Veterinária da Fórmula Animal explica que vermes são os principais parasitas que acometem cães e gatos, e os cuidados e tratamentos são mais simples do que se imagina. Confira!
Os
pets ocupam, cada vez mais, um lugar muito importante na vida das famílias. E,
como com qualquer pessoa que amamos, queremos vê-los sempre felizes e
saudáveis. Para tanto, é preciso estar sempre atento ao seu comportamento e à
frequência de idas ao veterinário, afinal quando os bichinhos estão para baixo,
pode significar a presença de algum problema, como uma parasitose. A boa
notícia é que a evolução tecnológica do setor pet permite a criação de remédios
e tratamentos que garantem a manutenção da saúde dos bichinhos.
De
acordo com Gisele Starosky, médica veterinária da Fórmula Animal ― rede de
franquias de farmácia de manipulação veterinária, que produz medicamentos e
produtos voltados à saúde animal de forma personalizada ―, o vermífugo é um
aliado essencial do tutor no combate às doenças causadas por alguns tipos de
parasitas. Isso porque, os principais parasitas que acometem cães e gatos são
os vermes. “Nestes casos, os animais devem ser tratados com vermífugo,
medicamento que contém um ou mais princípios ativos e que pode ser administrado
tanto em filhotes, como em pets adultos”, afirma Gisele.
Mas,
afinal, de que forma cachorros e gatos contraem verminose? Primeiramente, é
importante ressaltar que, quando passeamos com nossos pets, nas ruas ou em
parques, eles são expostos a alguns riscos e precisamos ficar atentos a alguns
pontos. Depois, é importante entender a dinâmica da contaminação. Funciona
assim: os parasitas estão presentes no intestino dos animais e são eliminados
por meio das fezes, que passam a contaminar o ambiente, caso não sejam
descartadas apropriadamente. “Essas fezes expostas na rua, por exemplo, são as
responsáveis por contaminar os pets, que pisam no solo infectado e acabam
contraindo o parasita. Apesar de menos comum, há também uma outra possibilidade
de contaminação, que pode ocorrer no parto, quando a fêmea passa a doença para
o filhote recém-nascido”, explica a médica veterinária da Fórmula Animal.
Sinais da doença e
tratamento
Prestar
atenção ao comportamento do pet é um compromisso básico de qualquer tutor e esse
simples cuidado pode garantir o bem-estar do bichinho. Isso porque, ainda que
existam variações de acordo com o parasita instalado, há sinais que sempre
estarão presentes em animais com verminose.
Os
mais comuns são diarreia, perda de peso e de apetite, aumento e dor na região
abdominal, fraqueza, vômito e alteração na cor e na textura dos pelos do
animal. Fique atento a estes sinais e leve seu pet ao veterinário caso algum
deles apareça.
Depois
do diagnóstico, é fundamental seguir à risca o tratamento da verminose, já que,
não o fazer, expõe o pet a diversos e graves riscos de saúde, como obstrução
intestinal e anemia, entre outros. “O uso do vermífugo previne, também, a
instalação de um quadro imunossupressor, que deixaria o animal suscetível a
infecções bacterianas e virais. Assim, independente do grau da severidade da
parasitose, é importante garantir que o animal seja levado ao médico
veterinário e medicado adequadamente”, afirma Gisele.
Administração do vermífugo
A
administração de vermífugo tem caráter exclusivamente remediativo, isto é, deve
ser visto como tratamento. Uma ação preventiva contra parasitose seria, por
exemplo, a realização de exame de fezes, que é o procedimento indicado para a
comprovação da presença dos vermes no animal.
Outro
aspecto relevante é que diversos fatores podem influenciar no intervalo de
administração de um vermífugo, seja a idade do animal, seu estado de saúde ou
mesmo o tipo de parasita a ser combatido. Assim, de forma geral, pode-se
afirmar que o período indicado pode variar de 3 a 6 meses.
Afora
isso, é preciso ressaltar que muitos animais têm certa resistência à ingestão
de comprimidos ― algo bastante comum, especialmente em gatos. E é neste cenário
que a manipulação de medicamentos veterinários aparece como uma grande aliada,
afinal, é possível adaptar o vermífugo às necessidades específicas de cada
animal.
Neste
sentido, a Fórmula Animal dispõe de formas farmacêuticas que podem ser
utilizadas para facilitar este processo. “As mais utilizadas para cães e gatos
são o biscoito, a pasta oral e a suspensão oral, que podem ser manipuladas com
o sabor e o formato que o pet mais gosta”, finaliza Gisele.
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