Entidade afirma que “sentir dor” não é normal, principalmente nesta faixa-etária
Data criada pela Associação Internacional para Estudo da Dor (IASP) e apoiada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2004, o Dia Mundial de Combate à Dor, que será celebrado no próximo dia 17, visa chamar a atenção para esse problema de saúde pública, que afeta pessoas de diferentes idades.
De acordo com a geriatra e presidente da Comissão de Dor da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), Dra. Bianca Figueiredo de Barros, o desafio é ainda maior entre os idosos, devido às alterações fisiológicas inerentes ao próprio envelhecimento, comorbidades, uso de diversos medicamentos e insuficiência social e familiar.
De maneira simplificada, a dor pode ser classificada como aguda ou crônica. A aguda possui uma função protetora que sinaliza o cérebro sobre a presença de estímulos prejudiciais, por exemplo, queimaduras, cortes e quedas. Por sua vez, a crônica, que é considerada a própria doença, persiste após três meses ou além do tempo esperado de cura, tal como enxaqueca, fibromialgia, dor lombar e artrite. As consequências podem causar insônia, isolamento social, depressão, ansiedade, polifarmácia, hospitalização e internação prolongada, e o aumento da demanda por serviços de saúde. “A dor crônica é considerada a própria doença, acomete quase 50% das pessoas idosas, com impacto negativo na qualidade de vida e funcionalidade. A dor descompensada causa declínio progressivo na reserva fisiológica, ampliando a fragilidade”, afirma.
Dra. Bianca Figueiredo de Barros está à disposição para falar
sobre o assunto, explicando quais as medidas preventivas que podem ser tomadas
e quais os melhores tratamentos existentes.
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