com as esculturas memoráveis de João Cutileiro, da Alameda dos Oceanos ao Jardim das Ondas e dos jardins Garcia d’Orta ao passeio ribeirinho resulta numa zona verde de exceção.

Cercada por uma natureza generosa, Lisboa oferece ainda dezenas de outros parques, tais como: o popular Jardim da Estrela, situado no bairro de mesmo nome, em frente à Basilica da Estrela com circuitos de corrida, quiosques e esplanadas; os Jardins da Gulbenkian, polo cultural com vários ambientes, desde lago, riacho e trilhas, até um anfiteatro ao ar livre; a sempre bem frequentada Tapada das Necessidades, cujos lagos rodeados pela vegetação exótica e extensos gramados já encantaram reis e rainhas, é hoje um dos hotspots no verão; o Parque Eduardo VII e seus jardins geométricos e perfeitamente alinhados, que também abriga plantas exuberantes e uma estufa fria; e finalmente o Jardim Botânico da Ajuda, de importância histórica para o estudo da vegetação, com lagos, viveiros e diversos jardins, com destaque para as árvores tropicais de D. José. 

Outras sugestões como os agradáveis Jardim do Príncipe Real e Jardim de São Pedro de Alcântara, sem esquecer do Jardim Botânico de Lisboa com seus mais de 4 hectares de espécies raras e um belíssimo borboletário, compõem essa lista.

 

Caminhando pelos bairros de Lisboa  

Uma simples caminhada convida os turistas a uma viagem no tempo por toda a história local, motivando-os a buscar por novidades em suas vias, onde a tradição e a modernidade convivem numa sintonia perfeita. No quesito charme, o destaque vai para a Baixa de Lisboa, com diversos comércios, restaurantes, artistas de rua, vista privilegiada do Arco da Rua Augusta e múltiplas esplanadas do Terreiro do Paço. Já, no Chiado, sempre em alta, a diversidade e modernidade se misturam com a história de poetas e artistas que marcaram época, sendo também um dos principais centros de comércio e das artes.

Sinônimo de monumentalidade, Belém foi o ponto de partida dos grandes navegadores portugueses em suas caravelas e, hoje, abriga monumentos da época e modernos de riqueza arquitetônica, como o Centro Cultural de Belém, o Mosteiro dos Jerônimos e a famosa Torre de Belém — os dois últimos considerados Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.  

Seja durante o dia ou à noite, o bairro Alto oferece uma grande oferta de opções turísticas. Lojas alternativas e serviços diversos disponíveis ao raiar do sol dão lugar, ao anoitecer, a restaurantes, bares e esplanadas com vista sobre a cidade, tornando a região referência em diversão noturna. Descendo por toda sua extensão, chega-se à Bica, um dos locais mais tradicionais e típicos lisboetas, rodeada por história e bares alternativos. As baladas mais conhecidas, por sua vez, acontecem nas discotecas e bares do Cais do Sodré e Santos.

Caracterizada por grande parte de suas ruas estreitas, construídas a base de pedras, Alfama apresenta tradições únicas, retratadas de forma marcante e melancólica pelo fado, ritmo característico português. Atrações não faltam, como os belíssimos miradouros do Castelo de São Jorge, construído no século XI, cujas torres ainda conservam traços característicos das fortificações militares, e o Elevador de Santa Luzia, que liga a Rua Norberto Araújo ao miradouro de Santa Luzia. Na sequência, os realces são para Mouraria, expoente máximo da multiculturalidade, mesclando pessoas e tradições, e Graça, cujo mirante proporciona uma das melhores vistas da cidade.

Outro local histórico para caminhadas é a Avenida da Liberdade, que liga as Praças dos Restauradores a do Marquês de Pombal. Considerada a décima via mais luxuosa do mundo, é o spot de comércio de grifes. Nesta área, encontram-se inúmeros hotéis, restaurantes e marcas como Prada, Louis Vuitton, Gucci, Armani e Burberry, entre outras.

Igualmente bem localizado, está o Parque das Nações, o bairro mais moderno da capital portuguesa. Ocupando uma faixa de 5 km ao longo do Rio Tejo, conta com jardins charmosos, artes de rua, arquitetura contemporânea e infraestruturas exemplares. Muito visitado, o local abriga dezenas de restaurantes e atrações, como o Oceanário, o Pavilhão do Conhecimento, o Casino Lisboa, o Centro Comercial Vasco da Gama, a Gare do Oriente e o Teleférico.

Considerado elegante e alternativo, o Príncipe Real é o mais “hipster” do momento, integrando o guia de compras mais descoladas da capital por reunir lojas multimarcas e de design, moda e ambientes gastronômicos, além de ateliês, galerias e antiquários.

 

Associação Turismo de Lisboa (ATL)
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Como a inteligência artificial e a automação industrial podem se complementar?


Incorporar tecnologias de inteligência artificial (IA) aos sistemas e soluções de automação industrial nos oferece a oportunidade de revolucionar a maneira de como as organizações aumentam a eficiência e sua produtividade. Com o “aprendizado de máquina” é possível otimizar processos e obter maior precisão de execução. Atrelado a isso, a manutenção preditiva minimiza o tempo de inatividade, identificando possíveis problemas antes que eles ocorram. Robôs autônomos e processos de manufatura inteligente agilizam as operações, enquanto sistemas de controle de qualidade alimentados por IA garantem altíssimos padrões na produção. A análise de dados em tempo real, permite tomar decisões assertivas rapidamente. O resultado disso? Maior competitividade. 

A automação industrial com recursos de IA é proativa na resolução de problemas sem intervenção humana. No setor industrial, por exemplo, existem muitos processos que são otimizados com automação, como logística, compliance, produção, cadeia de suprimentos, segurança no trabalho e muito mais. 

Uma pesquisa da consultoria Bain & Company indica que o setor de manufatura poderá ver um aumento de 55% na produtividade até 2030 devido à automação. No entanto, automatizar o processo de negócios é uma coisa e ampliá-lo é outra. A inteligência artificial, quando combinada com a automação, pode ajudar esse segmento a otimizar ainda mais os seus processos e a superar os principais desafios.

 

Manutenção preditiva é um dos grandes benefícios 

Uma área em que a IA tem impulsionado a indústria é na identificação antecipada de avarias nas máquinas e a minimização dos custos de manutenção. A análise preditiva baseada em IA reúne dados de vários dispositivos ou sensores conectados às máquinas e detecta o comportamento incomum na linha de produção para prever a vida útil ou desgaste prematuro dos ativos. Ele coleta dados históricos e em tempo real de vários equipamentos, como vibração e temperatura, e determina quando o equipamento pode falhar ou precisar de reparo. O gerente de manutenção pode usar esses dados para substituir as peças fadigadas, evitando quebras inesperadas e minimizando problemas de tempo de inatividade de produção. 

E a combinação da IA e IoT nas linhas de produção, além de lançar alertas sobre possíveis falhas, também ajuda as empresas a limitarem suas emissões de gases estufa, fornecendo dados instantâneos de emissão de carbono e do uso geral de recursos fabris e seus sistemas de eficiência energética.

 

A era da automação inteligente 

Muitos especialistas já estão trabalhando hoje com um conceito que vai além da automação industrial: a automação inteligente, adotando o uso de tecnologias como IA para tomar decisões melhores e mais rápidas dentro das organizações. Isto permite implementar processos mais ágeis e simples, otimizar recursos e melhorar a eficiência e a produtividade. 

O modelo de automação inteligente já está transformando profundamente os negócios, processando grandes volumes de dados estruturados e não estruturados, aumentando a produtividade dos trabalhadores, melhorando a eficiência operacional, reduzindo custos e permitindo que os funcionários se concentrem em tarefas estratégicas de alto valor. 

Conforme a IA evolui, seus potenciais aplicações na automação industrial são ilimitadas. Ao aproveitar seu poder para levar mais recursos e funcionalidades inteligentes a sistemas e soluções, as organizações podem melhorar as suas operações, impulsionar a inovação e alcançar maior sucesso e competitividade no futuro.

 

Thiago Caetano - Gerente de Serviços e Suporte Técnico CNC da Mitsubishi Electric do Brasil


Férias silenciosas: entenda como funciona novo ‘modelo de trabalho’ que virou tendência no mercado

Segundo uma pesquisa realizada pela The Harris Poll, 40% dos millenials assumiram tirar férias sem avisar os gestores

 

Depois da demissão silenciosa chegou a vez das férias ou como está sendo chamada "hush-cations" que é quando os colaboradores viajam ou tiram pausas longas sem avisar a empresa e se posicionam como se estivessem trabalhando normalmente. Esse novo ‘modelo de trabalho’ virou uma tendência no mercado e dividiu opiniões.  

As famosas ‘férias silenciosas’ se popularizaram durante a pandemia, quando muitos optaram por trabalhar em locais turísticos para equilibrar o trabalho e o lazer. De acordo com uma pesquisa realizada em maio pela The Harris Poll, com foco em funcionários dos Estados Unidos, cerca de 40% dos millenials assumiram tirar "férias silenciosas" e 37% afirmaram tiram folgas ou pausas ao longo do dia sem avisar ninguém e dependendo do nível de vigilância, utilizam inclusive programas para mexer o mouse sozinho ou teclar alguma coisa aleatoriamente. 

Segundo a especialista em Recursos Humanos e diretora da POP RH, Ana Carolina Ribeiro Guerra, as férias silenciosas não são um formato de trabalho, mas uma postura do profissional e podem trazer prejuízos tanto para empresa quanto para o colaborador. “Caso haja a possibilidade de viajar para outros lugares no trabalho remoto, precisa-se ter clareza de que não se está de férias, ou seja, seu horário de trabalho e suas entregas precisam ser cumpridas”, afirma a especialista, pontuando os prós e contras do trabalho remoto.  

“O lado bom é que o trabalho remoto te proporciona trabalhar em qualquer local, aumentando a qualidade de vida do colaborador e "teoricamente" a produtividade. Mas também existem aqueles profissionais que estão burlando o sistema e não trabalham em suas viagens, deixando de produzir e minando a confiança que construiu com a empresa. Estes colaboradores passam a ser observados pelos gestores e avaliados como de má conduta”, ressalta Ana Carolina.


O que é psicologia positiva e como gestores podem aplicá-la nas empresas

Abordagem pode ajudar a promover a satisfação dos colaboradores e o bem-estar no ambiente organizacional


A Psicologia Positiva dá ênfase ao que há de melhor em cada um e esse reconhecimento traz mais felicidade, estimulando as equipes a serem engajadas

 

Desde a infância, somos ensinados a focar naquilo que nos falta, nas nossas fraquezas, nas áreas em que não nos destacamos. Um exemplo clássico e prático disso é que se um aluno não vai bem em uma determinada disciplina, passa a reforçar seus estudos justamente nessa matéria. A Psicologia Positiva trabalha justamente na contramão: focar nas forças individuais, nos aspectos positivos da vida e no desenvolvimento do potencial humano. 

A abordagem surgiu na década de 1990 e representa uma mudança de paradigma na Psicologia, direcionando o foco para o estudo e promoção dos aspectos positivos da vida. Martin Seligman, considerado o pai da Psicologia Positiva, liderou esse movimento, destacando a importância de compreender o humano para além das questões patológicas. 

“A Psicologia Positiva busca promover o crescimento pessoal, o bom funcionamento e a qualidade de vida. Isso é alcançado através do estudo de diversos fatores, como emoções positivas, forças pessoais, relacionamentos saudáveis, significado e propósito, além de técnicas e experiências. É uma área muito prática, com uma série de ferramentas que podem ser aplicadas no dia a dia, tanto na vida pessoal e profissional quanto nas empresas”, explica Soraia Schutel, cofundadora da escola de formação de lideranças Sonata Brasil e especialista em psicologia social pela Universidade Estatal de São Petersburgo.

 

Benefícios para as empresas 

Aplicar a Psicologia Positiva nas empresas oferece uma série de benefícios. De acordo com Soraia, ao promover o bem-estar dos colaboradores, cria-se uma cultura organizacional que valoriza o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. A abordagem também dá ênfase ao que há de melhor em cada um e esse reconhecimento traz mais felicidade e realização para o ambiente, estimulando as equipes a serem mais engajadas, produtivas e comprometidas com os objetivos da empresa. 

Além disso, a Psicologia Positiva ajuda a desenvolver resiliência, confiança e habilidades de adaptação, essenciais em um ambiente de negócios sujeito a mudanças rápidas e incertezas constantes. Isso prepara líderes e equipes para lidar com desafios e crises, mantendo o desempenho e a eficácia ao utilizar, por exemplo, a inteligência emocional e as habilidades das pessoas do time para lidar com cada situação.

 

Como aplicar a Psicologia Positiva na gestão 

Como vimos, a Psicologia Positiva desempenha um papel muito importante na promoção de ambientes de trabalho saudáveis, colaborativos, sustentáveis e produtivos. Mas a grande dúvida dos gestores é como aplicá-la no dia a dia. Soraia Schutel lista algumas formas.
 

Cultivar um clima de trabalho positivo: Os líderes podem promover um clima de trabalho positivo incentivando a comunicação aberta, o apoio entre os membros da equipe e o reconhecimento do trabalho bem executado. Isso pode ser feito através de parabenizações, feedbacks construtivos e celebração de conquistas individuais e coletivas.

 

Desenvolver forças pessoais: Identificar e desenvolver as forças pessoais dos colaboradores é fundamental. Isso pode envolver desde testes para o mapeamento das principais características e competências, até a atribuição de tarefas que demandem essas habilidades, bem como o fornecimento de oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional.

 

Ter clareza do propósito e servir de inspiração: Os colaboradores de hoje não querem mais apenas um chefe. Eles procuram inspiração em seus líderes. Nesse sentido, a psicologia positiva pode auxiliar as lideranças a terem mais clareza do seu propósito e dos objetivos da empresa. Um líder que sabe onde quer chegar, consegue direcionar melhor sua equipe, isso motiva os colaboradores e faz eles se sentirem mais engajados e comprometidos com o trabalho.

 

Focar no crescimento e no desenvolvimento: Em vez de apenas se concentrar em corrigir problemas, os líderes podem adotar uma abordagem que valorize o desenvolvimento e o aprendizado. Isso pode ser feito através de programas de treinamento, mentorias e feedbacks.

 

Para aprender a teoria e a prática 

Compreendendo a importância da Psicologia Positiva, a escola Sonata Brasil lançou a nova edição de uma imersão internacional para Portugal, que oferece, em parceria com o Instituto de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, uma certificação na área. O programa já tem data para acontecer: será entre os dias 22 a 27 de setembro, e foi 100% customizado para lideranças brasileiras. 

“A imersão combina excelência acadêmica com experiências práticas e culturais, oferecendo aos participantes uma oportunidade única de aprofundar seu conhecimento em Psicologia Positiva. É uma formação para pessoas interessadas no desenvolvimento humano”, complementa a cofundadora da escola, Soraia Schutel. 

Durante as aulas, os participantes da imersão vão estudar sobre a Psicologia Positiva aplicada a três pilares: ao indivíduo, às organizações e às nações. O objetivo do programa é capacitar os alunos com conhecimentos, habilidades e ferramentas práticas em Psicologia Positiva, e também os inspirar a se tornarem lideranças que promovam o bem-estar, a busca de sentido, a humanização e o sucesso sustentável.
 

Soraia Schutel - Empreendedora e cofundadora da Sonata Brasil, escola de desenvolvimento de lideranças. Possui experiência executiva e empreendedora internacional de duas décadas. É Doutora em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Estudou em renomadas escolas como Harvard Business School, Universidade de Montreal-Canadá, Schumacher College-Inglaterra, Faculdade de Psicologia da Universidade Estatal de São Petersburgo.


Quer ficar por dentro das Olimpíadas? A Hemmer te ensina como!


Desde a última sexta-feira, os olhos dos brasileiros seguem atentos em cada passo, pirueta, saque e defesa dos atletas que estão defendendo o país nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Mas, sabendo da correria do dia a dia, muitos momentos importantes acabam sendo perdidos. E ninguém quer ficar de fora da maior competição esportiva do mundo, né? Pensando em ajudar o brasileiro a se preparar para assistir às competições, a Hemmer, patrocinadora oficial do Comitê Olímpico do Brasil e Nmarca centenária nacional, criou o Alerta de Hmm.


Diariamente a marca vai lembrar os jogos mais importantes do dia, e pouco antes das competições, convidará, pelas redes sociais, os telespectadores a cozinhar receitas com os deliciosos ingredientes Hemmer a tempo de assistir aos jogos. A marca acredita no “Hmm” que só o brasileiro tem e, por isso, não poderia deixar de dar um toque diferente a receitas práticas e fáceis para fazer sozinho ou com a galera e curtir o show que o país dará em solo francês.

Para preparar os pratos mais saborosos durante as competições, ficar por dentro do ranking de medalhas e dos horários dos jogos, acompanhe a Hemmer nas redes sociais: hemmer_br


Eventos extremos expõem a necessidade cada vez maior de digitalização no setor de Seguros


Dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) apontam que o número de pedidos para pagamento de indenizações de seguros relacionados à tragédia no Rio Grande do Sul chegou a R$ 3,885 bilhões em 19 de junho. Na ocasião, haviam sido realizados 48.870 pedidos de sinistros. A tendência é de aumento nos próximos meses – estimativas apontam que os pedidos devem atingir patamares superiores a R$ 7 bilhões –, se configurando como o maior caso de acionamento de segurados decorrente de um evento único no Brasil.

 

Esse evento vivido pelos gaúchos já traz como consequência um olhar mais amplo do consumidor para o mercado de seguros, aumentando cada vez mais a procura por proteção do seu patrimônio e, por consequência, impacto no mercado segurador para se adaptar a essa nova demanda.

O setor financeiro tem passado por uma intensa digitalização nos últimos anos e espera-se que essa transformação melhore a experiência do cliente, aumente a eficiência operacional, com resultados financeiros melhores. No mercado de seguros era esperado que essa transformação na direção de uma maior digitalização ocorresse nos próximos anos com o avanço do Open Insurance, porém eventos como esse tendem a ser cada vez mais frequentes.

 

Por isso, há um impulso por uma rápida transição de processos tradicionais e baseados em papel nas seguradoras para plataformas digitais, além de atualização dos sistemas legados com utilização de tecnologia em nuvem, permitindo testar novas tecnologias com suporte de Inteligência Artificial (IA) e uso dos dados de maneira mais intensa.

 

Vale um aparte aqui: a pressão que as fintechs exerceram de forma positiva aos bancos não se viu na área de seguros quando pensamos nas insurtechs – tentativas ocorreram e ainda ocorrem, porém não há ainda um modelo que possa se colocar como ameaça às maiores seguradoras do país e seus legados bastante conhecidos. Ao invés disso, algumas insurtechs têm sido inseridas nos ecossistemas de algumas das grandes seguradoras, acelerando a modernização e não necessariamente atuando como concorrentes.

 

Há no país um potencial ainda inexplorado pelo setor, já que a penetração de seguros pode ser considerada baixa. Se anteriormente existia pouca motivação para movimentos em favor de uma modernização e digitalização dos serviços, o mercado segurador se vê diante de desafios de amplitudes nunca antes vistas. Há pouca ou quase nenhuma personalização, sem legados modernizados e, consequentemente, sem produtos personalizados que levem a novos produtos digitais e que permitam a atração de novos clientes.

 

Aprendendo com outras indústrias, essa transformação forçará todos os participantes do ambiente segurador a lidar com volumes imensos de dados que precisam ser transformados em informação, seja para tomadas de decisão ou melhor atendimento do cliente. Neste cenário, o uso da IA será indispensável para auxiliar nas jornadas de atendimento ao cliente, prevenção de fraudes, produtividade das equipes de backoffice, além de gerar oportunidades para o desenvolvimento de novos negócios.

 

Fora do Brasil, a gama de ofertas de seguros é infinitamente superior ao que é visto aqui, onde o brasileiro ainda não vê, em sua maioria, a contratação de um seguro como algo positivo. Entretanto, mesmo no ambiente corporativo a necessidade de uma apólice não pode ser mais vista como trivial. Segundo a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), 81% das indústrias foram afetadas pelas enchentes, um número muito expressivo na quinta maior economia do país.

 

De acordo com especialistas, eventos climáticos como os vistos nos últimos 12 meses no RS (antes da tragédia mais recente, o estado já havia sido assolado por fortes chuvas em enchentes em 2023) serão mais e mais frequentes. Neste sentido, a digitalização e a transformação tecnológica no mercado de seguros devem levar, por exemplo, ao uso de ferramentas sofisticadas que ajudem na medição de riscos de forma preditiva. Neste aspecto, a IA já é apontada como uma enorme aliada em potencial.

 

Além disso, a tecnologia pode ser aliada também em inovações que ataquem os diversos processos burocráticos que envolvem desde a contratação de um seguro, até o processo de acionamento de um sinistro. Bancos que ofertam apólices aos seus correntistas caminham neste sentido, e tal concorrência não deve estar fora do radar de modernizações propostas às seguradoras brasileiras.

 

Eficiência operacional. Este é um lema que une os desafios de bancos e seguradoras, mas os primeiros estão passos além dos segundos. Padronizar, automatizar e digitalizar processos que, ainda hoje, são humanos é o passo a ser dado pelo mercado de seguros. Contudo, é preciso entender que, ainda que urgente, é um movimento de médio e longo prazo, com alterações de todo o processo de backoffice, notoriamente sensível, e ida de ecossistemas completos para o ambiente de cloud.

 

São esses movimentos que, adiante, permitirão uma ação e cobertura ainda mais vigorosas e presentes em eventos como os do RS. E, como tudo aquilo que envolve a vida cotidiana das pessoas, há pressa.

 

Antonio Darcio Valerio Filho - Business Vice President da GFT Technologies no Brasil


Sanidade Vegetal – Começa nesta quinta-feira, no Estado de São Paulo, o Vazio Sanitário do Algodão


Entrou em vigor nesta quinta-feira, 1º de agosto, até 30 de setembro, o período de Vazio Sanitário da cultura do algodão no Estado de São Paulo. A medida, que tem como objetivo realizar o controle fitossanitário do bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis) é estabelecida pela Resolução nº 30/2024 da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA). Durante o período, o produtor deve manter a área livre de plantas e resíduos da cultura.

“O objetivo desta prática é eliminar e controlar de forma eficiente, a fonte de alimento para os insetos, reduzindo consequentemente as populações desta praga para manter a sanidade da safra seguinte”, comenta Jucileia Wagatsuma, engenheira agrônoma e gerente do Programa Estadual de Vigilância Fitossanitária da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA).

“A medida está ainda em conformidade com o Programa Nacional de Prevenção e Controle do Bicudo do Algodoeiro, instituído pela Instrução Normativa nº 44, de 29 de julho de 2008, do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA)”, acrescenta a gerente.

Para que o vazio sanitário do algodão seja eficiente, é importante que o produtor faça a completa eliminação da cultura, com a destruição das soqueiras, ficando atento aos possíveis rebrotes das plantas, uma vez que se trata de uma espécie perene de difícil destruição.

O bicudo-do-algodoeiro é uma praga com alto potencial de destruição, podendo causar danos em diferentes partes da planta. A praga tem preferência pelas estruturas reprodutivas, nas quais perfura os botões florais para a alimentação e oviposição, causando sua queda. No período de frutificação, quando as densidades populacionais são mais altas, os insetos atacam as maçãs onde passam a se alimentar das fibras e sementes da planta, causando grande destruição e consequente queda de produtividade.

Além do cumprimento do vazio sanitário, o cotonicultor paulista deve ficar atento à obrigatoriedade de cadastro das áreas de produção de algodão no sistema GEDAVE. A data de plantio deve ser informada, pelo proprietário, arrendatário ou ocupante a qualquer título de propriedade produtora de algodão, até 15 dias após o término do plantio.


Regionalização

Assim como ocorreu com o Vazio Sanitário da soja, a Resolução SAA 30/2024 estabelece que o período correspondente do algodão também fosse regionalizado, neste caso, em duas regiões. De acordo com a publicação, 109 municípios (confira aqui a lista) devem realizar o Vazio Sanitário de 10 de setembro a 10 de novembro.

“A região noroeste possui essa especificidade, pois é uma região onde os produtores plantam o algodão depois da safra da soja e por isso, a cultura permanece mais tempo no campo, fazendo-se necessário a regionalização”, explica Jucileia.

 

Felipe Nunes


Incerteza fiscal e volta da inflação exigem postura mais conservadora do Bacen em relação à Selic

De acordo com a Entidade, manutenção da taxa básica de juros reflete conjuntura deteriorada, com câmbio desvalorizado, preços começando a subir e dúvidas sobre capacidade de contenção de gastos públicos


 

Não havia margem para outra decisão. A manutenção da taxa básica de juros do País, a Selic, em 10,5%, definida nesta quarta-feira (31) pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (Bacen), nada mais é do que reflexo de uma conjuntura marcada pelo câmbio pressionado, pela inflação em nova aceleração e pelas incertezas do cenário fiscal.
 
Levando tudo isso em conta, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) entende que o comitê acertou na manutenção da Selic no patamar atual.
 
Em primeiro lugar, o dólar disparou desde meados de junho, quando houve a última reunião do grupo. Hoje, a moeda norte-americana está em torno de R$ 5,65, enquanto estava R$ 5,35 há algumas semanas. A desvalorização cambial afeta os preços dos importados, bem como joga peso sobre a inflação interna.
 
Esta, por sua vez, parecia ter arrefecido em junho — tanto nos dados gerais quanto no setor de Serviços, que preocupava o mercado desde o início do ano. No entanto, o último relatório do IPCA-15, na metade do mês, mostrou que os preços desse setor voltaram a acelerar (0,58%) após se manterem praticamente estáveis no período anterior (0,05%). Com isso, o índice cheio atingiu 0,3%, acima das expectativas do mercado.
 
A consequência já tinha sido prevista no boletim Focus, o principal termômetro do mercado brasileiro, que, agora, projeta um IPCA de 4,1% ao fim do ano. Há um mês, essa taxa marcava 4%. Até mesmo as expectativas para 2025 são de elevação (de 3,87%, no começo de julho, para 3,96%, agora). É o que os economistas chamam de desancoragem — ou, dito de forma mais clara, a sensação de que há uma situação de possível perda de controle da inflação.
 
Contudo, na visão da FecomercioSP, o que mais balizou a decisão do Copom foi o cenário fiscal, que permanece bastante incerto. O dado mais relevante disso está no déficit nominal (que inclui pagamento de juros), hoje na casa dos 10% do Produto Interno Bruto (PIB). É quase o recorde histórico do País. Além disso, o déficit primário está, agora, na casa dos 2,44% do PIB, ou seja, muito longe da meta estabelecida pelo arcabouço fiscal. Por fim, as dívidas líquida e bruta estão em alta (62,2% e 77,8% do PIB, respectivamente), o que também gera preocupações.
 
Diante de tudo isso, a Federação entende que a decisão do comitê não é mais do que cautelosa, como o momento exige. Agora, seria um erro baixar um pouco mais a Selic — pelo contrário, o contexto pode indicar até uma medida mais dura, com elevação tímida dos juros. O que pode mudar o quadro é um posicionamento fiscal mais claro do governo.
  


FecomercioSP


Um propósito claro e bem alinhado gera lucro e fidelização de clientes

Empresas que atuam direcionando de forma honesta seus valores, como a Disney, crescem em todos os âmbitos


O propósito é muito mais do que uma palavra da moda. Empresas bem-sucedidas possuem valores autênticos que impulsionam seus negócios e geram impacto social positivo, fidelizando clientes e potencializando seus resultados. É importante notar que o propósito de uma empresa não é o mesmo que sua missão: enquanto a missão tem a ver com a proposta de valor da organização e olha para fora, para o ambiente externo, o propósito olha para dentro, consolidando a ideologia, os valores e a cultura organizacional. O propósito é uma peça fundamental da identidade e da estratégia de negócio, pois é o que permanece, mesmo diante de grandes desafios.

De acordo com Alexandre Slivnik, renomado especialista em excelência de serviços e vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), as marcas já perceberam que explorar atributos funcionais, racionais e técnicos não é suficiente para manter uma empresa de pé. “Elementos sensoriais, sentimentais, emocionais, morais, éticos e espirituais têm ganhado cada vez mais espaço dentro das organizações, fomentando a ideologia com elementos intangíveis que operam, muitas vezes, no subconsciente”, explica.

Para ele, propósito é a chama acesa que mantém uma empresa no caminho certo, especialmente em tempos de incerteza. Ele inspira os colaboradores, orienta decisões estratégicas e diferencia a empresa no mercado. 

“A história de Dona Rose é um exemplo claro desse conceito. Durante 50 anos, ela trabalhou na Disney, fazendo exatamente a mesma função, recolhendo ingressos com um sorriso constante. Ao ser questionada sobre tanto tempo na mesma função, ela respondeu que seu trabalho não era apenas uma tarefa de recolher tickets, mas uma oportunidade de dar o primeiro sorriso a cada visitante, criando um impacto positivo desde o primeiro contato”, conta o especialista, também conhecido como primeiro brasileiro convidado pela Disney para visitar todos seus parques e escritórios pelo mundo. 

No mundo dos negócios, compreender que o propósito vai além do lucro é fundamental para o êxito da corporação. Empresas que vivem a essência de maneira verdadeira e honesta têm o potencial de transformar seus negócios, impactar positivamente a sociedade e conquistar resultados sustentáveis a longo prazo. 

Um propósito empresarial autêntico é baseado em elementos sólidos que guiam as decisões e ações da organização. É a partir dele que se torna possível traçar KPIs, criar estratégias e gerar resultados. Ele fornece uma direção clara e um significado mais profundo para o trabalho realizado. Quando uma empresa descobre a que veio, terá a base para todos os setores, integrando-se à cultura, liderança, marketing e vendas.

“Além disso, quando há um propósito claro definido pela liderança, é possível inspirar e engajar colaboradores, resultando em maior produtividade, criatividade e lealdade”, acrescenta Alexandre. O conceito ainda diferencia a empresa no mercado, atraindo consumidores que compartilham dos mesmos valores. Profissionais talentosos são naturalmente atraídos por negócios bem alinhados, contribuindo para atrair e reter talentos de qualidade. 



Alexandre Slivnik - único brasileiro a dar a volta ao mundo em um avião privado da Disney para conhecer os bastidores de todos os parques da empresa no mundo, juntamente com seus maiores executivos. É reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias na área de palestras e treinamentos (EB1). Autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. Diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando / FL (EUA). Vice-Presidente da ABTD - Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento. Professor convidado do MBA de Gestão Empresarial da FIA / USP. Palestrante com mais de 20 anos de experiência na área de RH e Treinamento. Atualmente um dos maiores especialistas em Encantamento de Clientes no Brasil. Palestrante Internacional com palestras feitas nos EUA, EUROPA, ÁFRICA e ÁSIA, tendo feito especialização na Universidade de Harvard (Graduate School of Education - Boston / EUA).
www.alexandreslivnik.com.br


Manutenção da Selic traz mais oportunidades de ganhos aos planos previdenciários, diz BB Previdência

Cenário no curto prazo tende a ser volátil, mas nos médio e longo prazos a manutenção da taxa básica é benéfica para as carteiras, analisa Ricardo Serone, Diretor Financeiro e de Investimentos da instituição, que estima a Selic em 10,50% ao final de 2024

 

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa básica de juros em 10,50% ao ano traz mais oportunidades de ganhos para os planos previdenciários fechados com ativos livres de risco, como os títulos públicos e os atrelados ao CDI, avalia Ricardo Serone, Diretor Financeiro e de Investimentos da BB Previdência, braço de previdência complementar fechada do conglomerado Banco do Brasil.

 

Assim como grande parte do mercado, a previsão do executivo é de a Selic permanecer neste nível até dezembro, diante do cenário internacional incerto, especialmente em relação à taxa de juros nos Estados Unidos, e das pressões inflacionárias e fiscais no Brasil, ele explica. 

 

“A questão principal continua sendo: quando o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) vai começar baixar a taxa? A expectativa, agora, é de que isso ocorra apenas em novembro por causa das eleições presidenciais”, diz Serone. O Fed mantém a taxa de juros em um intervalo entre 5,25% e 5,50% ao ano, o maior patamar em mais de 20 anos, desde julho de 2023, quando ela foi elevada em 0,25 ponto percentual.

 

No Brasil, pesam as incertezas fiscais, pressionadas em parte pelas eleições municipais deste ano, bem como o aquecimento da economia, o que influencia negativamente nos índices inflacionários, afirma o Diretor Financeiro e de Investimentos da BB Previdência.

 

“Embora controlada, a inflação se descolou um pouco do centro da meta, o que deve fazer com que o Banco Central preserve sua cautela nas próximas reuniões para mantê-la sob controle.” As projeções para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) vêm sendo revistas para cima gradualmente pelo mercado e já estão em 4,10% em 2024, bem acima dos 3% do centro da meta.

 

 Como a Selic pode impactar os planos de previdência

“Com a expectativa de a Selic estacionar em 10,50% até o final de 2024, a janela de rentabilidade em Renda Fixa, como títulos públicos e CDI, é prolongada, aumentando as oportunidades nesses investimentos”, explica Serone, observando, entretanto, que no curto prazo o cenário pode ser de volatilidade. “Mas no médio e no longo prazos esse movimento será muito benéfico para as carteiras.”

 

Além disso, as fundações permanecem atentas às boas oportunidades de investimentos em Renda Variável no mercado internacional. “A BB Previdência tem investido em ações no Exterior, fazendo alocações táticas sem comprometer a liquidez das carteiras e dentro dos padrões de risco estipulados por sua Política de Investimentos; e tem colhido bons resultados para os participantes de seus planos”, enfatiza Serone.



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Diferentes gerações escolhem o telefone para atendimento ao cliente

Mesmo assim, pessoas de todas as idades misturam canais de atendimento e preferem uma atenção humanizada


Em um momento onde todos os negócios passam pelo digital, a experiência do cliente torna-se um diferencial cada vez mais competitivo. Com a crescente demanda por serviços rápidos e personalizados, as empresas enfrentam o desafio de equilibrar o uso de tecnologias emergentes, como a IA generativa, com a necessidade de um atendimento ao cliente humanizado. Com um time qualificado que saiba lidar com este momento, algumas práticas oferecem uma experiência excepcional, indo desde a personalização até a utilização de novas tecnologias, além de metodologias que promovem a excelência em empresas de todos os tamanhos.

De acordo com Bia Nóbrega, especialista em Desenvolvimento Humano e Organizacional com quase 30 anos de experiência, o atendimento ao cliente é uma área que precisa ser cuidadosamente acompanhada na era atual. “A chave para proporcionar experiências excepcionais ao consumidor muitas vezes reside em capacitar a sua equipe com habilidades socioemocionais e desenvolver mentalidade de crescimento - e é aqui que o treinamento em atendimento ao cliente entra em jogo", explica.

Uma pesquisa da McKinsey revelou que o atendimento ao cliente está se transformando com mudanças geracionais e avanços tecnológicos. Consumidores da geração Z preferem telefonar, enquanto os baby boomers adotam o chat digital. A geração Z é 30% a 40% mais propensa a fazer chamadas telefônicas do que os millennials, igualando-se aos baby boomers. Por outro lado, clientes premium de todas as idades também preferem suporte telefônico. Apesar disso, consumidores valorizam a flexibilidade de usar diferentes canais, como chat digital e e-mail. 

Seja qual for a escolha, um atendimento humanizado é fundamental para se destacar em meio à concorrência. Se o objetivo como líder de equipe é atingir uma atenção exemplar, no qual as necessidades do consumidor são valorizadas, pode-se incluir no treinamento sessões práticas envolvendo a escuta ativa. Isso significa capacitar a equipe para ouvir com atenção e demonstrar interesse pelo que o cliente diz. Simulações de atendimento podem ajudar a desenvolver essas habilidades.

“Além disso, existem atividades que podem ser usadas para incutir conceitos de empatia, apatia e simpatia, aplicando-os ao setor”, acrescenta. Realizar jogos com troca de papéis é outra estratégia eficaz. Basta dividir os participantes em duplas e propor situações hipotéticas para que eles atuem, discutindo em seguida as diferentes abordagens possíveis. “Debates sobre ilusões de ótica virais podem ainda promover a empatia ao mostrar como uma mesma coisa pode ser vista de formas diferentes”, completa a especialista.

A empatia segue como pilar importante nesse processo. O líder pode mostrar como certas palavras e gatilhos trazem sensação de interesse e urgência, evitando linguagens negativas. Simular cenários para olhar os dois lados de uma história ajuda os colaboradores a entenderem melhor as frustrações do público e a responder de maneira mais compassiva.

Mesmo com o uso de tecnologias como URAs e Inteligências Artificiais, é possível humanizar o atendimento ao cliente. “A chave está em utilizar a tecnologia para coletar informações, agilizar o atendimento e criar uma experiência mais agradável para o consumidor. Um sistema de gestão de clientes automatizado pode fornecer dados valiosos, permitindo um atendimento personalizado e eficiente”, conclui. 



Bia Nóbrega - com mais de 25 anos de experiência como Executiva de Gente & Cultura e reconhecida como LinkedIn Top Leadership Voice, é uma especialista dedicada ao Desenvolvimento Humano e Organizacional. Sua trajetória profissional é marcada por liderar equipes em variados setores e empresas de diferentes tamanhos, além de conduzir projetos internacionais e enfrentar desafios complexos. A partir de 2019, Bia expandiu seu campo de atuação para incluir Experiência do Cliente, Excelência e Governança, utilizando Metodologias Ágeis para promover um crescimento sustentável. Atuando também como palestrante, mentora, conselheira, embaixadora de soluções inovadoras, escritora e professora, Bia tem impactado inúmeras empresas e indivíduos, fornecendo orientações valiosas em temas como Liderança, Governança e Desenvolvimento Pessoal, sempre enfatizando o potencial ilimitado do ser humano.
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Estratégias essenciais para reduzir a rotatividade de funcionários em indústrias

De acordo com Alisson Souza, CEO e fundador da abler, a retenção de talentos é impulsionada por um ambiente positivo e pelo reconhecimento contínuo dos colaboradores


O turnover, ou a rotatividade de funcionários, é um desafio constante para empresas de diversos setores, especialmente nas indústrias. A saída frequente de colaboradores não só gera custos elevados, mas também compromete a produtividade e o clima organizacional. Por essa razão, entender as causas e implementar estratégias eficazes pode ajudar a mitigar esse problema.

Segundo um levantamento realizado pelo portal STG News, a média de turnover nas indústrias brasileiras é de aproximadamente 56%, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).

De acordo com Alisson Souza, CEO e fundador da abler, startup que tem o propósito de gerar empregabilidade, oferecendo soluções de alto custo-benefício para Consultorias de RH e PMEs, as condições de trabalho podem ser particularmente desafiadoras nas indústrias. “Ambientes fisicamente exigentes ou inseguros, combinados com jornadas de trabalho longas, são fatores que levam muitos funcionários a buscar outras oportunidades. Além disso, a oferta de salários e benefícios abaixo do mercado não atrai os melhores talentos, resultando na perda de profissionais para concorrentes que oferecem pacotes mais atraentes”, revela.

Outro fator crucial é a falta de oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional. “Funcionários que não enxergam um caminho claro para evolução dentro da empresa tendem a se desmotivar e procurar alternativas onde possam progredir em suas carreiras. A cultura organizacional também desempenha um papel importante. Afinal, ambientes de trabalho onde falta transparência, comunicação eficaz e espírito de equipe podem se tornar tóxicos, afastando bons profissionais”, pontua.


Impactos do turnover nas empresas

Os efeitos do turnover vão além da simples substituição de funcionários. O custo financeiro de recrutar, selecionar e treinar novos colaboradores é alto, e esse processo contínuo pode pesar significativamente no orçamento da empresa. Além disso, a perda de talentos experientes resulta na queda de produtividade e qualidade do trabalho, uma vez que novos funcionários levam tempo para atingir o nível de competência necessário. “Esse ciclo de substituição e adaptação contínua pode prejudicar a capacidade da empresa de cumprir prazos e manter a qualidade dos produtos”, afirma o especialista.


Estratégias para retenção de talentos

Uma das abordagens mais eficazes para reduzir o turnover é investir em um processo de recrutamento e seleção bem estruturado. “Isso envolve definir claramente as habilidades e competências necessárias para cada posição, garantindo que os novos contratados estejam alinhados com os valores e a cultura da empresa. Oferecer pacotes de benefícios competitivos também é fundamental para atrair e reter talentos. Planos de saúde abrangentes, programas de bem-estar e parcerias com academias são apenas algumas das opções que podem diferenciar sua empresa no mercado”, declara.

Alisson acredita que investir no desenvolvimento profissional dos funcionários também é essencial. “Oferecer oportunidades de treinamento e capacitação melhora as habilidades da equipe, além de demonstrar um compromisso com o crescimento de cada colaborador. Quando os funcionários veem possibilidades claras de avanço em suas carreiras, ficam mais motivados e engajados, reduzindo a probabilidade de procurarem outras oportunidades”, relata.

Para o CEO, criar uma cultura de reconhecimento e valorização pode fazer uma grande diferença. “Elogios públicos, prêmios ou incentivos financeiros, ajudam a manter os funcionários motivados e comprometidos. Promover um ambiente de trabalho colaborativo, onde a comunicação aberta é encorajada e os funcionários se sentem valorizados, é vital para construir uma equipe coesa e leal”, opina.

Com essas estratégias, as empresas podem reduzir o turnover e criar um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo, onde os funcionários se sentem valorizados e têm oportunidades reais de crescimento e desenvolvimento. “A retenção de talentos é impulsionada por um ambiente positivo e pelo reconhecimento contínuo dos colaboradores”, finaliza. 

 



Alisson Souza - Trabalha há 15 anos no mercado de Tecnologia, sendo os oito últimos no mercado de Recrutamento e Seleção, onde foi Gestor de Tecnologia da Informação em uma das maiores consultorias de Recrutamento e Seleção do Brasil. Pós-graduado em Startups e Future Management pela HSM University, é apaixonado por inovação, negócios digitais e R&S. No final de 2017 co-fundou a abler, plataforma para Recrutamento e Seleção (SaaS – ATS) 100% focada no aumento de produtividade e consequentemente na redução do tempo de fechamento das vagas. Neste negócio já auxiliou mais de 300 clientes a fechar 110 mil vagas na média, em 15 dias.


abler
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Para onde vão os brasileiros que escolhem morar em outro país?

Divulgação
O especialista em imigração Daniel Braun explica que de acordo com uma lista do Maps.Interlude, os países que estão no topo da preferência são Estados Unidos e Portugal


Muitos brasileiros estão deixando o país a cada ano e alguns destinos são os mais desejados, como é o caso dos Estados Unidos e Portugal, segundo lista da Maps.Interlude de 2024. “Uma coisa que me chamou muito a atenção nessa lista é o Canadá que está na nona posição. No último ano foram cerca de 122 mil brasileiros para o Canadá, sendo que a meta do governo canadense é de receber cerca de 500 mil novos residentes permanentes. A demanda é menor para o Canadá e isso faz com que existam mais facilidades em alguns caminhos para você morar, trabalhar e se tornar um cidadão canadense. Um fato curioso é que apesar dos Estados Unidos estarem no topo da preferência dos brasileiros, de acordo com uma reportagem recente da USA Today, muitos americanos estão deixando o país e indo morar no Canadá e isso está acontecendo por fatores políticos e também pela instabilidade econômica de lá”, ressalta Daniel Braun, especialista em imigração para o Canadá e fundador da Meegra, plataforma que descomplica o processo de imigração.

O Canadá é um dos países com melhor qualidade de vida do mundo e é possível chegar por lá com o direito garantido para trabalhar, independente da sua idade e do nível de inglês. “O país valoriza a diversidade e a inclusão, reconhecendo a contribuição de imigrantes para o desenvolvimento econômico e cultural. Existe a possiblidade de sair do Brasil já contratado por uma empresa canadense com tudo pago. Geralmente o pré-requisito para isso é ter formação superior”, destaca Braun.


Pedidos de cidadania em tempo recorde no Canadá

O Immigration Refugees and Citizenship Canada (IRCC) está processando comprovações de cidadania em apenas três meses. “Isso é muito positivo para quem deseja morar no país. Se tornar um cidadão canadense depois de um tempo morando legalizado por lá traz muitos benefícios, incluindo direitos protegidos, acesso a sistemas de saúde e educação a custos reduzidos, direito de voto, além de um passaporte canadense”, afirma Daniel Braun.

Para mais informações sobre imigração no Canadá, entre em contato pelo Instagram do Daniel Braun: https://www.instagram.com/danielmbraun/


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