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domingo, 18 de junho de 2023

Cães e gatos precisam de cuidados especiais no Inverno

Professor de Medicina Veterinária da Uniavan tira as principais dúvidas dos tutores para garantir o bem-estar dos pets nos dias mais frios do ano


A temperatura caiu, e seu pet tem passado muito tempo encolhido? Suas orelhas e patas estão geladas ou ele tem tido tremores pelo corpo? Isso pode ser sinal de que o seu melhor amigo está com frio. Para assegurar o cuidado ideal com ele durante o Inverno, o professor de Medicina Veterinária da Uniavan Rodrigo Capitânio Goldoni tira as principais dúvidas dos tutores que querem garantir o bem-estar dos cães e gatos durante os dias mais frios do ano.

 

- Qual é a importância dos pelos para o conforto dos pets nos dias mais gelados?

Os pelos atuam como isolante térmico, tanto para o frio quanto para o calor. Por isso, vemos algumas raças que se adaptam bem a ambientes extremos, como o Husky. Quando um animal sente calor, ele procura ambiente mais frios, como um piso, e se deita encostando a parte da barriga (sem pelos) para ajudar no resfriamento corporal. Isso também se dá por meio da respiração ou dos coxins (almofadinhas embaixo das patas). Essas são as principais formas de trocas de calor, ele não transpira da mesma forma que nós, humanos.

 

- No Inverno é recomendável que o número de tosas no mês seja alterado?

As tosas variam de raça para raça, de acordo com suas características. O fato de cortar o pelo no Verão é um mito, pois eles precisam dessa camada de pelos para evitar absorver demais o calor. Porém, também existem algumas particularidades de cada raça, então o ideal é consultar o seu médico veterinário para obter a melhor informação possível para cada caso.

 

- Muitos pets ficam em quintais e áreas externas das casas. Como o tutor pode garantir o seu bem-estar mesmo estando mais expostos ao frio?

É importante propiciar ambientes em que eles consigam se aquecer/resfriar conforme sentem necessidade. Animais que vivem fora de casa precisam de um local coberto, com mantinhas no chão e casinhas para que fiquem protegidos de chuva e vento. Além, claro, de um ambiente limpo e em tamanho adequado para garantir total bem-estar. Assim como os animais que vivem dentro de casa também precisam ter caminhas ou cobertores para se aquecer.

 

- É necessário alterar a alimentação do pet para garantir que ele fique mais aquecido?

Não é necessário ter alteração na alimentação. O que acontece é que no Inverno comemos mais, pois o nosso corpo, e o dos animais também, gasta mais energia para manter a temperatura, e, dessa forma, sentimos mais fome. Assim como no calor nós e os animais temos mais sede, pois transpiramos mais e nosso corpo precisa dessa reposição de líquido.

 

- Nos últimos tempos, vemos cada vez mais pessoas colocando “roupinhas” nos pets. Quando elas são realmente necessárias?

É importante se ater a sinais que os animais demonstram: animais com pelo curtinho e ralo, que sempre procuram estar enroladinhos em cobertas e mostram um desconforto térmico, podem utilizar roupas para auxiliar no aquecimento corporal, principalmente em dias de frio extremo. O mais importante é que o tutor preste sempre atenção ao animal e lhe ofereça um ambiente adequado e itens que o mantenham aquecido.

 

Fonte:  Rodrigo Capitânio Goldoni - professor de Medicina Veterinária da Uniavan


Vermífugo é essencial para manter a saúde do pet em dia

Veterinária da Fórmula Animal explica que vermes são os principais parasitas que acometem cães e gatos, e os cuidados e tratamentos são mais simples do que se imagina. Confira!


Os pets ocupam, cada vez mais, um lugar muito importante na vida das famílias. E, como com qualquer pessoa que amamos, queremos vê-los sempre felizes e saudáveis. Para tanto, é preciso estar sempre atento ao seu comportamento e à frequência de idas ao veterinário, afinal quando os bichinhos estão para baixo, pode significar a presença de algum problema, como uma parasitose. A boa notícia é que a evolução tecnológica do setor pet permite a criação de remédios e tratamentos que garantem a manutenção da saúde dos bichinhos.

De acordo com Gisele Starosky, médica veterinária da Fórmula Animal ― rede de franquias de farmácia de manipulação veterinária, que produz medicamentos e produtos voltados à saúde animal de forma personalizada ―, o vermífugo é um aliado essencial do tutor no combate às doenças causadas por alguns tipos de parasitas. Isso porque, os principais parasitas que acometem cães e gatos são os vermes. “Nestes casos, os animais devem ser tratados com vermífugo, medicamento que contém um ou mais princípios ativos e que pode ser administrado tanto em filhotes, como em pets adultos”, afirma Gisele.

Mas, afinal, de que forma cachorros e gatos contraem verminose? Primeiramente, é importante ressaltar que, quando passeamos com nossos pets, nas ruas ou em parques, eles são expostos a alguns riscos e precisamos ficar atentos a alguns pontos. Depois, é importante entender a dinâmica da contaminação. Funciona assim: os parasitas estão presentes no intestino dos animais e são eliminados por meio das fezes, que passam a contaminar o ambiente, caso não sejam descartadas apropriadamente. “Essas fezes expostas na rua, por exemplo, são as responsáveis por contaminar os pets, que pisam no solo infectado e acabam contraindo o parasita. Apesar de menos comum, há também uma outra possibilidade de contaminação, que pode ocorrer no parto, quando a fêmea passa a doença para o filhote recém-nascido”, explica a médica veterinária da Fórmula Animal.


Sinais da doença e tratamento

Prestar atenção ao comportamento do pet é um compromisso básico de qualquer tutor e esse simples cuidado pode garantir o bem-estar do bichinho. Isso porque, ainda que existam variações de acordo com o parasita instalado, há sinais que sempre estarão presentes em animais com verminose.

Os mais comuns são diarreia, perda de peso e de apetite, aumento e dor na região abdominal, fraqueza, vômito e alteração na cor e na textura dos pelos do animal. Fique atento a estes sinais e leve seu pet ao veterinário caso algum deles apareça.

Depois do diagnóstico, é fundamental seguir à risca o tratamento da verminose, já que, não o fazer, expõe o pet a diversos e graves riscos de saúde, como obstrução intestinal e anemia, entre outros.  “O uso do vermífugo previne, também, a instalação de um quadro imunossupressor, que deixaria o animal suscetível a infecções bacterianas e virais. Assim, independente do grau da severidade da parasitose, é importante garantir que o animal seja levado ao médico veterinário e medicado adequadamente”, afirma Gisele.


Administração do vermífugo

A administração de vermífugo tem caráter exclusivamente remediativo, isto é, deve ser visto como tratamento. Uma ação preventiva contra parasitose seria, por exemplo, a realização de exame de fezes, que é o procedimento indicado para a comprovação da presença dos vermes no animal.

Outro aspecto relevante é que diversos fatores podem influenciar no intervalo de administração de um vermífugo, seja a idade do animal, seu estado de saúde ou mesmo o tipo de parasita a ser combatido. Assim, de forma geral, pode-se afirmar que o período indicado pode variar de 3 a 6 meses.

Afora isso, é preciso ressaltar que muitos animais têm certa resistência à ingestão de comprimidos ― algo bastante comum, especialmente em gatos. E é neste cenário que a manipulação de medicamentos veterinários aparece como uma grande aliada, afinal, é possível adaptar o vermífugo às necessidades específicas de cada animal.

Neste sentido, a Fórmula Animal dispõe de formas farmacêuticas que podem ser utilizadas para facilitar este processo. “As mais utilizadas para cães e gatos são o biscoito, a pasta oral e a suspensão oral, que podem ser manipuladas com o sabor e o formato que o pet mais gosta”, finaliza Gisele.

 

Fórmula Animal


Humanização coloca em risco a saúde dos pets

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Médica veterinária e professora do UniCuritiba alerta: animais de estimação estão adoecendo por causa da forma como são tratados


O Brasil é o terceiro país com o maior número de animais de estimação no mundo: cerca de 150 milhões, de acordo com levantamento do Instituto Pet Brasil. Com espaço cada vez maior na casa e no coração dos brasileiros, os pets passaram a ser “humanizados” para viver como membros da família. 

O problema, alerta a médica veterinária Ana Elisa Arruda Rocha, é que o fenômeno - confundido por muitos como amor e cuidado - está adoecendo os pets. “A humanização impede que os animais vivam de acordo com sua espécie e dificulta a adaptação e a interação com seus semelhantes. Animais têm necessidades e particularidades. Não respeitar as diferenças pode adoecer esses indivíduos.”

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O primeiro sinal de que algo não vai bem são os distúrbios emocionais e comportamentais relacionados à depressão, agressividade, ansiedade, carência e medo. “Em decorrência desses quadros observamos compulsão alimentar, obesidade, alergias, automutilação, vômito, diarreia, problemas respiratórios, urinários, crises epiléticas e até o desenvolvimento de doenças crônicas”, diz a professora do curso de Medicina Veterinária do UniCuritiba – instituição que faz parte da nima Educação, o maior ecossistema de ensino superior privado do país. 

Para não colocar os pets em risco, os tutores precisam entender que tratar bem e amar os animais significa oferecer todos os cuidados básicos necessários para o bem-estar, como alimentação adequada, água fresca, abrigo, carinho e acompanhamento veterinário de rotina.

“Precisamos saber o que é essencial para cada espécie. Para um cão, por exemplo, é importante caminhar, farejar, correr, brincar, roer, cavar e latir todos os dias. Para um gato, ter um local para dormir e se esconder de maneira segura, arranhar, escalar, ter um lugar apropriado para enterrar seus dejetos, ter acesso a alimentos úmidos e específicos para a espécie”, ensina Ana Elisa.


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Consultório lotado

A humanização tem levado um número cada vez maior de pets aos consultórios veterinários.  

A professora do curso de Medicina Veterinária do UniCuritiba lembra que os animais não precisam de roupas, sapatos, perfumes, camas luxuosas ou brinquedos caros. Banhos muito frequentes também são prejudiciais, principalmente se realizados com produtos e manejo inadequados.  

Os tutores devem equilibrar suas vontades com a saúde física e emocional dos pets. “Existem relatos de pessoas que tatuaram seus animais de estimação e até saltaram de paraquedas com eles. Algumas dessas práticas, além de serem inadequadas, caracterizam maus tratos e são passíveis de denúncias”, informa. 

Como as necessidades de cuidado variam de acordo com cada espécie, as recomendações de manejo e saúde são individuais e devem ser personalizadas pelo médico veterinário.  

“Nos cuidados com cães e gatos, devemos evitar o uso de acessórios que possam incomodá-los, dar alimentos ou medicamentos sem orientação prévia, tratá-los como bebês, privá-los do contato com animais da mesma espécie ou de expressar seus comportamentos naturais”, orienta a médica veterinária.


Quando o problema começou?

A humanização começou quando os animais saíram das ruas e dos quintais e passaram a viver dentro das casas, de forma muito mais próxima das famílias. Esse movimento se intensificou nas últimas décadas.  

“De maneira consciente ou inconsciente, os animais estão sendo direcionados para lugares que não são deles, para suprir a ausência de alguém ou a falta de algo”, analisa a especialista. 

Essas condutas e a distorção de papéis não são benéficas aos pets, pelo contrário. Ana Elisa reforça que é necessário ter consciência do lugar que cada membro ocupa e da importância do bem-estar de todos os integrantes em famílias multiespécies. 

“Os animais de estimação estão ao nosso lado nos fazendo companhia, nos protegendo e até realizando tarefas, como fazem os cães guia. Eles podem e devem fazer parte das famílias, desde que tenham seu próprio espaço e sejam amados e aceitos exatamente por quem são”, finaliza a médica veterinária.


 UniCuritiba


5 dicas que ajudam a evitar a Doença Articular Degenerativa nos pets

Foto por wirakorn em freepik
A doença não tem cura e acaba restringindo a movimentação natural dos pets, mas algumas atitudes podem prevenir ou retardar sua aparição

 

A Doença Articular Degenerativa (DAD), também conhecida como osteoartrite, acontece devido ao desgaste da cartilagem presente nas articulações e é um problema comum em cães e gatos, afetando cerca de 25% dos animais de estimação. Apesar da maior incidência da DAD ser diagnosticada em animais mais velhos, ela pode se desenvolver em qualquer fase da vida do pet e progredir com o passar do tempo.

“A Doença Articular Degenerativa não é simples de ser diagnosticada. É uma doença de caráter silencioso, cujo início é quase imperceptível, destacando sutis alterações de comportamento dos animais. Por estas razões, muitas vezes ela só é diagnosticada em seu estado mais avançado, já com os pets mais velhos”, Tais Motta Fernandes, médica-veterinária gerente de produtos da Avert Saúde Animal.

Diferentes fatores são responsáveis por causar a DAD como excesso de impacto na articulação, fraturas intra-articulares, sobrecarga por excesso de peso, além de fatores genéticos que podem fazer com que a DAD se desenvolva precocemente.

“Os principais sinais de que o pet está com Doença Articular Degenerativa são a dificuldade para se levantar, pular, menor disposição para brincar, necessidade de encurtar os passeios ou de parar várias vezes, manqueira ocasional e, como consequência da restrição de mobilidade, aumento de peso. Além disso, a DAD não tem cura, apenas tratamento que reduz os seus sintomas e que deve acontecer pelo resto da vida do pet”, Tais alerta.

Diante destas informações, a profissional trouxe algumas dicas que podem auxiliar na prevenção da Doença Articular Degenerativa nos pets e que devem acontecer desde filhote:

 

1 - Atividade física moderada:

            Atividade física faz bem para humanos e para animais, desde que não seja muito intensa. O excesso de esforço colocado sobre algumas articulações podem acelerar o processo de degeneração, que é maléfico para o pet. Saiba respeitar os limites do seu pet e, se tiver dúvidas, opte sempre pela caminhada ou passeio no parque, onde o pet possa correr livre e descansar quando sentir necessidade. Sempre que possível, peça a orientação do médico-veterinário.

 

2 - Alimentação balanceada:

            A alimentação balanceada dos pets auxilia na nutrição adequada das articulações e também evita que o pet desenvolva sobrepeso, que pode ser um fator agravante para a saúde articular. Ela pode ser realizada através de ração comercial (premium ou superpremium), ou alimentação natural – desde que este último seja muito bem orientado por um médico-veterinário nutrólogo.

 

3 - Evite sobrecarregar as articulações:

Ações que exigem muito esforço articular, como pular para subir ou descer de locais altos são prejudiciais para as articulações do pet, isso pode ser amenizado com o uso de rampas ou pequenos degraus para facilitar o acesso ao pet. O mesmo vale para ambientes com o chão muito liso, que dificulta que o animal caminhe ou corra tranquilamente sem escorregar – neste caso, opte por colocar tapetes e trilhos no chão para que o pet consiga se locomover de forma adequada.

 

4 - Suplementos nutricionais:

Suplementos que tem condroitina, glicosamina, colágenos e ômega-3 na sua formulação ajudam a nutrir e proteger as articulações dos pets, mantendo-as fortes e saudáveis, e podem ser incorporados à rotina alimentar do pet, especialmente para as raças que têm predisposição a apresentar problemas articulares quando mais velhos. A suplementação deve seguir a orientação do médico-veterinário para que esteja de acordo com as necessidades específicas de cada animal.

 

5 - Visitas rotineiras ao médico-veterinário:

Manter a periodicidade na visita ao médico-veterinário é importante para a detecção dos primeiros sinais de problemas articulares, que podem ser muito sutis. A rotina de consultas também ajuda o profissional a acompanhar o desenvolvimento do animal e avaliar o escore corporal do pet, instruindo alterações na dieta caso exista alguma necessidade de redução de peso.

 

Avert Saúde Animal
www.avertsaudeanimal.com.br


Mitos e verdades sobre a Leishmaniose Visceral

Foto por gerain0812 em freepik
 A doença, que pode ser fatal para humanos e cães, tem ocupado espaço relevante nos noticiários nacionais nos últimos meses


A Leishmaniose é uma zoonose que acomete cães e seres humanos. Causada por protozoários do gênero Leishmania, a doença é endêmica em todo o mundo e, de acordo com o Ministério da Saúde e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), de todos os casos humanos registrados na América Latina, cerca de 90% ocorrem no Brasil.

Raposas silvestres e marsupiais são os principais reservatórios do protozoário e não são acometidos pela doença, mas o papel dos cães no ciclo da LV é muito relevante, visto que eles atuam como reservatórios importantes na transmissão da enfermidade para os humanos, especialmente nas áreas urbanizadas.

“Muitas pessoas acreditam que os transmissores da Leishmaniose Visceral (LV) são os cães, mas na verdade eles são tão vítimas quanto os humanos”, explica a médica-veterinária Nathalia Fleming, gerente de produtos pet da Ceva Saúde Animal. “Quem transmite o protozoário é o mosquito flebotomíneo, também conhecido como mosquito palha. Quando o mosquito pica um animal infectado e suga o seu sangue, a larva da Leishmania se abriga no tubo digestório do mosquito, onde ocorre parte do ciclo biológico da Leishmania até a formação da sua forma infectante. Depois deste período de maturação da larva, quando o mosquito pica um cachorro, humano ou animal sadio, ele transmite a Leishmania e dá início a um novo ciclo da doença”.

Nos últimos tempos, foi possível observar o aumento considerável do número de casos de Leishmaniose Visceral no território nacional, e a falta de informação correta dificulta a implementação de medidas preventivas mais eficazes e instiga ações inadequadas, como o abandono e a eutanásia de cães nos locais em que a doença é diagnosticada. Diante deste quadro, a médica-veterinária reforça a importância em debater os mitos e verdades que circundam a doença:

 

- Só quem vive em regiões endêmicas deve se preocupar com a doença.

MITO! A transmissão da leishmaniose visceral canina já foi confirmada em 25 das 27 unidades federativas do Brasil. Não morar em uma região endêmica não significa estar fora de risco, afinal, os cães podem viajar para uma área afetada e se infectar no local. Por isso, a prevenção contra a Leishmaniose Visceral Canina por meio da vacinação e do uso de produtos repelentes tópicos é sempre indicada.

 

- Não existe vacina contra Leishmaniose Visceral para os humanos.

VERDADE! Até o momento não existe uma vacina eficaz e aprovada pelo Ministério da Saúde para ser utilizada em humanos como prevenção da LV. No entanto, é possível e recomendado vacinar os cães contra a doença para reduzir as chances de que ele se torne um reservatório da Leishmania.

 

- A proteção desenvolvida no animal vacinado é baixa.

MITO! A proteção da vacina contra Leishmaniose Visceral Canina é individual e fica em torno de 92 a 96% no animal vacinado.  A vacina age estimulando o sistema imune contra o protozoário Leishmania, para que ele se defenda e dificulte a proliferação do parasita, apresentando menor carga parasitária e poucos sintomas da doença caso seja infectado pelo mosquito-palha.

 

- A vacina é perigosa e causa muita reação nos cães.

MITO! Como qualquer vacina, alguns cães podem ser mais sensíveis devido à uma resposta imunológica individual. Animais vacinados podem apresentar uma reação inflamatória no local da vacinação, o que pode causar dor, apatia, diminuição do apetite, e até febre, de maneira semelhante ao que ocorre em crianças vacinadas, por exemplo. Raramente, pode ocorrer quadro alérgico e/ou anafilático, conforme predisposição individual, o que também pode acontecer com a utilização de outros fármacos ou biológicos.

 

- A vacina não impede a infecção no cão.

VERDADE! A infecção acontece pela picada do mosquito-palha infectado e, por isso, o que ajuda a prevenir a infecção é o uso de produto repelente, que impede a ação do mosquito. A vacina contra leishmaniose visceral canina visa estimular a imunidade do cão contra o protozoário Leishmania caso o cão seja picado por um mosquito-palha infectado. É importante utilizar as duas abordagens como forma a prevenção, método repelente associado à vacinação, pois dessa maneira será feita uma barreira dupla de proteção para o animal.

 

- Antes de vacinar o pet, é importante fazer um teste sorológico para a doença.

VERDADE! O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) exige a realização do exame antes do início da imunização do animal contra a Leishmaniose. Pela lei, apenas os animais assintomáticos e com a sorologia negativa devem ser vacinados.

 

- A vacina faz a sorologia do cão ficar positiva.

MITO! A proteção promovida pela vacina é a proteção de resposta celular, induzindo a produção de anticorpos Anti-A1, diferente do que é detectado nas sorologias licenciadas pelo MAPA para o diagnóstico da doença.

 

- Animais positivos precisam ser eutanasiados.

MITO! Há muitos anos esta foi uma verdade, mas não é a realidade atual. A eutanásia não é mais mandatória e hoje preconiza-se o tratamento para reduzir a carga parasitária nos animais junto da adoção constante de repelente tópico para manter mosquitos afastados. Melhorar a limpeza dos ambientes em que o pet convive, evitando o acúmulo de matérias orgânicas como restos de comida, frutos apodrecidos, vegetais em decomposição e fezes de animais, é mais eficiente pois previne a multiplicação do mosquito-palha que é o real vilão desta história.

 

- Não existe cura para os cães.

VERDADE! A até o momento não há comprovação de cura parasitológica para a Leishmaniose Visceral Canina, mas as medicações disponíveis atualmente no mercado ajudam a diminuir o número de parasitas circulantes no organismo, o que pode amenizar as manifestações clínicas da doença e melhorar a qualidade de vida do pet. Apesar disso, o acompanhamento rotineiro com médico-veterinário para o controle da parasitemia e dos sintomas da doença será para o resto da vida do animal.

 

- Leishmaniose Visceral em humanos tem cura.

VERDADE! Apesar de ser uma doença grave, a LV tem tratamento e cura para os humanos, e os medicamentos estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). A doença nos humanos, assim como nos cães, é de comunicação compulsória ao serviço social de saúde.

 

“A Leishmaniose Visceral é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma das doenças mais negligenciadas do mundo todo. Atuar diretamente contra a LV também inclui informar melhor a população sobre como a doença ocorre, assim como as ferramentas disponíveis para combater e reduzir os seus efeitos na sociedade”, Nathalia finaliza.


Ceva Saúde Animal
www.ceva.com.br

Ciência: É recomendável usar luz laser para brincar com cães e gatos?

Geneticista explica que o objeto, em vez de entreter, é muito estressante para esses animais e pode deixar sequelas


Diariamente, grandes lojas populares, brasileiras e internacionais, disponibilizam produtos com preços atrativos, inclusive voltados ao mercado pet. Um deles, bastante procurado por donos de cães e gatos, é a luz laser, usada com frequência para brincadeiras nas horas de lazer. 

Desavisados, muitos desses tutores adquirem este tipo de objeto com a intenção de estar fazendo um bom negócio, pois acreditam que possam trazer bem-estar e entretenimento aos animais de forma simples e econômica. Porém, embora pareçam inofensivas, as luzes dos lasers podem trazer sérias consequências aos bichinhos. 

Camilli Chamone, geneticista, consultora em bem-estar e comportamento canino e criadora da metodologia neuro compatível de educação para cães no Brasil, explica que o hiperfoco gerado pela inalcançável caça ao ponto de luz desencadeia um quadro de enorme hiper estimulação mental, com a liberação dos "hormônios do estresse" – em especial, a noradrenalina. 

"Esses 'hormônios do estresse' afetam o estado de vigília dos cachorros e, consequentemente, aumentam a ansiedade, que pode se manifestar sob a forma de latidos, lambedura ou monta compulsivos; corridas malucas pela casa; dificuldade de dormir à noite; e ação de comer o próprio cocô, chamada de coprofagia", alerta a geneticista. 

Não raro, cães (e gatos, também) acabam desenvolvendo o comportamento de perseguir obsessivamente qualquer ponto de luz, quando expostos recorrentemente a esse tipo de "brincadeira".  

"Para evitar o desenvolvimento desse quadro de ansiedade, o ideal é não usar laser para interagir com seu cão ou gato", simplifica. 

Assim, se o intuito for trazer bem-estar para o seu animalzinho, opte por manter uma vida equilibrada por meio de quatro pilares: gerenciamento das emoções, alimentação de qualidade, sono satisfatório e rotina de exercícios físicos. 

"Para enriquecer o dia a dia com atividades, foque em passeios em contato com a natureza, brinquedos que estimulem o olfato, com petiscos dentro deles, ou um grande osso para roer. Esses são estímulos importantes e que deixarão o seu peludo longe da ansiedade causada por brinquedos completamente inadequados, como os lasers", finaliza.


Vai adotar um pet? Saiba o que fazer em relação à alimentação para uma transição saudável

Veterinário aponta que alimentação é essencial para proporcionar o início de uma vida saudável ao animal


Uma adoção responsável envolve vários detalhes que devem ser levados em consideração antes da chegada do novo integrante da família. Além dos cuidados básicos, como a primeira consulta ao veterinário, vacinas e casinha para transporte, a alimentação é essencial para proporcionar o início de uma vida saudável ao pet.

Para os tutores, é importante garantir que os novos amigos estejam bem nutridos, pois a alimentação é essencial para o funcionamento adequado do sistema imunológico.

No momento da adoção é sempre importante entender e conhecer o histórico alimentar do animal a fim de evitar qualquer problema gastrointestinal.

Flavio Lopes, supervisor de assuntos veterinários da Hill’s Pet Nutrition Brasil, explica que muitos dos abrigos de animais, felizmente, recebem doações de vários alimentos de marcas diferentes de voluntários e de outras fontes, porém essa prática faz com que não se tenha um padrão de alimentação.

"Além disso, como normalmente existem muitos animais nos abrigos, pode existir uma competição no momento da alimentação entre eles, principalmente cães, o que pode levar alguns animais a não conseguir ingerir a quantidade de alimento suficiente para a sua manutenção ou até mesmo uma quantidade maior do que necessita”. Por isso, a importância de saber o máximo de informações possíveis referentes ao animal antes de levá-lo à sua primeira consulta ao médico-veterinário.

Dificilmente o tutor saberá exatamente como foi a alimentação do pet ao longo do tempo em que permaneceu em um abrigo ou até mesmo na rua. Nesses casos, a orientação é que o tutor ofereça um alimento completo e balanceado de alta qualidade.

Lopes orienta para a escolha de uma ração super premium, pois esta garantirá que serão fornecidos todos os nutrientes necessários na manutenção da boa saúde destes animais. "A ideia é que o novo amigo comece seu recente ciclo com um alimento que possa suprir as necessidades nutricionais do animal", ressalta Lopes.

É sempre recomendável um bom bate-papo com o médico-veterinário e responsáveis pelo local da adoção para levantar o histórico alimentar e de doenças, não só do pet, mas de todos os animais que ali convivem. Lopes orienta que o tutor pergunte quais alimentos o animal já comeu e se em algum momento, teve reação alérgica a algo específico que tenha comido.

É importante os novos pais também terem em mente que existem alimentos que são conhecidamente tóxicos a cães e gatos, como chocolate, café, açaí, cebola, alho, uvas e uvas passas. “Portanto, nada melhor do que conversar com o médico-veterinário para entender o que pode ou não pode ser oferecido”, lembra Lopes.


Transição para uma nova dieta

Para a transição de alimentação, uma dica é o tutor solicitar um pouco da ração que o pet estava ingerindo no local de adoção e trocar gradualmente, em até sete dias, para que o organismo se adeque a nova dieta, evitando, assim, problemas gastrointestinais como vômitos, diarreias, flatulência e borborigmos. "Uma troca gradual para a atual alimentação vai permitir uma adequação da microbiota intestinal ao novo alimento e garantir uma saúde intestinal".

Lopes ressalta a importância dos tutores observarem sinais que o pet está enfrentando problemas de alimentação ou na transição da dieta escolhida. Caso o novo amigo apresente alguns dos problemas citados acima, é recomendado levá-lo ao médico-veterinário para ele entender o que pode estar acontecendo e dar as instruções mais adequadas.


Sequenciamento genético de tartarugas marinhas pode ajudar a compreender doença que ameaça espécies

Estudo mais completo do genoma da tartaruga-de-couro (foto)
e da tartaruga-verde mostra que ambas compartilham a
maior parte de seu código genético. Trabalho publicado na revista 
PNAS ajuda a entender como grupo evolui e a traçar
estratégias de conservação (
foto: Wikimedia Commons)

Como se não bastassem a poluição, a pesca incidental e a caça, as tartarugas marinhas sofrem com um tipo de câncer que limita sua sobrevivência. Nas últimas décadas, algumas das ameaças causadas pelo homem têm sido amenizadas com ações de conservação. Agora, um novo horizonte se abre para compreender, e quem sabe encontrar tratamentos para a doença.

Isso porque um consórcio internacional de cientistas realizou o sequenciamento mais completo até hoje do genoma de duas das sete espécies que vivem no mar, a tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea) e a tartaruga-verde (Chelonia mydas), aumentando a compreensão do sistema imune e da evolução desses animais.

Os resultados das primeiras análises foram publicados na revista PNAS por um grupo que conta com pesquisadoras brasileiras apoiadas pela FAPESP.

“As tartarugas são vulneráveis a esse tumor, chamado de fibropapilomatose, causado pela infecção de um vírus do herpes específico desses animais. Embora a maioria dos estudos aponte casos em tartarugas-verdes, ele foi encontrado em outras espécies”, explica Elisa Ramosdoutoranda no Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (IB-Unicamp) e uma das autoras do estudo.

"A [tartaruga] verde, no entanto, parece ter mais genes associados ao sistema imune em alguns cromossomos específicos, que podem dar pistas de como ela luta contra o vírus”, completa Ramos, que realizou parte das análises durante estágio no Leibniz Institute for Zoo and Wildlife Research, na Alemanha, com bolsa da FAPESP.

Como um estudo mais detalhado sobre essa região do genoma está sendo desenvolvido, em breve os pesquisadores esperam ter a confirmação do que exatamente está acontecendo com esses genes na tartaruga-verde.

O trabalho integra as pesquisas do Vertebrate Genomes Project, que tem como objetivo sequenciar os genomas de todos os animais vertebrados da Terra. Atualmente, as outras cinco espécies de tartaruga marinha estão tendo o código genético mapeado. Com os novos dados, será possível avançar ainda mais na compreensão da defesa contra doenças e de outras características evolutivas desses répteis.

“Nossas análises identificaram diferenças no número de genes relacionados à imunidade entre as duas espécies e também nos permitiram identificar a localização do chamado Complexo Principal de Histocompatibilidade [MHC, na sigla em inglês], que contém genes imperativos para a resposta a patógenos”, afirma Blair Bentley, que realiza estágio de pós-doutorado na Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, e é o primeiro autor do trabalho.

Segundo o pesquisador, os genomas trazem informações que podem ser usadas para investigar essa e outras doenças, além de fornecer direções para futuros tratamentos e ações de conservação.


Os arrependidos

“As tartarugas têm uma lenta taxa de evolução e estão vulneráveis à extinção. Por isso, é importante entender quais genes permitiram que elas tivessem sucesso no ambiente marinho. Isso se reflete tanto em mutações como em número de cópias de genes”, conta Mariana Freitas Nery, professora do IB-Unicamp e coautora do estudo.

Nery coordena um projeto apoiado pela FAPESP que investiga o genoma de espécies cujos ancestrais, depois de abandonarem o ambiente aquático e se adaptarem ao terrestre, voltaram a viver na água. “Nós brincamos que eles são os arrependidos”, diz (leia mais em: revistapesquisa.fapesp.br/alteracao-em-quatro-genes-pode-explicar-o-gigantismo-das-baleias/ agencia.fapesp.br/36135/).

As tartarugas divergiram de ancestrais terrestres que voltaram para o mar cerca de 100 milhões de anos atrás. A separação entre a tartaruga-de-couro e a verde, por sua vez, ocorreu há cerca de 60 milhões de anos. Mesmo assim, a lenta evolução do grupo fez com que a maior parte do genoma das duas ainda seja compartilhado.

Entre as diferenças encontradas estão os genes relacionados aos sensores olfatórios. Ainda que vivam no mar, as tartarugas respiram ar e têm um ancestral terrestre. Por isso, possuem tanto sensores que detectam moléculas no ar quanto outros que percebem as que estão dissolvidas na água, algo essencial para migração e reprodução, além de identificação de presas, indivíduos da mesma espécie e predadores.

“Como a tartaruga-verde está mais próxima da costa, ela tem maior contato com poluição e outras condições adversas que a de couro, que vive a maior parte da vida em águas profundas. Além disso, enquanto a primeira tem uma dieta variada, a segunda realiza grandes migrações para se alimentar de águas-vivas”, esclarece Ramos.

Os pesquisadores temem que a lenta evolução das tartarugas as torne inaptas a mudanças rápidas no ambiente, como as causadas pela mudança climática.

“Na tartaruga-de-couro, por exemplo, mostramos uma baixa diversidade nas regiões funcionais do genoma, o que sugere que as populações podem não ter a capacidade de se adaptar ao rápido aumento da temperatura provocado pela ação humana”, conclui Bentley.

O artigo Divergent sensory and immune gene evolution in sea turtles with contrasting demographic and life histories pode ser lido em: www.pnas.org/doi/abs/10.1073/pnas.2201076120.

  

André Julião
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/sequenciamento-genetico-de-tartarugas-marinhas-pode-ajudar-a-compreender-doenca-que-ameaca-especies/41279/


Mini cabras e mini bodes de estimação: os cuidados que os dois animais exigem

Professoras do curso de Medicina Veterinária da Braz Cubas, esclarecem as principais dúvidas em ter ruminantes como pets


Mini cabras e mini bodes são animais de espécie caprina, herbívoros ruminantes. Assim como qualquer outro animal, bichos como esses precisam de alguns cuidados especiais em suas rotinas diárias, para que o excesso ou a falta de cuidados não prejudiquem a saúde deles.  

Por serem animais muito dóceis, são muito utilizadas como animais terapêuticos, especialmente no tratamento de crianças com deficiências físicas e mentais, como atração em parques e hotéis fazenda, já que se dão muito bem com os pequenos. 

Segundo a médica veterinária e Profa. Dra. Camila Freitas, para quem quer adotar essa espécie, é importante ter em mente que são animais extremamente inteligentes, curiosos, dóceis, com muita energia acumulada, sendo assim bastante brincalhões. 

“É indicado que eles tenham um espaço adequado, no qual possam desenvolver e gastar toda essa energia”, diz Camila, que é coordenadora do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Braz Cubas. 

“Ainda, deve-se ter cuidado, pois por serem muito curiosos, podem comer ‘algumas besteirinhas’ e ingerir qualquer coisa. O mesmo vale para plantar ornamentais, já que muitas são tóxicas e, na maioria das vezes, fatais para essas espécies”, adverte a médica veterinária. 


Local para morar 

Para quem mora em apartamento, Camila diz que é importante tomar alguns cuidados com sacadas, janelas abertas, sempre manter telas de proteção bem reforçadas, além de evitar pisos muito escorregadios, que podem prejudicar a saúde do casco desses animais ou causar uma lesão. 

Já as “casas térreas com quintais grandes, espaçosas e chácaras são o ambiente perfeito para criar mini cabras e bodes. E se o animal viver ao ar livre, é necessário que tenha um ambiente onde ele possa se abrigar e se proteger do sol, da chuva, do vento e do frio”, completa a médica veterinária Bruna Mamede, docente do mesmo curso. 

No que se refere ao frio, ventanias e chuvas, o cuidado é ainda mais rigoroso: esses caprinos têm pré-disposição a desenvolver pneumonias. 


Como deve ser a alimentação dos ruminantes?  

Mini cabras são animais herbívoros, logo não podem ser alimentadas com qualquer tipo de proteína animal, como comida de gato e cachorro. Fenos de capim são muito utilizados como forma de alimentação. Além do capim, pode-se incluir ração à base de milho e soja, mas apenas após a orientação do médico veterinário especialista. 

Na dieta da mini cabra ou do mini bode, um nutriente essencial para o desenvolvimento deles é o sal mineral, que deve ser incluído com cuidado para complementar a alimentação do caprino sem excluir nenhum outro nutriente. 

Os benefícios são enormes, pois ele auxilia na digestão, circulação e desenvolvimento por completo do animal. E quando se trata da hidratação dessas espécies, é fundamental deixar água limpa e fresca sempre à disposição. 


Brincadeiras 

Como qualquer animal, esses caprinos também precisam de momentos de lazer, especialmente para liberar a grande quantidade de energia que possuem e ajudar no desenvolvimento deles. 

Por isso, Camila aconselha passeios quando as temperaturas não estão extremas: sol muito quente ou frio exagerado. 

“A preferência é que os passeios ocorram sempre nos períodos matutinos antes de o sol ficar muito quente ou vespertinos após o sol abaixar. Lembrando ser essencial empre ter cuidado com temperaturas muito baixas”, recomenda Bruna Mamede. 


Saúde 

Em geral, clínicas veterinárias urbanas não atendem mini cabras e mini bodes, pois não é qualquer médico veterinário, mas um que seja especialista m ruminantes. Por isso, ao pensar em adotar, Camila lembra que a atenção em saúde desses animais deve ser feita por profissionais habilitados e que dominem questões sobre esses ruminantes. 

“Caprinos devem sempre ser vermifugados e vacinados para que possam realizar os passeios com segurança e não adquirirem e nem transmitirem doenças. Salientando sempre o cuidado na possível ingestão de objetos desconhecidos ou perfuro cortantes jogados no chão ou entremeados ao capim fresco, plantas de caráter tóxico ou pedregulhos. Esses animais comem tudo o que veem pela frente”, informa Bruna. 

Por fim, Bruna Mamede reitera os cuidados em ter mini cabras e bodes como pets, que são ótimos companheiros, capazes de se adaptarem muito bem a humanos e crianças. “Se você pensa em adquirir um, procure um médico veterinário especialista para obter informações e se conscientizar dos cuidados devidos que essa espécie necessita para que possam ter uma vida leve e saudável”, conclui. 

 

Braz Cubas
www.brazcubas.br



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