Segundo uma pesquisa realizada pela The Harris Poll, 40% dos millenials assumiram tirar férias sem avisar os gestores
Depois
da demissão silenciosa chegou a vez das férias ou como está sendo chamada
"hush-cations" que é quando os colaboradores viajam ou tiram pausas
longas sem avisar a empresa e se posicionam como se estivessem trabalhando
normalmente. Esse novo ‘modelo de trabalho’ virou uma tendência no mercado e
dividiu opiniões.
As
famosas ‘férias silenciosas’ se popularizaram durante a pandemia, quando muitos
optaram por trabalhar em locais turísticos para equilibrar o trabalho e o
lazer. De acordo com uma pesquisa realizada em maio pela The Harris Poll, com
foco em funcionários dos Estados Unidos, cerca de 40% dos millenials assumiram
tirar "férias silenciosas" e 37% afirmaram tiram folgas ou pausas ao
longo do dia sem avisar ninguém e dependendo do nível de vigilância, utilizam
inclusive programas para mexer o mouse sozinho ou teclar alguma coisa aleatoriamente.
Segundo
a especialista em Recursos Humanos e diretora da POP RH, Ana Carolina Ribeiro
Guerra, as férias silenciosas não são um formato de trabalho, mas uma postura
do profissional e podem trazer prejuízos tanto para empresa quanto para o
colaborador. “Caso haja a possibilidade de viajar para outros lugares no
trabalho remoto, precisa-se ter clareza de que não se está de férias, ou seja,
seu horário de trabalho e suas entregas precisam ser cumpridas”, afirma a
especialista, pontuando os prós e contras do trabalho remoto.
“O
lado bom é que o trabalho remoto te proporciona trabalhar em qualquer local,
aumentando a qualidade de vida do colaborador e "teoricamente" a
produtividade. Mas também existem aqueles profissionais que estão burlando o
sistema e não trabalham em suas viagens, deixando de produzir e minando a
confiança que construiu com a empresa. Estes colaboradores passam a ser
observados pelos gestores e avaliados como de má conduta”, ressalta Ana
Carolina.
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