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segunda-feira, 20 de maio de 2024

Provão Paulista: Educação de SP libera terceira chamada para matrículas nas Fatecs e na Univesp para o 2º semestre

Convocados devem efetivar matrícula até quarta-feira (22) no portal das instituições


Estudantes que concluíram a 3ª série do Ensino Médio na rede pública em 2023 têm mais uma chance para ingressar no ensino superior ainda este ano. A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) divulgou nesta segunda-feira (20) a terceira chamada para matrículas de estudantes aprovados no Provão Paulista Seriado nos cursos que terão início no segundo semestre de 2024.

 

A efetivação do registro como novo aluno de uma das instituições de ensino superior parceiras do Provão Paulista deve ser feita até a quarta-feira (22). Esta é a terceira e última chamada para as matrículas na Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) e penúltima chamada para as Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs). 

 

Os candidatos podem consultar o resultado no site oficial do processo seletivo provaopaulistaseriado.vunesp.com.br. Aqueles que não efetivarem a inscrição, que deve ser feita de forma online no portal de cada instituição, perdem a vaga.

 

Entre os cursos superiores com vagas estão a faculdade de comércio exterior, logística, marketing, ciência de dados, sistemas para internet, entre outras cerca de 90 nas Fatecs. Licenciatura em pedagogia, matemática e letras faz parte dos cursos disponíveis na Univesp.

 

A quarta e última chamada das Fatecs está prevista para o dia 27 de maio.

 

Provão Paulista

Implantado de forma inédita pelo Governo do Estado no ano passado, o Provão Paulista Seriado é a porta de entrada de estudantes do Ensino Médio no curso superior, nas instituições paulistas parceiras da Seduc-SP, a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) e as Faculdades de Tecnologia de São Paulo (Fatecs).

 

Na primeira edição, mais de 15 mil vagas foram abertas nas universidades e faculdades paulistas para alunos que estavam em 2023 na 3ª série do Ensino Médio.


Óbito em recém-nascidos: especialista ressalta importância dos testes feitos na maternidade

Pediatra Giselle Pulice explica que, além do teste do pezinho, exames do olhinho, orelhinha, linguinha e coraçãozinho são determinantes na cura de doenças graves em bebês

 

As primeiras horas na maternidade e os primeiros dias de vida da criança envolvem a realização de testes fundamentais para diagnóstico precoce e prevenção de problemas sérios. Como explica a médica pediatra Giselle Pulice, membro da equipe de especialista do Espaço Zune, a maioria desses exames é feita antes mesmo de a mãe e o bebê receberem alta e podem detectar uma extensa variedade de doenças e anomalias congênitas. Não por acaso, em 2024 o Ministério da Saúde aumentou em R$ 30 milhões o recurso anual do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) para ampliar o acesso aos testes por meio da rede pública. 

Contudo, a pediatra ressalta que assim como o popular teste do pezinho, existem outros exames fundamentais que devem ser realizados nos primeiros momentos de vida do recém-nascido que ainda são ignorados. “Esses testes apontam a necessidade de intervenções específicas e, em alguns casos, podem até ser determinantes já que algumas doenças detectadas por meio deles têm cura quando tratadas desde os primeiros dias de vida. Inclusive, existe uma página na caderneta de saúde em que todos os resultados devem ser escritos quando realizados, mas não é incomum encontrar essa página não preenchida”, argumenta a médica.

 

O que é o teste do pezinho? 

A pediatra lista cinco testes que devem ser realizados no recém-nascido ainda na maternidade ou mesmo na primeira semana de vida. São eles: teste do pezinho, do olhinho, da orelhinha, da linguinha e do coraçãozinho. Todos eles são realizados tanto em maternidades particulares como em nascimentos na rede pública de saúde. 

Porém, ela ressalta que o teste do pezinho é o único que normalmente acaba sendo realizado já fora da maternidade. Isso acontece porque a coleta de material para ele deve ser feita entre 3 e 5 dias após o nascimento da criança, período em que mãe e bebê já terão sido liberados para irem para casa desde que não aconteça nenhum imprevisto durante o parto. 

Como Giselle explica, ele é feito pela coleta de sangue com um pequeno furo no pé do bebê e não deve ser confundido com o carimbo do pezinho feito na maternidade. “Na rede pública ele identifica doenças graves como o hipotireoidismo congênito, a fenilcetonúria, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita, as hemoglobinopatias (incluindo traço falcêmico e doença falciforme), pesquisa de biotinidade e toxoplasmose congênita. O mais importante de frisar é que todas essas doenças têm tratamento se descobertas nos primeiros dias de vida”, pontua.

 

Teste do olhinho e da orelhinha 

Enquanto teste do pezinho é feito em laboratórios particulares ou em um posto de saúde, os demais são realizados ainda dentro da maternidade, sem a necessidade de deslocamento ou mesmo de coleta de material. 

O teste do olhinho pode ser feito pelo pediatra ou o oftalmologista e avalia o reflexo da luz nos olhos do bebê para detectar anomalias e diagnosticar a ocorrência de doenças como retinopatia da prematuridade, catarata congênita, glaucoma, infecções, retinoblastoma, traumas do parto e até mesmo cegueira. Já o da orelhinha consiste na produção de um estímulo sonoro e na captação do seu retorno por meio de uma delicada sonda introduzida na orelhinha do bebê. 

“Esse é o método mais moderno para constatar problemas auditivos nos recém-nascidos. É rápido, seguro e indolor. Ele é feito ainda no hospital, com o nenê dormindo, a partir de 48 horas de vida. Ele leva de 5 a 10 minutos para ser concluído e, no caso de suspeita de alguma anormalidade, o recém-nascido é encaminhado para uma avaliação otológica e audiológica completa”, esclarece a especialista.

 

Qual a função do teste da linguinha e do coraçãozinho? 

Outro teste importante é o da linguinha, um exame padronizado que possibilita diagnosticar e indicar o tratamento precoce das limitações dos movimentos da língua causadas pela língua presa (anquiloglossia) e que podem comprometer funções como sugar, engolir, mastigar, respirar e falar. “Esta avaliação inicial permite diagnosticar os casos mais severos e orientar sobre a necessidade da frenotomia lingual, a cirurgia para liberar o frênulo lingual, estrutura que pode ser vista abaixo da nossa língua”, afirma. 

Por fim, o teste do coraçãozinho é um exame simples que tem a função de verificar se existe algum problema no coração do recém-nascido. “De forma geral, seu objetivo é detectar precocemente possíveis anomalias cardíacas congênitas, ou seja, condições que estão presentes desde o nascimento. Este exame antecipa a necessidade de intervenções médicas e pode evitar óbitos no primeiro mês de vida”, alerta a pediatra. 

Além desses, a médica Giselle Pulice cita ainda o teste da bochechinha, único que não é oferecido pela rede pública. “Apesar disso, é importante falar sobre o exame porque um de seus diferenciais é a identificação de doenças raras a partir da análise do DNA do bebê. Doenças que não são detectáveis nos exames básicos de triagem neonatal e que podem ser tratadas desde que haja intervenção precoce”, finaliza.


A arte de persuadir: Como influenciar pessoas no mundo corporativo e fazer negócios

No mundo corporativo, as habilidades de persuasão são altamente valorizadas. A capacidade de influenciar e convencer pessoas é fundamental para fazer negócios, conquistar clientes, adquirir vantagens e até mesmo para se destacar em entrevistas de emprego. No entanto, persuadir não se trata apenas de usar palavras bonitas e convincentes. É preciso saber lidar com o outro de forma eficaz, utilizando técnicas específicas que envolvem tanto a linguagem verbal quanto a não verbal. 

Madalena Feliciano explica que o rapport é uma técnica de criar empatia com outra pessoa para alcançar uma comunicação mais assertiva. Seu principal objetivo é trazer mais confiança para o processo de comunicação. É importante treinar para não correr o risco de não saber lidar com determinada situação. A técnica é muito usada por profissionais de vendas, tanto para abrir portas para uma negociação quanto para negociar efetivamente.

A seguir, a gestora de carreira e CEO, Madalena Feliciano, especialista em desenvolver líderes, apresenta algumas técnicas de rapport que são muito úteis no mundo corporativo:

 

1 - Modelagem corporal

A modelagem corporal é uma técnica que consiste em espelhar levemente a linguagem corporal do interlocutor. Estudos indicam que, durante uma conversa, temos a tendência de agir de forma semelhante ao locutor, como se estivéssemos refletindo seus movimentos. Quando essa técnica é utilizada de forma sutil, ela pode estimular a concordância do interlocutor. Porém, é importante tomar cuidado para não parecer que está imitando a pessoa e gerar o efeito contrário.

 

2 - Faça elogios

Elogiar é uma técnica poderosa de persuasão. Todos gostam de receber elogios, mas é preciso tomar cuidado para que eles não pareçam forçados. O ideal é que você já tenha uma bagagem sobre a pessoa ou a empresa na qual ela trabalha, para que os elogios não soem falsos.

 

3 - Use o nome da pessoa

“Chamar as pessoas pelo nome é uma maneira de trazê-las para perto. Quando você se esquece do nome do interlocutor, pode parecer desrespeitoso e afastá-lo de seu objetivo. Ao chamar uma pessoa pela maneira que ela prefere, você está reforçando sua identidade.

Assim, tome todo o cuidado para se referir ao interlocutor da maneira que ele se sente à vontade.” Destaca Madalena Feliciano.

 

4 - Demonstre interesse

Ser um bom ouvinte é essencial para influenciar pessoas. Mas não é só isso. As pessoas gostam quando você demonstra interesse no que elas têm a dizer. Estimule o interlocutor a falar e mostre que você se importa com suas ideias e opiniões.


5 - Amigos e autoridades

Citar outras pessoas ou autoridades no assunto é um ótimo meio para convencer o interlocutor de que uma ideia funciona. Esse recurso é também chamado de prova social. Basicamente, invoca-se um terceiro, trazendo a comprovação do que está sendo dito. 

“A persuasão é uma habilidade essencial no mundo corporativo. Saber lidar com o outro de forma eficaz é fundamental para a vida pessoal, profissional, relacionamentos e qualidade de vida. As técnicas apresentadas são apenas algumas das muitas que podem ser utilizadas para influenciar outras pessoas. O importante é praticá-las com cuidado e de forma ética, sempre pensando no benefício mútuo das partes envolvidas.” Finaliza Madalena Feliciano.


Madalena Feliciano - Empresária, CEO de três empresas, Outliers Careers, IPCoaching e MF Terapias, consultora executiva de carreira e terapeuta, atua como coach de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 20 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano. Estudou Terapias Alternativas e MBA em Hipnoterapia. Já concedeu entrevistas para diversos programas de televisão abordando os temas de carreira, empregabilidade, coaching, perfil comportamental, postura profissional, hipnoterapia e outros temas relacionados com o mundo corporativo. Master Coach, Master em PNL e Hipnoterapeuta, Madalena realiza atendimentos personalizados para: Fobias, depressão, ansiedade, medos, gagueira, pânico, anorexia, entre muitos outros.


Vale a pena antecipar a restituição do Imposto de Renda? Veja esse risco e golpes que podem ocorrer

Com o período para a entrega da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física correndo, o contribuinte tem a preocupação com o preparo desse documento. Contudo, existem outros riscos relacionados ao tema, como é o perigo de antecipar esses valores de forma descontrolada e também os crescentes números de tentativas de golpes. Assim, é preciso grande atenção sobre o tema. 

Em relação à antecipação, a dúvida que fica é: diante de uma necessidade financeira, será que realmente é correto e vale a pena antecipar os valores?
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"Sempre que vai ser receber um dinheiro extra, como é o caso desse dinheiro de restituição de imposto de renda, minha recomendação é sempre iniciar um planejamento e poupança. Assim, esse valor se mostra uma ótima alternativa para pensar no futuro. Infelizmente, muitas pessoas usam a restituição, até mesmo antecipando, para gastos imediatos ou para sair do endividamento, isso é um erro, pois se combate apenas o efeito do problema e não a causa", alerta o presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (ABEFIN), Reinaldo Domingos.
 

Lembrando que a antecipação é um serviço que faz com que o contribuinte não necessite esperar pelos lotes para receber os valores devidos da restituição. Em contrapartida, o pagamento deverá ser realizado uma única vez e do valor cobrado será acrescido os juros cobrados pelo banco no período e IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). 

A taxa de juros nesse tipo de empréstimo pode ficar na casa de 1,5% e 2% aproximadamente. "Esse é um empréstimo que tem como garantia o valor devido pela Receita Federal de restituição, por isso os juros são mais baixos. Outro ponto importante é que o contribuinte tem que estar atento ao calendário de restituição", explica Reinaldo Domingos. 

O pagamento do empréstimo ocorre no dia em que a Receita Federal depositar a sua restituição ou a data de vencimento do contrato com o banco, o que ocorrer primeiro. Aí mora um risco. 

“Importante informar que, para pedir a antecipação aos bancos, os contribuintes devem ter a certeza de que tudo está correto na declaração entregue ao governo. Caso apresente problemas, ela pode cair na malha fina da Receita Federal e o contribuinte terá que arcar com o pagamento de mais juros e multas”, alerta Reinaldo Domingos. Por isso, é sempre recomendável muito cuidado ou mesmo o apoio de especialistas contabilistas. 

"Cair na malha fina é mais fácil do que parece, principalmente com a ampliação de cruzamentos de informações feita pela Receita Federal. Às vezes, a pessoa faz tudo corretamente, como manda o manual, e, assim mesmo, vai parar na malha fina. Isso acontece, por exemplo, quando a fonte pagadora fornece à Receita uma informação diferente da qual liberou para o colaborador", explica o presidente da ABEFIN. 

Reinaldo Domingos explica que, para ter segurança ao fazer essa antecipação, o recomendado é que o contribuinte prepare e entregue a restituição o quanto antes. "O próprio sistema de entrega do Imposto de Renda demonstra ao contribuinte inconformidades, assim, quanto mais cedo reparar, maior a chance de ajustar inconsistências". 

Além disso, é importante ter o valor exato que terá de restituição para realizar a antecipação de forma segura. No entanto, mesmo já tendo entregado e sabendo que não terá problemas com a malha fina, o contribuinte deve tomar alguns cuidados antes de antecipar esses valores. 

"Aconselho que o contribuinte faça uma pesquisa nos bancos. A disputa pelos clientes é tão grande que as taxas de juros cobradas nesses empréstimos flutuam muito entre as instituições financeiras. A primeira pesquisa pode ser feita pela Internet e, em seguida, é importante falar diretamente com o gerente do banco e negociar melhorias na proposta que eles oferecem", explica Reinaldo Domingos. 

O presidente da ABEFIN ressalta que é interessante que essa renda extra seja utilizada de forma inteligente. "Todo dinheiro extra recebido deve ser tratado com muito respeito, criando uma reserva estratégica, pois o período de dificuldade será muito grande para a população", finaliza.

 

Problemas com golpes também crescem 

Porém, além dos cuidados ao antecipar a restituição de Imposto de Renda, é crucial aprender a evitar os golpes relacionados a esse assunto. Os golpistas utilizam a restituição de Imposto de Renda Pessoa Física 2024 como isca para roubar dados ou mesmo dinheiro das pessoas. 

“Mais uma vez os criminosos se aproveitam do desconhecimento e da vontade de receber ganhos extras, nesse caso dos contribuintes que anualmente têm parte dos ganhos retidos pela Receita Federal. Eles prometem simplicidade na obtenção do dinheiro e celeridade, é uma armadilha bem tentadora”, afirma o advogado especialista em fraudes, Afonso Morais, CEO da Morais Advogados Associados. 

Na maioria dos casos, os golpistas enviam um link malicioso por e-mail, SMS, WhatsApp e Telegram para os contribuintes. O assunto da mensagem pode ser "Saque Imediato" ou alguma outra vertente do tema. Dentro da mensagem, uma mensagem genérica busca atrair o usuário a clicar no link, que pode ser "Chave de Acesso". Esse link geralmente é malicioso, comprometendo a máquina utilizada com um vírus. 

“Lógico que existem outras vertentes desse crime relacionado à restituição de imposto de renda, existindo até mesmo pessoas e empresas que prometem antecipar o valor sem garantias, o que faz com que o contribuinte aceite criando uma grande dívida ou mesmo tendo que pagar para receber o valor. São muitos os roteiros para enganar a população”, alerta Afonso Morais. 

Em relação ao tema, o primeiro alerta feito pelo especialista é que a Receita Federal não envia mensagens com links em suas comunicações. O caminho correto para obter informações é no Portal e-CAC, com acesso seguro por meio do Gov . br ou por certificado digital. 

Também é importante saber que o procedimento da restituição financeira. Duvide sempre de "oportunidades únicas" e avalie cuidadosamente quanto terá que pagar e quais as taxas envolvidas nesse tipo de negociação", explica Afonso Morais. 

Outro ponto de alerta é nunca enviar dados para terceiros por meio de mensagens. A Receita Federal irá depositar as restituições diretamente na conta bancária informada no ato de entrega da declaração do Imposto de Renda. 

Para evitar cair nesses golpes, é fundamental estar atento aos sinais de fraude e adotar algumas precauções. Afonso Morais oferece as seguintes orientações: 

  • Desconfie de mensagens não solicitadas: Se receber um e-mail, SMS, WhatsApp ou qualquer outro tipo de mensagem suspeita oferecendo facilidades para obter a restituição, desconfie. A Receita Federal não envia mensagens com links para realizar esses procedimentos.
  • Verifique a fonte da informação: Sempre confirme a origem da informação antes de clicar em qualquer link. Acesse diretamente o site oficial da Receita Federal ou utilize o portal e-CAC para realizar consultas e obter informações sobre a restituição.
  • Não forneça dados pessoais ou bancários: Nunca compartilhe informações confidenciais, como números de CPF, senhas, dados bancários ou quaisquer outros dados pessoais por meio de mensagens ou em sites não confiáveis. A Receita Federal não solicita esse tipo de informação por e-mail ou mensagem.
  • Utilize canais oficiais de comunicação: Sempre que tiver dúvidas ou precisar de informações sobre a restituição do Imposto de Renda, busque os canais oficiais de comunicação, como o site da Receita Federal ou ligue para os números de contato divulgados em seus canais oficiais.
  • Mantenha o antivírus atualizado: Para proteger seu computador ou dispositivo móvel contra vírus e malware, certifique-se de ter um bom antivírus instalado e mantenha-o sempre atualizado. Isso ajudará a detectar e evitar possíveis ameaças ao acessar sites ou clicar em links maliciosos. 
Seguindo essas orientações, é possível reduzir significativamente o risco de cair em golpes relacionados à restituição do Imposto de Renda. É importante estar sempre alerta e consciente dos possíveis riscos, para garantir a segurança dos seus dados pessoais e financeiros.


Dois eventos marcam Semana Nacional da Adoção na Univali



Programação gratuita e aberta à comunidade acontece nos campi Itajaí e Balneário Camboriú

 

Em alusão à Semana Nacional da Adoção, que acontece de 20 a 24 de maio, a Universidade do Vale do Itajaí (Univali) terá dois eventos gratuitos e abertos à comunidade. O primeiro deles é o painel “Laços de Amor: a entrega legal para a adoção e o direito fundamental à vida” e ocorre dia 22, no campus Itajaí. Já nos dias 23 e 24 acontece o “Encontro Estadual da Adoção: Adoção e garantia de direitos”, no campus Balneário Camboriú.

 

No campus Itajaí 

O painel do dia 22 é realizado em parceria com o Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de Itajaí Laços Encontrados. A programação tem início às 19h30 e vai abordar temas que refletem a realidade da adoção no Brasil e na região de Itajaí.

“Os painéis serão ministrados por membros do judiciário, profissionais que lidam com a entrega legal e pessoas que fizeram a escolha pela adoção. O objetivo é contribuir para a mudança na cultura da adoção em nosso município valorizando e fomentando as adoções legais, seguras e para sempre.”, ressalta a coordenadora do Grupo, a psicóloga Carla Giugno Pires. 

O coordenador do curso de Direito no campus Itajaí, professor Roberto Epifanio Tomaz, ressalta que na comarca de Itajaí, a Vara da Infância e da Juventude possui programa específico de conscientização, orientação e encaminhamento à entrega legal. “Esta iniciativa, que defende a vida e torna real o sonho da maternidade e paternidade à muitas famílias, tem a coordenação do Dr. Fernando Machado Carboni que, inclusive, é um dos palestrantes confirmados para o evento.”, acrescenta.

 

No campus Balneário Camboriú 

O evento realizado nos dias 23 e 24, no campus Balneário Camboriú, reúne juízes, promotores de justiça, advogados e diversos profissionais ligados ao sistema judicial e à área da assistência social para discutir estratégias eficazes para a implementação de políticas públicas voltadas à adoção, adoção tardia e a garantia dos direitos das crianças e adolescentes. 

Segundo o coordenador do curso de Direito da Univali campus Balneário Camboriú, professor Newton Cesar Pilau, a intenção do Encontro Estadual da Adoção é criar um espaço de reflexão e ação, nos qual os participantes possam contribuir com a construção de políticas e práticas que garantam o direito fundamental de todas as crianças e adolescentes de pertencerem a uma família amorosa e um ambiente seguro para crescer e se desenvolver. 

“Esta atividade foi idealizada pelo Escritório Modelo de Advocacia, o EMA, por intermédio da professora Flávia Cristina Oliveira Santos. Queremos fomentar o diálogo e fortalecimento da rede de atores que compõem a adoção e demonstrar à comunidade discente a prática dos aspectos jurídicos referentes à adoção.”, afirma Pilau.

 

Como participar 

Os detalhes sobre as programações de ambos os eventos já podem ser conferidos em  www.univali.br/eventos. Quem tiver interesse em obter o certificado de participação, precisa realizar inscrição no link disponível na página do evento de interesse. O documento também serve para a validação de horas complementares aos acadêmicos da Univali.

 

SERVIÇO 1


O quê: Painel “Laços de Amor: a entrega legal para a adoção e o direito fundamental à vida”
Quando: 22 de maio, das 19h30 às 21h
Onde: Univali, campus Itajaí, Bloco D1 (2º piso) - Auditório Professor Nestor César de Carvalho
Quanto: Gratuito
Inscrição: univali.br/eventos

 

SERVIÇO 2


O quê: Encontro Estadual da Adoção: Adoção e garantia de direitos
Quando: 23 de maio, às 19h, e 24 de maio, às 8h
Onde: Univali, campus Balneário Camboriú, auditório do bloco 4
Quanto: Gratuito
Inscrição: univali.br/eventos


DPVAT vai voltar a ser cobrado com o nome de SPVAT

IMAGEM: Luiz Prado/DC
O imposto deve custar entre R$ 50 e R$ 60 por ano aos proprietários de veículos 


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou lei complementar que estabelece a cobrança do Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT), recriando o antigo danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre (DPVAT). O projeto, que teve aprovação do Senado em 9 de maio, foi aprovado com dois vetos.

"O SPVAT tem a finalidade de garantir indenizações por danos pessoais relativos a acidentes ocorridos no território nacional em vias públicas urbanas ou rurais, pavimentadas ou não, causados por veículos automotores de vias terrestres, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não, bem como a seus beneficiários ou dependentes", consta na publicação.

O seguro é de contratação obrigatória por todos os proprietários de veículos automotores de vias terrestres e é comprovado com o pagamento do prêmio, sem a necessidade de emissão de bilhete ou apólice de seguro.

"A sua quitação constitui requisito essencial para o licenciamento anual, para a transferência de propriedade e para a baixa de registro de veículos automotores de vias terrestres", de acordo com a lei complementar.

O valor do prêmio do SPVAT será de abrangência nacional e poderá ter diferenças por categoria de veículos, seguindo as definições do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). A quantia a ser paga ainda não foi definida. Anteriormente, o líder do governo no Senado e relator da proposta, Jaques Wagner (PT-BA), fez uma estimativa no preço do prêmio entre R$ 50 e R$ 60.

Como as indenizações estão temporariamente suspensas desde novembro do ano passado, o projeto estipula que os novos valores cobrados podem ser temporariamente maiores para quitar os pagamentos pendentes.

"Aos Municípios e aos Estados brasileiros onde houver serviço municipal ou metropolitano de transporte público coletivo serão repassados de 35% a 40% do montante do valor arrecadado do prêmio do SPVAT, nos termos do regulamento", de acordo com a publicação no Diário Oficial. 

Vetos do presidente - O projeto aprovado pelo Senado recebeu dois vetos por parte do presidente Lula no que dizia respeito a falta de pagamento do prêmio do SPVAT nos prazos devidos, sem prejuízo de outras sanções legais, que sujeitaria o proprietário de veículo automotor de via terrestre a multa, a ser aplicada pelo órgão de trânsito competente, com valor estabelecido pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e a infração seria classificada como grave.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público, pois acarreta ônus excessivo pelo não pagamento do Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito - SPVAT ao classificar a conduta como infração grave, que ensejará a aplicação de multa cujo valor atual é R$ 195,23. Ressalte-se que o projeto de lei complementar já prevê a obrigatoriedade de quitação do prêmio do SPVAT para fins de licenciamento anual, de transferência de propriedade e de baixa de registro de veículos automotores de vias terrestres", justificou o presidente em trecho do despacho que fala sobre as razões do veto.

A vigência do SPVAT corresponderá ao ano civil, com início em 1º de janeiro e encerramento em 31 de dezembro do mesmo ano, e a sua cobertura compreenderá:

I - indenização por morte;

II - indenização por invalidez permanente, total ou parcial;

III - reembolso de despesas como, por exemplo, assistências médicas e suplementares, inclusive fisioterapia, medicamentos, equipamentos ortopédicos, órteses, próteses e outras medidas terapêuticas, desde que não estejam disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Município de residência da vítima do acidente. Também serviços funerários e reabilitação profissional para vítimas de acidentes que resultem em invalidez parcial.

A cobertura será disciplinada pelo CNSP, que disporá sobre os valores máximos e as despesas reembolsáveis, as quais não estarão cobertas:

I - quando forem cobertas por outros seguros e planos privados de assistência à saúde, ressalvada eventual parcela não coberta por estes;

II - quando não houver a especificação individual, inclusive quanto aos seus valores, pelo prestador de serviço na nota fiscal e no relatório que a acompanha;

III - quando o atendimento da vítima for realizado pelo SUS, sob pena de descredenciamento do estabelecimento de saúde, sem prejuízo das demais penalidades previstas em lei.

O SPVAT será coberto por fundo mutualista e terá como agente operador a Caixa Econômica Federal. Para receber a indenização, o motorista ou pedestre deve apresentar provas do acidente e de suas consequências.

O pagamento da indenização será efetuado em favor do cônjuge ou da pessoa a ele equiparada e aos herdeiros da vítima, no caso de cobertura por morte e de reembolso de despesas com serviços funerários ou em benefício da vítima do acidente de trânsito, nos demais casos previstos na lei complementar.

Segundo a publicação, a indenização devida será paga com base no valor vigente na data da ocorrência do acidente, no prazo de até 30 dias, contados do recebimento pelo agente operador previsto no artigo 7º desta lei complementar de todos os documentos exigidos, na forma estabelecida pelo CNSP, exclusivamente mediante crédito em conta, de titularidade da vítima ou do beneficiário. 

Fim da cobrança do DPVAT - O DPVAT deixou de ser cobrado em 2020, durante o governo do ex-presidente Jari Bolsonaro, que assinou no ano anterior uma medida provisória para extinguir o seguro obrigatório.

Também foi extinto o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Embarcações ou por suas Cargas (Dpem), que, na prática, não funcionava há alguns anos, uma vez que não há oferta do produto no mercado.

 Estadão Conteúdo


Estudo propõe mudanças para simplificar legislação da Mata Atlântica e aumentar a conservação

Coleta de material botânico em parcelas do projeto NewFor.
 Inventário de espécies de plantas é extremamente difícil de ser
 realizado e pode ser deixado para segundo momento de avaliação,
segundo proposta de pesquisadores
 (
foto: Rens Brouwer)

Ausência de método para classificar estágios da floresta em resolução vigente dá margem para supressão de áreas que prestam importantes serviços ecossistêmicos. Segundo os autores, alterações propostas tornariam medições mais acuradas e eliminariam etapa custosa para proprietários e pouco efetiva

 

Um grupo de pesquisadores apoiado pela FAPESP observou que critérios fundamentais para definir se uma área de Mata Atlântica pode ou não ser suprimida por seus proprietários são pouco claros. Com isso, podem dar margem para o desmatamento legal de áreas que prestam importantes serviços ecossistêmicos.

O grupo propõe mudanças que podem simplificar o processo de licenciamento para o proprietário, ao mesmo tempo em que tornam a política de conservação mais efetiva. O estudo foi publicado na revista Perspectives in Ecology and Conservation.

“A legislação, de modo geral, determina que florestas em estágio inicial, com exceção das inclusas na área obrigatória de conservação [Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente], podem ser suprimidas em até 100%, a depender do caso”, explica Angélica Resende, primeira autora do estudo, realizado como parte de seu pós-doutorado, com bolsa da FAPESP, na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP).

“No entanto, resoluções como a do Estado de São Paulo não determinam um método para fazer uma classificação do estágio da floresta que realmente meça os atributos mais importantes dessas áreas, o que dá margem a distorções”, completa.

Além do levantamento do estágio de sucessão florestal, como é chamado esse critério, outro requisito nos pedidos de autorização para supressão de Mata Atlântica é o inventário da flora da área a ser desmatada, a fim de verificar a diversidade de espécies arbóreas e a ocorrência de espécies ameaçadas de extinção.

No entanto, os autores argumentam que a tarefa exige um grau de especialidade muito alto, uma vez que o bioma tem um número muito elevado de espécies e os grupos vegetais variam bastante de uma região para outra ou até numa mesma região. Isso torna virtualmente impossível seguir a determinação à risca se não com um especialista muito bem treinado.

Por isso, o grupo propõe eliminar essa etapa numa primeira parte do pedido de autorização e aplicá-la num segundo momento, apenas nos autorizados na fase inicial. Os levantamentos seriam realizados por técnicos certificados ou a serviço do governo.

O estudo integra o projeto “Compreendendo florestas restauradas para o benefício das pessoas e da natureza – NewFor”, apoiado pela FAPESP no âmbito do Programa BIOTA e coordenado por Pedro Brancalion, professor da Esalq-USP.

“Existe uma necessidade de conservar e restaurar mais, por conta dos compromissos firmados pelo Brasil e pelo Estado de São Paulo em cumprir metas de emissão de gases de efeito estufa, sem falar na prestação de outros serviços pelas florestas, como a polinização das lavouras e a proteção de mananciais de água”, conta Brancalion.

Como está hoje, acrescenta, a legislação é facilmente burlada, o que pode levar à supressão de florestas em estágio avançado. Por fim, a norma é de compreensão bastante complexa para proprietários de terra e técnicos.

Remanescente em floresta ombrófila na região da Cantareira.
Florestas primárias como essa prestam muitos serviços
ambientais e são priorizadas para conservação
(
foto: Projeto NewFor)

Legislação

Quando alguém pretende derrubar uma área de Mata Atlântica de sua propriedade, seja para abrir uma nova área de produção agropecuária ou de habitação, uma regra básica é que 20% do total da propriedade tenha floresta. Essa é a chamada Reserva Legal, segundo a Lei de Proteção da Vegetação Nativa, mais conhecida como Código Florestal e promulgada em 2012.

A Lei da Mata Atlântica, de 2006, determina os estágios de sucessão florestal e os usos autorizados dessas florestas em todo o Brasil. Na esfera estadual, é determinado o quanto pode ser suprimido de floresta entre os casos que se encaixam na lei federal.

Em São Paulo, a regra é estabelecida pela Resolução 01/1994 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Embora o Conama seja um órgão federal, a regra foi estabelecida em conjunto com o Estado, que serviu de inspiração para outras unidades federativas.

Se um proprietário já cumpre a regra dos 20% de Reserva Legal, mais as Áreas de Proteção Permanentes (APPs), como topos de morro, nascentes e margens de corpos d’água, e quer derrubar outra parte ou toda a floresta “excedente”, pode pedir uma autorização para o órgão ambiental estadual para realizar a supressão.

Para conseguir a licença, ele contrata um técnico, que depois de um estudo da área emite um laudo para a secretaria de meio ambiente do seu Estado. Um dos principais critérios para autorizar o desmatamento legal é se a floresta for considerada nova, o que a classifica como em “estágio inicial”.

Segundo a lei, uma floresta nesse estágio, com árvores de até 8 metros de altura e troncos com diâmetros de até 10 centímetros, não prestaria tantos serviços ecossistêmicos como uma floresta primária.

As florestas primárias, ou em estágios mais avançados, são conhecidas por abrigar um grande número de espécies. Podem tornar o clima mais ameno, gerar água, estocar carbono e prover polinizadores, entre outros serviços ecossistêmicos. Por isso, são tidas como prioritárias para a conservação.


Problemas

Como a legislação não especifica os critérios fundamentais para medir o estágio da floresta, alguém que esteja cumprindo a regra pode, no limite, classificar erroneamente uma floresta como em estágio inicial.

Isso porque um dos critérios para determinar o estágio de sucessão florestal é a média de diâmetro dos troncos em uma determinada área, sem que a legislação defina nem mesmo o tamanho mínimo dessa área a ser inventariada. A legislação nem sequer estabelece o diâmetro mínimo na altura do peito, parâmetro usado em trabalhos científicos, por empresas florestais e mesmo em leis de outros Estados.

“Com isso, quem está fazendo o inventário florestal pode escolher o diâmetro mais baixo, mesmo que esteja cercado de árvores centenárias, baixando a média e alcançando o patamar para que o desmatamento legal seja autorizado”, aponta Resende.

Num exemplo apresentado no estudo, outro grupo de pesquisadores avaliou remanescentes conservados e matas secundárias na Serra do Mar, uma das maiores áreas contínuas de Mata Atlântica do Brasil. Foram encontradas árvores com uma média de 12,7 centímetros de diâmetro e 9,1 metros de altura, considerando todos os indivíduos acima de 4,8 centímetros de diâmetro.

“Se fossem seguidos os parâmetros do Conama, essa floresta rica em biomassa poderia ser classificada como em estágio inicial ou intermediária”, exemplifica Resende.


Propostas

Para superar deficiências como esta, os pesquisadores propõem alterações na resolução do Conama seguida no Estado de São Paulo. Uma delas é separar os tipos de floresta (fitofisionomias), reconhecendo as diferenças naturais entre essas formações. A partir daí, estabelecer um diâmetro mínimo para as árvores a serem inventariadas.

Outra proposta é definir uma área mínima de amostragem para determinar o estágio da floresta, como toda a área em locais com menos de meio hectare ou 1% da área em terrenos acima de 5 hectares, por exemplo. Hoje, uma área desse tamanho pode ser avaliada com apenas uma parcela de 10 metros quadrados, por exemplo.

Para uma revisão, um dos possíveis caminhos a seguir seria a proposta apresentada na última parte do artigo, que sugere que a avaliação seja feita em duas etapas. A primeira, pelo próprio dono da terra, sem necessariamente precisar de um técnico.

O órgão ambiental estadual então verificaria o histórico de uso e cobertura do solo dos últimos 40 anos daquela área por meio de ferramentas disponíveis gratuitamente, como MapBiomas e Google Earth, além de fotos feitas pelo requerente.

O órgão ambiental então aprovaria ou não o pedido em primeira instância, encaminhando os aprovados para uma segunda avaliação. Na segunda etapa, técnicos indicados pelo governo fariam a avaliação florística, a fim de verificar o grau de biodiversidade e a presença de espécies ameaçadas. Dessa forma, pouparia o proprietário de pagar por um serviço que poucas pessoas têm condição de realizar com excelência.

Por fim, seriam avaliados aspectos sociais e de paisagem, adotando um ou mais serviços ambientais como indicadores. O foco seria não apenas na sociedade de modo geral, mas na população local, mais afetada pela remoção da floresta, com a perda de serviços ecossistêmicos como água, bem-estar e regulagem do clima.

“A Lei da Mata Atlântica foi uma grande vitória para a sociedade brasileira. No entanto, um novo escopo técnico é necessário para reforçá-la quase duas décadas após sua promulgação e mais de três décadas depois da resolução estadual. O conhecimento sobre a Mata Atlântica aumentou dramaticamente nos últimos anos e está disponível para desenvolver regras mais efetivas e baseadas na ciência”, encerram os autores.

O estudo contou ainda com apoio da FAPESP por meio do Núcleo de Análise e Síntese de Soluções Baseadas na Natureza (BIOTA Síntese), do Centro de Ciência para o Desenvolvimento Estratégia Mata Atlântica (CCD-EMA), além de bolsas de pós-doutorado (22/14605-020/06734-022/07712-5 e 23/00412-9).

O artigo How to enhance Atlantic Forest protection? Dealing with the shortcomings of successional stages classification pode ser lido em: www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2530064424000221.


André Julião
Agência FAPESP
 https://agencia.fapesp.br/estudo-propoe-mudancas-para-simplificar-legislacao-da-mata-atlantica-e-aumentar-a-conservacao/51688


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